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APS 2 SEMESTRE

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UNIVERSIDADE PAULISTA PARAÌSO – CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
Nome: Agatha Karolyne Napoleão G. do Nascimento RA: N526CJ8
Nome: Daniel Anselmo Pereira RA: F105FC1
Nome: Douglas Alves de Aguiar RA: N5286G1 
Nome: Karleen Alves de Araujo RA: F096874
Nome: Kaique Ferreira da S. Lima RA: N51669-0
Nome: Marcelo Biagio RA: F0837D3 
Nome: Sthefany Karoley Cirino RA: F1108i9
 
Turma: Turno: Noturno 
Relato: Karleen Araujo, 21 anos, minha vivência na área de Educação Física.
 A educação física ela vem com um papel fundamental na formação do indivíduo, nela conseguimos formar alunos pensantes e preparados para se tornar adultos com objetivos, além disso ela e necessária para mostrarmos que uma vida mais ativa não só melhora a qualidade de vida dos alunos mais previne doenças que podem adquirir ao longo da vida.As recordaçõesque obtive no âmbito escolar sempre foi muito presente, as vivências das práticas e dos exercícios físicos trouxeram muitas experiências coletivas e individuais, trazendo muita riqueza de conhecimento para uma vida mais ativa e saudável. Com isso pude vivenciar muitas atividades, competições, passeatas, festivais e palestras pautadas na saúde e na prevenção de doenças.
As abordagens pedagógicas voltadasa educação física são de grande influência para os alunos gostarem da participação na escola, isso os motiva a esquecerem dos problemas que muitos enfrentam fora do âmbito escolar, sendo da vida pessoal ou profissional que muitos já enfrentam diariamente. Com isso o professor vem como um mediador e incentivador das práticas corporais, tratando não só mente o físico dos alunos mais também o psicológico deles.
A área de educação física pra mim sempre foi muito interessante desde toda a vida escolar sempre fui muito participativa de jogos e competições, isso me motivou a querer não só mente aprender mais ajudar aqueles que apresentavam certas dificuldades nas aulas, essa troca de experiências com os próprios alunos me fez enxergar que o papel do professor ia muito além do que somente passar atividades nas aulas , mais era um conjunto de vivências sendo ele um intercessor por meio de componentes motivacionais, afetivos e relacionais na contribuição do ato de aprender.
Ao ingressar na faculdade o aluno futuro profissional enfrenta várias mudanças e adaptações, aonde ele sai de sua realidade do âmbito escolar da educação básico como aluno e passa a ver o lado do professor como um futuro mediador, facilitador e articulador dessa educação. Desse modo ao longodessa transformação ele é preparado para se tornar o incentivador e ter a capacitação de enxergar as realidades dos alunos e transforma as aulas em uma prática prazerosa e de fácil acesso para seus alunos.
O papel do professor na educação básica e de muita importância ele e quem vai identifica as expectativas, as realidades e necessidades dos estudantes para um desenvolvimento integral,propondo articulaçõescapazes de dar oportunidades educativas adequadas para atender as adversidades dos alunos.Desse modo cabe ao profissional compreender o estudante de forma integral, buscando identificar suas necessidades de desenvolvimento no nível intelectual, físico, emocional, social, cultural, acolhendo as diferenças, reconhecendo que cada estudante é único, e que aprende de uma forma diferente e vive em um contexto próprio.
Relato: Douglas Aguiar, 26 anos, minha vivência na área de Educação Física
Vou relembrar minhas vivências durante minha trajetória no ensino fundamental e médio,na escola. Minha memória não é tão aguçada, mas vou fazer o possível para contar os detalhes relembrados na infância e adolescência.
Lembro que na pré-escola minha mãe usava de artimanha as aulas de judô para me incentivar a acordar cedo para ir à escola, diversas vezes eu nem iria ter à aula, mas levava o kimono para ficar bem animado. Umas aulas super rápidas, o tempo quando eu estava tendo aquelas aulas de quedas na minha mente passavam mais rápidos, as aulas em salas duravam uma eternidade, eu pensava comigo! “como pode a melhor aula do dia durar tão pouco tempo’’ Até hoje me pergunto porque uma aula tão gostosa de se aprender tem que ter uma grade menor do que algumas outras. Cantávamos algumas canções, para deixar o timbre de voz afiado, tem um trabalho de corpo e mente durante o treino de judô, o mestre tentava nos passar issomesmo sendo crianças, treinei jiu-jitsu muito tempo depois, e hoje sei o porque das coisas. Na aula de Educação física, eu me lembro de usar alguns brinquedos coletivos, tinha batata quente e um futebol composto por dois gols minúsculos sem goleiro.
