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ATIVIDADE PROJETO ESTRUTURADO 1. Com base em referenciais bibliográficos, o que um indivíduo precisa ter para ser considerado saudável? A definição de saúde varia de acordo com diferentes perspectivas e teorias. Uma das definições mais famosas é a da Organização Mundial da Saúde (OMS), que define saúde como "um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade". De acordo com a OMS, a saúde não é apenas a ausência de doença, mas também o bem-estar físico, mental e social. A saúde física refere-se à condição física do corpo, incluindo aspectos como nutrição adequada, exercício físico regular e prevenção de doenças. A saúde mental refere-se à saúde emocional e psicológica, incluindo aspectos como autoestima, capacidade de lidar com o estresse e relações interpessoais saudáveis. A saúde social refere-se à capacidade de se envolver em atividades sociais e interações significativas com outras pessoas. Além disso, outras perspectivas teóricas de saúde também existem, como a teoria holística, que enfatiza a conexão entre corpo, mente e espírito; a teoria ecológica, que enfatiza o ambiente físico e social como influências na saúde; e a teoria das capacidades, que enfatiza a capacidade de um indivíduo de realizar suas metas e objetivos como um aspecto importante da saúde. Em resumo, ser saudável envolve um estado de bem-estar físico, mental e social, e pode ser definido de diferentes maneiras, dependendo da perspectiva teórica. 2. Qual o conceito básico de doença? Doença é uma condição anormal ou patológica que afeta o funcionamento normal do organismo e causa sinais e sintomas característicos. Ela pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo agentes infecciosos, como vírus, bactérias e parasitas; desequilíbrios metabólicos, como diabetes e distúrbios da tireóide; fatores genéticos; exposição a substâncias tóxicas; lesões físicas; e fatores psicológicos e sociais. A doença pode afetar diferentes partes do corpo, incluindo órgãos, tecidos e células, e pode ter diferentes níveis de gravidade, desde condições leves e transitórias até condições crônicas e debilitantes. A presença de uma doença pode ser diagnosticada por meio de exames clínicos, laboratoriais e de imagem, e o tratamento pode incluir medicamentos, cirurgia, terapias alternativas e mudanças no estilo de vida. É importante notar que o conceito de doença não é fixo e pode variar ao longo do tempo e de acordo com diferentes culturas e contextos sociais. Por exemplo, algumas condições que foram historicamente consideradas doenças mentais, como a homossexualidade, foram posteriormente desclassificadas como doenças devido a mudanças nas atitudes e valores sociais. 3. De acordo com os levantamentos apontados nas questões anteriores (1 e 2), como você se define? Como uma pessoa saudável ou doente? Fundamente. Saudável. Ser uma pessoa saudável envolve adotar um estilo de vida equilibrado que promova o bem-estar físico, mental e social. Mantenho uma dieta saudável e equilibrada: Como uma variedade de alimentos saudáveis, como frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. Evito alimentos processados, açúcares refinados e gorduras saturadas. Pratico atividades físicas regularmente, como andar de bicicleta e ir à academia. Durmo bem, de 8 a 9 horas por noite para ajudar o corpo a se recuperar e rejuvenescer. Não fumo e evito o álcool. Mantenho relacionamentos sociais saudáveis, Tenho relacionamentos significativos e positivos com amigos e familiares. Faço exames regularmente para monitorar minha saúde e detectar problemas precocemente. 4. Na sua atividade profissional quais os pontos você deverá investigar do paciente/cliente as quais poderão influenciar no bom andamento da melhora da qualidade de vida do indivíduo? Quando um paciente/cliente procura a orientação de um farmacêutico, há uma série de pontos que o farmacêutico deve investigar para garantir o uso seguro e eficaz dos medicamentos e promover a melhora da qualidade de vida do paciente. Alguns desses pontos incluem: Histórico médico: O farmacêutico deve investigar o histórico médico do paciente/cliente, incluindo outras condições de saúde, alergias, medicações prescritas, suplementos e tratamentos anteriores. Hábitos de vida: O farmacêutico deve perguntar sobre hábitos de vida do paciente/cliente, como dieta, atividade física, tabagismo e consumo de álcool, para avaliar o impacto desses hábitos na saúde do paciente e determinar