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RELATÓRIO AULAS PRÁTICAS 1 - quimica orgância

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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
AULA ____ 
 
DATA: 
 
______/______/______ 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: QUÍMICA ORGÂNICA – AULA 1 
 
DADOS DO(A) ALUNO(A): 
 
NOME: MATRÍCULA: 
CURSO: Farmácia POLO: Natal/RN 
PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): 
 
ORIENTAÇÕES GERAIS: 
 
 O relatório deve ser elaborado individualmente e deve ser escrito de forma clara e 
 concisa; 
 O relatório deve conter apenas 01 (uma) lauda por tema; 
 Fonte: Arial ou Times New Roman (Normal e Justificado); 
 Tamanho: 12; 
Margens: Superior 3 cm; Inferior: 2 cm; Esquerda: 3 cm; Direita: 2 cm; 
 Espaçamento entre linhas: simples; 
 Título: Arial ou Times New Roman (Negrito e Centralizado). 
 
 
TEMA DE AULA: CONSTRUÇÃO DE MODELOS MOLECURES COM MATERIAIS 
ALTERNATIVOS E TESTE DE SOLUBILIDADE EM HIDROCARBONETOS 
 
RELATÓRIO: 
1. Demonstrar a importância da construção de modelos para o ensino de química 
orgânica. 
 
O ensino e a aprendizagem de ciências têm sido um problema significativo análogo ao 
desenvolvimento do conhecimento científico (FREITAS; HEIDEMAN; ARAÚJO, 2020). 
Neste sentido, concepções e práticas profissionais dos professores e suas implicações para a 
aprendizagem são influenciadas em parte por conhecimentos que possui, mas também pelo 
desenho curricular que elabora para ensinar esse conhecimento. Nessa perspectiva, é 
recomendado que o professor reflita sobre o conteúdo de ensino a partir da consideração que 
estes não podem ser os mesmos conteúdos elaborados por aqueles que produzem 
conhecimento científico (SILVA, 2020). Então não só consiste em propor o que deve ser 
ensinado, mas também o por que, para quê, como, com o quê, quando e o quê, ensinar e 
avaliar como parte o desenvolvimento e avaliação metodológica que visa atingir a 
aprendizagem do aluno. A atividade científica produz modelos teóricos que nos permitem 
compreender o meio ambiente. Muitas vezes esses modelos, especialmente em química, eles 
são muito complexos, o que torna difícil de entender e extrapolar com os fatos observáveis. 
Os alunos exigem uma representação, uma entidade concreta, ser capaz de internalizá-la e 
assim alcançar um aprendizado significativo. A química orgânica tem sido tradicionalmente 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
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caracterizada por ensinamentos repetitivos baseados na memorização de prefixos e sufixos 
para nomear compostos ou identificar reações típicas, que o professor muitas vezes se limita 
a descrever com representações planas que às vezes são altamente abstratas e difíceis de 
entender, então eles se tornam inimagináveis para os alunos (SILVA, SOUZA; ANJOS, 
2020). A construção de modelos para o ensino de química orgânica busca propor uma 
estratégia inovadora a partir da utilização de ferramentas práticas, simples e eficaz para 
otimizar o processo de ensino-aprendizagem de química orgânica, onde as moléculas são 
vistas como estruturas tridimensionais e dinâmicas que interagem permitindo que o discente 
encontre semelhanças e diferenças entre as moléculas e, assim, posteriormente analise de 
uma ou mais reações. Abordar o conhecimento científico a partir de atividades práticas que 
lhe permitem alcançar desenvolver o pensamento abstrato, à medida que interpretam e 
identificam aqueles elementos teóricos que embasam as atividades desenvolvidas e que se 
diferenciam do um acompanhamento mecânico. Os modelos servem para conhecer algo novo 
do que já é conhecido, permite estabelecer relações entre o que é construído e o que é real, 
desenvolvem uma visão multicausal, a fim de prever e explicar os fenômenos em estudo 
(HALFEN et al., 2020). Os materiais usados para fazer as representações não precisam ser 
sofisticados ou caros. Materiais caseiros e baratos, até material reciclável, pode ser utilizado 
na prática pedagógica procurando que os alunos aprendam fazendo. É ainda sugerido que o 
trabalho seja um trabalho em grupo para promover ao mesmo tempo o desenvolvimento de 
habilidades sociais. 
 
