Buscar

Tecidos Completo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 163 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 163 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 163 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

TECIDOS EPITELIAIS
 
TECIDO EPITELIAL
Epitélios
Glândulas
FUNÇÕES DO TEC IDO EPITELIAL
Proteção
Transporte transcelular
Secreção
Absorção
Controle de movimento entre os compartimentos do corpo
Detecção e sensações 
 Constituído por células poliédricas, justapostas (os componentes do complexo juncional estão ligando suas células entre si) com pouco material extracelular;
 Fortemente aderidas e formando as superfícies internas e externas do corpo;
 os epitélios não possuem vascularização própria. Suas trocas com o sangue ocorrem a partir do tecido conjuntivo das proxi- midades;
 A lâmina basal separa e prende o tecido conjuntivo adjacente, permitindo a passagem de diversas moléculas;
 os epitélios revestem superfícies, secretam substâncias, além de realizarem algumas funções mais especializadas. Assim, os epitélios são classicamente divididos em epitélios de revestimento e epitélios glandulares.
CARACTERÍSTICAS DO TEC IDO EPITELIAL
ORIGEM
Dos três folhetos embrionários:
 - Ectodérmica: pele, boca, fossas nasais;
 - Endodérmica: tubo digestório, respirstório;
 - Mesodérmica: endotélios, músculos,cartilagem 
JUNÇÕES INTERCELULARES
Zônula de Oclusão - mais apicais, forma uma barreira protetora, efeito selador;
Zônula de Adesão – aderência entre células vizinhas;
Junções Comunicantes – ou tipo “gap”, ocorre em qualquer posição nas membranas laterais;
Desmossoma – aderência intercelular, também chamada de mácula de adesão, constituído pelas membranas de duas células contíguas 
ESTRUTURAS QUE AUMENTAM A SUPERFÍCIE CELULAR E OU SE MOVIMENTAM
Estereocílios
Cílios
Flagelos
 Epitélio ciliado (cílios nas setas)
 Estereocílios 
CLASSIFICAÇÃO 
Quanto ao número de camadas:
 - Simples
 - Estratificado
 - Pseudoestratificado
Quanto a forma da célula:
 - Pavimentoso
 - Cilíndrico
 - Cúbico
TIPOS BÁSICOS DE CÉLULAS EPITELIAIS:
 plana ou 
pavimentosa
 vista de lado vista de cima
 cúbica
cilíndrica ou
 prismática
Os epitélios de revestimento podem ser simples ou estratificados.
 os epitélios simples são formados por apenas uma camada
 de células. Recebem o nome das mesmas: 
epitélio plano (ou pavimentoso)
 simples
uma só camada de células planas
 epitélio cúbico simples
uma só camada de células cúbicas
 epitélio cilíndrico simples
uma só camada de células cilíndricas
Existe um tipo de epitélio cilíndrico simples cujas células
estão dispostas em planos diferentes, dando a falsa impressão 
de estratificação – é denominado epitélio pseudo-estratificado
 cilíndrico (pode ser encontrado com cílios ou estereocílios). 
 ciliado (cílios nas setas)
 com estereocílios (setas)
Os epitélios estratificados são formados por duas ou mais camadas de células. Se as formas celulares forem diferentes, o nome do epitélio será o nome da forma celular que compõe a última camada.
Principais epitélios estratificados:
Epitélio plano estratificado
- Queratinizado
camadas de
 células 
camada superior: células planas
Queratina
- Não Queratinizado
Camada superior: células planas
Camadas de 
 células
epitélio cúbico estratificado 
epitélio cilíndrico estratificado
 epitélio de transição
células cúbicas
células cilíndricas
células cuboidais ou de transição
Os epitélios glandulares estão formando as glândulas exócrinas,
 endócrinas e mistas ou anfícrinas.
Nas glândulas endócrinas, o tecido epitelial pode estar organizado em 
cordões de células (tipo cordonal – Ex: adrenal, hipófise ) ou em ve-
sículas ou folículos (tipo vesicular - Ex: tireóide).
 
