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Reparo Tecidual

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Reparo Tecidual 
Olhar slides (37,43)- Cura por primeira e segunda intenção. 
Motivo: Perda de células (necrose, inflamação e traumatismo) 
Quando: Inicia durante ou ao final do processo inflamatório 
Finalidade: Restabelecimento da integridade morfofuncional. 
Definição: Reparo=Cura 
Restauração da arquitetura e da função dos tecidos após a lesão. Ocorre por 
meios de dois tipos de reação: 
Regeneração: Proliferação de células residuais (não lesadas) e/ou maturação 
das células tronco teciduais- lesão leve 
Substituição dos componentes danificados- retorno ao estado normal 
Tipos: 
1- Fisiológica: epitélios, sangue 
2- Compensatória: Falta do órgão ou parte dele (fígado) 
3- Patológica: nódulos de regeneração na cirrose. 
É controlada por proliferação celular, fatores de crescimento e matriz 
extracelular e desenvolvimento de células maduras (células-tronco). 
Proliferação Celular: vários tipos de células proliferam durante o reparo: 
1-Tecido lesado remanescente- tenta restaurar a estrutura normal. 
2- Células endoteliais- Criar vasos que forneçam nutrientes necessários ao 
processo de reparo. 
3-Fibroblastos: Origem do tecido fibroso que forma a cicatriz para preencher 
os defeitos que não podem ser corrigidos por meio de regeneração. 
A forma de reparo dos tecidos é determinada por sua capacidade de 
proliferação intrínseca: 
 
A proliferação celular é controlada por sinais promovidos: Pelos fatores de 
crescimento – ativação do ciclo celular. Em geral, produzidos por células 
próximas ao local do dano, a fonte mais importante são os macrófagos. E pela 
MEC, por meio de fatores de crescimento que se ligam a proteínas da MEC 
exibidos em altas concentrações (células expressam integrinas – ligam-se a 
MEC- ativação do ciclo celular. Resultando na proliferação das células 
residuais e no desenvolvimento de células maduras a partir de células-tronco. 
Os estímulos, para as células entrarem no ciclo celular são os mediadores 
químicos e fatores de crescimento. São os maiores estimuladores positivos para 
as células proliferarem: 
1- EGF: fator de crescimento epidérmico, produzido por macrófagos 
ativados, glândulas salivares e queratinócitos, atua nas células 
endoteliais, fibroblastos e epidérmicas, estimula a angiogênese, a 
proliferação celular e a síntese de colágeno (formação de tecido de 
granulação) e migração e proliferação de queratinócitos. 
2- HGF: Fator de crescimento de hepatócitos, produzido por fibroblastos, 
células-tronco do fígado e células endoteliais, ativa a proliferação de 
hepatócitos e aumenta a motilidade celular. (Atua na proliferação de 
hepatócito) 
3- FGF: Fator de crescimento dos fibroblastos, é produzido principalmente 
pelos macrófagos e estimula a angiogênese, proliferação celular e 
síntese de colágeno.( Tecido de granulação) 
4- VEGF: Fator de crescimento endotelial vascular, aumenta 
permeabilidade vascular, produzido pelas próprias células endoteliais e 
o mais importante estimulador da angiogênese. (tecido de granulação) 
5- PDGF: fator de crescimento das plaquetas, produzido por plaquetas, 
macrófagos, queratinócitos, células endoteliais e células musculares 
lisas. Atua sobre macrófagos, músculo liso e células epiteliais. Por meio 
de quimiotaxia atrai neutrófilos, macrófagos, fibroblastos e células do 
músculo liso para a área de inflamação, ativa e estimula a proliferação 
dos fibroblastos e células endoteliais e estimula a síntese de proteínas da 
MEC. 
6- TGF-α/TGF-β 
Fator de crescimento transformador α/β 
Produzidos: 
β: endotélio, plaquetas, linfócitos T, fibroblastos, macrófagos, 
queratinócitos e células musculares lisas. 
α: Macrófagos, queratinócitos e células musculares lisas. 
Mecanismo da regeneração tecidual: Modelo fígado 
Proliferação dos hepatócitos remanescentes 
Ex: Hepatectomia parcial 
 
Matriz extracelular: Tecido conjuntivo+ matriz extracelular 
Ex: colágenos, elastina, proteoglicanos, glicoproteínas, integrinas. 
Células: Fibroblastos, miofibroblastos, pericito, adipócitos, leiomiócitos. 
Elemento muito importante durante a reparação celular 
• Precisa se manter íntegro para que ocorra regeneração e para que isso 
ocorra promove a estimulação da proliferação e diferenciação celular, 
direciona a migração celular entre os tecidos e permite a adesão das 
células aos tecidos. 
• As células parequimentosas ligam-se à matriz extracelular através de 
integrinas que controlam o contato entre as células e a proteínas da 
matriz (colágeno e fibronectina) e permitem a transmissão de estímulos 
a matriz para o núcleo da célula. Os estímulos induzem a proliferação, 
diferenciação e síntese de proteínas que interferem na migração 
celular. 
 
