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TECIDOS EPITELIAIS TECIDO EPITELIAL Epitélios Glândulas FUNÇÕES DO TEC IDO EPITELIAL Proteção Transporte transcelular Secreção Absorção Controle de movimento entre os compartimentos do corpo Detecção e sensações Constituído por células poliédricas, justapostas (os componentes do complexo juncional estão ligando suas células entre si) com pouco material extracelular; Fortemente aderidas e formando as superfícies internas e externas do corpo; os epitélios não possuem vascularização própria. Suas trocas com o sangue ocorrem a partir do tecido conjuntivo das proxi- midades; A lâmina basal separa e prende o tecido conjuntivo adjacente, permitindo a passagem de diversas moléculas; os epitélios revestem superfícies, secretam substâncias, além de realizarem algumas funções mais especializadas. Assim, os epitélios são classicamente divididos em epitélios de revestimento e epitélios glandulares. CARACTERÍSTICAS DO TEC IDO EPITELIAL ORIGEM Dos três folhetos embrionários: - Ectodérmica: pele, boca, fossas nasais; - Endodérmica: tubo digestório, respirstório; - Mesodérmica: endotélios, músculos,cartilagem JUNÇÕES INTERCELULARES Zônula de Oclusão - mais apicais, forma uma barreira protetora, efeito selador; Zônula de Adesão – aderência entre células vizinhas; Junções Comunicantes – ou tipo “gap”, ocorre em qualquer posição nas membranas laterais; Desmossoma – aderência intercelular, também chamada de mácula de adesão, constituído pelas membranas de duas células contíguas ESTRUTURAS QUE AUMENTAM A SUPERFÍCIE CELULAR E OU SE MOVIMENTAM Estereocílios Cílios Flagelos Epitélio ciliado (cílios nas setas) Estereocílios CLASSIFICAÇÃO Quanto ao número de camadas: - Simples - Estratificado - Pseudoestratificado Quanto a forma da célula: - Pavimentoso - Cilíndrico - Cúbico TIPOS BÁSICOS DE CÉLULAS EPITELIAIS: plana ou pavimentosa vista de lado vista de cima cúbica cilíndrica ou prismática Os epitélios de revestimento podem ser simples ou estratificados. os epitélios simples são formados por apenas uma camada de células. Recebem o nome das mesmas: epitélio plano (ou pavimentoso) simples uma só camada de células planas epitélio cúbico simples uma só camada de células cúbicas epitélio cilíndrico simples uma só camada de células cilíndricas Existe um tipo de epitélio cilíndrico simples cujas células estão dispostas em planos diferentes, dando a falsa impressão de estratificação – é denominado epitélio pseudo-estratificado cilíndrico (pode ser encontrado com cílios ou estereocílios). ciliado (cílios nas setas) com estereocílios (setas) Os epitélios estratificados são formados por duas ou mais camadas de células. Se as formas celulares forem diferentes, o nome do epitélio será o nome da forma celular que compõe a última camada. Principais epitélios estratificados: Epitélio plano estratificado - Queratinizado camadas de células camada superior: células planas Queratina - Não Queratinizado Camada superior: células planas Camadas de células epitélio cúbico estratificado epitélio cilíndrico estratificado epitélio de transição células cúbicas células cilíndricas células cuboidais ou de transição Os epitélios glandulares estão formando as glândulas exócrinas, endócrinas e mistas ou anfícrinas. Nas glândulas endócrinas, o tecido epitelial pode estar organizado em cordões de células (tipo cordonal – Ex: adrenal, hipófise ) ou em ve- sículas ou folículos (tipo vesicular - Ex: tireóide). cordonal vesicular cordões de célula vesículas EPITÉLIO GLANDULAR Tipos: - Unicelular – Células mucosas califormes da traquéia - Pluricelulares – Glândulas - Exócrinas (ductos) - Endócrinas EPITÉLIO GLANDULAR Classificação de acordo com a maneira pela qual o produto de secreção sai da célula: - Merócrina - Holócrinas - Apócrinas EPITÉLIO GLANDULAR Glândulas Exócrinas - Mucosas – Líquido viscoso. Ex: Glândulas salivares - Serosas – Líquido aquoso. Ex: Pâncreas - Seromucosa ou Mista – Ex: Sublingual e Submandibular GLÂNDULAS MUCOSAS E SEROSAS As glândulas exócrinas são estruturadas numa porção secretora (adenômero) e numa porção de transporte da secreção (ducto). Os adenômeros podem ser acinosos, tubulosos ou túbulo-acinosos Abaixo você verá um adenômero em forma de ácino e de túbulo: ácino túbulo Ainda quanto ao adenômero, histológicamente uma glândula exócrina pode ser serosa ou mucosa. As glândulas exócrinas são ainda classificadas quanto a natureza da secreção, à forma de secretar, ao tipo de ducto e se o mesmo é ramifi- cado ou não e se drena de um ou de vários adenômeros. Os detalhes sobre tais classificações você deverá procurar no seu livro texto. Você também deverá se informar sobre as características das células epiteliais que possuem funções específicas, como absorção, contração, recepção de estímulos, transporte de íons etc. aspecto de um ácino mucoso aspecto do ácino seroso Procure saber quais as características de um ácino mucoso e de um seroso. FIM GLÂNDULAS EXÓCRINAS MULTICELULARES TECIDO CONJUNTIVO ORIGEM DO TECIDO CONJUNTIVO FUNÇÕES Sustentação estrutural Meio de trocas Proteção Armazenamento de gordura Liga outros tecidos entre si Leva nutrição etc... SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL AMORFA (SFA) Sem forma; Hidratado; Glicosaminoglicanas (heparina, ácido