 
cordonal
vesicular
 cordões de 
 célula
vesículas
EPITÉLIO GLANDULAR
Tipos:
 - Unicelular – Células mucosas califormes da traquéia
 - Pluricelulares – Glândulas
 - Exócrinas (ductos)
 - Endócrinas
EPITÉLIO GLANDULAR
Classificação de acordo com a maneira pela qual o produto de secreção sai da célula:
 - Merócrina
 - Holócrinas
 - Apócrinas
EPITÉLIO GLANDULAR
Glândulas Exócrinas
 - Mucosas – Líquido viscoso. Ex: Glândulas salivares
 - Serosas – Líquido aquoso. Ex: Pâncreas 
 - Seromucosa ou Mista – Ex: Sublingual e Submandibular 
GLÂNDULAS MUCOSAS E SEROSAS
As glândulas exócrinas são estruturadas numa porção secretora
 (adenômero) e numa porção de transporte da secreção (ducto).
 Os adenômeros podem ser acinosos, tubulosos ou túbulo-acinosos
Abaixo você verá um adenômero em forma de
 ácino e de túbulo:
ácino
túbulo
Ainda quanto ao adenômero, histológicamente uma glândula
exócrina pode ser serosa ou mucosa.
As glândulas exócrinas são ainda classificadas quanto a natureza da 
secreção, à forma de secretar, ao tipo de ducto e se o mesmo é ramifi-
cado ou não e se drena de um ou de vários adenômeros. Os detalhes 
sobre tais classificações você deverá procurar no seu livro texto.
Você também deverá se informar sobre as características das células
epiteliais que possuem funções específicas, como absorção,
 contração, recepção de estímulos, transporte de íons etc. 
aspecto de um ácino mucoso
 aspecto do ácino seroso
Procure saber quais as características de um 
ácino mucoso e de um seroso.
FIM
GLÂNDULAS EXÓCRINAS MULTICELULARES
TECIDO CONJUNTIVO 
ORIGEM DO TECIDO CONJUNTIVO
FUNÇÕES
Sustentação estrutural
Meio de trocas
Proteção
Armazenamento de gordura 
Liga outros tecidos entre si
Leva nutrição etc...
SUBSTÂNCIA FUNDAMENTAL AMORFA (SFA)
Sem forma;
Hidratado;
Glicosaminoglicanas (heparina, ácido hialurônico);
Proteoglicanas (responsável pelo gel da matriz extracelular);
Glicoproteína (adesão)
COMPONENTES CELULARES
CÉLULAS FIXAS
 - Fibroblastos (colágenos, elásticas, reticulares, adiposas, etc...)
 - Células adiposas (gorduras)
 - Mastócitos (heparina)
 - Macrófagos (fagocitárias)
COMPONENTES CELULARES
CÉLULAS TRANSITÓRIAS (LIVRES OU MIGRATÓRIAS)
 - Plasmócitos
 - Linfócitos
 - Neutrófilos
 - Eosinófilos
 - Basófilos
 - Monócitos
 - Macrófagos
Preparados de mesentério, mostrando várias
células e fibras do conjuntivo.
CLASSIFICAÇÃO DOS TECIDOS CONJUNTIVOS
Tecidos conjuntivos embrionários
 - Mesenquimal
 - Mucoso
Tecido conjuntivo propriamente dito
 - Frouxo
 - Denso
 - Não-modelado
 - Modelado
 - Colágeno
 - Elástico
 - Reticular
Tecido conjuntivo especializado
- Adiposo
 - Cartilagem
 - Osso
 - Sangue
Agora veja fotografias de preparados de mesentério:
 As setas indicam 
núcleos de fibroblastos
mastócitos
vaso sanguíneo
fibras eláticas
fibras colágenas
 E: fibra elástica; C: fibra colágena; F: fibroblasto
Veja fotomicrografias ao microscópio óptico de
algumas dessas células:
fibroblastos
mastócito
macrófago
plasmócitos
células mesenquimais
 indiferenciadas
 célula gigante
de corpo estranho
Aprofunde, no livro texto, os seus conhecimentos
sobre o papel de cada uma destas células.
Veja agora as fibras:
colágenas (feixes)
elásticas
 no tecido
 conjuntivo
 frouxo
 num ligamento
reticulares
Veja a substância fundamental
 amorfa:
Agora, observe como se apresentam os tipos básicos de 
tecido conjuntivo propriamente dito:
- o tecido conjuntivo frouxo
apresenta uma signicativa celularidade: 
bastante fibroblastos, além de fibrócitos,
mastócitos, plasmócitos etc. 
 c: vaso capilar
 o tecido conjuntivo denso, que apresenta duas modalidades pincipais, ambas caracterizadas pela abundância de colágeno :
- o não modelado, onde as fibras colágenas se encontram orientadas
 em diversos sentidos
 o modelado, onde as fibras seguem um mesmo sentido, por estarem sofrendo tração.
setas: núcleos de fibroblastos - c: colágeno
Além do conjuntivo propriamente dito, existem em nosso
corpo algumas outras modalidades, com propriedades es-peciais, como o:
- tecido mucoso
- o tecido elástico
- o tecido reticular
- o tecido adiposo
 
Mais uma vez: procure detalhes sobre cada um 
desses tipos no seu livro texto.
Tem
bastante
 S.F.A
Tem bas-
tante fibras
elásticas
Tem
arcabouço de
fibras reti-
culares
 
Suas células
acumulam
gorduras
 
FIM
TECIDO ADIPOSO
Origem
 - Células
 - Lipoblastos (células jovens)
 - Adipócitos (Células mais velhas)
TECIDO ADIPOSO
CARACTERÍSTICAS 
 - Bem vascularizado
 - Formam lóbulos separados por conjuntivo
 - Núcleo e citoplasma periféricos
TECIDO ADIPOSO
VARIEDADES
 - Unilocular ( branco ou amarelo – carotenóide) – Uma gota lipídica que contém receptores para várias substâncias como: insulina, hormônio do crescimento, noradrenalina e glicorticóides.
 
