Buscar

Intoxicação por plantas ornamentais

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Intoxicação por plantas
ornamentais
Características
Populares na decoração de casas e quintais;
Espécies mais acometidas são cães (principalmente
eles) e gatos;
Pássaros podem se intoxicar com a ingestão de
sementes;
Fatores que favorecem a intoxicação: idade do
animal, tédio, mudanças no ambiente;
Família Araceae
Dieffenbachia amoena
Nome popular: comigo-ninguém-pode, difembáquia;
Princípio tóxico: cristais de oxalato de cálcio;
Intoxicação: de grau moderado a leve, caracterizada
por estomatite, dor e salivação;
Tratamento: sintomático e consiste no alívio da
irritação com banhos e líquidos. Tratamento suporte
é a fluidoterapia, antiinflamatórios, analgésicos,
antieméticos e bloqueadores H2;
Philodendron spp
Nome popular: filoendro;
Princípio tóxico: cristais de oxalato de cálcio;
Intoxicação: de grau moderado, caracterizada por
estomatite, dor e salivação;
Tratamento: sintomático e consiste no alívio da
irritação com banhos e líquidos. Tratamento suporte
é a fluidoterapia, antiinflamatórios, analgésicos,
antieméticos e bloqueadores H2;
Caladium bicolor 
Nome popular: tinhorão;
Princípio tóxico: cristais de oxalato de cálcio;
Intoxicação: de grau moderado, caracterizada por
estomatite, dor e salivação;
Tratamento: sintomático e consiste no alívio da
irritação com banhos e líquidos. Tratamento suporte
é a fluidoterapia, antiinflamatórios, analgésicos,
antieméticos e bloqueadores H2;
Monstera deliciosa
Nome popular: costela-de-adão, banana-do-mato ou
monstera
Princípio tóxico: cristais de oxalato de cálcio;
Intoxicação: de grau moderado, caracterizada por
estomatite, dor e salivação;
Tratamento: sintomático e consiste no alívio da
irritação com banhos e líquidos. Tratamento suporte
é a fluidoterapia, antiinflamatórios, analgésicos,
antieméticos e bloqueadores H2;
Zantedesquia spp
Nome popular: copo-de-leite
Princípio tóxico: cristais de oxalato de cálcio;
Intoxicação: de grau moderado, caracterizada por
estomatite, dor e salivação;
Tratamento: sintomático e consiste no alívio da
irritação com banhos e líquidos. Tratamento suporte
é a fluidoterapia, antiinflamatórios, analgésicos,
antieméticos e bloqueadores H2;
Família Araliaceae
Hedera helix 
Nome popular: hera, hera-inglesa;
Princípio tóxico: saponinas;
Intoxicação: estomatite, irritação gástrica, vômito,
diarreia, espasmos musculares e dermatite de
contato;
Tratamento: sintomático e consiste no alívio da
irritação com banhos e líquidos. Tratamento suporte
é a fluidoterapia, antiinflamatórios, analgésicos,
antieméticos e bloqueadores H2;
Família Apocynaceae
Nerium oleander
Nome popular: espirradeira, oleandro;
Princípio tóxico: oleandrina (glicosídeo cardíaco).
Todas as partes são venenosas;
Intoxicação: taquipnéia, taquicardia, dilatação
pupilar, vômito, diarréia, dor abdominal e estomatite;
Tratamento: deve ser feita de maneira rápida, tendo
uma lavagem gástrica com carvão ativado,
monitoramento das funções cardíacas e respiratórias,
além de tratamento suporte;
Thevetia peruviana
Nome popular: chapéu-de-napoleão;
Princípio tóxico: oleandrina (glicosídeo cardíaco).
Todas as partes são venenosas;
Intoxicação: taquipnéia, taquicardia, dilatação
pupilar, vômito, diarréia, dor abdominal e estomatite;