possíveis interações com os medicamentos prescritos. Condições de saúde atuais: O farmacêutico deve investigar as condições de saúde atuais do paciente/cliente, incluindo sinais e sintomas, para determinar a necessidade de tratamento medicamentoso e identificar possíveis interações medicamentosas. Adesão ao tratamento: O farmacêutico deve investigar a adesão do paciente/cliente ao tratamento prescrito, avaliar a eficácia do tratamento e identificar possíveis efeitos colaterais. Necessidades especiais: O farmacêutico deve investigar as necessidades especiais do paciente/cliente, como restrições alimentares, intolerâncias a medicamentos ou necessidade de ajuste de dose devido à idade, peso ou outras condições de saúde. Investigar esses pontos pode ajudar o farmacêutico a fornecer orientações e recomendações personalizadas para o paciente/cliente, garantindo o uso seguro e eficaz dos medicamentos e promovendo a melhora da qualidade de vida do paciente. 5. Em busca do atendimento da saúde da população, foram realizados Pactos pela Saúde com base nos princípios constitucionais do SUS. Qual a importância da interrelação entre os pactos em prol da melhora da qualidade de vida? Os Pactos pela Saúde foram criados com o objetivo de melhorar a qualidade do Sistema Único de Saúde (SUS) e garantir o acesso universal e igualitário à saúde para a população brasileira. Eles são baseados nos princípios constitucionais do SUS e têm como objetivo integrar as ações e serviços de saúde, para que haja uma maior efetividade e eficiência do sistema. A interrelação entre os pactos é importante para a melhoria da qualidade de vida da população, pois cada pacto tem suas metas específicas que visam a melhorar diferentes aspectos do SUS. O primeiro Pacto pela Saúde, por exemplo, enfocou a melhoria da gestão do SUS, a qualificação da atenção básica e a ampliação do acesso aos serviços de saúde. O segundo pacto priorizou a organização das redes de atenção à saúde e a melhoria da qualidade da atenção, enquanto o terceiro pacto enfatizou a promoção da saúde e a prevenção de doenças. A interrelação entre os pactos é importante porque os objetivos de um pacto muitas vezes estão relacionados aos objetivos dos outros pactos, e as ações realizadas em um pacto podem impactar a efetividade das ações realizadas em outro pacto. Por exemplo, a melhoria da atenção básica, enfocada no primeiro pacto, é fundamental para a organização das redes de atenção à saúde, priorizadas no segundo pacto. Da mesma forma, a promoção da saúde e a prevenção de doenças, enfocadas no terceiro pacto, contribuem para a redução da demanda por serviços de saúde e para a efetividade das ações realizadas nos pactos anteriores. Assim, a interrelação entre os pactos é fundamental para garantir uma maior efetividade do SUS e a melhoria da qualidade de vida da população. A integração das ações e serviços de saúde, a qualificação da gestão e a priorização da promoção da saúde e da prevenção de doenças são essenciais para que o SUS cumpra seu papel constitucional de garantir o acesso universal e igualitário à saúde para todos os brasileiros. 1. De acordo com a lei orgânica do SUS, quais são os princípios básicos? E quais suas respectivas definições? A Lei Orgânica da Saúde, Lei nº 8.080/90, estabelece os princípios básicos do Sistema Único de Saúde (SUS) que devem orientar as ações e serviços prestados no sistema. São eles: Universalidade: o SUS deve atender a todos os cidadãos, sem discriminação ou privilégios, garantindo o acesso igualitárioe gratuito aos serviços de saúde necessários. Integralidade: o SUS deve prestar assistência de forma integrada, considerando as necessidades individuais e coletivas, em todas as fases da vida, e promovendo ações de prevenção, promoção, tratamento e reabilitação da saúde. Equidade: o SUS deve buscar reduzir as desigualdades sociais e regionais no acesso e na qualidade dos serviços de saúde, priorizando as populações em situação de maior vulnerabilidade e risco. Participação social: o SUS deve garantir a participação da comunidade na gestão e no controle das políticas públicas de saúde, por meio dos conselhos de saúde e outras instâncias democráticas de participação popular. Descentralização: o SUS deve promover a descentralização das ações e serviços de saúde, com o objetivo de ampliar a autonomia dos estados e municípios na gestão do sistema e aproximar a saúde das necessidades locais. Além desses princípios, a Lei Orgânica da Saúde estabelece que o SUS deve ser organizado de forma hierarquizada, regionalizada e com ênfase na descentralização dos serviços, e que deve ser financiado com recursos do orçamento da seguridade social, de forma a garantir a sustentabilidade e a efetividade do sistema. Esses princípios são fundamentais para garantir que o SUS cumpra sua missão de garantir o acesso universal e igualitário à saúde para toda a população brasileira, com qualidade e efetividade. 