 - Multilocular (pardo) – É muito vascularizado, porque os vasos estão próximos dos adipócitos. São encontrados nos mamíferos que hibernam e de caverna (morcegos), nos filhotes e embrião humano, localizado na região do pescoço e interescapular.
TECIDO ADIPOSO
FUNÇÕES
 - Impacto
 - Reserva
 - Regulador (isolante térmico)
 - Modelador (no homem e na mulher)
 - Preenchimento e sustentação. Ex: Olho, rim, etc...
Aula 4:
Tecido cartilaginoso e ósseo
O tecido cartilaginoso está formando as cartilagens, estruturas
de sustentação e locomoção, que antecedem os ossos filogené-
tica e ontogeneticamente.
 Cartilagens formam o esqueleto
 definitivo de alguns animais, co-
 mo por exemplo o dos condrícteis.
 Cartilagens formam o primeiro 
 esqueleto da maioria dos verte-
 brados. Tal esqueleto é depois
 substituído pelo ósseo.
 - Nos mamíferos e em alguns ou-
 tros vertebrados, as cartilagens
 estão presentes nas superfícies
 articulares. Formam também al-
 gumas peças de sustentação, co-
 mo aquelas do nariz e das ore-
 lhas 
Muitas cartilagens são revestidas por uma membrana de
tecido conjuntivo denso, denominada pericôndrio. O te-
cido cartilaginoso é formado por células localizadas den-
 tro de uma matriz. 
Veja:
p: pericôndrio; c: células; m: matriz
São duas as células do tecido cartilaginoso: os condroblastos,
células jovens e responsáveis pela síntese da matriz e, os con-
drócitos, células mais velhas, com baixa atividade metabólica. 
Observe:
 condroblastos: mais ovalados, em geral
 isolados e próximos do pericôndrio.
 condrócitos: mais globosos, localizados
 nas partes mais centrais da cartilagem e
 em geral em grupos, os ninhos isógenos. 
São tres os tipos de cartilagens:
A cartilagem hialina apresenta uma matriz mais homogênea
sob o ponto de vista óptico. A matriz é composta por S.F.A
 associada a fibras colágenas menores.
A cartilagem elástica apresenta bastante fibras elásticas em 
 sua matriz.
A fibrocartilagem apresenta a matriz formada basicamente
 por fibras colágenas
TECIDO ÓSSEO
O tecido ósseo está formando os ossos, estruturas que com-
põem o esqueleto da maioria dos vertebrados.
Além de sustentação e locomoção, os ossos se constituem na
maior reserva de Ca2+ do organismo. 
 Quanto às dimensões, os ossos podem ser 
 longos, curtos e chatos:
Quanto à consistência, pode ser 
compacto e esponjoso:
chato
curto
longo
 Matriz extracelular rica em fibras colágenas e fosfato de cálcio, além de outros íons, como sódio, potássio e magnésio. A presença dos íons, principalmente, fosfato de cálcio, associados às fibras colágenas, confere ao tecido conjuntivo ósseo maior resistência e rigidez, quando comparado com as cartilagens.
 No tecido ósseo adulto, a matriz óssea é constituída por substâncias orgânicas e inorgânicas, sendo metade delas de fibras colágenas e a outra metade de sais como, por exemplo, de fosfato, entre outros íons.
COMPOSIÇÃO DO TECIDO ÓSSEO
 A matriz óssea é formada por elementos orgânicos (fibras colágenas, proteoglicanos e glicoproteínas) e elementos inorgânicos que constituem cerca de 50% do peso do matriz óssea. Os elementos inorgânicos são íons fosfato, cálcio, bicarbonato, magnésio, potássio, sódio e citrato.
COMPOSIÇÃO DO TECIDO ÓSSEO
O tecido ósseo é formado por células e por uma matriz.
 A matriz óssea é composta por fibras colágenas, um
 pouco de S. F. A e por sais de cálcio. 
Quanto às células, são de tres tipos: 
. osteoblastos
. osteócitos
. osteoclastos
Tradicionalmente se considera o tecido ósseo primário e
secundário. O primeiro, ainda em formação, é pouco or-
ganizado. O tecido ósseo secundário, entretanto, se apre-
senta estruturado em lamelas de matriz óssea. Nas diáfi-
ses dos ossos longos observa-se os sistemas circunferen-
ciais externo e interno, os sistemas intermediários e os 
 sistemas de Havers. 
Tecido ósseo em formação
Tecido ósseo organizado em sistemas de lamelas
sistema de Havers canais de Havers
Relembre dos significados de:
epífise, diafise, metáfise (ou disco epifisário), 
endósteo, periósteo.
M.O . Osso compacto - corte por desgaste. 
Sistema de Havers 
Sistema de Havers 
Detalhes das lacunas e canalículos. 
DETALHES DAS LACUNAS E CANALÍCULOS 
TECIDO ÓSSEO SECUNDÁRIO 
 Para melhor entender, observe o esquema abaixo
 ilustrando a estrutura do tecido
 ósseo na diáfise de um osso longo:
(segundo Junqueira e Carneiro, Histologia Básica, Ed. Guanabara Koogan 9a. Ed., 1999)
osteócitos
endósteo
sistema intermediário
REPRESENTAÇÃO DA ESTRUTURA DE UM OSSO
Canal de Volkmann
REPRESENTAÇÃO DA ESTRUTURA DE UM OSSO
REPRESENTAÇÃO DA ESTRUTURA DE UM OSSO
CORTE LONGITUDINAL DE UM OSSO LONGO DA COXA (FÊMUR).
O sistema circunferencial externo é formado por lamelas que
estão logo abaixo do periósteo. O sistema de Havers é con-
cêntrico e no seu centro encontra-se o canal de Havers (ligan-
do os canais de Havers entre si, temos os canais de Volkmann).
Entre os sistemas de Havers, encontram-se lamelas descontí-
nuas, formando o sistema intermediário. Finalmente, junto
do endósteo, encontra-se o sistema circunferencial interno.
 endósteo
periósteo
sist. circ.ext.
sist. circ. int.
sist. de Havers
sist. intermediário
A formação do tecido ósseo, denominada ossificação, 
pode ocorrer dentro de membranas conjuntivas, ricas 
em células mesenquimais indiferenciadas (ossificação
intramembranosa) ou dentro do tecido cartilaginoso
 (ossificação endocondral): 
osso recém formado
osteoblastos
células mesenqui-
mais indiferenciadas
cartilagem sendo 
substituída por osso
trabéculas ósseas em formação
Ossificação endocondral 
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL 
OSSIFICAÇÃO ENDOCONDRAL 
Para concluir, veja o tecido ósseo num osso esponjoso e 
 num osso compacto:
esponjoso
compacto
 FIM
Aula 5
Células do Sangue
O sangue é um tecido líquido, composto pelo plasma
 e pelos elementos figurados (células).
Durante o desenvolvimento embrionário, as células san-
guíneas são produzidas inicialmente em membranas do
saco vitelino e a seguir no baço. No final do referido de-
senvolvimento e após o nascimento, passam a ser geradas
na medula óssea. A medula óssea hematogênica, presente
na maioria dos ossos do recém nascido, se restringe basica-
mente ao osso esterno e às cristas ilíacas, no indivíduo 
 adulto. 
Observe a fotomicrografia ao lado. Ela
 mostra um corte de medula óssea vermelha
 (hematogênica), onde você pode visualizar
células indiferenciadas, células em diferen-
ciação, além de células sanguíneas maduras. 
Veja agora a indicação das principais 
células presentes numa secção de me-
dula óssea, como na anterior:
(segundo Sobota, Histologia, 5a. Ed., Guanabara Koogan,1997)Célula indiferenciada
 
