Buscar

3 2 Culturas afro-brasileira e indígena na sociedade brasileira contemporânea

Prévia do material em texto

1. Gilberto Freyre foi um dos principais sociólogos brasileiros da geração de 1930. Em seu livro Casa-Grande & Senzala, define a noção de "democracia racial", descrevendo as relações construídas historicamente no Brasil, as quais deram origem a um povo mestiço. Analise as alternativas a seguir e assinale a que define corretamente o pensamento de Gilberto Freyre a respeito desse conceito:
A. Para Gilberto Freyre, a democracia racial é a garantia de acesso à democracia e aos direitos políticos para toda a população, independente da cor de pele e da origem étnica ou social.
A ideia de democracia racial proposta por Gilberto Freyre defende a diminuição na distância entre os indivíduos das casas-grandes (brancos) e senzalas (negros), processo ocorrido a partir das relações amorosas entre senhores e escravos. Após essas relações, o Brasil entra em um processo de miscigenação complexo, impossibilitando a existência de racismo.
B. Descrições de inúmeras relações amorosas entre senhores e escravos – negros e indígenas, que contribuíram para a miscigenação do Brasil, eliminando, assim, as diferenças étnicas e anulando o racismo.
A ideia de democracia racial proposta por Gilberto Freyre defende a diminuição na distância entre os indivíduos das casas-grandes (brancos) e senzalas (negros), processo ocorrido a partir das relações amorosas entre senhores e escravos. Após essas relações, o Brasil entra em um processo de miscigenação complexo, impossibilitando a existência de racismo.
C. Nessa visão, as relações amorosas aumentariam a violência entre senhores brancos e escravos negros, tornando o Brasil um país com forte presença de preconceito racial.
A ideia de democracia racial proposta por Gilberto Freyre defende a diminuição na distância entre os indivíduos das casas-grandes (brancos) e senzalas (negros), processo ocorrido a partir das relações amorosas entre senhores e escravos. Após essas relações, o Brasil entra em um processo de miscigenação complexo, impossibilitando a existência de racismo.
D. Indígenas, africanos e portugueses contribuíram de forma igual para a formação cultural do Brasil, fenômeno denominado por Gilberto Freyre como democracia racial.
A ideia de democracia racial proposta por Gilberto Freyre defende a diminuição na distância entre os indivíduos das casas-grandes (brancos) e senzalas (negros), processo ocorrido a partir das relações amorosas entre senhores e escravos. Após essas relações, o Brasil entra em um processo de miscigenação complexo, impossibilitando a existência de racismo.
E. Reconhecimento da existência de racismo no Brasil, mas essa situação seria diminuída ao longo do tempo, pois a miscigenação eliminaria totalmente as diferenças.
A ideia de democracia racial proposta por Gilberto Freyre defende a diminuição na distância entre os indivíduos das casas-grandes (brancos) e senzalas (negros), processo ocorrido a partir das relações amorosas entre senhores e escravos. Após essas relações, o Brasil entra em um processo de miscigenação complexo, impossibilitando a existência de racismo.
2. A literatura é uma forma de ficção que não tem como objetivo retratar a realidade, entretanto, apesar dessa condição, serve como uma forma de compreender o imaginário de determinada época ou sociedade. Autores brasileiros criaram representações sobre negros e índios que expressam mais a visão e o entendimento dos primeiros do que necessariamente a realidade deles. Sobre as formas como esses grupos aparecem nas obras literárias, assinale a alternativa correta:
A. A população indígena foi abordada por autores como José de Alencar, Gonçalves de Magalhães e Gonçalves Dias. Nesse tipo de literatura, valores como coragem, compaixão e nobreza são relacionados aos indígenas tanto do passado como na época em que a obra foi escrita.
A literatura atribuiu aos indígenas valores como coragem, compaixão, bondade, nobreza, entretanto, esses elementos eram percebidos apenas nos índios do passado. Gonçalves Dias faz parte da poesia denominada indianista, autor de obras como I-Juca-Pirama e Canção do Tamoio criou representações sobre os indígenas, nas quais valorizava o caráter guerreiro desses povos, silenciando outras formas de manifestação cultural e psicológica. Obras literárias serviram de crítica ao modelo escravista. Autores como Joaquim Manuel de Macêdo, que escreveu As Vítimas Algozes, denunciaram o sistema mostrando como os senhores eram afetados pelo vício da escravidão, no entanto, autores como Machado de Assis, em Pai Contra Mãe, e Castro Alves, em Navio Negreiro, demonstraram a violência do regime e as formas como a população escravizada era afetada diretamente pela escravidão.