A matriz extracelular auxilia na união das células no momento do reparo 
tecidual tanto na regeneração como na deposição. 
Deposição: Depósito de tecido conjuntivo para formar uma cicatriz que 
fornece estabilidade para que o tecido lesado possa funcionar (não 
representa o estado normal) 
Tecidos lesados não conseguem restituir-se por completo ou estruturas de 
suporte tecidual são severamente lesadas. 
Pode ocorrer cicatrização quando a lesão tecidual for grave ou crônica 
resultando em dano às células paraquematosas, ao epitélio e à estrutura de 
tecidos conjuntivos ou quando células que não dividem forem lesadas. 
Etapas na formação da cicatriz: Angiogênese +Tecido de granulação 
 
 
1- Angiogênese: é a formação de novos vasos sanguíneos- nutrientes e 
oxigênio para o processo de reparo. Existem dois tipos: angiogênese a 
partir de vasos preexistentes e angiogênese por mobilização de EPC da 
medula óssea. 
 
2- Formação do tecido de granulação 
• Composto por migração e proliferação de fibroblastos, deposição 
de tecido conjuntivo frouxo e de vasos e leucócitos. 
• Macroscopicamente: aparência rósea, granular e macia- crosta de 
uma ferida cutânea. 
• Histologicamente: Proliferação de fibroblastos e capilares 
(angiogênese) em uma MEC frouxa, geralmente com mistura de 
células inflamatórias (macrófagos) 
• Macrófagos: Desempenham papel crucial no reparo. Eliminam os 
agentes agressores e o tecido morto e fornecem fatores de 
crescimento para proliferação de várias células – citocinas que 
estimulam a proliferação de fibroblastos e a síntese e deposição de 
tecido conjuntivo. 
 
 
3- Deposição de Tecido Conjuntivo 
• Migração e proliferação de fibroblastos para o local da lesão. 
• Deposição das proteínas da MEC produzidas pelos fibroblastos 
• TGF-beta é a citocina mais importante para a síntese e a 
deposição de proteínas do tecido conjuntivo. Produzida pelas 
células presentes no tecido de granulação, especialmente 
macrófagos ativados alternativamente. 
 
• Fase final do reparo: número de fibroblastos e novos vasos 
proliferativos diminui. 
• Fibroblastos- Mais sintéticos- aumento da deposição de MEC- 
colágeno- Essencial para a resistência no local do reparo. 
• Síntese de colágeno: Início logo no começo do reparo e 
acúmulo (aumento da síntese e diminuição da degradação). 
4- Remodelamento de tecido conjuntivo: Resultado do processo de 
reparo. 
 
 
 
 
Fibrose ocorre em processos crônicos em que há uma deposição maior de 
tecido conjuntivo. 
Reparo- Cura de feridas cutâneas 
Processo que envolve tanto a regeneração epitelial quanto a formação de 
cicatriz de tecido conjuntivo. Esse processo pode ser realizado de duas 
maneiras: cicatrização por primeira intenção e cicatrização por segunda 
intenção. 
Cicatrização por primeira intenção 
 
• Cicatrização por primeira intenção numa ferida fechada, não 
infectada (ex: ferida cirúrgica incisional) 
• Margens estão próximas 
• Processo de cicatrização evolui diretamente para produção de uma 
cicatriz. 
Cicatrização por segunda intenção 
 
• Ferida aberta não infectada 
• Fenda é primeiramente preenchida por tecido de granulação, o qual 
se contrai e torna-se uma cicatriz. 
 
