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resumo aula 2 Anatomia dental interna-1 (1)

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LS 
 
 
 INTRODUÇÃO 
A endodontia faz a limpeza e modelagem (preparo) das cavidades pulpares e a obturação hermética (isso 
significa preencher o canal com um material com propriedades biológicas e físico-químicas em toda sua 
extensão). Limpa microrganismos, resto de polpa, sangue, esvaziando a cavidade pulpar. 
 Em volta da dentina, protegendo-a, teremos o esmalte. Em volta da dentina radicular teremos o 
cemento que protege. 
 Esmalte proteção da coroa e cemento proteção da raiz. 
 A polpa fica em uma cavidade interna. 
 
 FUNÇÕES DA POLPA 
Polpa dental é um tecido conjuntivo frouxo de origem ectomesenquimal que desempenha várias funções. 
Tem uma consistência fibrótica. A polpa tem configurações bem especificas. 
 
 Núcleos dos odontoblastos: parte mais periférica da polpa. Cada núcleo tem o prolongamento deles 
que entra no túbulo dentinário. O núcleo fica dentro da polpa. Essa combinação se chama complexo 
dentinho-pulpar, pois parte das células odontoblásticas ficam na polpa e na dentina. Tudo o que 
ocorre na dentina acomete a polpa devido a esses prolongamentos. 
 Zona central da polpa/coração da polpa: predomina os fibroblastos, além dos macrófagos (defesa), 
é rica em células mesenquimais diferenciadas (células tronco), vasos sanguíneos e fibras nervosas 
que ficam logo após a camada celular da polpa. 
 Pré-dentina: é uma dentina que já sendo formada pelos odontoblastos, mas que ainda não foi 
totalmente mineralizada. 
 
 Função da polpa: ela possui 4 funções. 
1. Função formadora: formação de dentina por toda a vida, através dos 
odontoblastos. É a principal função. Primeiro para a formação do próprio dente e 
depois outros tipos de dentina (secundária, terciária). 
 Ao fazer o tratamento endodôntico, acaba a formação de dentina, pois não 
tem mais a polpa. 
2. Função sensorial: percepção de estímulos por meio de fibras nervosas mielínicas 
(tipo A- delta) e amielínicas (tipo C). 
 O conjunto de fibras nervosas da polpa se chama Plexo de Raschkow, é o que 
faz com que o dente tenha sensibilidade. O dor só sente a sensação de dor 
(não sente frio, calor). 
 Fibras nervosas mielínicas (tipo A-delta): responsáveis pela a dor de dente aguda. 
 Fibras nervosas amielínicas (tipo C): responsáveis pelos estímulos crônicos de baixa 
intensidade, com sensibilidade, menos aguda. 
3. Função de nutrição: nutrição das células através da rica vascularização. 
 Ao fazer canal, o tecido sangra devido a sua vascularização. 
4. Função de defesa: a defesa ocorre em duas formas. 
Dentina Zona central da polpa 
Núcleos dos odontoblastos 
fibras 
Pré-dentina 
Compõe o Plexo 
de Raschkow 
I. Pela presença de macrófagos, linfócitos e outras células de defesa através da vascularização. 
II. Pela formação de dentina reparadora. 
 
LS 
 
 
 COMPONENTES 
A cavidade interna acompanha a forma externa do dente, ela segue a anatomia do dente. Por exemplo, na 
região das cúspides tem uma elevação da cavidade pulpar. A parte que é visível clinicamente é chamada de 
coroa e a parte não visível é a raiz. 
 Câmara pulpar: espaço interno que corresponde à coroa. 
 Canal radicular: espaço interno que corresponde à raiz. 
 Ápice radicular: é a ponta da raiz. 
 
 CÂMARA PULPAR 
Possui as seguintes denominações: 
 Teto (T): voltado para o bordo incisal ou a face oclusal. Parte de cima da coroa. É onde irá 
romper para chegar na polpa. 
 Assoalho (A): limita a câmara pulpar e os canais radiculares, se encontra ao nível da linha 
cervical. Dente unirradicular não há assoalho, pois a câmara pulpar é contínua. 
 Cornos pulpares (C): prolongamentos que acompanham os ângulos incisais ou as 
cúspides dos dentes. 
 Paredes (P): circundam a câmara e recebem o nome das faces correspondentes. Ex.: parede 
distal e parede mesial. 
 Face mesial é mais robusta e alta que a distal. Face distal é mais arredondada e menor 
(dentes posteriores). 
 