2. Os principais usuários da saúde pública é a comunidade propriamente dita. Sendo assim, são os principais beneficiários desta proposta de melhora na qualidade de vida. Os profissionais da saúde são os elencados prestadores de serviços nesta proposta as quais apresentam uma visão técnico-científica da problemática. Como a comunidade e os profissionais da saúde podem contribuir para a construção da proposta de melhoria da população? A construção de propostas de melhoria da saúde pública deve envolver tanto a comunidade quanto os profissionais de saúde, já que ambos têm papel fundamental na promoção da saúde e prevenção de doenças. A comunidade pode contribuir de diversas formas, tais como participando de conselhos locais de saúde, dando sugestões e críticas aos serviços prestados, colaborando com ações de prevenção e promoção da saúde, divulgando informações sobre saúde para a população em geral, entre outras. Já os profissionais de saúde podem contribuir com sua expertise técnico-científica, desenvolvendo pesquisas, produzindo conhecimento e orientando a prática clínica baseada em evidências. Eles também podem participar ativamente da gestão dos serviços de saúde, propondo melhorias nos processos e nas políticas públicas de saúde. Além disso, é importante que a comunidade e os profissionais de saúde trabalhem em parceria, estabelecendo uma relação de confiança e respeito mútuo. Isso pode ser feito por meio da criação de canais de diálogo entre as partes, com o objetivo de ouvir as demandas e sugestões da comunidade, bem como fornecer informações claras e acessíveis sobre as ações e serviços de saúde disponíveis. Com essa colaboração, é possível construir propostas de melhoria da saúde pública que sejam efetivas e capazes de atender às necessidades da população de forma mais adequada. 3. Quais as principais funções da união, do estado e do município no âmbito da saúde pública de acordo com as leis orgânicas? De acordo com a Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080/1990) e a Constituição Federal de 1988, a saúde é um direito de todos e dever do Estado, sendo garantida mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. As principais funções da União, dos estados e dos municípios no âmbito da saúde pública são definidas pela Lei Orgânica da Saúde e incluem: União: ● Planejar, organizar, coordenar, executar, supervisionar e controlar as ações e os serviços de saúde, bem como gerir e executar as ações de vigilância sanitária; ● Participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico. Estados: ● Gerir e executar as ações e os serviços públicos de saúde, de forma descentralizada, em conjunto com os municípios; ● Participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico; ● Coordenar e financiar, em caráter complementar, às ações e os serviços de saúde. Municípios: ● Planejar, organizar, coordenar, executar e avaliar as ações e os serviços de saúde, em articulação com a União e o Estado; ● Participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico; ● Prover a infraestrutura necessária ao funcionamento dos serviços de saúde e colaborar na proteção do meio ambiente. Em resumo, a União tem um papel de coordenação e supervisão geral das políticas de saúde, enquanto os estados e municípios têm responsabilidades compartilhadas na gestão, execução e financiamento dos serviços de saúde, de forma descentralizada e em conformidade com a realidade local. 