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Plantas tóxicas mais conhecidas
José Adauto Olimpio[footnoteRef:1] [1: Eng°. Agr°., Economista, MSc. em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Servidor do EMATER-PI.] 
Todo cuidado é pouco quando se tratam de plantas tóxicas. Os gatos não ingerem com a mesma frequência que os cães, mas não é raro encontrar gatos intoxicados por esse motivo. Muitas vezes o diagnóstico da intoxicação é prejudicado por não ser descoberto qual tipo de planta o animal ingeriu.
A primeira dica é evitar essas plantas em casa e, a segunda é levar o animal imediatamente ao veterinário quando há suspeita de intoxicação. Ao tentar induzir o vômito em casa o animal pode aspirar o vômito e desenvolver uma pneumonia por aspiração. Além disso, é comum as pessoas darem leite aos envenenados e intoxicados. Essa ação, além de perder o tempo que poderia usar para ir até uma clínica, não tem efeito antídoto algum e pode piorar o quadro em caso de aspiração de vômito.
Aqui uma lista das plantas tóxicas mais comuns:
Nome da planta: Antúrio
Nome científico: Anthurium andraeanum
Parte tóxica: toda a planta
Toxicidade: irritante para as mucosas
Sintomas da intoxicação: salivação, prurido (coceira) intenso na face, edema na região da face, vômitos, paralisia de língua.
Nome da planta: Azaleia
Nome científico: Rhododendron spp
Parte tóxica: toda a planta, principalmente a folha
Toxicidade: depressão do sistema nervoso central (SNC) e respiratório.
Sintomas da intoxicação: vômitos prolongados, arritmias, convulsões, ataxia, fraqueza, depressão e morte.
 
Nome da planta: Babosa
Nome científico: Aloe spp
Parte tóxica: seiva da planta (líquido branco)
Toxicidade: irritante para as mucosas e pele
Sintomas da intoxicação: bolhas na pele e mucosa oral, salivação, vômitos, diarreia, dor abdominal, pulso fraco, conjuntivite (quando em contato com os olhos).
 
Nome da planta: Banana-de-macaco ou Manacá
Nome científico: Philodendron bipinnatifidum
Parte tóxica: toda a planta
Toxicidade: irritativo para as mucosas
Sintomas da intoxicação: irritação oral, prurido severo (coceira), irritação ocular, dificuldade de deglutição e até de respiração em casos mais gaves. Pode ocorrer alteração da função renal e alterações neurológicas.
Nome da planta: Bico-de-papagaio
Nome científico: Euphorbia pulcherrima
Parte tóxica: seiva da planta (líquido branco)
Toxicidade: irritante para as mucosas e pele
Sintomas da intoxicação: bolhas na pele e mucosa oral, salivação, vômitos, diarreia, dor abdominal, pulso fraco, conjuntivite (quando em contato com os olhos).
 
Nome da planta: Comigo-ninguém-pode
Nome científico: Dieffenbachia spp
Parte tóxica: toda a planta
Toxicidade: irritativo para as mucosas
Sintomas da intoxicação: irritação oral, prurido severo (coceira), irritação ocular, dificuldade de deglutição e até de respiração em casos mais gaves. Pode ocorrer alteração da função renal e alterações neurológicas.
Nome da planta: Copo-de-leite
Nome científico: Zantedeschia aethiopica
Parte tóxica: toda a planta
Toxicidade: irritante para as mucosas
Sintomas da intoxicação: salivação, prurido (coceira) intenso na face, edema na região da face, vômitos, paralisia de língua.
 
Nome da planta: Coroa-de-cristo
Nome científico: Euphorbia milii
Parte tóxica: seiva da planta (líquido branco)
Toxicidade: irritante para as mucosas e pele
Sintomas da intoxicação: bolhas na pele e mucosa oral, salivação, vômitos, diarreia, dor abdominal, pulso fraco, conjuntivite (quando em contato com os olhos).
Nome da planta: Costela-de-adão
Nome científico: Monstera deliciosa
Parte tóxica: toda a planta
Toxicidade: irritante para as mucosas
Sintomas da intoxicação: salivação, prurido (coceira) intenso na face, edema na região da face, vômitos, paralisia de língua.
 
Nome da planta: Dedaleira
Nome científico: Digitalis purpurea
Parte tóxica: toda a planta, principalmente as flores e os frutos
Toxicidade: tóxica ao coração
Sintomas da intoxicação: vômitos, diarreia, bradicardia (coração bate devagar) e arritmias.
Nome da planta: Erva-moura
Nome científico: Solanum nigrum
Parte tóxica: toda a planta
Toxicidade: neurotóxica
Sintomas da intoxicação: vômitos, diarreia, pupilas dilatadas, ataxia, fraqueza e sonolência.
 