 CANAL RADICULAR 
O canal radicular é da porção cervical até o forame apical. A polpa é inervada e 
para isso ela precisa ter comunicação com a inervação maior. A polpa se 
comunica com o exterior do dente através do forame apical. 
O canal se divide em 2 canais: 
 Canal dentinário: cercado de dentina. 
 Canal cementário: o cemento invagina no forame apical que forma um pequeno 
canal. 
 Divisão em terços (3 porções): é dividido assim, pois a instrumentação do canal é feita 
em terços, ou seja, aos poucos. 
 Terço cervical: mais próxima da câmara pulpar. 
 Terço médio: 
 Terço apical: engloba tanto o canal dentinário como o cementário. 
 
 Zona crítica apical: fica no terço apical onde possui parte do canal dentinário e canal cementário. A zona 
crítica apical são os últimos 3 a 5mm finais da raiz, é a porção mais difícil de trabalhar, pois o canal é 
muito estreito e onde normalmente se encontram as curvaturas. 
 
 
Ápice radicular ou 
radiográfico: ponto 
mais extremo da raiz. 
Visível apenas na 
radiografia. 
Forame apical ou 
anatômico: orifício pelo 
qual o canal radicular se 
comunica com o 
ligamento periodontal. 
Zona crítica 
apical 
Limite 
CDC 
Laterais 
LS 
 
 Limite CDC: no encontro do canal dentinário com o canal cementário tem o 
estrangulamento (porção estreita), é a porção mais estreita de todo canal radicular, 
chamado de limite CDC. 
 Características do Limite CDC: é o encontro do cemento, dentina e canal. Há uma 
nítida constricção do canal radicular no limite CDC; É a região de menor diâmetro do 
canal radicular (volta alarga no canal cementário); Situa-se de 0,5 a 1,00 mm do ápice 
radicular; Limita os tecidos endodônticos e periodontais; É o limite de trabalho do endodontista. 
 Canal cementário tem o ligamento periodontal. 
 Polpa e o ligamento periodontal são semelhantes. Eles se 
encontram no limite CDC. 
É no limite CDC onde é o limite do procedimento endodôntico. Não 
pode passar do limite CDC. 
 
 Aspecto microscópico: o canal cementário pode ser reto ou ir para distal, mesial. Mais normal para distal. 
 
 Sistema de canais radiculares (SCR): várias canais se entrelaçando. 
 Canal principal: é o mais amplo. Terá outros canais que se interligam. É o que a endodontia irá usar. 
 Canal recorrente: sai do canal principal e depois volta. 
 Canal lateral: sai na dentina externa. 
 
 Irrigação dos canais: limpa os canais secundários, onde a lima não alcança. Quanto mais irrigar, mais 
segurança terá. 
 PQM: preparo químico mecânico. 
 Delta apical: raramento o cimento entra nesses canais. Quando 
consegue, terá um prolongamento desse canal tratado. 
 
 
 DEPOSIÇÃO DE DENTINA SECUNDÁRIA 
Dentina de origem fisiológica, que se forma lentamente ao longo de toda a vida. 
 
Quanto mais jovem maior o espaço pulpar e menor dentina. 
Quanto mais idosa maior dentina secundária e menor a polpa (canais calcificados). A polpa produz dentina. 
Jovem Idoso 
Idoso Jovem 
LS 
 
 
 DEPOSIÇÃO DE DENTINA TERCIÁRIA (ESCLEROSADA, REACIONAL OU REPARADORA) 
Forma-se em virtude de algum agente agressivo crônico como forma de proteção. 
 
 
 DILACERAÇÕES RADICULARES 
 
 
 CALCIFICAÇÕES DISTRÓFICAS 
 
 NÓDULOS PULPARES 
 
 REABSORÇÕES DENTÁRIAS 
 
 
 INCISIVO CENTRAL SUPERIOR 
 Término da rizogênese: entre 9 e 10 anos. 
 Raiz única e reta, canal normalmente único e amplo. 
 
 INCISIVO LATERAL SUPERIOR 
 Término da rizogênese: entre 10 e 11 anos. 
 