No ensino fundamental eu lembro de mais coisas na educação física, na época a (escola da família) estava no auge, todos do bairro frequentava a escola aos finais de semana para praticar alguns esportes, eu lutava capoeira e participava de um campeonato de futebol, era muito bom! Geralmente os treinos e jogos funcionavam na parte da manhã, tinha a tarde toda pra fazer o que quiser ainda. A capoeira é uma luta que tem uma dança, através dela você consegue executar uns movimentos de golpes que parece inofensivo, mas serve como defesa pessoal,e pra uma criança ensina ter um equilíbrio e uma mobilidade incrível! ficávamos no intervalo da escola exibindo os movimentos acrobáticos da luta, aprendidos nos treinos.
 O futebol era clássico, salão, usávamos coletes coloridos para não confundir o time e fazíamos competições com outras escolas também, pra gente era um campeonato nível profissional, dávamos o sangue para conseguir vencer o campeonato.
Quando iniciou o ensino médio na 5ªsérie, as coisas ficaram mais sérias na Educação física, a escola era estadual, e tinha pouco recurso para o professor elaborar aulas, o pouco que tinha nos quebrávamos, é uma idade muito complicada porque o adolescente está de descobrindo na vida, e alguns alunos acabam atrapalhando as aulas.
Eu me recordo do professor de educação física ter feito um trabalho paralelo com os alunos, ele passava futebol ou vôlei, e durante as a aula ele estava sempre conversando com os alunos que estavam de próximo ou que não queriam fazer aula, esse trabalho paralelo era como se ele fosse um psicólogo, passa para nos experiências de vida e conselhos para não nos ver em maus caminhos no futuro, uma escola estatual no meio de uma comunidade requer algo mais do profissional, ele tem que ser cativante e ao mesmo tempo ensinar algo para os alunos.
Ao passar dos anos fomos ficamos maiores e dando pouca atenção para as aulas de Educação física, o professor até que queria passar umas atividades legais para os alunos, mas os meninos da sala só queriam saber de futebol, e as garotas não ligavam muito para as aulas, algumas ainda queriam saber do vôlei, uma ou outra se interessava pelo futebol dos meninos, mais no geral ficavam batendo papo durante a aula. 
Minhas vivências nas aulas de Educação física foram essas, no ensino fundamental tive bastante atividades e aprendi alguns esportes na escola, que dávamos continuidades nas ruas do bairro. No ensino médio não tive variedades de esporte, era futebol ou vôlei, e durante o intervalor jogávamos futebol também, com quase nem uma regra, não tinha falta, limites de participantes e nem idade, era o verdadeiro rachão.
Relato: Marcelo Biagio, 49 anos, minha vivência na área de Educação Física.
Estou descrevendo aqui as aulas vivenciadas na década de 80, período em
que estudei na Escola Estadual Doutor Alarico Silveira de 1979 até 1989.
Passando pelo primário, ginásio e colegial na época assim denominado.
Vamos descrever aqui a partir do ginásio(Fundamental Anos Finais) até o
colegial (Ensino Médio) período em que tenho mais lembranças.
A Educação Física na época era baseada na prática esportiva, Futebol de
salão, Vôlei e Handebol.
Lembro do Professor Sampaio, por ser uma escola estadual, não tínhamos
muitas atividades que não fossem as descritas acima.
Tínhamos na maioria dos anos, duas aulas semanais apenas. Como disse anteriormente, o Futebol de Salão (Futsal hoje) era o que mais era
jogado nas aulas que a nós eram dadas, em raros dias, tínhamos atividades
diferentes.
Circuito de exercícios, aprendizagem de medição de pulso, respiração, e
chegamos a ter uma prova com perguntas sobre regras de diversos esportes,
mas apenas em uma única oportunidade em um ano apenas.
Aquecimento com uma corrida de 12 minutos e depois Futsal.
Participamos de jogos escolares de Handebol também.
Hoje entendo a dificuldade dos professores de Educação Física da minha
época, por ser uma escola estadual, os recursos eram praticamente nenhum,
se improvisava muito, nem sempre o material utilizado era de qualidade, bolas
velhas, trocadas pelo próprio professor. Teve um ano que não tivemos
Educação Física porque a quadra não tinha tela de proteção contra pombas,
sim isso mesmo.
Enfim, difícil ministrar uma aula com qualidade com poucos recursos naquela
época.
A prática esportiva e a atividade física sempre foram de meu agrado. Por
necessidade não foi possível seguir por este caminho mas, observando as
aulas de Educação Física das minhas filhas atualmente, percebi que não teve
muitas mudanças da minha época para hoje.
 A Educação Física é dada sem nenhum tipo de acompanhamento, largado, sem um propósito, dado por dado.