hialurônico); Proteoglicanas (responsável pelo gel da matriz extracelular); Glicoproteína (adesão) COMPONENTES CELULARES CÉLULAS FIXAS - Fibroblastos (colágenos, elásticas, reticulares, adiposas, etc...) - Células adiposas (gorduras) - Mastócitos (heparina) - Macrófagos (fagocitárias) COMPONENTES CELULARES CÉLULAS TRANSITÓRIAS (LIVRES OU MIGRATÓRIAS) - Plasmócitos - Linfócitos - Neutrófilos - Eosinófilos - Basófilos - Monócitos - Macrófagos Preparados de mesentério, mostrando várias células e fibras do conjuntivo. CLASSIFICAÇÃO DOS TECIDOS CONJUNTIVOS Tecidos conjuntivos embrionários - Mesenquimal - Mucoso Tecido conjuntivo propriamente dito - Frouxo - Denso - Não-modelado - Modelado - Colágeno - Elástico - Reticular Tecido conjuntivo especializado - Adiposo - Cartilagem - Osso - Sangue Agora veja fotografias de preparados de mesentério: As setas indicam núcleos de fibroblastos mastócitos vaso sanguíneo fibras eláticas fibras colágenas E: fibra elástica; C: fibra colágena; F: fibroblasto Veja fotomicrografias ao microscópio óptico de algumas dessas células: fibroblastos mastócito macrófago plasmócitos células mesenquimais indiferenciadas célula gigante de corpo estranho Aprofunde, no livro texto, os seus conhecimentos sobre o papel de cada uma destas células. Veja agora as fibras: colágenas (feixes) elásticas no tecido conjuntivo frouxo num ligamento reticulares Veja a substância fundamental amorfa: Agora, observe como se apresentam os tipos básicos de tecido conjuntivo propriamente dito: - o tecido conjuntivo frouxo apresenta uma signicativa celularidade: bastante fibroblastos, além de fibrócitos, mastócitos, plasmócitos etc. c: vaso capilar o tecido conjuntivo denso, que apresenta duas modalidades pincipais, ambas caracterizadas pela abundância de colágeno : - o não modelado, onde as fibras colágenas se encontram orientadas em diversos sentidos o modelado, onde as fibras seguem um mesmo sentido, por estarem sofrendo tração. setas: núcleos de fibroblastos - c: colágeno Além do conjuntivo propriamente dito, existem em nosso corpo algumas outras modalidades, com propriedades es-peciais, como o: - tecido mucoso - o tecido elástico - o tecido reticular - o tecido adiposo Mais uma vez: procure detalhes sobre cada um desses tipos no seu livro texto. Tem bastante S.F.A Tem bas- tante fibras elásticas Tem arcabouço de fibras reti- culares Suas células acumulam gorduras FIM TECIDO ADIPOSO Origem - Células - Lipoblastos (células jovens) - Adipócitos (Células mais velhas) TECIDO ADIPOSO CARACTERÍSTICAS - Bem vascularizado - Formam lóbulos separados por conjuntivo - Núcleo e citoplasma periféricos TECIDO ADIPOSO VARIEDADES - Unilocular ( branco ou amarelo – carotenóide) – Uma gota lipídica que contém receptores para várias substâncias como: insulina, hormônio do crescimento, noradrenalina e glicorticóides. - Multilocular (pardo) – É muito vascularizado, porque os vasos estão próximos dos adipócitos. São encontrados nos mamíferos que hibernam e de caverna (morcegos), nos filhotes e embrião humano, localizado na região do pescoço e interescapular. TECIDO ADIPOSO FUNÇÕES - Impacto - Reserva - Regulador (isolante térmico) - Modelador (no homem e na mulher) - Preenchimento e sustentação. Ex: Olho, rim, etc... Aula 4: Tecido cartilaginoso e ósseo O tecido cartilaginoso está formando as cartilagens, estruturas de sustentação e locomoção, que antecedem os ossos filogené- tica e ontogeneticamente. Cartilagens formam o esqueleto definitivo de alguns animais, co- mo por exemplo o dos condrícteis. Cartilagens formam o primeiro esqueleto da maioria dos verte- brados. Tal esqueleto é depois substituído pelo ósseo. - Nos mamíferos e em alguns ou- tros vertebrados, as cartilagens estão presentes nas superfícies articulares. Formam também al- gumas peças de sustentação, co- mo aquelas do nariz e das ore- lhas Muitas cartilagens são revestidas por uma membrana de tecido conjuntivo denso, denominada pericôndrio. O te- cido cartilaginoso é formado por células localizadas den- tro de uma matriz. Veja: p: pericôndrio; c: células; m: matriz São duas as células do tecido cartilaginoso: os condroblastos, células jovens e responsáveis pela síntese da matriz e, os con- drócitos, células mais velhas, com baixa atividade metabólica. Observe: condroblastos: mais ovalados, em geral isolados e próximos do pericôndrio. condrócitos: mais globosos, localizados nas partes mais centrais da cartilagem e em geral em grupos, os ninhos isógenos. São tres os tipos de cartilagens: A cartilagem hialina apresenta uma matriz mais homogênea sob o ponto de vista óptico. A matriz é composta por S.F.A associada a fibras colágenas menores. A cartilagem elástica apresenta bastante fibras elásticas em sua matriz. A fibrocartilagem apresenta a matriz formada basicamente por fibras colágenas TECIDO ÓSSEO O tecido ósseo está formando os ossos, estruturas que com- põem o esqueleto da maioria dos vertebrados. Além de sustentação e locomoção, os ossos se constituem na maior reserva de Ca2+ do organismo. Quanto às dimensões, os ossos podem ser longos, curtos e chatos: Quanto à consistência, pode ser compacto e esponjoso: chato curto longo Matriz extracelular rica em fibras colágenas e fosfato de cálcio, além de outros íons, como sódio, potássio e