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© UNIP 2020 all rights reserved Universidade Paulista Processos Conformação e Usinagem Aula 02 Curso Engenharia Mecânica © UNIP 2020 all rights reserved tc = tempo de corte [min] If = percurso de avanço [mm] Vf = velocidade de avanço [mm/min] c ff f f 1000.f.v Π.d.I f.n I v I tc Cálculo do Tempo de Corte (slide 02/40) © UNIP 2020 all rights reserved Cálculo do Tempo de Corte (slide 03/37) Exercício Resolvido 1: Supondo comprimento de corte 300mm,determinar o tempo de contato ferramenta-peça e o número de peças produzidas em cada afiação da ferramenta,se sua vida útil for de 40minutos. Dados: número de passes = 2 passes avanço = 0,34 mm/rot rotação = 100 r.p.m tc = 17,65 min por peça número de peças= 40/17,65 número de peças = 2,26 = 2,0 peças para cada afiação. 0,34.100 2.300 f.n I v I tc f f f © UNIP 2020 all rights reserved Cálculo dos Tempos Passivos (slide 04/37) Os tempos passivos nem sempre podem ser calculados. Geralmente são estimados por técnicas específicas que estudam os movimentos e a cronometragem dos tempos a eles relacionados, estabelecendo os chamados tempos padrões. © UNIP 2020 all rights reserved Cálculo da Seção Transversal de Corte (slide 05/37) A= área da seção transversal de um cavaco a ser removido [mm²] ap= profundidade ou largura de usinagem, medida perpendicularmente ao plano de trabalho [mm] .faΑ p © UNIP 2020 all rights reserved Nomenclatura da Ferramenta de Corte(slide 06/37) Superfície principal de folga Cunha de corte Superfície de saída Aresta de corte © UNIP 2020 all rights reserved Nomenclatura da Ferramenta de Corte(slide 07/37) © UNIP 2020 all rights reserved Ângulos Principais 090 Ângulos da Parte de Corte (slide 08/37) © UNIP 2020 all rights reserved Ferramentas Geometria Sistema de Planos Ângulos da Parte de Corte (slide 09/37) © UNIP 2020 all rights reserved Sistema de Planos 1) Plano de referência da ferramenta: perpendicular à direção admitida de corte; 2) Plano de corte da ferramenta: perpendicular ao plano de referência que é tangente ou contém a aresta de corte da ferramenta; 3) Plano ortogonal da ferramenta: ortogonal aos planos de referência e de corte da ferramenta; 4) Plano admitido de trabalho: perpendicular ao plano de referência da ferramenta, definido pelas direções de avanço e de velocidade de corte; 5) Plano normal à aresta de corte: perpendicular à aresta de corte. Ângulos da Parte de Corte (slide 10/37) © UNIP 2020 all rights reserved Mecanismo de Formação do Cavaco (slide 11/37) A formação do cavaco influencia diversos fatores ligados a usinagem, tais como: • Desgaste da ferramenta • Esforços de corte • Calor gerado na usinagem • Penetração do fluido de corte, etc © UNIP 2020 all rights reserved Assim estão envolvidos com o processo de formação de cavaco os seguintes aspectos: • Econômicos • Qualidade da peça • Segurança do Operador • Utilização adequada da máquina, etc. Mecanismo de Formação do Cavaco (slide 12/37) © UNIP 2020 all rights reserved 1) recalque (deformação elástica) 2) deformação plástica 3) ruptura (cisalhamento) 4) movimento sobre a superfície de saída Etapas da Formação do Cavaco (slide 13/37) © UNIP 2020 all rights reserved O corte dos metais envolve o cisalhamento concentrado ao longo de um plano chamado plano de cisalhamento. O ângulo entre o plano de cisalhamento e a direção de corte é chamado de ângulo de cisalhamento (Ø). Quanto maior a deformação do cavaco sendo formado, menor será Ø e maior será o esforço de corte. Etapas da Formação do Cavaco (slide 14/37) © UNIP 2020 all rights reserved De ruptura ContínuoDe cisalhamento O fenômeno de formação do cavaco é periódico Aço Ferro fundido Aço Tipos de Cavaco (slide 15/37) © UNIP 2020 all rights reserved De ruptura ContínuoDe cisalhamento Contínuo: O ângulo de saída deve ser grande De ruptura: O ângulo de saída deve ser baixo, nulo ou negativo. Aço Ferro fundido Aço Tipos de Cavaco (slide 16/37) © UNIP 2020 all rights reserved Exercício Resolvido 2: A respeito do cavaco formado durante o processo de usinagem podemos afirmar que: I- A formação do cavaco influencia diversos fatores ligados a usinagem, tais como, desgaste da ferramenta, esforços de corte, calor gerado na usinagem, penetração do fluido de corte, etc. II- Estão envolvidos com o processo de formação de cavaco os aspectos, econômicos, qualidade da peça, segurança do operador, utilização adequada da máquina, etc. Etapas da Formação do Cavaco (slide 17/37) © UNIP 2020 all rights reserved III- Entre as etapas da formação do cavaco temos o recalque (deformação elástica), a deformação plástica, a ruptura (cisalhamento) e o movimento sobre a superfície de saída. Baseado nas afirmações anteriores, podemos dizer que: a) Apenas a afirmação I está correta. b) Apenas a afirmação II está correta. c) Apenas a afirmação III está correta. d) Todas estão corretas. e) Todas estão erradas. Etapas da Formação do Cavaco (slide 18/37) © UNIP 2020 all rights reserved Quanto menor o ângulo de saída da ferramenta, maior será o comprimento de contato cavaco- superfície de saída da ferramenta e maior a zona chamada de aderência. Conseqüência: Maior temperatura de corte e maior força de usinagem. Etapas da Formação do Cavaco (slide 19/37) © UNIP 2020 all rights reserved FERRAMENTA PEÇA Zona primária (cisalhamento) Zona secundária (cisalhamento/atrito) Zona terciária (atrito) Fontes de Calor (slide 20/37) © UNIP 2020 all rights reserved Distribuição Calor (slide 21/37) © UNIP 2020 all rights reserved Problemas relacionados à forma do cavaco: Segurança do Operador Possíveis danos à ferramenta e à peça Dificuldades de manuseio e armazenagem do cavaco Forças de corte, temperatura e vida da ferramenta Controle da Forma do Cavaco (slide 22/37) © UNIP 2020 all rights reserved Ângulos de saída positivos e negativos (slide 23/37) © UNIP 2020 all rights reserved Ângulos de saída positivos e negativos (slide 24/37) © UNIP 2020 all rights reserved Formas assumidas pelos cavacos(slide 25/37) •Em fita •Em pedaços © UNIP 2020 all rights reserved Exercício Resolvido : Para usinagem de um eixo aço ABNT 1040 com diâmetro 70 mm até 50 mm, dispõe de um torno com motor cuja a potência é de 6kW, com rendimento de transmissão de 85%, em uma operação de torneamento cilíndrico, com avanço de 0,4 mm/rot e com profundidade de corte 5 mm. A velocidade de corte recomendada para essa operação, indicada pelo fabricante da ferramenta é de 57 m/min, para que se obtenha a vida esperada da ferramenta. Dados: Rotações disponíveis na caixa de velocidades do torno: 70 - 100 - 120 - 150 – 200 e 250-260-280 rpm. (Kr)= 90º Exercício Resolvido (26/37) © UNIP 2020 all rights reserved Determinar: a) A rotação adequada com esses parâmetros; b) A espessura do cavaco; c) A força de corte; d) A potência de corte, com esses parâmetros. Exercício Resolvido (27/37) © UNIP 2020 all rights reserved Determinar: a) A rotação adequada com esses parâmetros; Dados: Rotações disponíveis na caixa de velocidades do torno: 70 - 100 - 120 - 150 – 200 e 250-260-280 rpm. 1000 .70.1416,3 57,00 n mprn ..260 