Agora no período pandêmico, ficou mais escancarado, onde as aulas eram
dadas on-line mas nem sequer as meninas prestavam atenção. Por este
motivo, resolvi retomar este desejo de aprendizado para me tornar um
Professor de Educação Física e poder ensinar aquilo que não tive a
oportunidade de aprender e poder mudar isso, ou tentar.
Tornar os alunos cidadãos, ensinar a ter empatia, ter educação, respeito pelo
próximo, conhecer os seus direitos e deveres para que meus alunos consigam
se desenvolver como pessoas, e encaminhamento para a vida toda pode ser
ministrado em uma aula de Educação Física.
Introduzindo nas aulas de Educação Física todos estes princípios através das
atividades esportivas, estar aberto a discussões, ensinar de verdade.
Infelizmente, pegamos este período triste para o mundo todo, que foi a
pandemia, talvez isso tenha nos prejudicado e muito no processo de
desenvolvimento para poder lecionar.
Mas, percebi que a Unip poderia ter feito um planejamento melhor com relação
às aulas.
Aulas práticas, não poderiam ter sido ministradas on-line, poderia ter sido
feito um redirecionamento para estas aulas serem ministradas agora.
Ok não tinha a certeza de quando isso terminaria, mas tínhamos uma
expectativa.
Aulas como Educação Física Infantil, Professor Marcos, Educação Física
Ensino Fundamental I, Fundamental II, Médio com a Professora Marta tinha
que ter tido uma carga horária maior. Aulas fundamentais para a formação de
professores.
Mas, enfim, teremos que tirar este atraso que a pandemia nos trouxe e espero
poder ajudar os meus futuros alunos a terem sim um direcionamento não só
esportivo, mas para a vida.
Relato: Kaique Ferreira, 21 anos, minha vivência na área de Educação Física.
Minhas vivências durante o ensino fundamental e médio na escola. Quando nos não desciamos para as quadras ficavamos em sala aprendendo aulas teóricas que eram tratados fatos históricos sobre como surgiu cada esporte, seu desenvolvimento, regras, características, quando a sala em si, não havia bagunça desciamos para as quadras e tinhamos as aulas práticas.
Enfim, no ensino fundamental tive um professor de Educação Física que era o único da escola, nas aulas práticas alguns elementos básicos estavam sempre presentes como o futebol e basquete para os meninos, e o vôlei e handebol para as meninas e assim se fazia as aulas. Poucas eram as meninas que se interessavam pelo futebol, e quanto ao vôlei, alguns meninos gostavam, mas tinha mesmo a maior referência no futebol. 
A maioria das aulas no fundamental era tida pelos alunos como uma aula qualquer, pois não existia aquela expectativa sobre uma aula diferente e inovadora pois o professor sempre liberava a bola e disso se faziam as aulas, sempre acontecia a mesma coisa toda as vezes que iamos para as quadras.  Os melhores em cada modalidade eram escolhidos para participar de treinos específicos no contraturno escolar e compor equipes para representar a escola nos campeonatos colegiais, nunca cheguei a ser escolhido aulas de Educação Física, pois sempre privilegiavam os alunos mais habilidosos e sempre era a mesma coisa.
Já no ensino médio minhas experiências com Educação física foram mudadas, pois tivemos um professor substituto que tinha um ponto de vista de ministrar suas aulas praticas passando todas as modalidades em diferentes aulas, tinhamos duas aulas por semana e nessas aulas eram sempre diferentes umas das outras, mais ainda tinhamos o futebol que inclusive ele sugeriu a escola de fazermos e termos interclasses disputado por todas as salas e diferentes series, dificilmente ficavamos em sala tendo aulas teoricas mas quando ficavamos era porque algumas salas estavam em prova então acabavamos entendendo e ficando, geralmente ele ensinava e explicava algumas tecnicas dos esportes. 
Posso dizer que foram de certa forma proveitosas, pois com os seminários e artigos que foram passados, pude adquirir alguns conhecimentos que serão bastante uteis caso seja preciso eu realiza-los, como massagem cardíaca.
Essa area pra mim sempre foi bastante importante, pois desde menor eu praticava esportes e em mais especifico o futebol, fui adquirindo mais tecnica e conhecimento, e sempre fui de ajudar e ensinar suas dificuldades, entao entrei nessa area por conta que sempre ajudei as pessoas ao meu redor e em especial gosto de crianças entao assimilei ajudar uma criança em alguma atividade esportiva e dar aula. E eu em especial por ter prazer em fazer isso decidir seguir nesse ramo, sempre ajudando uma criança ou até mesmo um adulto em suas atividades fisicas. 
Relato: Sthefany Cirino, 29 anos, minha vivência na área de Educação Física.
Vou relatar como foi a minha vivencia nas aulas de educação física na época do colégio.