magnésio. A presença dos íons, principalmente, fosfato de cálcio, associados às fibras colágenas, confere ao tecido conjuntivo ósseo maior resistência e rigidez, quando comparado com as cartilagens. No tecido ósseo adulto, a matriz óssea é constituída por substâncias orgânicas e inorgânicas, sendo metade delas de fibras colágenas e a outra metade de sais como, por exemplo, de fosfato, entre outros íons. COMPOSIÇÃO DO TECIDO ÓSSEO A matriz óssea é formada por elementos orgânicos (fibras colágenas, proteoglicanos e glicoproteínas) e elementos inorgânicos que constituem cerca de 50% do peso do matriz óssea. Os elementos inorgânicos são íons fosfato, cálcio, bicarbonato, magnésio, potássio, sódio e citrato. COMPOSIÇÃO DO TECIDO ÓSSEO O tecido ósseo é formado por células e por uma matriz. A matriz óssea é composta por fibras colágenas, um pouco de S. F. A e por sais de cálcio. Quanto às células, são de tres tipos: . osteoblastos . osteócitos . osteoclastos Tradicionalmente se considera o tecido ósseo primário e secundário. O primeiro, ainda em formação, é pouco or- ganizado. O tecido ósseo secundário, entretanto, se apre- senta estruturado em lamelas de matriz óssea. Nas diáfi- ses dos ossos longos observa-se os sistemas circunferen- ciais externo e interno, os sistemas intermediários e os sistemas de Havers. Tecido ósseo em formação Tecido ósseo organizado em sistemas de lamelas sistema de Havers canais de Havers Relembre dos significados de: epífise, diafise, metáfise (ou disco epifisário), endósteo, periósteo. M.O . Osso compacto - corte por desgaste. Sistema de Havers Sistema de Havers Detalhes das lacunas e canalículos. DETALHES DAS LACUNAS E CANALÍCULOS TECIDO ÓSSEO SECUNDÁRIO Para melhor entender, observe o esquema abaixo ilustrando a estrutura do tecido ósseo na diáfise de um osso longo: (segundo Junqueira e Carneiro, Histologia Básica, Ed. Guanabara Koogan 9a. Ed., 1999) osteócitos endósteo sistema intermediário REPRESENTAÇÃO DA ESTRUTURA DE UM OSSO Canal de Volkmann REPRESENTAÇÃO DA ESTRUTURA DE UM OSSO REPRESENTAÇÃO DA ESTRUTURA DE UM OSSO CORTE LONGITUDINAL DE UM OSSO LONGO DA COXA (FÊMUR). O sistema circunferencial externo é formado por lamelas que estão logo abaixo do periósteo. O sistema de Havers é con- cêntrico e no seu centro encontra-se o canal de Havers (ligan- do os canais de Havers entre si, temos os canais de Volkmann). Entre os sistemas de Havers, encontram-se lamelas descontí- nuas, formando o sistema intermediário. Finalmente, junto do endósteo, encontra-se o sistema circunferencial interno. endósteo periósteo sist. circ.ext. sist. circ. int. sist. de Havers sist. intermediário A formação do tecido ósseo, denominada ossificação, pode ocorrer dentro de membranas conjuntivas, ricas em células mesenquimais indiferenciadas (ossificação intramembranosa) ou dentro do tecido cartilaginoso (ossificação endocondral): osso recém formado osteoblastos células mesenqui- mais indiferenciadas cartilagem sendo substituída por osso trabéculas ósseas em formação Ossificação endocondral OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL Para concluir, veja o tecido ósseo num osso esponjoso e num osso compacto: esponjoso compacto FIM Aula 5 Células do Sangue O sangue é um tecido líquido, composto pelo plasma e pelos elementos figurados (células). Durante o desenvolvimento embrionário, as células san- guíneas são produzidas inicialmente em membranas do saco vitelino e a seguir no baço. No final do referido de- senvolvimento e após o nascimento, passam a ser geradas na medula óssea. A medula óssea hematogênica, presente na maioria dos ossos do recém nascido, se restringe basica- mente ao osso esterno e às cristas ilíacas, no indivíduo adulto. Observe a fotomicrografia ao lado. Ela mostra um corte de medula óssea vermelha (hematogênica), onde você pode visualizar células indiferenciadas, células em diferen- ciação, além de células sanguíneas maduras. Veja agora a indicação das principais células presentes numa secção de me- dula óssea, como na anterior: (segundo Sobota, Histologia, 5a. Ed., Guanabara Koogan,1997)Célula indiferenciada Progenitora linfóide Progenitora mielóide CFU eritróide Mega- cariócito CFU de basófilos CFU de eosinófilos CFU de granuló citos e monócitos Hemácias Plaquetas Basófilos Eosinófilos Neutrófilos Monócitos Linf. T Linf. B + Antígeno Plasmócito Veja agora, de modo sumário, a formação das diferentes linhagens sanguíneas: para os tecidos Macrófagos CFU = unidade formadora de colônia a ilustração ao lado apresenta todas as cé- las originadas a par- tir da célula tronco (primordial) da medu- la óssea (em condi- ções normais ou por exemplo, por indu- ção por uma infecção). As siglas indicam as diferentes citocinas envolvidas na diferen- ciação das várias célu- las apresentadas. Detalhes sobre as citocinas você conhe- cerá na disciplina Imuno- gia (segundo Kuby, Immunology, Freeman, 4th ed.,2000) Detalhando melhor: O algoritmo a seguir organiza melhor as idéias: (segundo Wheater, Histologia Funcional, 1a. ed., Ed. Guanabara Koogan, 2001.) A seguir, encontram-se ilustradas as principais etapas da diferenciação das linhagens eritróide e mielóide (sem a diferenciação de monócitos): Segundo Gartner, P. e Hiatt, J, Tratado de Histologia, 1a. Ed., Guanabara Koogan, 1999 