 
Progenitora
 linfóide
Progenitora mielóide
CFU
eritróide
Mega-
cariócito
CFU de
 basófilos
CFU de
eosinófilos
 CFU de granuló 
 citos e monócitos
Hemácias
Plaquetas
Basófilos
 Eosinófilos 
 Neutrófilos Monócitos
Linf. T
Linf. B
 +
Antígeno
Plasmócito
 Veja agora, de modo sumário, a formação das diferentes linhagens sanguíneas:
para os tecidos
Macrófagos
CFU = unidade formadora de colônia
 a ilustração ao lado
apresenta todas as cé-
 las originadas a par-
 tir da célula tronco 
(primordial) da medu-
 la óssea (em condi-
 ções normais ou por
 exemplo, por indu-
ção por uma infecção).
 As siglas indicam
 as diferentes citocinas
 envolvidas na diferen-
 ciação das várias célu-
 las apresentadas. 
Detalhes sobre as
citocinas você conhe-
cerá na disciplina Imuno-
gia
(segundo Kuby, Immunology, Freeman, 4th ed.,2000) 
Detalhando melhor:
O algoritmo a seguir organiza melhor as idéias:
(segundo Wheater, Histologia Funcional, 1a. ed., Ed. Guanabara Koogan, 2001.)
 A seguir, encontram-se ilustradas as principais etapas da 
 diferenciação das linhagens eritróide e mielóide (sem
 a diferenciação de monócitos):
Segundo Gartner, P. e Hiatt, J, Tratado de Histologia, 1a. Ed., Guanabara Koogan, 1999
 As células do sangue são coradas por diversas misturas de
 corantes, especialmente aquelas com o azur de metileno e
eosina (procure o que é azur e quais são as misturas referidas) 
Observe a seguir hemácias e
 alguns de seus precursores:
 eritroblasto basófilo eritroblasto policromatófilo eritroblastos ortocromatófilos em processo de extrusão do núcleo
 reticulócitos eritrócitos eritrócito com resto de cromatina
 (corpúsculo de Howell-Jolly)
 A partir daqui, você verá fotomicrografias das principais etapas de matu-
 ração das células do sangue.
Observe agora a linhagem 
 mielóide em maturação:
mieloblasto
promielócito
mielócito
neutrófilo
metamielócito 
 neutrófilo
bastonete
neutrófilo
mielócito
eosinófilo
metamielócito
 eosinófilo
eosinófilo
basófilo
promonócito
monócito
macrófago no
 tecido
início
Observe a linhagem
 linfóide:
imunoblasto
(linfoblasto)
linfócitos T
 (no timo)
 linfócitos B
(centro germinativo)
linfócitos do sangue
plasmócitos
Breve você estudará os órgãos linfóides. 
Verá com mais detalhes os linfócitos (in-
clusive como realmente amadurecem) e
 outras células correlacionadas.
Agora, veja com detalhes a 
maturação da linhagem pla-
quetária:
megacarioblasto
 (em divisão)
megacariócito
 imaturo
megacariócito maduro
plaquetas
Para encerrar, veja 
as principais células
sanguíneas maduras:
hemácias
plaquetas
neutrófilo
eosinófilo
basófilo
monócito
linfócito (grande)
linfócito (pequeno)
F
I
M
TECIDO MUSCULAR 
CARACTERÍSTICAS
	Os tecidos musculares estão formando os músculos, estruturas responsáveis por movimentos que permitem a locomoção dos animais, além do trânsito de substâncias dentro de órgãos ocos, inclusive do sangue por todo o corpo. 
	Os animais superiores apresentam tres tipos de tecidos musculares, cada qual responsável por uma das funções gerais mencionadas acima:
 o tecido muscular estriado esquelético forma toda
 musculatura esquelética. É encontrado também na
 parede de algumas vísceras, como é o caso da farin-
 ge e de parte do esôfago.
 o tecido muscular estriado cardíaco forma o mio-
 cárdio.
 o tecido muscular liso é encontrado na parede da 
 maioria das vísceras ocas, na cápsula do baço etc. 
O tecido muscular estriado esquelético é formado por 
células alongadas, polinucleadas (núcleos periféricos),
com estriações transversais, bem acidofílicas ao serem
 coradas pelo H-E.
Veja:
 em corte longitudinal
em corte transversal
célula muscular = fibra muscular
núcleos
 estriações
núcleos
Alguns componentes da fibra muscular, re-
cebem denominações especiais. Assim, a
membrana plasmática é sarcolema, o retícu-
lo endoplasmático é retículo sarcoplasmáti-
co, o hialoplasma é sarcoplasma etc.
A fibra muscular é uma célula bastante especializada.
O seu interior é cheio de miofibrilas. Um músculo é for-
mado por uma grande quantidade de fibras, organizadas
de acordo com a ilustração abaixo:
Observe e procure no seu
 livro texto, os conceitos de
epimísio, perimísio e endo-
mísio.
(segundo Gartner e Hiatt, Histologia, 1a. ed, Guanabara Koogan, 1999)
Veja melhor a fibra e a miofibrila.
Observe como as miofibrilas se dispõem dentro da fibra muscular. No livro texto, você vai encontrar
os detalhes sobre a composição de cada miofibrila (actina, miosina, troponina, tropomiosina etc.), bem
 como o significado das bandas A, I, H, linha Z e do sarcômero, unidade de contração muscular.
Veja agora a relação entre as miofi-
 brilas e o retículo sarcoplasmático
(segundo Gartner e Hiatt, Histologia, 1a. ed, Guanabara Koogan, 1999)
Estude o mecanismo de
contração muscular
Veja novamente o tecido muscular estriado esquelético em
corte transversal e longitudinal:
 Veja agora as 
estriações, com as
 bandas e linhas
 (A, I, e Z)
Através de colorações especiais, pode-se
evidenciar os diferentes tipos de fibras 
musculares. Veja as fibras brancas, ver-
melhas e intermediárias:
Procure o signifi-
cado bioquímico
e fisiológico dos 
 diferentes tipos
 de fibras mus-
 culares 
o núcleo da fibra acima, encontra-se indicado pela seta
 voltada para baixo
 Coradas com o PAS ... ou pela detecção da atividade da enzima SDH
Observe na fotomicrografia abaixo,
 algumas placas motoras:
terminações nervosas
O livro texto aborda os pormenores estruturais e funcionais de
uma placa motora.
Observe agora fotomicrografias do tecido muscular 
 estriado cardíaco. Suas células são ramificadas, com
 um ou dois núcleos centrais. As setas estão indicando 
 discos intercalares:
 Corado com H-E e com hematoxilina férrica
Veja agora fibras musculares lisas, em 
corte transversal e longitudinal. Elas são
fusiformes e apresentam apenas um nú-
 cleo, que é central: 
 
 em
corte transversal
 em
 corte longitudinal
(H-E)
FIM
Aula 7
Tecido nervoso
 O sistema nervoso dos animais superiores é formado
 por uma porção central (SNC), composta pelo en-
 céfalo e pela medula espinhal, de onde parte o siste-
 ma nervoso periférico (SNP), formado pelos nervos
 cranianos (saem do crânio) e raquianos (saem da me-
 dula espinhal). 
Funcionalmente, considera-se também o sistema ner-
voso autônomo (SNA), com as suas duas divisões: a
tóraco-lombar (ortossimpático ou simplesmente sim-
pático) e a crânio-sacral (parassimpático).
Revise a anatomia e a fisiologia básica
do sistema nervoso.
 O tecido nervoso tem como principal célula 
 o neurônio. A sua função é a regulação e 
 integração do organismo como um todo. Tal
 função é executada graças a grande irritabili-
 dade, maior característica desta célula. É
 concretamente realizada através da condu-
 ção do impulso nervoso.
Veja um neurônio:
(segundo Gartner e Hiatt, Histologia, 1a. ed, Guanabara Koogan, 1999)
Relembre:
 - irritabilidade
 - impulso nervoso
 - dendrito
 - axônio
 - pericário
 - sinapse
Observe alguns
 detalhes:
axônio = fibra nervosa
Veja fotomicrografias de alguns neurônios:
 neurôniosda medula
espinhal, método de Nissl.
 neurônios do cérebro,
 impregnação argêntica
neurônios do cerebelo, 
impregnação argêntica
 Morfologicamente, existem tres tipos
 principais de neurônios:
 pseudo-unipolar
 