Durante os primeiros anos, na educação básica, lembro-me de que as aulas eram sempre na quadra ou na sala de jogos, a professora na época nos permitia escolher onde queríamos ir.
Quando as aulas eram na quadra todos costumavam participar, jogos de handebol eram quase sempre a escolha da turma.
Já quando as aulas eram na sala de jogos a professora sempre promovia uma competição amigável entre os alunos, fazíamos duplas que se revezavam entre as mesas de ping pong e pebolim.
No ginásio as aulas de educação física ficaram desinteressantes, era quase sempre a mesma dinâmica de aula, meninos na quadra jogando futebol e minas com uma bola de vôlei, que muitas vezes nem jogávamos. 
Faltava uma certa interação do professor com todos os alunos, meninos e meninas, para que se fizesse uma aula mais interessante, e não só um passa tempo.
No colegial para mim foi o Ápice das aulas de educação física, até então, com meus 15 anos, adolescente,nunca tinha tido interesse em esportes. 
Porém lembro-me bem do professor Cassio, o melhor professor de educação física que tive durante todo colégio.
No primeiro ano do ensino médio ele começou a ensinar street dance para turma, oque foi super divertido. 
Lembro-me que no decorrer do ano letivo ele introduziu outras modalidades para nós, como capoeira e box.
As aulas eram sempre muito dinâmicas, professor sempre participativo e enérgico, sempre dando atenção para todos e incluído todos nas aulas, sem "divisão" meninos fazem isso e meninas aquilo.
Me lembro de que algumas das aulas eram teoricas, então nós aprendiamos os conceitos e fundamentos daquiloque estava sendo ensinado na prática.
Isso com certeza nos permitiu desenvolver melhor tudo oque aprendiamos.
Essas experiências que vive me fizeram ter um amor pelo esporte, hoje pratico corrida, malhação, vôlei, e tudo que envolva esporte me trás uma certa satisfação pessoal.
Relato: Daniel Anselmo, 35 anos, minha vivência na área de Educação Física.
Bom... Sempre gostei de jogar bola, então, já gostava das aulas de Educação Física, porém tenho lembranças de um professor que (apesar de não me recordar o nome) no começo do ano mediu nossa altura, peso etc. Acheique noinício seria algo chato principalmente depois dedizer que não jogaríamos só futebol, mas teríamos que aprender as outras modalidades de esportes. Então ele nos ensinou e nos fez jogar Vôlei, Basquete, Handebol e Futebol. 
Apesar de não estar muito empolgado, após aprender os outros esportes, amei ainda mais a Educação Física. Nesse mesmo ano eu cursava o Ensino Fundamental e participei do campeonato de interclasse jogando Vôlei, Futebol, Basquete e Handebol. Por isso eu tenho plena certeza que a didática e maneirade um professor de Educação Física dar aula pode interferir se o aluno vai gostar de outras modalidades e até mesmo a forma como vê os esportes. 
Vejo como dever e obrigação o professor apresentar coisas novas como sair do “só jogar a bola no meio da quadra” como muitos fazem, pois eu mesmo já vivenciei muito isso. No final daquele ano o professor pegou as mesmas fichas onde estavam anotadas todas nossas medidas do começo do ano e comparou com as mediçõesatuais, o que foi muito legal ver as mudanças das nossas medidas corporais.
Essa foi uma das principais experiências que vivi na Educação Física no meu Ensino Fundamental.
Relato: Agatha, 21 anos, minha vivência na área de Educação Física.
A Educação Física tem como objetivo geral despertar nos alunos o interesse em envolver-se com as atividades e exercícios corporais criando convivências harmoniosas e construtivas com outros cidadãos, sendo capazes de reconhecer e respeitar as características físicas e desempenho de si próprio e de outros indivíduos.
Ao logo de minha vida escolar tive algumas experiências com a matéria que irei comentar, as vivencias que obtive com essa matéria na educação infantil foram bem superficiais pois para mim naquela idade as aulas que tive, era uma coisa mais crianças correndo atrás de uma bola, ou brincando de pega-pega. Gostava bastante da aula pois pra mim não passava de uma grande brincadeira.
Conforme fui crescendo ocorreu a mudança do tema da matéria, e passei meu fundamental e ensino médio tendo educação física somente no esporte, com foco especial nas quatro modalidades básicas; basquete, futebol, vôlei e handebol.
No ensino médio treinei basquete pois é meu esporte preferido e tive a oportunidade para tentar me especializar nesse esporte, porém como a qualidade de treinamento da escola foi bastante desfasado e não tínhamos na época muita estrutura, desisti.
Concluo que ao longo de minha vida académica, a Educação Física me trouxe como um todo o amor pelo esporte(basquete mais especificamente) e também me ensinou que para seguir carreira no esporte, principalmente sendo menina é extremamente complicado.

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