As células do sangue são coradas por diversas misturas de corantes, especialmente aquelas com o azur de metileno e eosina (procure o que é azur e quais são as misturas referidas) Observe a seguir hemácias e alguns de seus precursores: eritroblasto basófilo eritroblasto policromatófilo eritroblastos ortocromatófilos em processo de extrusão do núcleo reticulócitos eritrócitos eritrócito com resto de cromatina (corpúsculo de Howell-Jolly) A partir daqui, você verá fotomicrografias das principais etapas de matu- ração das células do sangue. Observe agora a linhagem mielóide em maturação: mieloblasto promielócito mielócito neutrófilo metamielócito neutrófilo bastonete neutrófilo mielócito eosinófilo metamielócito eosinófilo eosinófilo basófilo promonócito monócito macrófago no tecido início Observe a linhagem linfóide: imunoblasto (linfoblasto) linfócitos T (no timo) linfócitos B (centro germinativo) linfócitos do sangue plasmócitos Breve você estudará os órgãos linfóides. Verá com mais detalhes os linfócitos (in- clusive como realmente amadurecem) e outras células correlacionadas. Agora, veja com detalhes a maturação da linhagem pla- quetária: megacarioblasto (em divisão) megacariócito imaturo megacariócito maduro plaquetas Para encerrar, veja as principais células sanguíneas maduras: hemácias plaquetas neutrófilo eosinófilo basófilo monócito linfócito (grande) linfócito (pequeno) F I M TECIDO MUSCULAR CARACTERÍSTICAS Os tecidos musculares estão formando os músculos, estruturas responsáveis por movimentos que permitem a locomoção dos animais, além do trânsito de substâncias dentro de órgãos ocos, inclusive do sangue por todo o corpo. Os animais superiores apresentam tres tipos de tecidos musculares, cada qual responsável por uma das funções gerais mencionadas acima: o tecido muscular estriado esquelético forma toda musculatura esquelética. É encontrado também na parede de algumas vísceras, como é o caso da farin- ge e de parte do esôfago. o tecido muscular estriado cardíaco forma o mio- cárdio. o tecido muscular liso é encontrado na parede da maioria das vísceras ocas, na cápsula do baço etc. O tecido muscular estriado esquelético é formado por células alongadas, polinucleadas (núcleos periféricos), com estriações transversais, bem acidofílicas ao serem coradas pelo H-E. Veja: em corte longitudinal em corte transversal célula muscular = fibra muscular núcleos estriações núcleos Alguns componentes da fibra muscular, re- cebem denominações especiais. Assim, a membrana plasmática é sarcolema, o retícu- lo endoplasmático é retículo sarcoplasmáti- co, o hialoplasma é sarcoplasma etc. A fibra muscular é uma célula bastante especializada. O seu interior é cheio de miofibrilas. Um músculo é for- mado por uma grande quantidade de fibras, organizadas de acordo com a ilustração abaixo: Observe e procure no seu livro texto, os conceitos de epimísio, perimísio e endo- mísio. (segundo Gartner e Hiatt, Histologia, 1a. ed, Guanabara Koogan, 1999) Veja melhor a fibra e a miofibrila. Observe como as miofibrilas se dispõem dentro da fibra muscular. No livro texto, você vai encontrar os detalhes sobre a composição de cada miofibrila (actina, miosina, troponina, tropomiosina etc.), bem como o significado das bandas A, I, H, linha Z e do sarcômero, unidade de contração muscular. Veja agora a relação entre as miofi- brilas e o retículo sarcoplasmático (segundo Gartner e Hiatt, Histologia, 1a. ed, Guanabara Koogan, 1999) Estude o mecanismo de contração muscular Veja novamente o tecido muscular estriado esquelético em corte transversal e longitudinal: Veja agora as estriações, com as bandas e linhas (A, I, e Z) Através de colorações especiais, pode-se evidenciar os diferentes tipos de fibras musculares. Veja as fibras brancas, ver- melhas e intermediárias: Procure o signifi- cado bioquímico e fisiológico dos diferentes tipos de fibras mus- culares o núcleo da fibra acima, encontra-se indicado pela seta voltada para baixo Coradas com o PAS ... ou pela detecção da atividade da enzima SDH Observe na fotomicrografia abaixo, algumas placas motoras: terminações nervosas O livro texto aborda os pormenores estruturais e funcionais de uma placa motora. Observe agora fotomicrografias do tecido muscular estriado cardíaco. Suas células são ramificadas, com um ou dois núcleos centrais. As setas estão indicando discos intercalares: Corado com H-E e com hematoxilina férrica Veja agora fibras musculares lisas, em corte transversal e longitudinal. Elas são fusiformes e apresentam apenas um nú- cleo, que é central: em corte transversal em corte longitudinal (H-E) FIM Aula 7 Tecido nervoso O sistema nervoso dos animais superiores é formado por uma porção central (SNC), composta pelo en- céfalo e pela medula espinhal, de onde parte o siste- ma nervoso periférico (SNP), formado pelos nervos cranianos (saem do crânio) e raquianos (saem da me- dula espinhal). Funcionalmente, considera-se também o sistema ner- voso autônomo (SNA), com as suas duas divisões: a tóraco-lombar (ortossimpático ou simplesmente sim- pático) e a crânio-sacral (parassimpático). Revise a anatomia e a fisiologia básica do sistema nervoso. O tecido nervoso tem como principal célula o neurônio. A sua função é a regulação e integração do organismo como um todo. Tal