B. Gonçalves Dias faz parte da poesia denominada indianista; é autor de obras como I-Juca-Pirama e Canção do Tamoio e criou representações sobre os indígenas, nas quais valorizava o caráter guerreiro desses povos, silenciando outras formas de manifestação cultural e psicológica.
A literatura atribuiu aos indígenas valores como coragem, compaixão, bondade, nobreza, entretanto, esses elementos eram percebidos apenas nos índios do passado. Gonçalves Dias faz parte da poesia denominada indianista, autor de obras como I-Juca-Pirama e Canção do Tamoio criou representações sobre os indígenas, nas quais valorizava o caráter guerreiro desses povos, silenciando outras formas de manifestação cultural e psicológica. Obras literárias serviram de crítica ao modelo escravista. Autores como Joaquim Manuel de Macêdo, que escreveu As Vítimas Algozes, denunciaram o sistema mostrando como os senhores eram afetados pelo vício da escravidão, no entanto, autores como Machado de Assis, em Pai Contra Mãe, e Castro Alves, em Navio Negreiro, demonstraram a violência do regime e as formas como a população escravizada era afetada diretamente pela escravidão.
C. A escravidão foi constantemente denunciada na literatura nacional. Autores como Joaquim Manuel de Macedo foram abolicionistas fervorosos e denunciaram os males que a escravidão trazia para a sociedade, colocando-se ao lado dos escravizados.
A literatura atribuiu aos indígenas valores como coragem, compaixão, bondade, nobreza, entretanto, esses elementos eram percebidos apenas nos índios do passado. Gonçalves Dias faz parte da poesia denominada indianista, autor de obras como I-Juca-Pirama e Canção do Tamoio criou representações sobre os indígenas, nas quais valorizava o caráter guerreiro desses povos, silenciando outras formas de manifestação cultural e psicológica. Obras literárias serviram de crítica ao modelo escravista. Autores como Joaquim Manuel de Macêdo, que escreveu As Vítimas Algozes, denunciaram o sistema mostrando como os senhores eram afetados pelo vício da escravidão, no entanto, autores como Machado de Assis, em Pai Contra Mãe, e Castro Alves, em Navio Negreiro, demonstraram a violência do regime e as formas como a população escravizada era afetada diretamente pela escravidão.
D. Castro Alves, considerado o "escritor dos escravos", foi o responsável por denunciar as condições desumanas do tráfico transatlântico de escravos em Navio Negreiro e também publicou o romance Pai contra Mãe, no qual a violência da escravidão era amenizada.
A literatura atribuiu aos indígenas valores como coragem, compaixão, bondade, nobreza, entretanto, esses elementos eram percebidos apenas nos índios do passado. Gonçalves Dias faz parte da poesia denominada indianista, autor de obras como I-Juca-Pirama e Canção do Tamoio criou representações sobre os indígenas, nas quais valorizava o caráter guerreiro desses povos, silenciando outras formas de manifestação cultural e psicológica. Obras literárias serviram de crítica ao modelo escravista. Autores como Joaquim Manuel de Macêdo, que escreveu As Vítimas Algozes, denunciaram o sistema mostrando como os senhores eram afetados pelo vício da escravidão, no entanto, autores como Machado de Assis, em Pai Contra Mãe, e Castro Alves, em Navio Negreiro, demonstraram a violência do regime e as formas como a população escravizada era afetada diretamente pelaescravidão.
E. 
Machado de Assis e Castro Alves refletem as formas como a literatura funcionou como denúncia ao sistema escravista. O primeiro publicou Pai contra Mãe e o segundo, Navio Negreiro, ambas as obras apresentam a violência do sistema escravista e como a população escravizada é afetada diretamente pelo regime.
A literatura atribuiu aos indígenas valores como coragem, compaixão, bondade, nobreza, entretanto, esses elementos eram percebidos apenas nos índios do passado. Gonçalves Dias faz parte da poesia denominada indianista, autor de obras como I-Juca-Pirama e Canção do Tamoio criou representações sobre os indígenas, nas quais valorizava o caráter guerreiro desses povos, silenciando outras formas de manifestação cultural e psicológica. Obras literárias serviram de crítica ao modelo escravista. Autores como Joaquim Manuel de Macêdo, que escreveu As Vítimas Algozes, denunciaram o sistema mostrando como os senhores eram afetados pelo vício da escravidão, no entanto, autores como Machado de Assis, em Pai Contra Mãe, e Castro Alves, em Navio Negreiro, demonstraram a violência do regime e as formas como a população escravizada era afetada diretamente pela escravidão.