Exercício Resolvido (28/37) © UNIP 2020 all rights reserved b) A espessura do cavaco; hex = 0,4. sin 90º mm4,0hex Exercício Resolvido (29/37) © UNIP 2020 all rights reserved b.h.Kb.h.KF zss 11c c) A força de corte; Tabela: Aço 1040 Ks1= 2110 N/mm² 1-z = 0,83 Materia l σt [N/mm²] 1-z Ks1 Aço 1030 520 0,74 1990 1040 620 0,83 2110 1050 720 0,70 2260 1045 670 0,86 2220 1060 770 0,82 2130 8620 770 0,74 2100 4320 630 0,70 2260 4140 730 0,74 2500 4137 600 0,79 2240 6150 600 0,74 2220 Fofo HRc = 46 0,81 2060 mm4,0hex kr P b sin º90sin 5 b mmb 5 Exercício Resolvido (30/37) © UNIP 2020 all rights reserved c) A força de corte; d)A força de corte, com esses parâmetros. NF 30,49314,0.5.2110 83,0c b.h.Kb.h.KF zss 11c ][ ³10.60 57.13,4931 Nc KW ][6,4Nc KW Exercício Resolvido (31/37) © UNIP 2020 all rights reserved A melhor maneira de se promover a curvatura vertical do cavaco, para causar a sua ruptura é a colocação de um obstáculo no caminho do fluxo do cavaco, chamado de quebra-cavaco A diminuição do ângulo de saída e/ou inclinação da ferramenta e o aumento do atrito cavaco-ferramenta, também promovem a curvatura vertical . Mecanismo de ruptura do cavaco (slide 32/37) © UNIP 2020 all rights reserved Pastilha Quebra-cavaco Os quebra-cavacos podem ser moldados na superfície de saída da ferramenta ou postiços Mecanismo de ruptura do cavaco(slide 33/37) © UNIP 2020 all rights reserved • A curvatura lateral do cavaco também pode ajudar na sua ruptura. • Isto pode ser causado por um gradiente favorável da velocidade de corte, como no caso do torneamento de peças de pequeno diâmetro com alta profundidade de corte. • Um aumento da relação avanço/profundidade, quando o ângulo de saída for pequeno, também induz a esse tipo de curvatura. Mecanismo de ruptura do cavaco(slide 34/37) © UNIP 2020 all rights reserved Influência da velocidade de corte na quebra do cavaco (slide 35/37) • Em baixas velocidades de corte os cavacos geralmente apresentam boa curvatura, quebrando com facilidade. • Quando as velocidades aumentam, no caso de materiais dúcteis, pode haver maior dificuldade para a quebra. © UNIP 2020 all rights reserved • Grandes profundidades de usinagem facilitam a quebra do cavaco. • A relação entre o raio da ponta da ferramenta e a profundidade de usinagem influencia na quebra do cavaco: ap/r pequeno = dificuldade na quebra ap/r grande = facilidade na quebra r Influência da profundidade usinagem na quebra do cavaco (slide 38/37) © UNIP 2020 all rights reserved FERRARESI, D. - Fundamentos da Usinagem dos Metais - Ed. Edgard Blucher, 1977 BRESCIANI FILHO, E. ET alli - Conformação Plástica dos Metais – disponível para acesso livre em: <http://www.ocw.unicamp.br/fileadmin/user_upload/cursos/EM730/CONFORMACA OPLASTICADOSMETAIS_1.pdf >, 2011. MACHADO, A. R. et alli – Teoria da Usinagem dos Materiais – Ed. Edgard Blucher, 2011 NOVASKI, O. - Introdução à Engenharia de Fabricação Mecânica - Ed. Edgard Blucher, 2003 NOVASKI, O. – Custos de Usinagem - Ed. Edgard Blucher, 2003 MACHADO, A. R. et alli – Teoria da Usinagem dos Materiais – Ed. Edgard Bkucher, 2011 SCHEAFFER, L. - Conformação Mecânica – Imprensa Livre, Porto Alegre, 1999. HELMAN, H. C. et alli - Fundamentos da Conformação Mecânica dos Metais – Ed. Artliber, 2005; DINIZ, A. ET alli – Tecnologia da Usinagem dos Materiais – Ed Artlieber, 2008 https://www.home.sandvik/br/ http://portal.inep.gov.br REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (slide 37/37) © UNIP 2020 all rights reserved FIM !
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