função é executada graças a grande irritabili- dade, maior característica desta célula. É concretamente realizada através da condu- ção do impulso nervoso. Veja um neurônio: (segundo Gartner e Hiatt, Histologia, 1a. ed, Guanabara Koogan, 1999) Relembre: - irritabilidade - impulso nervoso - dendrito - axônio - pericário - sinapse Observe alguns detalhes: axônio = fibra nervosa Veja fotomicrografias de alguns neurônios: neurôniosda medula espinhal, método de Nissl. neurônios do cérebro, impregnação argêntica neurônios do cerebelo, impregnação argêntica Morfologicamente, existem tres tipos principais de neurônios: pseudo-unipolar bipolar multipolar Veja: Procure no livro a descrição e as localizações de cada tipo de neurônio. Sobre os tipos funcionais de neurônios, a transmissão do impulso nervoso, as sinapses, você buscará informações no livro texto. Veja agora as outras células do tecido nervoso, conhecidas como células da neuróglia: astrócitos fibrosos pés vasculares vaso vaso protoplasmáticos coloração: impregnação argêntica Ainda células da neuróglia: oligodendrócitos células da micróglia As células que reves- tem as cavidades do SNC, são denomina- das células ependimá- rias. Procure no livro texto, as localizações e fun- ções das células da neuróglia. coloração: impregnação argêntica O sistema nervoso anatomicamente é dividido em central e periférico. No sistema nervoso central, o tecido nervoso apresenta áreas onde se concentram os corpos celulares (substância cinzenta) e áreas onde predominam as fibras nervosas mielinizadas (substância branca). Veja: substância cinzenta substância branca Veja o tecido nervoso no cérebro: córtex cerebral coloração: impregnação argêntica Veja as camadas do córtex cerebral. Observe os neurônios pira- midais, que você viu bem aumen- tados no slide anterior: (segundo Sobota, Histologia, 5a. Ed., Guanabara Koogan,1997) Veja o tecido nervoso no cerebelo: córtex medula células de Purkinje medula córtex medula do cerebelo: substância branca córtex do cerebelo: substância cinzenta camadas do córtex do cerebelo: camada molecular camada de células de Purkinje camada granulosa Detalhando um pouco: coloração: impregnação argêntica zoom Agora, observe o tecido nervoso na medula espinhal: medula espinhal em corte transversal substância branca substância cinzenta canal ependimário substância cinzenta substância branca impregnação argêntica Veja agora a estrutura de um gânglio nervoso: envoltório de conjuntivo corpos celulares de neurônios núcleos de células satélites A seguir, a estrutura histológica de um nervo: (segundo Gartner e Hiatt, Histologia, 1a. ed, Guanabara Koogan, 1999) Observe as fotomicrografias em cortes transversais: H-E Azan Impregnação pela prata As células de Schwann formam a bainha de mie- lina no S.N.P. – leia sobre fibras mielínicas e amielínicas. Finalmente, observe como são os plexos coróides e as meninges: Corte de plexo coróide (H-E) Representação esquemática das meninges (segundo Gartner e Hiatt, Histologia, 1a. ed, Guanabara Koogan, 1999) FIM Aula 8 : Sistema Linfóide: Os Órgãos Linfóides Primários Esta aula foi inicialmente preparada pelos acadêmicos de Medicina da UFBA Adriana Campos, Nivaldo Cardozo Filho, Sabrina Carvalho e Silvana Asfora, sob orientação dos Professores Roberto Meyer, Ivana Nascimento, Robert Schaer, Cláudia Brodskyn e Songelí Freire, do Laboratório de Imunologia do Instituto de Ciências da Saúde da UFBA. Foi adaptada para a utilização nos cursos de Histologia, pelos Professores Roberto Meyer, Ivana Nascimento e Songelí Freire. Principais órgãos linfóides e suas localizações A medula óssea hematogênica no indivíduo adulto é encontrada nas cristas ilíacas e no esterno O timo A medula óssea Linfonodos Uma cadeia, como exemplo. O baço “MALT”: apêndice, placas de Peyer, tonsilas... GRANT, 1993 O sistema linfóide é composto por linfócitos, fagócitos mononucleares e células acessórias, que se encontram localizadas em órgãos capsulados ou em acúmulos de tecido linfóide difuso. Os órgãos linfóides podem ser classificados em dois grupos: ÓRGÃOS LINFÓIDES CENTRAIS OU PRIMÁRIOS Medula Óssea Timo Bursa de Fabrícius (aves) Nesses órgãos os linfócitos se originam, ficam maduros e são suprimidos ou inativados se reconhecerem auto-antígenos. ORGÃOS LINFÓIDES PERIFÉRICOS OU SECUNDÁRIOS Linfonodos Baço Tecidos linfóides associados à mucosa Nesses locais, os linfócitos maduros respondem a antígenos estranhos, gerando células efetoras e de memória, havendo a participação de macrófagos e de células apresentadoras de antígenos. TIMO X ORGÃO LINFÓIDE SECUNDÁRIO ORGÃO PRIMÁRIO ÓRGÃO SECUNDÁRIO ORIGEM Endoderma Mesoderma TEMPO DE Início da vida Final da vida DESENVOLVIMENTO embrionária embrionária PERMANÊNCIA Atrofia depois da puberdade Persiste no adulto EFEITOS DA Perda de linfócitos Pouco ou nenhum efeito REMOÇÃO e da imunidade RESPOSTA A Não existe Resposta intensa ANTÍGENOS MATURAÇÃO DE LINFÓCITOS CÉLULA INDIFERENCIADA Linhagem de linf. B Linhagem de linf. T BURSA (aves) MEDULA ÓSSEA (mamíferos) TIMO Linf. B Linf. T SANGUE SANGUE E LINFA MEDULA ÓSSEA ORIGEM SÍTIO DE DESENVOLVIMENTO PRINCIPAL DESTINO LINFONODO MEDULA ÓSSEA BAÇO TC. LINFÓIDE DE MUCOSAS E CUTÂNEO R E C I R R C U L A Ç Ã O Acompanhe o caminho seguido pelo linfócito, da