 bipolar
 
 multipolar
Veja:
Procure no livro a descrição e as localizações
 de cada tipo de neurônio.
Sobre os tipos funcionais de neurônios, a transmissão do 
impulso nervoso, as sinapses, você buscará informações
no livro texto. 
Veja agora as outras células do tecido nervoso,
 conhecidas como células da neuróglia:
astrócitos
 fibrosos
 pés vasculares
 vaso
vaso
 protoplasmáticos
coloração: impregnação argêntica
Ainda células da neuróglia:
 oligodendrócitos
células da micróglia
As células que reves-
tem as cavidades do
SNC, são denomina-
das células ependimá-
rias. 
Procure no livro texto,
as localizações e fun-
ções das células da
neuróglia. 
coloração: impregnação argêntica
 O sistema nervoso anatomicamente é dividido em central
 e periférico. No sistema nervoso central, o tecido nervoso 
 apresenta áreas onde se concentram os corpos celulares
 (substância cinzenta) e áreas onde predominam as fibras
 nervosas mielinizadas (substância branca).
Veja:
substância
 cinzenta
substância
 branca
Veja o tecido nervoso no cérebro:
 córtex cerebral
coloração: impregnação argêntica
Veja as camadas do córtex
 cerebral. Observe
 os neurônios pira-
 midais, que você
 viu bem aumen-
 tados no slide
 anterior:
(segundo Sobota, Histologia, 5a. Ed., Guanabara Koogan,1997)
Veja o tecido nervoso no cerebelo:
 córtex medula
células de Purkinje
 medula 
 córtex
 medula do cerebelo: substância branca
 córtex do cerebelo: substância cinzenta
 camadas do
córtex do cerebelo:
 camada molecular
 camada de células
 de Purkinje
 camada granulosa 
 Detalhando um pouco:
 coloração: impregnação argêntica
zoom
Agora, observe o tecido nervoso na medula espinhal:
medula espinhal em
 corte transversal
 substância branca
 
 substância cinzenta
 canal ependimário
 substância cinzenta
 substância branca
impregnação argêntica
Veja agora a estrutura de um gânglio nervoso:
envoltório
de conjuntivo
 corpos celulares de neurônios
núcleos de células satélites
A seguir, a estrutura histológica de um nervo:
(segundo Gartner e Hiatt, Histologia, 1a. ed, Guanabara Koogan, 1999)
Observe as fotomicrografias
 em cortes transversais:
H-E
Azan
Impregnação pela prata
As células de Schwann formam a bainha de mie-
lina no S.N.P. – leia sobre fibras mielínicas
e amielínicas. 
Finalmente, observe como são os plexos coróides e as meninges:
Corte de plexo coróide
 (H-E)
Representação esquemática das meninges
(segundo Gartner e Hiatt, Histologia, 1a. ed, Guanabara Koogan, 1999)
FIM
Aula 8 :
Sistema Linfóide: Os Órgãos Linfóides
 Primários
Esta aula foi inicialmente preparada pelos acadêmicos de Medicina da UFBA Adriana Campos, Nivaldo Cardozo Filho, Sabrina Carvalho e Silvana Asfora, sob orientação dos Professores Roberto Meyer, Ivana Nascimento, Robert Schaer, Cláudia Brodskyn e Songelí Freire, do Laboratório de Imunologia do Instituto de Ciências da Saúde da UFBA. Foi adaptada para a utilização nos cursos de Histologia, pelos Professores Roberto Meyer, Ivana Nascimento e Songelí Freire.
 
Principais órgãos linfóides e suas localizações
 A medula óssea hematogênica no indivíduo
adulto é encontrada nas cristas ilíacas e no esterno
 O timo
A medula óssea
Linfonodos 
Uma cadeia, como
 exemplo.
O baço
“MALT”: apêndice, placas de Peyer, tonsilas...
GRANT, 1993
 O sistema linfóide é composto por linfócitos, fagócitos mononucleares e células acessórias, que se 
 encontram localizadas em órgãos capsulados ou em acúmulos de tecido linfóide difuso.
 Os órgãos linfóides podem ser classificados em dois grupos:
	
	 ÓRGÃOS LINFÓIDES CENTRAIS OU PRIMÁRIOS
Medula Óssea
Timo
Bursa de Fabrícius (aves)
	 Nesses órgãos os linfócitos se originam, ficam maduros e são suprimidos ou inativados se
reconhecerem auto-antígenos.
	 ORGÃOS LINFÓIDES PERIFÉRICOS OU SECUNDÁRIOS 	
 Linfonodos 
Baço
Tecidos linfóides associados à mucosa
 Nesses locais, os linfócitos maduros respondem a antígenos estranhos, gerando células efetoras e de memória, havendo a participação de macrófagos e de células apresentadoras de antígenos. 
 TIMO X ORGÃO LINFÓIDE SECUNDÁRIO
 ORGÃO PRIMÁRIO ÓRGÃO SECUNDÁRIO
ORIGEM Endoderma Mesoderma
TEMPO DE Início da vida Final da vida
DESENVOLVIMENTO embrionária embrionária
PERMANÊNCIA Atrofia depois da puberdade Persiste no adulto
EFEITOS DA Perda de linfócitos Pouco ou nenhum efeito 
REMOÇÃO e da imunidade
RESPOSTA A Não existe Resposta intensa 
ANTÍGENOS 
 MATURAÇÃO DE LINFÓCITOS 
CÉLULA INDIFERENCIADA
Linhagem de linf. B
Linhagem de linf. T
BURSA (aves)
MEDULA ÓSSEA
 (mamíferos)
 TIMO
 Linf. B
 Linf. T
SANGUE
SANGUE E LINFA
MEDULA ÓSSEA
ORIGEM SÍTIO DE DESENVOLVIMENTO PRINCIPAL DESTINO 
 LINFONODO
 MEDULA ÓSSEA
 BAÇO 
 TC. LINFÓIDE DE MUCOSAS
 E CUTÂNEO
R
E
C
I
R
R
C
U
L
A
Ç
Ã
O
 Acompanhe o caminho seguido
 pelo linfócito, da medula óssea
 onde são primariamente gerados,
 até o órgão linfóide secundário
Existem tres populações principais de linfócitos:
os linfócitos T, com dois padrões fenotípicos e funcionais
 básicos: 
 - o CD4+, conhecido como linfócito T auxiliar – tem papel central na regulação 
 da resposta imune e funciona através da produção de citocinas (são divididos,
 com base nas citocinas que produzem, em linfócito T auxiliar 1 e 2).
 - o CD8+, conhecido como linfócito T citotóxico – tem atividade citolítica espe-
 cífica para, por exemplo, células infectadas por vírus, células tumorais etc.
os linfócitos B, com duas atividades principais:
 - produção de anticorpos, particularmente após se diferenciarem em plasmócitos,
 células que você já conhece.
 - apresentação de antígenos. Os linfócitos B endocitam, processam e apresentam
 antígenos para os linfócitos T.
os linfócitos NK (“natural killer”) possuidores de atividade 
 citolítica inespecífica.
 
