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Introdução ao raio x e imagem de Tórax 1
Introdução ao raio x e imagem de Tórax 
JÚLIA MARIA CEOLIN 
3º PERÍODO 
➞ Sempre colocar a história clínica do paceinte antes de fazer o pedido do raio x.
INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA
A história da radiologia começou em 1895 com a descoberta experimental dos raios X pelo físico alemão Wilhelm Conrad 
Roentgen. 
➞ Obtenção do raio x
O raio x são fótons de alta energia que acontecem dentro de uma estrutura a vácuo - eles conseguem entrar dentro das 
estruturas dos pacientes. Não é radioativo, só emite raios x quando submetido a uma corrente elétrica.
💡 O polo negativo (cátodo) é emissor dos elétrons. Os elétrons são energizados e andam até o polo positivo 
(ânodo). 
Os fótons energizados atravessam o paciente e batem em um receptor ( placa ). 
KV: penetração do raio x (conforme a espessura do paciente) e contraste. 
KV alto (feixe lento): Imagem cinza, alcança o filme com muita energia.
KV baixo (feixe lento): branco e preto, alcança o filme com baixa energia. 
mAS: Intensidade do feixe/Nº de elétrons/densidade radiográfica, dose para o paciente. 
➞ Densidades radiográficas
Densidade do metal: objetos de metal (branco muito claro).
Densidade de cálcio: Ossos, calcificações (branco).
Densidade de partes moles: Líquidos e sólidos (branco acinzentado). 
Introdução ao raio x e imagem de Tórax 2
Densidade de gordura: tecido gorduroso (cinza).
Densidade de ar: (preto). 
➞ Incidências do Raio X 
PA: Incidência póstero anterior, o raio incide por trás do paciente, com a parte da frente do corpo próximo ao detector. É 
preferível pela projeção, que é mais fidedigna e definida pela maior proximidade, sem muita distorção de tamanho e 
muito mais definida - Entra por trás e sai pela frente. 
AP: Incidência antero posterior.
Perfil: Lado esquerdo próximo do filme para não ter alteração do coração. 
Decúbito lateral: Na mesa, o raio vem do lado horizontal e entra de frente pra trás, para o confirmação de derrame 
pleural.
Obliquas ( arcos costais): Parecido com o perfil, porém não tão alinhado e mais de lado. 
Deitado: Mediastino maior, coração maior e pulmão diminuido. 
Na incidência em PA, o coração está mais perto, recebendo menos radiação, sendo menor na imagem. Imagem de 
tamanho mais real. Já na AP, o coração recebe mais radiação por estar mais longe, parecendo maior do que 
realmente é. 
FATORES DE AVALIAÇÃO DO RAIO X 
Penetração: Está mais relacionada à exposição de radiação para a formação da imagem. Quanto mais penetrado o 
exame, torna-se mais fácil a visualização de estruturas como coluna ou área retrocardíaca, porém pequenos nódulos e 
vasos não são visualizados. Se a penetração for adequada o profissional conseguirá ver a coluna torácica através 
do coração. 
Inspiração: Está relacionada ao grau de expansão dos campos pulmonares. Para se reconhecer, devem-se contar ao 
menos 10 costelas posteriores ou 6 anteriores visíveis nos adultos e 5 anteriores visíveis nas crianças. As costelas 
posteriores costumam ser mais aparentes e estão praticamente horizontalizadas, e as anteriores são mais difíceis de 
enxergar e apresentam-se em um ângulo de aproximadamente 45º. 
Rotação: Está relacionada com a interação da posição do corpo e da chapa onde a imagem será formada. Portanto, deve-
se identificar um processo espinhoso equidistante com relação às clavículas. Um processo espinhoso mais perto da 
clavícula direita indica radiografia rodada para a esquerda e vice-versa. 
Ângulação: Deve-se encontrar a clavícula estando até a 3º costela. 
Introdução ao raio x e imagem de Tórax 3
ROTINA DE EXAMES DO RAIO X DE TÓRAX 
Estruturas ósseas e tecidos moles da parede torácica.
Transição tóraco-abdominal.
Pulmões e pleura.
Mediastino - via área e órgãos do sistema circulatório. 
Pleura: não são visíveis do raio x normal. Um liquído entre elas existe normalmente, porém em pequena quantidade, 
quando esse liquído se acumula em quantidade maiores causa derrame pleural, e só nessa forma é visível no raio X. 
Lobos pulmonares: Importantes para localizar onde está a lesão. 
Posição em pé permite melhor expansão pulmonar.
O meio do diafragma deve estar entre o 6 e o 7 arcos costais anteriores, sendo a cúpula diafragmática côncava. Em 
casos de DPOC o diafragma é reto. 
ESTRUTURAS ÓSSEAS 
Escápulas.
Clavículas.
Arcos costais.
Coluna torácica ( processos espinhosos alinhados).
Esterno (em perfil). 
Introdução ao raio x e imagem de Tórax 4
PULMÕES
O pulmão direito possui três lobos, e o esquerdo dois lobos. O pulmão esquerdo também contém a impressão cardíaca. 
O pulmão direito tem duas fissuras, a oblíqua e a horizontal. Já o pulmão esquerdo tem somente a fissura oblíqua. A 
língula não é um lobo, e sim um segmento, sem fissuras - é só a dobra da pleura. 
O lobo inferior do pulmão direito se projeta junto ao lobo médio, porém é posterior (em PA). 
Para diferenciar lesão de origem pleural e de origem pulmonar: a lesão pleural é contínua com a pleura, em formato 
de U, de fora para dentro. Lesão pulmonar tem contornos mais definidos e redondos, mesmo se próximo da pleura. 
CIRCULAÇÃO
Volume cardíaco ( em perfil).
Área cardíaca (em PA ou AP).
Arco aórtico (quase imperceptível, a esquerda).
Hilos pulmonares: no raio X o que se vê é as artérias (pulmonares direta e esquerda).
Câmaras cardíacas.
As vezes vê-se o contorno da veia cava.
As costelas posteriores são vistas saindo da coluna vertebral, assim é mais fácil diferenciar das 
anteriores. 
Introdução ao raio x e imagem de Tórax 5

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