medula óssea onde são primariamente gerados, até o órgão linfóide secundário Existem tres populações principais de linfócitos: os linfócitos T, com dois padrões fenotípicos e funcionais básicos: - o CD4+, conhecido como linfócito T auxiliar – tem papel central na regulação da resposta imune e funciona através da produção de citocinas (são divididos, com base nas citocinas que produzem, em linfócito T auxiliar 1 e 2). - o CD8+, conhecido como linfócito T citotóxico – tem atividade citolítica espe- cífica para, por exemplo, células infectadas por vírus, células tumorais etc. os linfócitos B, com duas atividades principais: - produção de anticorpos, particularmente após se diferenciarem em plasmócitos, células que você já conhece. - apresentação de antígenos. Os linfócitos B endocitam, processam e apresentam antígenos para os linfócitos T. os linfócitos NK (“natural killer”) possuidores de atividade citolítica inespecífica. Estas células são morfologicamente assemelhadas. Já foram apresentadas para você na aula 5, oportunidade em que se mostrou aspectos das suas origens, diferen- çiações e morfologias. Mais detalhes você aprenderá na disciplina Imunologia. Veja novamente um linfócitos e plamócitos: As células mononucleares fagocíticas compreendem uma grande variedade de células capazes de, mais ou menos eficientemente, endocitar, processar e apresentar antígenos para os linfócitos T. também participam da regulação do sistema imune através da produção de citocinas. São originadas a partir de monócitos do sangue (origem mielóide, portanto), apesar de uma menor parte ter origem linfóide. linfócito pequeno linfócito grande plasmócito Veja algumas das principais células apresentadoras de antígenos: células reticulares: de Langerhans dendrítica interdigitante dendríticafolicular célula reticular macrófago monócito (os desenhos das células reticulares e do macrófago foram retirados de Roitt, Male and Brostoff, Immunology, 5th ed, Mosby, 1999) Linfócitos e os diferentes tipos de fagócitos mononucleares, aí incluindo as diversas populações de células reticulares, estão compondo o tecido linfóide, que pode ser frouxo, den- so e nodular. Veja: frouxo denso mais células mono- nuleares fagocíticas, menos linfócitos bastante linfócitos, menos células mono- nucleares fagocíticas nodular nódulo em formação nódulo bem desenvolvido, evidenciando o manto e o centro germinativo o nodular tem celula- ridade do denso, or- ganizado, porém, em nódulos (= folículos) frouxo denso centro germinativo manto MEDULA ÓSSEA Durante a vida fetal a hematopoiese ocorre inicialmente no saco vitelino depois no fígado e no baço A medula óssea vai gradualmente assumindo essa função e, por volta da puberdade, a hematopoiese ocorre principalmente no esterno, vértebras, ossos ilíacos e nas costelas (ossos chatos). Nesses ossos é encontrada a medula vermelha. A medula é uma estrutura reticular semelhante a uma esponja, localizada entre longas trabéculas. Relembre do que você já estudou na aula 5. A proliferação e maturação das células precursoras na medula óssea é estimulada por citocinas, algumas também chamadas fatores estimulantes de colônias (CSF). As citocinas hematopoiéticas são produzidas por células do estroma e macrófagos da medula óssea, e por linfócitos T estimulados por antíge- nos. Na medula óssea são geradas as células precursoras dos linfócitos T que migram para o timo. Os linfócitos B são gerados e se diferenciam, a partir de células precursoras, na própria medula óssea . TIMO Localização e estrutura do timo O timo é um órgão bilobado, situado no mediastino anterior. Cada lobo é dividido em múltiplos lóbulos por septos fibrosos. Cada lóbulo consiste de um córtex e uma medula. O timo tem uma rica irrigação vascular e vasos linfáticos eferentes que drenam para os linfonodos mediastinais. A circulação de células para dentro e para fora do timo se dá pelas vênulas de endotélio alto. Dispersas por todo o timo, além dos linfócitos T, estão células reticulares epiteliais, células dendríticas interdigitantes (IDC) e macrófagos. Na medula, encontramos os corpúsculos de Hassall, que são compostos de espirais de células reticulares epiteliais. O córtex contém uma coleção densa de linfócitos T (tecido linfóide denso) . A medula, de coloração mais clara, é mais escassamente povoada por linfócitos (tecido linfóide frouxo). Procure saber mais detalhes sobre as vênulas de endotélio alto (HEV) – elas são bastante impor- tantes no endereçamento dos linfócitos. Veja a estrutura histológica do timo com mais detalhes: - novamente o lóbulo tímico córtex medula células reticulares epiteliais linfócitos corpúsculo de Hassall córtex medula córtex: tecido linfóide denso medula: tecido linfóide frouxo Nos mamíferos o timo atrofia com a idade. A atrofia tímica, no homem, inicia-se na puberdade e continua ao longo da vida do indivíduo através de um processo que se inicia no córtex. Essa atrofia está associada a ação de corticosteróides. Medula (tecido linfóide frouxo) Córtex (tecido linfóide denso) T. Adiposo Podemos encontrar no adulto remanescentes da medula tímica. TIMO ADULTO TIMO JOVEM Corpúsculo de Hassall No Timo existem timócitos em vários estágios de maturação. Veja: : MEDULA ÓSSEA Precursores de células T Entram S a e m TIMO Córtex Medula