3. Buscando expressar critérios raciais de diferença entre os grupos humanos e, em certa medida, uma justificativa para o processo de colonização e extermínio das populações nativas da América, os europeus criaram dois modelos de explicação do comportamento da população indígena, as noções de "bom selvagem" e "mau selvagem". Considere as implicações presentes em tais aspectos e indique a resposta correta:
A. Não exstia diferença entre "bom selvagem" e "mau selvagem", pois ambos refletiam características reais da população indígena. O termo selvagem não mostra um juízo de valor, fazendo referência apenas ao ambiente em que viviam, a selva.
Foi um modelo criado pelos europeus para definir os indígenas em relação ao seu comportamento frente à colonização. Aqueles que aceitaram as imposições europeias, como língua, religião, roupas e modo de viver, foram considerados como "bons selvagens", no entanto, os que negavam a colonização e se mantiveram fiéis às suas tradições e práticas culturais foram vistos como "maus selvagens".
B. A diferença existente entre os indivíduos correspondia, exclusivamente, à religião, pois os nativos considerados "maus selvagens" eram aqueles que negavam os preceitos religiosos presentes no cristianismo, como o batismo, a salvação pela fé e a crença em um messias.
Foi um modelo criado pelos europeus para definir os indígenas em relação ao seu comportamento frente à colonização. Aqueles que aceitaram as imposições europeias, como língua, religião, roupas e modo de viver, foram considerados como "bons selvagens", no entanto, os que negavam a colonização e se mantiveram fiéis às suas tradições e práticas culturais foram vistos como "maus selvagens".​​​​​​​
C. Os "maus selvagens" foram os indígenas que adotaram os costumes dos europeus, como roupas ocidentais e religião de base cristã, auxiliando na colonização europeia. Devido a essa atitude, foram considerados como traidores por outras tribos, dando origem ao nome "mau selvagem".
Foi um modelo criado pelos europeus para definir os indígenas em relação ao seu comportamento frente à colonização. Aqueles que aceitaram as imposições europeias, como língua, religião, roupas e modo de viver, foram considerados como "bons selvagens", no entanto, os que negavam a colonização e se mantiveram fiéis às suas tradições e práticas culturais foram vistos como "maus selvagens".
D. Os "bons selvagens" foram os indígenas que se mantiveram fiéis aos costumes nativos, mantendo a sua tradição e enfrentando os invasores europeus. Por essa razão, o indivíduo que se manteve fiel à sua tradição foi considerado um "bom selvagem".
Foi um modelo criado pelos europeus para definir os indígenas em relação ao seu comportamento frente à colonização. Aqueles que aceitaram as imposições europeias, como língua, religião, roupas e modo de viver, foram considerados como "bons selvagens", no entanto, os que negavam a colonização e se mantiveram fiéis às suas tradições e práticas culturais foram vistos como "maus selvagens".
E. Foi uma definição criada pelos europeus para explicar o posicionamento dos indígenas em relação aos colonizadores europeus, em que o "bom selvagem" seria aquele que contribuiu com a colonização, aceitando a cultura exterior, e o "mau selvagem" aquele que manteve a sua prática tradicional, virando inimigo.
Foi um modelo criado pelos europeus para definir os indígenas em relação ao seu comportamento frente à colonização. Aqueles que aceitaram as imposições europeias, como língua, religião, roupas e modo de viver, foram considerados como "bons selvagens", no entanto, os que negavam a colonização e se mantiveram fiéis às suas tradições e práticas culturais foram vistos como "maus
 selvagens".
4. As Leis n.° 10.639/2003 e n.° 11.645/2008 criaram as bases para uma educação antirracista no espaço escolar. Considerando o conteúdo dessas leis, qual alternativa se encaixa na proposta educacional dessa legislação?
A. O conteúdo programático a que se referem as leis incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, enfatizando as contribuições igualitárias de portugueses, indígenas e africanos na formação da sociedade nacional. O enfoque do ensino deverá ser na cooperação pacífica e histórica entre esses grupos, resgatando as suas contribuições nos campos social, político e econômico pertinentes à história brasileira.
A Lei n.° 11.645/2008 modifica a Lei n.° 10.639/2003 e estabelece o ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena, incluindo diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira a partir desses dois grupos étnicos, tais como: o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil, sendo ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.
B. Os conteúdos referentes à história e à cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, com atividades exclusivas para os componentes curriculares de educação artística, literatura e história brasileira. O enfoque do ensino deverá ser no âmbito da produção literária e das artes, resgatando as contribuições musicais, artísticas e literárias pertinentes à contribuição multicultural dos grupos sociais que formaram o Brasil.
A Lei n.° 11.645/2008 modifica a Lei n.° 10.639/2003 e estabelece o ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena, incluindo diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira a partir desses dois grupos étnicos, tais como: o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil, sendo ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.
