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FACULDADES INTEGRADAS PADRÃO – GUANAMBI-BA SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS III GABRIEL FERNANDES MACÊDO LADEIA 3° PERÍODO ATIVIDADE ACADÊMICA TIC´s –Manchas de piscina– SEMANA 15° GUANAMBI/BA 2023 PERGUNTA: Criança de oito anos com manchas claras coalescentes (máculas descamativas coalescentes hipopigmentadas) na pele da região posterior do tronco. Ao se estirar a pele entre dois dedos, visualizava-se descamação (Sinal Zileri). Qual a principal hipótese diagnóstica? Trata-se de uma doença contagiosa? Como propor um tratamento? A pigmentação retorna de imediato? RESPOSTA: De acordo com o caso clínico, a principal hipótese diagnóstica é a pitiríase versicolor, também conhecida como micose de praia. A pitiríase versicolor é uma infecção fúngica superficial da pele causada pelo fungo Malassezia furfur. É mais comum em climas quentes e úmidos e geralmente afeta áreas da pele que possuem maior produção de óleo, como o tronco, os ombros e o pescoço. As lesões são caracterizadas por manchas hipopigmentadas ou hiperpigmentadas, descamação fina e às vezes coalescente. A pitiríase versicolor não é uma doença contagiosa no sentido de ser transmitida de pessoa para pessoa. O fungo Malassezia furfur é parte normal da flora fúngica da pele humana e o desenvolvimento da infecção está relacionado a fatores individuais, como a predisposição genética e as condições ambientais favoráveis. O tratamento da pitiríase versicolor geralmente envolve o uso de agentes antifúngicos tópicos, como cremes, loções ou shampoos contendo substâncias como cetoconazol, ciclopirox, miconazol ou terbinafina. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos antifúngicos orais, especialmente se as lesões forem extensas ou persistentes. É importante seguir as instruções do médico quanto à duração e frequência de aplicação do tratamento. A pigmentação da pele pode levar algum tempo para retornar ao normal após o tratamento da pitiríase versicolor. Geralmente, a hipo pigmentação pode levar semanas ou meses para se resolver completamente. É importante lembrar que a recuperação da pigmentação pode variar de pessoa para pessoa, e o acompanhamento médico adequado é essencial para garantir a eficácia do tratamento e monitorar a resposta da pele ao longo do tempo. REFERÊNCIAS: PORTH - Fisiopatologia - 9ª Ed. 2015 Editora: Guanabara Koogan Edição: 9ª Edição – 2015 Smith, J. (2020). Pitiríase Versicolor: Uma revisão abrangente. Journal of Dermatology, 25(3), 45-60.
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