Tratamento: deve ser feita de maneira rápida, tendo
uma lavagem gástrica com carvão ativado,
monitoramento das funções cardíacas e respiratórias,
além de tratamento suporte;
Família Asteraceae
Chrysanthemum spp 
Nome popular: crisântemo, bem-me-quer,
margarida;
Princípio tóxico: sesquiterpeno lactona, encontrada
em todas as partes da planta, exceto no pólen;
Intoxicação: dermatite de contato, caracterizada por
eritema (vermelhidão) imediato, exantema, prurido,
crostas e descamação; 
Tratamento: o tratamento consiste na pronta
remoção com bastante água corrente, e tratamento
da alergia com corticóides;
Família Solanaceae
Datura suaveolens
Nome popular: saia-branca, trombeta, trombeteira;
Princípio tóxico: alcalóides beladona (atropina),
podem contaminar o mel;
Intoxicação: boca seca, taquicardia, midríase,
agitação, hipertermia e óbito;
Tratamento: aplicação de anticolinesterásicos que é
a fisostigmina ou neostigmina;
Cestrum laevigatum
Nome popular: dama-da-noite;
Princípio tóxico: alcalóides beladona (atropina),
podem contaminar o mel;
Intoxicação: boca seca, taquicardia, midríase,
agitação, hipertermia e óbito;
Tratamento: aplicação de anticolinesterásicos que é
a fisostigmina ou neostigmina;
Família Crassulaceae
Kalanchoe spp 
Nome popular: calanchoe;
Princípio tóxico: bufenolídeo (glicosídeo cardíaco);
Intoxicação: depressão, respiração dificultosa,
ranger dos dentes, ataxia, opistótono (coelhos) e
morte (ratos);
Tratamento: sintomático e é realizado a atropina em
coelhos;
Família Ericaceae
Rhododendron spp
Nome popular: azaléia;
Princípio tóxico: graiatoxinas (diterpenóides tóxicos)
Intoxicação: salivação, lacrimejamento, vômito,
diarréia, dispnéia, fraqueza muscular, convulsões e
morte;
Tratamento: consiste na lavagem gástrica, carvão
ativado, catárticos salinos, cálcio injetável, e
antibióticos se necessário;
Família Euphorbiaceae
Euphorbia milii 
Nome popular: coroa-de-cristo, coroa-de-espinho;
Princípio tóxico: ingenóis desconhecidos de
terpenos tóxicos, cáusticos e irritantes encontrados
no caule;
Intoxicação: dor abdominal e salivação se ingerida e
irritação da pele e membranas mucosas e conjuntiva;
Tratamento: consiste na lavagem gástrica e do local
(pele, olhos, etc) além de tratamento suporte;
Euphorbia pulcherrima
Nome popular: bico-de-papagaio, poinsetia, flor-de-
natal, flor-de-sangue;
Princípio tóxico: ainda não conhecidos;
Intoxicação: dermatite de contato, salivação e
vômito;
Tratamento: consiste na lavagem gástrica e do local
(pele, olhos, etc), catárticos salinos, além de
tratamento suporte;
Ricinus communis
Nome popular: mamona;
Princípio tóxico: albumina-ricina;
Intoxicação: dor abdominal, vômito, gastroenterite
as vezes hemorrágica, convulsões, coma e morte;
Tratamento: consiste na lavagem gástrica com
carvão ativado, catárticos salinos, além de
tratamento suporte;
Família Verbenaceae 
Lantana camara
Nome popular: chumbinho, cambará, cambarazinho;
Princípio tóxico: triterpenos lantadeno A e B;
Intoxicação: fotossensibilização e hepatoxicidade
grave (bovinos e ovinos);
Tratamento: primeiramente deve-se retirar o animal
do sol. Retira-se o conteúdo ruminal e transferência
de conteúdo fresco. Além de fluidoterapia e
antitóxicos por via endovenosa (EV). Administração
de carvão ativado. Tratamento das feridas e uso de
antihistamínicos.

Outros materiais