Estas células são morfologicamente assemelhadas. Já
foram apresentadas para você na aula 5, oportunidade
 em que se mostrou aspectos das suas origens, diferen-
çiações e morfologias. Mais detalhes você aprenderá
na disciplina Imunologia.
Veja novamente um linfócitos e plamócitos:
As células mononucleares fagocíticas compreendem uma grande
variedade de células capazes de, mais ou menos eficientemente,
endocitar, processar e apresentar antígenos para os linfócitos T.
também participam da regulação do sistema imune através da 
produção de citocinas. São originadas a partir de monócitos do 
sangue (origem mielóide, portanto), apesar de uma menor parte
ter origem linfóide.
 linfócito pequeno linfócito grande plasmócito
Veja algumas das principais células apresentadoras de antígenos:
células reticulares: de Langerhans dendrítica interdigitante dendríticafolicular
célula reticular
macrófago
monócito
(os desenhos das células reticulares e do macrófago foram retirados de Roitt, Male and Brostoff, Immunology, 
5th ed, Mosby, 1999)
Linfócitos e os diferentes tipos de fagócitos mononucleares,
aí incluindo as diversas populações de células reticulares, 
estão compondo o tecido linfóide, que pode ser frouxo, den-
so e nodular.
Veja:
frouxo
denso
 mais células mono-
 nuleares fagocíticas,
 menos linfócitos
bastante linfócitos,
menos células mono-
nucleares fagocíticas
nodular
nódulo em formação
nódulo bem desenvolvido,
evidenciando o manto e o
 centro germinativo
o nodular tem celula-
ridade do denso, or-
ganizado, porém, em
nódulos (= folículos)
frouxo
denso
 centro
germinativo
manto
MEDULA ÓSSEA
 Durante a vida fetal a hematopoiese ocorre inicialmente no saco vitelino depois no fígado e no baço
 A medula óssea vai gradualmente assumindo essa função e, por volta da 
puberdade, a hematopoiese ocorre principalmente no esterno, vértebras,
 ossos ilíacos e nas costelas (ossos chatos). Nesses ossos é encontrada a medula 
vermelha. 
A medula é uma estrutura
reticular semelhante a uma 
esponja, localizada entre 
longas trabéculas.
Relembre do que você
 já estudou na aula 5. 
 A proliferação e maturação das células precursoras na medula óssea é
 estimulada por citocinas, algumas também chamadas fatores
 estimulantes de colônias (CSF). 
 As citocinas hematopoiéticas são produzidas por células do estroma e 
macrófagos da medula óssea, e por linfócitos T estimulados por antíge-
nos. 
 Na medula óssea são geradas as células precursoras dos linfócitos T
 que migram para o timo. 
 Os linfócitos B são gerados e se diferenciam, a partir de células
 precursoras, na própria medula óssea .
TIMO
Localização e estrutura do timo
 O timo é um órgão bilobado, situado no mediastino anterior. Cada lobo é dividido em múltiplos
 lóbulos por septos fibrosos. Cada lóbulo consiste de um córtex e uma medula.
 O timo tem uma rica irrigação vascular e vasos linfáticos eferentes que drenam para os linfonodos mediastinais. A circulação de células para dentro e para fora do timo se dá pelas vênulas de endotélio alto.
 Dispersas por todo o timo, além dos linfócitos T, estão células reticulares epiteliais, células dendríticas interdigitantes (IDC) e macrófagos. Na medula, encontramos os corpúsculos de Hassall, que são compostos de espirais de células reticulares epiteliais. 
 O córtex contém uma coleção densa de linfócitos T (tecido linfóide denso) . A medula, de coloração mais clara, é mais escassamente povoada por linfócitos (tecido linfóide frouxo).
Procure saber mais detalhes sobre as vênulas de
endotélio alto (HEV) – elas são bastante impor-
tantes no endereçamento dos linfócitos.
Veja a estrutura histológica do timo com mais detalhes:
- novamente o lóbulo tímico
córtex medula
células reticulares epiteliais linfócitos
corpúsculo de Hassall
córtex
medula
 córtex: tecido linfóide denso
 medula: tecido linfóide frouxo
 Nos mamíferos o timo atrofia com a idade. A atrofia tímica, no homem, inicia-se na puberdade e 
 continua ao longo da vida do indivíduo através de um processo que se inicia no córtex.
 Essa atrofia está associada a ação de corticosteróides.
Medula
(tecido linfóide frouxo)
Córtex
(tecido linfóide denso)
T. Adiposo
Podemos encontrar no adulto remanescentes
da medula tímica.
TIMO ADULTO
TIMO JOVEM
Corpúsculo de Hassall
 No Timo existem timócitos em vários estágios de maturação. Veja: :
MEDULA ÓSSEA
Precursores de 
 células T
 Entram
S
a
e
m
TIMO
Córtex
Medula
Timócitos
 imaturos
Linfócitos maduros
- No caminho do córtex para a medula, os linfócitos começam a expressar receptores para
 antígenos (TCR) e marcadores de superfície (CD4 ou CD8).
 - Assim, a região medular contem a maioria das células T maduros que então saem do timo 
 para o sangue.
Depois de maduros os linfócitos T deixam o timo e migram para outros tecidos.
 Acompanhe esse trajeto:
medula óssea
 (esterno)
timo
tonsila
linfonodos
baço
placas de Peyer
apêndice
cecal
medula timo
 timo órg. secundários
VISÃO HISTOLÓGICA DA BURSA DE FABRÍCIUS
ZOOM
Luz intestinal
Epitélio intestinal
 Lóbulo
Córtex
Medula
A Bursa de Fabricius está presente nas
aves. Está localizada na parede do intes-
tino grosso, na cloaca. É responsável
pela maturação dos linfócitos B.
A Bursa de Fabricius possui estrutura
histológica semelhante ao Timo. Tam-
bém é lobulada.
FIM
Aula 9:
Sistema Linfóide: Os Órgãos Linfóides
 Secundários
Esta aula foi inicialmente preparada pelos acadêmicos de Medicina da UFBA Adriana Campos, Nivaldo Cardozo Filho, Sabrina Carvalho e Silvana Asfora, sob orientação dos Professores Roberto Meyer, Ivana Nascimento, Robert Schaer, Cláudia Brodskyn e Songelí Freire, do Laboratório de Imunologia do Instituto de Ciências da Saúde da UFBA. Foi adaptada para a utilização nos cursos de Histologia, pelos Professores Roberto Meyer, Ivana Nascimento e Songelí Freire.
 