Timócitos imaturos Linfócitos maduros - No caminho do córtex para a medula, os linfócitos começam a expressar receptores para antígenos (TCR) e marcadores de superfície (CD4 ou CD8). - Assim, a região medular contem a maioria das células T maduros que então saem do timo para o sangue. Depois de maduros os linfócitos T deixam o timo e migram para outros tecidos. Acompanhe esse trajeto: medula óssea (esterno) timo tonsila linfonodos baço placas de Peyer apêndice cecal medula timo timo órg. secundários VISÃO HISTOLÓGICA DA BURSA DE FABRÍCIUS ZOOM Luz intestinal Epitélio intestinal Lóbulo Córtex Medula A Bursa de Fabricius está presente nas aves. Está localizada na parede do intes- tino grosso, na cloaca. É responsável pela maturação dos linfócitos B. A Bursa de Fabricius possui estrutura histológica semelhante ao Timo. Tam- bém é lobulada. FIM Aula 9: Sistema Linfóide: Os Órgãos Linfóides Secundários Esta aula foi inicialmente preparada pelos acadêmicos de Medicina da UFBA Adriana Campos, Nivaldo Cardozo Filho, Sabrina Carvalho e Silvana Asfora, sob orientação dos Professores Roberto Meyer, Ivana Nascimento, Robert Schaer, Cláudia Brodskyn e Songelí Freire, do Laboratório de Imunologia do Instituto de Ciências da Saúde da UFBA. Foi adaptada para a utilização nos cursos de Histologia, pelos Professores Roberto Meyer, Ivana Nascimento e Songelí Freire. LINFONODO Os linfonodos são locais onde são iniciadas as respostas dos linfócitos T e B aos antígenos oriundos da linfa . . Estão situados ao longo da circulação linfática, por todo corpo (pescoço, axila, virilha, mediastino, cavi- dade abdominal etc.). O linfonodo humano tem de 2 - 10 mm e é esférico ou reniforme. Possui uma chanfradura denominada hilo, para onde confluem os vasos sanguíneos aferentes e eferentes. Daí saem os vasos linfáticos eferentes. As trabéculas radiais juntamente com as fibras reticulares sustentam os vários componentes celulares Seios sub- capsulares Trabécula Cápsula fibrosa Vasos linfáticos eferentes Centro germinativo Vasos linfáticos aferentes Cordões medulares Seio peritrabecular Seios medulares Paracórtex Nos linfonodos: Córtex: externo (folículos – zona B) e interno (paracór- tex – zona T). Medula: seios e cordões. Compare as figuras e tente identificar as regiões destacadas na lâmina Paracórtex Córtex externo Folículo linfóide Vaso linfático aferente Centro germinativo Cordòes e seios medulares Vaso linfático. eferente Medula Córtex Centro Germinativo O nódulo ou folículo linfóide é uma estrutura temporária. Surge e desaparece na dependência da presença do antígeno. Ao se formar, é dito primário. Ao se tornar reativo apresenta a sua porção central mais pálida, denominada centro germinativo. Cápsula Córtex externo Paracórtex Cápsula Os nódulos ou folículos, como você já sabe, são áreas de linfócitos B. Eles se formam a partir da presença de antígenos, apresentados pelas células dendríticas, do tipo folicular, aí presentes. A camada paracortical apresenta um predomínio de linfócitos T. Nesta camada são observadas numerosas vênulas de endotélio alto, que são os locais de chegada de linfócitos para este órgão. A camada medular apresenta os seios medulares, que como os seios subcapsulares e peritrabeculares, são compostos por um emaranhado de células mononu- cleares fagocíticas e atravessados pela linfa que chega pelos vasos linfáticos aferentes e sai pelos vasos linfá- ticos eferentes. Entre os seios, encontramos os cordões medulares, onde além de linfócitos existem outros tipos celulares, como plasmócitos. seios cordões VISÃO GERAL DO LINFONODO SEIOS SUBCAPSULARES FOLÍCULO LINFÓIDE (CENTRO GERMINATIVO) SEIOS PERITRABECULARES SEIOS MEDULARES CORDÕES MEDULARES BAÇO . O baço situa-se no quadrante superior esquerdo do abdomen (hipocôndrio esquerdo). . É irrigado pela artéria esplênica, que penetra no hilo e se divide em ramos progressivamente menores (cápsula, septos, parênquima).. Linfócitos penetram no baço através dos sinusóides. Estão ausentes no baço as vênulas de endotélio alto. endotélio alto. Polpa branca, polpa vermelha e distribuição das células imunocompetentes . Divide-se o baço nas polpas branca e vermelha. polpa branca polpa vermelha área deLinfócitos B área de Linfócitos T área de células reti- culares/macrófagos hemácias Esquematizando a figura anterior: bainha periarteriolar (zona T) polpa vermelha folículo com centro germinativo área B polpa branca: folículo bainha polpa vermelha: seios (com hemácias) cordões de Bilroth O baço está interposto na circulação sanguínea, interagindo e respondendo aos antígenos aí presentes. É um órgão hemocitopóiético na vida fetal, além de fazer hemocaterese. Enfatizando O nódulo do baço possui uma arteríola central, a arteríola centro-nodular. Observe.. arteríola centro-nodular OUTROS ÓRGÃOS LINFÓIDES Agregados de tecido linfóide não encapsulado são encontrados particularmente na lâmina própria e na submucosa dos tratos gastrointestinal, genitourinário e respiratório. São genericamente designados por tecido linfóide associado à mucosa (MALT). Esses agregados incluem as placas de Peyer no intestino delgado (íleo), as tonsilas na faringe e os folí- culos linfóides submucosos no apêndice e em toda a via aérea superior. TONSILA APÊNDICE O apêndice cecal abriga um grande