C. A Lei n.° 11.645/2008 é resultado de um longo processo histórico de lutas e demandas de diversos movimentos sociais, especialmente o Movimento Negro, que por décadas buscou inserir o estudo da história da África, dos africanos e dos seus descendentes no currículo escolar brasileiro. A importância simbólica da Lei é ampliada na forma de marco legal, pois essa alteração na legislação ocasionou também a substituição e a anulação do conteúdo da antiga lei, a Lei n.° 10.639/2003.
A Lei n.° 11.645/2008 modifica aLei n.° 10.639/2003 e estabelece o ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena, incluindo diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira a partir desses dois grupos étnicos, tais como: o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil, sendo ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.
D. No art. 26 A, fica estabelecido que "Nos estabelecimentos de ensino infantil, fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e da cultura afro-brasileira e indígena", afirmando, assim, a importância de a educação antirracista ser ministrada em todos os níveis da educação básica, preparando alunos ao longo da sua vida escolar para lidarem com as diferenças e compreenderem a riqueza da formação étnica e cultural em um país mestiço como o Brasil.
A Lei n.° 11.645/2008 modifica a Lei n.° 10.639/2003 e estabelece o ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena, incluindo diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira a partir desses dois grupos étnicos, tais como: o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil, sendo ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.
E. O conteúdo programático a que se referem essas leis incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira a partir desses dois grupos étnicos, tais como: o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política pertinentes à história do Brasil.
A Lei n.° 11.645/2008 modifica a Lei n.° 10.639/2003 e estabelece o ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena, incluindo diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira a partir desses dois grupos étnicos, tais como: o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil, sendo ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.
5. Considere o trecho a seguir:
"A língua de que usam, toda pela costa, é uma [...] Carece de três letras, convém a saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei: e desta maneira vivem desordenadamente."
Qual alternativa melhor explicita o simbolismo empregado nessa obra?​​​​​​​
A. Ao afirmar que os indígenas não tinham essas letras no seu vocabulário, fica evidente a visão que os portugueses construíram sobre a organização social da população nativa, possibilitando o reconhecimento deles como iguais.
O trecho destaca um aspecto linguístico, mas vai além disso, pois serve para ilustrar a percepção que os portugueses tiveram da população indígena, pois a ausência de letras como F, L e R impossibilitava a existência de fé, leis e reis. Era uma organização social baseada no modelo ocidental, o que para os portugueses da época demonstrava uma forma de organização religiosa, política e social inferior.
B. O autor era um linguista e a sua contribuição foi de suma importância para a valorização da cultura tupi dos povos indígenas, auxiliando os portugueses a melhor compreender a cultura dos nativos e na conquista do território e posterior expulsão dos holandeses.
O trecho destaca um aspecto linguístico, mas vai além disso, pois serve para ilustrar a percepção que os portugueses tiveram da população indígena, pois a ausência de letras como F, L e R impossibilitava a existência de fé, leis e reis. Era uma organização social baseada no modelo ocidental, o que para os portugueses da época demonstrava uma forma de organização religiosa, política e social inferior.
C. Ao afirmar que os indígenas não tinham essas letras no seu vocabulário, fica evidente a visão que os portugueses construíram sobre a organização social da população nativa, impossibilitando o reconhecimento deles como iguais.
O trecho destaca um aspecto linguístico, mas vai além disso, pois serve para ilustrar a percepção que os portugueses tiveram da população indígena, pois a ausência de letras como F, L e R impossibilitava a existência de fé, leis e reis. Era uma organização social baseada no modelo ocidental, o que para os portugueses da época demonstrava uma forma de organização religiosa, política e social inferior.
D. Esse pensamento insere os portugueses na lógica do mercantilismo europeu e na percepção dos nativos como grupos humanos que deveriam ser convertidos para a glória da Santa Igreja durante a Reconquista.
O trecho destaca um aspecto linguístico, mas vai além disso, pois serve para ilustrar a percepção que os portugueses tiveram da população indígena, pois a ausência de letras como F, L e R impossibilitava a existência de fé, leis e reis. Era uma organização social baseada no modelo ocidental, o que para os portugueses da época demonstrava uma forma de organização religiosa, política e social inferior.
E. Esse pensamento insere os portugueses na lógica da expansão ultramarina europeia e na percepção dos nativos como grupos humanos prontos para receber as ordens do rei e as palavras de Deus.
O trecho destaca um aspecto linguístico, mas vai além disso, pois serve para ilustrar a percepção que os portugueses tiveram da população indígena, pois a ausência de letras como F, L e R impossibilitava a existência de fé, leis e reis. Era uma organização social baseada no modelo ocidental, o que para os portugueses da época demonstrava uma forma de organização religiosa, política e social inferior.

Continue navegando