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Acadêmica Carla Geovana Surdi Bertelli Registro Acadêmico 0046063 Medicina – Turma 7 17/05/2022 Tics 15 – Manchas de Piscina Caso clínico: Criança de oito anos com manchas claras coalescentes (máculas descamativas coalescentes hipopigmentadas) na pele da região posterior do tronco. Ao se estirar a pele entre dois dedos, visualizava-se descamação (Sinal Zileri). 1 - Qual a principal hipótese diagnóstica? Trata-se de uma doença contagiosa? Como propor um tratamento? A pigmentação retorna de imediato? A Hipótese Diagnóstica consiste em uma doença de pele fúngica denominada Ptiriase Versicolor. Se trata de uma doença benigna do estrato córneo causada por um fungo dimórfico lipofílico chamado de Malassezia. Ela não é uma doença contagiosa visto que esse fungo está presente em naturalmente na nossa pele, no entanto, ele só vai se proliferar e causar Ptiríase em condições que favoreçam seu crescimento e proliferação fazendo com que eles sejam capazes de invadir a pele e causar essa micose. São lesões com características de formação de máculas que são manchas com alteração de coloração na pele, podendo ser hiper ou hipopigmentadas (como é o caso do problema). Uma característica bem marcante é a descamação da pele, o estiramento da pele faz com que essa camada superficial se solte, liberando ‘’casquinhas’’. O tratamento consiste primeiramente em um tratamento tópico, sendo as opções: o Antifúngicos azólicos tópicos - miconazol, cetoconazol, clotrimazol, oxiconazol No entanto, existe também o tratamento oral, utilizado em casos mais extensos da doença ou recorrentes: o Fluconazol e Itraconazol Em relação as áreas hipopigmentadas, elas podem continuar presentes mesmo após o tratamento, permanecendo visíveis durante meses. A sua repigmentação vai ser gradual e a despigmentação persistente não é critério para falência ao tratamento tópico. REFERÊNCIAS Qual o tratamento de pitiríase versicolor? - TelessaúdeRS-UFRGS. (n.d.). Retrieved May 17, 2022, from https://www.ufrgs.br/telessauders/perguntas/tinha- versicolor/ MURRAY, P.R. e cols. Microbiologia Médica. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. ADELBERG, J. M. Microbiologia Médica. 26° ed. Rio de Janeiro. ArtMed, MC Graw Hill, 2014.