2. Esclarecer como os modelos moleculares facilitam o entendimento do conceito de 
hibridização. 
 
Hibridização é o nome do fenômeno que ocorre com o átomo de um determinado elemento 
químico, permitindo que ele realize um número maior de ligações covalentes ou que seja 
capaz de realizar essas ligações (DURST, 2021). O processo de ensino aprendizagem da 
hibridização apresenta muitas dificuldades. Desde a explicação de conceitos com alto nível 
de abstração, até fazer com que os alunos concentrem seus esforços na compreensão de 
conceitos e sua correta aplicação, são muitas as frentes que o professor deve trabalhar para a 
aquisição bem sucedida deste conceito. Para ajudar a entender o conceito, o uso de elementos 
visuais é apresentado como uma ferramenta muito útil. Este conceito, e outros relacionados 
a ele e a geometria apresentada pelas moléculas, podem ser abordadas através de o uso de 
representações tridimensionais, facilitando assim o processo de aprendizagem para os alunos 
e assim concluise que este estudo indica que o uso de modelos facilita o processo de ensino 
aprendizagem de conceitos químicos complexos, tais como: ligação covalente, hibridização 
e forma da molécula (KRIPKA et al. 2020) 
 
3. Mostrar os tipos de hibridizações e ângulos de ligação existentes. 
 
Para White (2005); Solomons; Fryhle (1999); Carey (2009); Chang (2009); Durst (2021) cita 
os tipos de hibridizações e ângulos de ligação existentes: 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD 
 
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• Hibridização sp - O carbono pode ter uma hibridização sp quando está ligado a dois outros 
átomos com a ajuda de duas ligações duplas ou uma única e uma tripla. Quando ocorre a 
hibridização, as moléculas apresentam um arranjo linear dos átomos com um ângulo de 
ligação de 180°. Exemplo: Hibridização de CO2 . 
• Hibridização sp2 - Um átomo de carbono é hibridizado com sp2 quando a ligação ocorre 
entre o orbital 1s com dois orbitais p. Existe a formação de duas ligações simples e uma 
ligação dupla entre três átomos. Os orbitais híbridos são colocados em um arranjo triangular 
com ângulos de 120 ° entre as ligações. Exemplo: Hibridização de grafite. 
 • Hibridização sp3 - Quando o átomo de carbono está ligado a quatro outros átomos, a 
hibridação é dito ser tipo sp3 . Aqui, os orbitais 1s e os orbitais 3p na mesma camada de um 
átomo se combinam para formar quatro novos orbitais equivalentes. O arranjo é tetraédrico 
com um ângulo de ligação de 109,5o . Exemplo: Hibridização de CH4 (metano). 
 
4. Exemplificar o tipo de hibridização em uma molécula orgânica (ex: CH4 – 
hibridização sp3 para o carbono, só contém ligações simples, e os ângulos são de 
109,28°) 
 
Exemplo de hibridação sp2 da molécula de eteno/etileno H2C=CH2, os dois átomos de C 
encontram-se ligados por uma dupla ligação, uma ligação sigma sp2 -sp2 e uma ligação pi, 
cada átomo de H com duas ligações sigma s-sp2 . Os ângulos de ligação da molécula no 
C2H4, como átomos centrais são dois carbonos de hibridação sp2 o ângulo entre as ligações 
de  120°. Observa-se que a ligação π é perpendicular ao plano que contem a molécula. C 
com uma dupla ligação (hibridação sp 2 ) 
 