número de linfócitos e centros germinativos (CG), que aparecem como áreas mais claras na figura ao lado. A tonsila palatina é limitada por uma camada de con- juntivo internamente e por um epitélio na superfície lu- minal. Possui criptas. Veja os centros germinativos (CG). CG CG O epitélio intestinal acima da placa de Peyer é especializado de modo a permitir o transporte de antígenos para o tecido linfóide. Existem no epitélio células especializadas em capturar e apresentar os antígenos aos linfócitos: são chamadas células M. Estas células possuem reen- trâncias na face abluminal (“bolsos”), que permi- tem ao íntimo contato das mesmas com linfóci-tos e macrófagos. As placas de Peyer são grupos de tecido linfóide difuso sob o epitélio do intestino, particularmente do íleo. Centro germinativo Epitélio intestinal Célula M CG Placas de Peyer FIM Aula 10 Aparelho circulatório O aparelho circulatório, como é do seu conhecimento, tem como função o transporte de nutrientes, de excre- ções e de diversas substâncias regulatórias. É composto por uma bomba, o coração, de onde partem e chegam os vasos sanguíneos. Complementando tal conjunto, temos os vasos linfáticos, responsáveis pela circulação da linfa, dos tecidos onde é originada, até o sangue, atravessando os linfonodos, que se encontram interpostos nesse caminho. Relembre os circuitos sanguíneos: Segundo Stevens e Lowe, Histologia Humana, 1a.ed., Manole, 2001 Vamos iniciar estudando a histologia do coração. Veja: em corte longitudinal: (segundo Gartner e Hiatt, Histologia, 1a. ed, Guanabara Koogan, 1999) O coração de dentro para fora: endocárdio veja o endotélio e o conjuntivo miocárdio Z O O M H-E H-E válvula átrio-venticular miocárdio tricrômico de Masson tecido do sistema excito-condutor ( fibras de Purkinje) epicárdio, vendo-se também: um pouco do miocárdio... um nervo... e tecido adiposo H-E miocárdio (você já conhece o músculo cardíaco) endotélio conjuntivo Veja agora o esquema geral de um vaso sanguíneo (artéria): (segundo Gartner e Hiatt, Histologia, 1a. ed, Guanabara Koogan, 1999) Organizando as idéias: um vaso sanguíneo possui parede e luz – a parede, de dentro para fora apresenta as camadas ou túnicas - íntima - média -adventícia parede luz Como você bem sabe, os vasos sanguíneos são as artérias, as veias e os vasos capilares. Artérias e veias podem ser de pequeno, médio e grande calibre. As artérias mais finas, en- tretanto, são denominadas arteríolas; já as veias mais finas são chamadas de vênulas.Os vasos capilares podem ser con- tínuos, fenestrados e sinusóides. A seguir, será apresentado a estrutura histológica dos principais vasos. Veja a parede uma artéria de grande calibre: trata-se de um corte da artéria aorta torácica, cora- da pelo tricrômico de Masson. Observe as túnicas – veja as membranas limitantes elásticas interna e ex- terna, respectivamente entre as túnicas íntima e mé- dia e entre média e adventícia. Uma artéria de gran- de calibre possui a túnica média com bastante fibras elásticas (porisso é também chamada de artéria elás- tica). siga para o próximo slide Artérias possuem parede espessa e luz pequena e regular. Veias em geral apresentam parede fina e luz ampla e irregular. luz parede Veja melhor: túnica íntima túnica média túnica adventícia membrana limitante elásitca interna membrana limitante elástica externa Agora veja a túnica média tratada com corantes espe- ciais, para fibras elásticas (Weigert) e para fibras elás- ticas e musculares lisas: Weigert resorcina-fucsina / azocarmim-verde naftol Artérias de médio calibre apresentam bem mais fibras musculares lisas (entremeadas com fibras colágenas) nas suas túnicas médias, que as de grande calibre. Veja: Veja agora uma artéria de pequeno calibre, uma arteíola e um vaso capilar: Veja a circulação ao nível de arteríolas, capilares e vênulas. No livro texto, procure conhecer mais de- talhes sobre esta circulação, inclusive o significado fun- cional das metarteríolas, anastomoses arteriovenosas, vênulas pós-capilares etc. artéria de pequeno calibre arteríola vaso capilar sangue Segundo Stevens e Lowe, Histologia Humana, 1a.ed., Manole, 2001 Veja micrografias dos elementos da microcirculação men- cionados: capilar anastomose vênula pós-capilar metarteríola Veja agora uma veia de pequeno calibre, de grande calibre e um vaso linfático. uma veia pequena corte da parede da veia cava vaso linfático em corte transversal Veja uma válvula de uma veia. Procure de- talhes no livro texto. parede lúmen van Gieson van Gieson H-E H-E FIM Precursor T Timo Timócito Precursor B Célula do estroma da medula óssea Célula tronco linfóide Linfócito B Célula tronco mielóide Célula tronco Hematopoiese induzida duran - te a infecção Macrófago ativado Linfócito T ativado Célula dendrítica Monócito macrófago Neutrófilo Basófilo Mastócito Eosinófilo Plaquetas Hemácias Precursor de monóc e gran . Precursor de eosinófilo Precursor de basófilo Megacariócito Precursor eritróide Th Tc Célula NK Dendritos Axônio Corpo celular ( pericário ) (segundo Gartner e Hiatt , Histologia, 1a. ed, Guanabara Koogan , 1999) TIMO Septo interlobular Septo interlobular Lóbulo tímico Lóbulo tímico Localização e estrutura do timo célula dendrítica linfó - citos
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