Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO DISCIPLINA: BIOQUÍMICA PROFESSORA: Dra Regilda Saraiva dos Reis Moreira-Araújo Dra Amanda Castro PREPARO DE AMOSTRAS Anna Beatriz Barbosa Macêdo Nascimento Ferreira TERESINA/PI MARÇO/2023 Anna Beatriz Barbosa Macêdo Nascimento Ferreira PREPARO DE AMOSTRAS ESTAGIÁRIAS DOCENTES: Carulina Cardoso Batista Dayane Dayse de Melo Costa TERESINA- PI MARÇO/2023 1. INTRODUÇÃO Às análises químicas podem ser realizadas a partir de diferentes tipos de métodos analíticos, que por sua vez, podem ser classificados como métodos qualitativos, onde tem por finalidade a identificação da presença de um constituinte, e métodos quantitativos, que terá como finalidade determinar a quantidade de um dado constituinte em uma amostra. Os métodos quantitativos, por sua vez, podem ser classificados como gravimétricos, volumétricos ou instrumentais (SKOOG, 2008). A amostragem e o seu posterior tratamento constituem operações de fundamental importância no método analítico, pois os resultados da análise somente terão significado quando a porção do material tomada para análise for representativa do sistema e convenientemente tratada. Desse modo, o tratamento prévio da amostra deve garantir que suas características naturais sejam preservadas. Os erros cometidos durante a amostragem não poderão ser retificados ou compensados, por mais cuidadosas que venham ser as futuras análises (FURTUNATO, 2000, KRUG, 1998). Quando a amostra é homogênea, como por exemplo, um líquido, o processo de amostragem é simples, onde qualquer fração reflete a composição média do conjunto. Caso o material seja heterogêneo, ou seja, uma mistura sólida, haverá necessidade de combinar várias porções a fim de se poder garantir que a amostra representativa seja selecionada para a análise (ANDRADE ET AL., 2008). A importância da amostragem é ressaltada, principalmente, quando entram em jogo a avaliação de depósitos minerais, o controle de processos e a comercialização de produtos. Ressalte-se que uma amostragem mal conduzida pode resultar em prejuízos vultosos ou em distorções de resultados com consequências técnicas imprevisíveis. A amostragem é, sem dúvida, uma das operações mais complexas e passíveis de introduzir erros, de paradas pelas indústrias da mineração e metalurgia (GÓES ET AL., 2010). Dessa forma, o objetivo primordial do relatório em questão foi observar alimentos com o objetivo de detectar contaminação, composição do alimento e valores nutricionais, além de permitir a análise correta do alimento bem como da sua composição. 2. METODOLOGIA A prática foi realizada no Laboratório de Bromatologia e Bioquímica de Alimentos na Universidade Federal do Piauí, no departamento de Nutrição, onde foi realizada a amostragem em alimento sólido. Como material utilizou-se: farinha de milho. Realizou-se a uniformização da amostra e seu quarteamento em sequência. 3. RESULTADO E DISCUSSÃO Imagem 1- Bandeja com a farinha de milho no primeiro quarteamento Fonte: Dados do autor, 2023. Imagem 2- Bandeja com a farinha de milho no segundo quarteamento Fonte: Dados do autor, 2023. Imagem 3- Bandeja com a farinha de milho no terceiro quarteamento Fonte: Dados do autor, 2023. Imagem 4- Bandeja comm a farinha de milho no quarto quarteamento Fonte: Dados do autor, 2023. Cada alimento tem sua forma específica de amostragem. Idealmente, a amostra bruta deve ser uma réplica, em ponto reduzido, do universo considerado, no que diz respeito tanto à composição como à distribuição do tamanho da película. As amostras fluidas (líquidas e pastosas) homogêneas podem ser coletadas em incrementos com o mesmo volume, do alto, do meio e do fundo do recipiente, após agitação e homogeneização. Amostras sólidas cujos constituintes diferem em textura, densidade e tamanho de partículas devem ser moídas e misturadas (CECCHI, 2003). O quarteamento consiste em dividir a amostra inteira em quatro partes e escolher quadrantes opostos para a coleta de forma que se possa tomar parte que represente o todo. O processo pode se repetir até chegar-se a quantidade desejada da amostra. Assim, a prática de preparo de amostras é uma etapa fundamental na análise de alimentos e deve ser realizada de maneira cuidadosa e precisa. Esse procedimento permite obter uma amostra representativa e homogênea do material a ser analisado, o que garante a confiabilidade dos resultados obtidos. Cada uma dessas partes representa uma porção da amostra original e pode ser utilizada para diferentes tipos de análise, como determinação de umidade, proteína, lipídeos, carboidratos e outros componentes do alimento. 4. CONCLUSÃO Concluiu-se, através dessa prática, que o procedimento de amostragem é de muita importância pois permite ao consumidor uma garantia de segurança alimentar, informações da composição do alimento e controle de qualidade. Assim sendo, a prática realizada teve sucesso com relação a seus objetivos, haja vista que ocorreu a análise correta do alimento e da sua composição. REFERÊNCIAS SKOOG, D. A, est, D.M. HOLLER, F. J. CROUCH, S. R. Fundamentos de química analítica, Tradução da 8ª Edição norte-americana, ed. São Paulo: Cengage Learning, 2018. FURTUNATO, D. MN. A importância da preparação adequada da amostra para o sucesso da análise. 2000, 25p, Monografia (Pós - Graduação em Química). Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2000. ANDRADE, K. P.; Alencar, L.; Bragança, N. P. A importância do preparo da amostra para o sucesso da análise de alimentos. Higiene Alimentar, Vol. 22, nº 160, pág. 38-41, abril – 2008. GÓES, M. A. C.; Luz, A. B.; Possa, M. V. Amostragem. Centro de Tecnologia Mineral, Ministério da Ciência e Tecnologia. Tratamento de Minérios, 5 ª Edição– Capítulo 2- pág. 23-53, Rio de Janeiro, agosto – 2010. CECCHI, H. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. [2. ed]; Campinas: Editora da Unicamp, 200 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃO DISCIPLINA: BIOQUÍMICA PREPARO DE AMOSTRAS PREPARO DE AMOSTRAS (1) 1. INTRODUÇÃO 2. METODOLOGIA
Compartilhar