Ex.: microrganismo da cárie 
 
Raízes extremamente 
curvas 
 
Atrapalha o 
tratamento 
endodôntico 
 
Degeneração pulpar que a própria 
polpa quando agredida começa a 
fazer um processo degenerativo, 
formando cristais de colesterol 
que calcificam. 
Comum em dentes que 
sofreram trauma 
(acidente) 
 
Massa dentro da 
cavidade pulpar. 
Redonda ou difusa. 
Dificulta no tratamento 
de canal. Remove com 
broca ou colher de 
dentina.É uma resposta da polpa 
ao baixo estimulo de 
intensidade (bruxismo, 
apertamento) 
Dificulta a forma do canal 
radicular. Ao fazer 
modelagem do canal, pois 
fica irregular. 
Ausência do limite CDC: usa o 
localizador apical onde acaba 
a ponta e começa o 
ligamento periodontal. 
 Raiz única, frequentemente com curvatura apical para a distal; canal 
normalmente único e delgado 
 Grau de dificuldade (pequena) um pouco maior devido sua curvatura. 
LS 
 
 INCISIVOS INFERIORES 
 Término da rizogênese: entre 9 e 10 anos. 
 Raiz única e achatada no sentido mésio-distal; canal normalmente 
único e achatado no sentido mésio-distal, o que pode determinar 
sua bifurcação (V e L). 
 
 CANINO SUPERIOR 
 Término da rizogênese: entre 13 e 14 anos. 
 Raiz única e reta, ou com curvatura apical para a distal; canal 
normalmente único, longo e amplo. 
 
 CANINO INFERIOR 
 Término da rizogênese: entre 12 e 14 anos 
 Raiz única com pequeno achatamento mésio-distal; canal normalmente 
único e amplo. 
 
 1ºPRÉ-MOLAR SUPERIOR 
 Término da rizogênese: entre 12 e 13 anos. 
 Normalmente duas raízes (vestibular e palatina) podendo variar o 
nível da bifurcação; um canal em cada raiz (vestibular e palatina). 
 
 2ºPRÉ-MOLAR SUPERIOR 
 Término da rizogênese: entre 12 e 14 anos. 
 Raiz normalmente única; canal normalmente único pode ser 
bifurcado. 
 
 PRÉ-MOLARES INFERIORES 
 Término da rizogênese: entre 12 e 14 anos. 
 Raiz normalmente única, podendo ser bifurcado ou trifucarda; 
canal único, bifurcado ou trifurcado. 
 
 1ºMOLAR SUPERIOR 
 Término da rizogênese: entre 9 e 10 anos. 
 Três raízes: mésio-vestibular, disto-vestibular e palatina; pode 
apresentar quatro canais localizados na raiz mésio-vestibular, 
denominado mésio-palatino ou MV2. 
 
 2ºMOLAR SUPERIOR 
 Término da rizogênese: entre 14 e 16 anos. 
 Três raízes: mésio-vestibular, disto-vestibular e palatina; um 
canal em cada raiz: MV, DV e P. 
 
 
 Característica dos dentes 
inferiores é o achatamento 
 Mais fácil de tratar. Dificuldade em achar uma lima ideal 
 
 Por ser achatado, mas grande é raro a bifurcação 
 birradicular 
Terço 
cervical 
Terço 
médio 
Terço 
apical 
 De repente o canal amplo fica estreito 
ou quando muda bruscamente seu 
direcionamento, sugere que o dente 
tenha bifurcação do canal. 
LS 
 
 MOLARES INFERIORES 
 Término da rizogênese: entre 9 e 10 anos (1ºMI) e entre 14 e 15 
anos (2ºMI). 
 Duas raízes: mesial e distal; dois canais na raiz mesial (mésio-
vestibular e mésio-lingual) e um ou dois canais na raiz distal (distal 
ou disto-vestibular e disto-lingual). 
 
É mais frequentes em 2º molares inferiores (de vez em quando no 2ºmolar superior). Radiograficamente 
parece um dente unirradicular. É uma variação de forma. 
 
 Rizogênese (término): fechamento da raiz por completo. Quando ele se forma, teremos o limite CDC. 
 Os molares decíduos dão lugar aos pré-molares permanentes e os molares permanentes rompem atrás dos 
dentes decíduos. 
 Molares superiores 3 raízes e molares inferiores 2 raízes.

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