LINFONODO
 Os linfonodos são locais onde são iniciadas as respostas dos linfócitos T e B aos antígenos oriundos da 
 linfa .
 . Estão situados ao longo da circulação linfática, por todo corpo (pescoço, axila, virilha, mediastino, cavi-
 dade abdominal etc.).
 O linfonodo humano tem de 2 - 10 mm e é esférico ou reniforme. Possui uma chanfradura denominada
 hilo, para onde confluem os vasos sanguíneos aferentes e eferentes. Daí saem os vasos linfáticos eferentes.
 As trabéculas radiais juntamente com as fibras reticulares sustentam os vários componentes celulares
Seios sub-
 capsulares
Trabécula
Cápsula fibrosa
Vasos linfáticos
 eferentes
Centro germinativo
Vasos linfáticos
aferentes
Cordões medulares
Seio peritrabecular
Seios medulares
 Paracórtex
 Nos linfonodos: 
 Córtex: externo (folículos –
 zona B) e interno (paracór-
 tex – zona T).
 Medula: seios e cordões.
Compare as figuras e tente identificar as regiões destacadas na lâmina
Paracórtex
 Córtex externo
Folículo linfóide
 Vaso
 linfático 
 aferente
Centro germinativo
Cordòes e seios
 medulares
Vaso linfático.
eferente
 
Medula
Córtex
Centro
Germinativo
 O nódulo ou folículo linfóide é uma estrutura temporária. Surge e desaparece na dependência da
 presença do antígeno. Ao se formar, é dito primário. Ao se tornar reativo apresenta a sua porção
 central mais pálida, denominada centro germinativo. 
Cápsula
Córtex
externo
Paracórtex
Cápsula
 Os nódulos ou folículos, como você já sabe, são áreas de 
 linfócitos B. Eles se formam a partir da presença de antígenos,
 apresentados pelas células dendríticas, do tipo folicular, aí presentes.
 A camada paracortical apresenta um predomínio de linfócitos T.
 Nesta camada são observadas numerosas vênulas de endotélio alto,
 que são os locais de chegada de linfócitos para este órgão. 
A camada medular apresenta os seios medulares, que 
como os seios subcapsulares e peritrabeculares, são 
compostos por um emaranhado de células mononu-
cleares fagocíticas e atravessados pela linfa que chega
pelos vasos linfáticos aferentes e sai pelos vasos linfá-
ticos eferentes. Entre os seios, encontramos os cordões
medulares, onde além de linfócitos existem outros
tipos celulares, como plasmócitos. 
seios
cordões
 VISÃO GERAL
 DO LINFONODO
SEIOS SUBCAPSULARES
FOLÍCULO LINFÓIDE
(CENTRO GERMINATIVO)
SEIOS PERITRABECULARES
SEIOS MEDULARES
CORDÕES MEDULARES
BAÇO
. O baço situa-se no quadrante superior esquerdo do abdomen (hipocôndrio esquerdo). 
. É irrigado pela artéria esplênica, que penetra no hilo e se divide em ramos
 progressivamente menores (cápsula, septos, parênquima).. Linfócitos penetram no baço através dos sinusóides. Estão ausentes no baço as vênulas de 
 endotélio alto. 
 endotélio alto.
 Polpa branca, polpa vermelha e distribuição
 das células imunocompetentes
. Divide-se o baço nas polpas branca e vermelha.
polpa branca
polpa vermelha
área deLinfócitos B
área de Linfócitos T
área de células reti-
culares/macrófagos
hemácias
Esquematizando a figura anterior:
 
bainha periarteriolar (zona T)
polpa vermelha
folículo
com centro
germinativo
área B
polpa branca:
folículo
bainha
polpa vermelha:
seios (com hemácias)
cordões de Bilroth
O baço está interposto na circulação
sanguínea, interagindo e respondendo
aos antígenos aí presentes. É um órgão
hemocitopóiético na vida fetal, além
de fazer hemocaterese.
Enfatizando
O nódulo do baço possui uma arteríola central, a arteríola
centro-nodular. Observe..
 arteríola
centro-nodular
 OUTROS ÓRGÃOS 
 LINFÓIDES
 