5. Dizer como é o comportamento dos compostos orgânicos em ralação a solubilidade. 
 
Os compostos orgânicos são complexos e responsáveis em particular pelas propriedades 
celulares da vida (KARP, 2005). Todos os compostos orgânicos compartilham a 
característica de possuir em suas moléculas um bioelemento de base, denominado carbono. 
Isso ocorre porque o carbono se liga facilmente uns aos outros, desenvolvendo esqueletos 
básicos em todos os compostos orgânicos. As soluções em química orgânica são misturas 
homogêneas de substâncias no mesmo ou em diferentes estados de agregação. A 
concentração dessas soluções constitui uma de suas principais características. Muitas 
propriedadesdas soluções dependem exclusivamente da concentração (WHITE, 2005). As 
forças intermoleculares determinam as propriedades de solubilidade dos compostos 
orgânicos, a regra geral é que semelhante se dissolve semelhante. As substâncias polares se 
dissolvem em solventes polares e as substâncias não polares se dissolvem em solventes não 
polares. A dissolução de um composto orgânico em um solvente é um processo no qual as 
forças intermoleculares existentes na substância pura são substituídas por forças 
intermoleculares. Consequentemente, as forças molécula-molécula no soluto e as forças 
molécula-solvente na solução são a favor das últimas. A maioria dos compostos orgânicos é 
solúvel em outros compostos orgânicos chamados solventes orgânicos (MARTINS; LOPES; 
ANDRADE, 2013).. A solubilidade de um composto orgânico pode fornecer informações 
 
 
 
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valiosas sobre sua composição estrutural. Com base nas necessidades expressas no domínio 
do comércio de um engenheiro em qualquer tipo de ciências ambientais, é necessário que este 
por sua vez adote um conjunto de competências e habilidades que resolvam ou ajudem na 
gestão de substâncias orgânicas. 
 
6. Apresentar como uma molécula como o óleo vegetal se comportaria frente a alguns 
solventes (água, etanol, éter, HCl 0,1M, NaOH 0,1M) se fosse realizado um teste de 
solubilidade. (Ex: óleo + H2O= O óleo não iria se solubilizar, pois tem caráter apolar, 
graças a sua cadeia carbônica ser extensa, ao contrário da molécula da água que 
possui caráter covalente polar.) 
 
A diferença de solubilidade do óleo vegetal nos diversos solventes usados no experimento 
ocorre devido ao caráter polar ou apolar das substâncias envolvidas na mistura. Esse caráter 
é muito influenciado pelas forças intermoleculares presentes nos compostos envolvidos. O 
óleo vegetal, sendo um composto apolar se dissolve melhor em compostos apolares, onde 
existe uma regra que pode ser seguida onde semelhante dissolve semelhante (GALVÃO et 
al.,2013; MARTINS; LOPES; ANDRADE, 2013). 
• Óleo + H2O – O óleo não iria se solubilizar, pois tem caráter apolar, graças a sua cadeia 
carbônica ser extensa, ao contrário da molécula da água que possui caráter covalente polar, 
tendo água abaixo e óleo acima. 
Óleo + Etanol – Não houve mistura entre os dois, isso ocorre devido a polaridade de suas 
moléculas, que são diferentes. Etanol é uma mistura homogênea, pois ele apresenta uma única 
fase. 
• Óleo + Éter – Como ambos são hidrocarbonetos apolares, ocorreu a mistura, possuem a 
mesma densidade e massa 
• Óleo + Ácido clorídrico (HCl) – O óleo por ser apolar não se solubilizou com o HCL que é 
apolar, essa mistura é heterogênea, onde o óleo ficou acima do HCl. 
• Óleo + Hidróxido de sódio (NaOH) – O óleo reage lentamente com soluções alcalinas como 
o hidróxido em ebulição, levando a formação de produtos solúveis em água, os sabões e essa 
reação é conhecida como reação de saponificação. 
 
Referencias: 
 
CAREY, Francis A. Química Orgânica-Vol. 1. AMGH Editora, 2009 
 
CHANG, Raymond. Química geral. AMGH Editora, 2009 
 
DURST, H. P. Química orgánica experimental. Reverté, 2021 
 
FREITAS, Mariana de; HEIDEMANN, Leonardo Albuquerque; ARAUJO, Ives Solano. 
Educação em ciências na perspectiva da Teoria da sociedade do conhecimento de Nico Stehr. 
Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), v. 22, 2020. 
 
 
 
 
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GALVÃO, Alessandro Cazonatto et al. Solubilidade do metanol, etanol e isopropanol em 
óleos vegetais a diferentes temperaturas e pressão atmosférica. Ciência e Natura, v. 35, n. 2, 
p. 311-317, 2013. 
 
HALFEN, Renato Arthur Paim et al. Experimentos químicos em sala de aula utilizando 
recursos multimídia: uma proposta de aulas demonstrativas para o ensino de Química 
Orgânica. Revista Electrónica de Enseñanza de las Ciencias, v. 19, n. 2, p. 270-294, 2020.

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