• Numa feridainfectada (as setas vermelhas representam as 
bactérias) 
• Ferida é preenchida com tecido de granulação, o qual produz pus 
até as bactérias serem eliminadas depois disso o tecido de 
granulação contrai e produz uma cicatriz. 
Cura por primeira intenção 
• Lesão envolve morte de um número limitado de células epiteliais e 
células do tecido conjuntivo. 
• Principal mecanismo de reparo=regeneração 
• Consiste em três processo conectados: Inflamação, proliferação 
(essencialmente de células epiteliais) e maturação da cicatriz do 
tecido conjuntivo. 
Etapas 
1- Formação do coágulo sanguíneo na superfície da ferida 
• Composição: hemácias, fibrina, fibronectina e componentes 
complemento. 
• Objetivo: Deter o sangramento- arcabouço para as células em 
migração, que são atraídas por fatores de crescimento, citocinas 
e quimiocinas. 
• VEGF= aumenta a permeabilidade do vaso+ edema 
• Dentro de 24 horas os neutrófilos aparecem nas bordas da 
incisão e migram para o coágulo, usando o arcabouço e liberam 
enzimas proteolíticas que removem os restos necróticos e 
bactérias. 
• Evolui para crosta que se trata da desidratação do coágulo. 
 
2- Proliferação celular epitelial 
• Entre 24 a 48 horas- grupos de células epiteliais movem-se para a 
borda da ferida ao longo das margens cortadas da derme. Em 
seguida, depositam à medida que se movem componentes da 
membrana basal e fundem-se na linha média, abaixo da 
superfície da crosta, produzindo uma fina e contínua camada 
epitelial que fecha a ferida. 
• No 3º dia: A proliferação das células epiteliais continua formando 
uma cobertura que se aproximam da espessura normal da 
epiderme. 
3- Formação do tecido de granulação 
• Nas primeiras 24 a 72 horas do processo de reparo; 
• No 3º dia progressivamente o tecido de granulação invade o 
espaço da incisão. 
4- Substituição celular 
• Nas 48 a 96 horas: Os neutrófilos são amplamente substituídos por 
macrófagos removendo resíduos extracelulares, fibrina e outros 
materiais estranhos do local de reparo e promovendo 
angiogênese e deposição de MEC. Nessa fase fibras colágenas 
são evidentes nas margens da lesão. 
5- Proliferação celular e deposição de colágeno 
• No 5º dia há o pico da neovascularização: Ocorre a migração e 
proliferação de fibroblastos para o local da lesão orientada por 
PDGF, EGF,TGF-β, FGF e as citocinas IL-1e TNF macrófagos são as 
principais fontes e produzem proteínas da MEC, e as fibrinas de 
colágeno tornam-se mais abundantes e começam a formar 
pontes na incisão. 
• A epiderme recupera sua espessura normal à medida que a 
diferenciação das células de superfície vai produzindo uma 
arquitetura de epiderme madura. 
6- Processo de empalidecimento 
• Durante a 2º semana ocorre o empalidecimento :Devido ao 
acúmulo contínuo de colágeno e proliferação de fibroblastos e a 
diminuição do infiltrado de leucócitos, edema e vascularização 
(regressão dos canais vasculares). 
7- Cicatrização 
• No fim do primeiro mês: Há a formação de cicatriz que é 
formada por tecido conjuntivo desprovido de células 
inflamatórias, coberto por uma epiderme essencialmente normal. 
Nessa fase apêndices cutâneos destruídos na linha da incisão 
desaparecem de forma permanente. 
Cura por segunda intenção 
• Quando a perda de células/tecidos é mais extensa 
• Processo envolve regeneração e cicatrização 
• Exemplos: grandes feridas, abscessos, ulcerações, necrose 
isquêmica de órgãos parenquimatosos. 
• Reação inflamatória mais intensa 
• Desenvolvimento abundante de tec.de granulação 
• Acúmulo de MEC 
• Contração da ferida: formação na borda da ferida de uma rede 
de miofibroblastos (características de células contrateis) ajuda a 
fechar feridas de grande superfície. 
 
Anomalias de Reparo: Cicatriz hipertrófica e Quelóides 
Fatores de risco: suturas ou feridas que evoluíram com infecção, tensão 
excessivas nas margens suturadas de incisões cirúrgicas ou feridas; cicatrizes 
dispostas em sentido contrário às rugas ou pregas naturais da pele (linhas de 
menor tensão da pele);feridas abertas que cicatrizam sem sutura ( 
cicatrização por segunda intenção) e suturas em regiões do corpo onde a 
pele é mais espessa. 
Cicatrização patológica: quando há excesso crescimento tecido, 
desproporcional com parênquima. 
1- Hipertrófica: Se desenvolvem após lesão traumática ou térmica 
envolvendo as camadas mais profundas da derme. 
2- Queloide: Causadas por corpos estranhos (fio de sutura, talco, pelos), 
há prevalência em mulheres negras e uma predisposição individual ao 
desenvolvimento do queloide.

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