 Agregados de tecido linfóide não encapsulado são encontrados particularmente na lâmina própria e na
 submucosa dos tratos gastrointestinal, genitourinário e respiratório. São genericamente designados por 
 tecido linfóide associado à mucosa (MALT).
 Esses agregados incluem as placas de Peyer no intestino delgado (íleo), as tonsilas na faringe e os folí-
 culos linfóides submucosos no apêndice e em toda a via aérea superior.
TONSILA
APÊNDICE
O apêndice cecal abriga um
grande número de linfócitos e centros
germinativos (CG), que aparecem como 
áreas mais claras na figura ao lado.
A tonsila palatina é limitada por uma camada de con-
juntivo internamente e por um epitélio na superfície lu-
minal. Possui criptas. Veja os centros germinativos (CG).
CG
CG
O epitélio intestinal acima da placa de Peyer 
é especializado de modo a permitir o transporte 
de antígenos para o tecido linfóide. Existem no
epitélio células especializadas em capturar e 
apresentar os antígenos aos linfócitos: são 
chamadas células M. Estas células possuem reen-
trâncias na face abluminal (“bolsos”), que permi-
tem ao íntimo contato das mesmas com linfóci-tos e macrófagos.
As placas de Peyer são grupos de tecido 
linfóide difuso sob o epitélio do intestino,
particularmente do íleo.
Centro germinativo
Epitélio intestinal
Célula M
CG
Placas de Peyer
FIM
Aula 10
Aparelho circulatório
O aparelho circulatório, como é do seu conhecimento,
tem como função o transporte de nutrientes, de excre-
ções e de diversas substâncias regulatórias. É composto
por uma bomba, o coração, de onde partem e chegam os 
vasos sanguíneos. Complementando tal conjunto, temos 
os vasos linfáticos, responsáveis pela circulação da linfa,
dos tecidos onde é originada, até o sangue, atravessando
os linfonodos, que se encontram interpostos nesse caminho.
 Relembre os
 circuitos sanguíneos:
 Segundo Stevens e Lowe, Histologia Humana, 1a.ed., Manole, 2001
Vamos iniciar estudando a histologia do coração. 
 Veja:
em corte longitudinal:
(segundo Gartner e Hiatt, Histologia, 1a. ed, Guanabara Koogan, 1999)
O coração de dentro para fora:
 endocárdio
 veja o endotélio
 
 e o conjuntivo
miocárdio
Z
O
O
M
H-E
H-E
 válvula
 átrio-venticular
 miocárdio
 tricrômico de Masson
 tecido do sistema
 excito-condutor
( fibras de Purkinje)
 epicárdio, vendo-se
 também:
um pouco do miocárdio...
um nervo...
 e tecido adiposo
H-E
miocárdio (você já conhece o músculo cardíaco)
 endotélio
 conjuntivo
Veja agora o esquema geral de um vaso sanguíneo (artéria):
(segundo Gartner e Hiatt, Histologia, 1a. ed, Guanabara Koogan, 1999)
Organizando as idéias:
um vaso sanguíneo possui 
parede e luz – a parede, de
dentro para fora apresenta
as camadas ou túnicas
 - íntima
 - média
 -adventícia
 parede
 luz
 Como você bem sabe, os vasos sanguíneos são as artérias,
 as veias e os vasos capilares. Artérias e veias podem ser de
 pequeno, médio e grande calibre. As artérias mais finas, en-
 tretanto, são denominadas arteríolas; já as veias mais finas 
 são chamadas de vênulas.Os vasos capilares podem ser con-
 tínuos, fenestrados e sinusóides. A seguir, será apresentado a
 estrutura histológica dos principais vasos.
 Veja a parede uma artéria de grande calibre:
 trata-se de um corte da artéria aorta torácica, cora-
 da pelo tricrômico de Masson. Observe as túnicas –
 veja as membranas limitantes elásticas interna e ex-
 terna, respectivamente entre as túnicas íntima e mé-
 dia e entre média e adventícia. Uma artéria de gran-
 de calibre possui a túnica média com bastante fibras
 elásticas (porisso é também chamada de artéria elás-
 tica).
siga para o próximo slide
Artérias possuem
parede espessa
e luz pequena e
regular. Veias em
geral apresentam
parede fina e luz
ampla e irregular.
 
luz
parede
Veja melhor:
 túnica íntima
 túnica média
 túnica adventícia
 membrana limitante
 elásitca interna
 membrana limitante
 elástica externa
 Agora veja a túnica média
 tratada com corantes espe-
 ciais, para fibras elásticas
 (Weigert) e para fibras elás-
 ticas e musculares lisas:
Weigert
 resorcina-fucsina /
 azocarmim-verde naftol
 Artérias de médio calibre apresentam bem mais fibras 
 musculares lisas (entremeadas com fibras colágenas)
 nas suas túnicas médias, que as de grande calibre.
Veja:
 Veja agora uma artéria de pequeno calibre, uma arteíola 
 e um vaso capilar:
Veja a circulação ao nível
 de arteríolas, capilares e 
 vênulas. No livro texto,
 procure conhecer mais de-
 talhes sobre esta circulação,
 inclusive o significado fun-
 cional das metarteríolas, 
 anastomoses arteriovenosas,
 vênulas pós-capilares etc. 
artéria de pequeno calibre arteríola vaso capilar
sangue
Segundo Stevens e Lowe, Histologia Humana, 1a.ed., Manole, 2001
 Veja micrografias dos elementos da microcirculação men-
 cionados:
 capilar
 anastomose
 vênula pós-capilar
 metarteríola
 Veja agora uma veia de pequeno calibre, de grande calibre
 e um vaso linfático. 
 uma veia pequena corte da parede da veia cava vaso linfático em corte
 transversal 
 Veja uma válvula de 
 uma veia. Procure de-
 talhes no livro texto.
parede
lúmen
 van Gieson van Gieson H-E
H-E
FIM
Precursor T
Timo 
Timócito
Precursor B
Célula do estroma
da medula óssea
Célula
tronco
linfóide
Linfócito B
Célula tronco
mielóide
Célula
tronco
Hematopoiese 
induzida 
duran
-
te a infecção
Macrófago
ativado 
Linfócito T
ativado
Célula 
dendrítica
Monócito
macrófago
Neutrófilo 
Basófilo
Mastócito
Eosinófilo
Plaquetas
Hemácias
Precursor de 
monóc 
e 
gran
.
Precursor de 
eosinófilo
Precursor de
basófilo
Megacariócito
Precursor 
eritróide
Th
Tc
Célula NK
Dendritos
Axônio
Corpo celular
(
pericário
)
(segundo
Gartner
e
Hiatt
, Histologia, 1a. ed, Guanabara
Koogan
, 1999)
TIMO
Septo interlobular
Septo interlobular
Lóbulo
tímico
Lóbulo
tímico
Localização e estrutura do timo
célula
dendrítica
linfó
-
citos

Continue navegando