1. Você considera as diretrizes do SUS como sendo modelo do ideal para a melhora da qualidade de vida da população brasileira? O que você aponta como interessante e/ou o que você faria de alteração no planejamento base? Justifique sua resposta. Como modelo de saúde pública, as diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS) são um importante avanço na busca pela garantia do acesso universal e equitativo aos serviços de saúde no Brasil. A implementação do SUS desde sua criação tem sido fundamental para a melhoria da qualidade de vida da população brasileira, especialmente daqueles que dependem exclusivamente do sistema público de saúde. As diretrizes do SUS, que incluem a regionalização, a descentralização, a integralidade, a participação social e a universalidade, são fundamentais para a promoção da saúde e a prevenção de doenças, além de garantir o acesso aos serviços de saúde de forma igualitária a todos os cidadãos. No entanto, apesar dos avanços e das melhorias obtidas com a implementação do SUS, ainda existem muitos desafios a serem enfrentados. O sistema de saúde no Brasil enfrenta uma série de problemas, como a falta de investimentos, a falta de profissionais de saúde e a falta de acesso a serviços especializados em algumas regiões do país. Em relação ao planejamento do SUS, seria importante uma maior priorização de investimentos na Atenção Básica, que é a porta de entrada para o sistema de saúde e pode prevenir e resolver grande parte dos problemas de saúde da população. Além disso, seria interessante uma maior articulação entre os serviços de saúde, com a implementação de redes de atenção à saúde que garantam uma atenção integral e contínua aos pacientes. Outro ponto importante seria a valorização dos profissionais de saúde, com investimentos em formação e qualificação, além de uma política salarial justa e adequada para a categoria. A participação da comunidade na gestão dos serviços de saúde também é fundamental, garantindo o controle social e a transparência na aplicação dos recursos públicos. Em resumo, o SUS é um modelo importante para a saúde pública no Brasil, mas ainda enfrenta desafios para garantir a universalidade e a qualidade dos serviços de saúde oferecidos à população. É necessário um comprometimento maior dos gestores públicos e a participação ativa da sociedade para enfrentar esses desafios e garantir uma saúde pública de qualidade para todos. 2. Em sua profissão, como você pode contribuir para a melhora da qualidade de vida de uma comunidade? O farmacêutico é um profissional de saúde que pode contribuir significativamente para a melhora da qualidade de vida de uma comunidade, atuando em diferentes áreas de sua formação e competência técnica. Algumas formas pelas quais o farmacêutico pode contribuir incluem: Orientação e educação em saúde: O farmacêutico pode orientar e educar a população sobre a prevenção de doenças, o uso correto de medicamentos, a importância de hábitos saudáveis, entre outros temas relacionados à saúde. Atençãofarmacêutica: O farmacêutico pode oferecer serviços de atenção farmacêutica, que envolvem o acompanhamento individualizado do paciente, com o objetivo de melhorar a adesão ao tratamento, evitar a automedicação e promover a utilização correta de medicamentos. Controle de qualidade: O farmacêutico pode atuar na garantia da qualidade dos medicamentos, realizando análises de laboratório e inspeções em indústrias farmacêuticas e distribuidoras, garantindo que os medicamentos estejam de acordo com os padrões de qualidade e segurança. Gestão em saúde: O farmacêutico pode atuar na gestão de serviços de saúde, planejando e coordenando ações de promoção, prevenção e tratamento de doenças, além de participar da elaboração e implantação de políticas públicas de saúde. Pesquisa e desenvolvimento: O farmacêutico pode atuar em pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos, cosméticos, alimentos e outras tecnologias relacionadas à saúde, contribuindo para a inovação e avanço científico. Em resumo, o farmacêutico pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida de uma comunidade por meio da sua atuação em diferentes áreas da saúde, buscando sempre a promoção da saúde e prevenção de doenças, a garantia do uso correto de medicamentos e a oferta de serviços de qualidade à população. 3. Dentro de sua área de formação, realize uma visita técnica a um profissional prestador de serviços do SUS. Monte um relatório apontando as ações do profissional as quais você considera interessante para a melhora da qualidade de vida condizentes com as diretrizes deste serviço. Anexe um registro de imagem explicitando esta ação. Assistência farmacêutica: O farmacêutico pode atuar na assistência farmacêutica, garantindo o acesso da população aos medicamentos necessários, além de promover a seleção, aquisição, armazenamento e distribuição dos medicamentos. https://www.campogrande.ms.gov.br/cgnoticias/noticias/farmaceutica-da-rede-publica-da-capital-tem-trabalho-reconhecido-e-publicado-em-revista-nacional/
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