Nome da planta: Espirradeira
Nome científico: Nerium oleander
Parte tóxica: toda a planta, principalmente a planta seca ou folhas mortas.
Toxicidade: toxica ao coração
Sintomas da intoxicação: vômitos, diarreia (com ou sem sangue) e arritmias.
 
Nome da planta: Folha-da-fortuna
Nome científico: Kalanchoe spp
Parte tóxica: toda a planta, principalmente as flores
Toxicidade: tóxica ao coração
Sintomas da intoxicação: vômito, diarreia, ataxia, tremores e morte súbita.
 
Nome da planta: Hera
Nome científico: Hedera helix
Parte tóxica: toda a planta
Toxicidade: irritativo para as mucosas
Sintomas da intoxicação: irritação oral, prurido severo (coceira), irritação ocular, dificuldade de deglutição e até de respiração em casos mais gaves. Pode ocorrer alteração da função renal e alterações neurológicas.
Nome da planta: Hortênsia
Nome científico: Hydrangea macrophylla
Parte tóxica: toda a planta
Toxicidade: alterações do sistema nervoso central e transporte de O2.
Sintomas da intoxicação: cianose (mucosas arroxeadas), convulsões, dor abdominal, flacidez muscular, letargia, vômitos e coma.
 
Nome da planta: Lírio
Nome científico: Lilium spp
Parte tóxica: toda a planta
Toxicidade: falência renal aguda
Sintomas da intoxicação: vômitos, depressão, letargia e anorexia.
 
Nome da planta: Lírio-da-paz
Nome científico: Spathiphyllum wallisii
Parte tóxica: toda a planta
Toxicidade: irritativo para as mucosas
Sintomas da intoxicação: irritação oral, prurido severo (coceira), irritação ocular, dificuldade de deglutição e até de respiração em casos mais gaves. Pode ocorrer alteração da função renal e alterações neurológicas.
  
Nome da planta: Lírio-do-vale
Nome científico: Convallaria majalis
Parte tóxica: toda a planta, principalmente as raízes
Toxicidade: tóxica ao coração
Sintomas da intoxicação: salivação, vômitos, bradicardia (coração bate devagar), arritmia, convulsões e até morte súbita.
 
Nome da planta: Maconha
Nome científico: Cannabis sativa
Parte tóxica: toda a planta, especialmente as folhas secas
Toxicidade: neurotóxica
Sintomas da intoxicação: depressão, ataxia, bradicardia (coração bate devagar), vocalização, salivação, vômitos, pupilas dilatadas, alterações de comportamento
 
Nome da planta: Mamona (mamoneira)
Nome científico: Ricinus communis
Parte tóxica: toda a planta, principalmente as sementes
Toxicidade: morte celular (bloqueia síntese de proteínas)
Sintomas da intoxicação: vômitos, diarreia, mucosas arroxeadas (cianose), ataxia, convulsões e fraqueza. Os sinais aparecem apenas 3 dias após a ingestão.
 
Essas informações não devem ser interpretadas como forma de diagnóstico. Nunca medique seu gato sem orientação veterinária.
Dra. Laila Massad Ribas
Muitas vezes, no nosso quintal, há perigos para os animais que nem imaginamos. Há plantas que são tóxicas para os animais, podendo causar alergia e até matar os nossos bichinhos. Vou citar o nome de algumas plantas que você pode ter no seu jardim:
Comigo ninguém pode
Nome científico: Dieffenbachia picta
Nomes populares: Comigo-ninguém-pode, Aningá-do-Pará (Amazonia), Bananeira d’água (Ceará).
Sintomas: A ingestão de qualquer parte da planta ou o simples ato de mastigá-la pode causar irritação na boca, edema de lábios, língua e palato com dor em queimação, salivação,esofagite, dificuldade de se alimentar, cólicas abdominais, náuseas e vômitos
Coroa de Cristo
Nome científico: Euphorbia milii L.
Nome popular: Coroa-de-cristo.
Sintomas: A seiva leitosa causa irritações na pele e mucosa, inchaço nos lábios, boca e língua, ardor e coceira; o contato com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, inchaço das pálpebras. A ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia
 
Mamona
Nome científico: Ricinus communis L.
Nome popular: Carrapateira, Rícino, Mamoeira, Palma-de-cristo, Carrapato.
Sintomas: Náuseas,vômitos, cólicas abdominais, diarréia mucosa e até sanguinolenta; nos casos mais graves, podem ocorrer convulsões, coma e morte.
Copo de leite
Nome científico: Zantedeschia aethiopica Spreng
Nome popular: copo-de-leite.
Sintomas: o contato ou ingestão causa inchaço de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação intensa, dificuldade de deglutição e asfixia; o contato com os olhos pode provocar irritação.
Saia Branca
Nome científico: Datura suaveolens L.
Nome popular: trombeta, trombeta-de-anjo, trombeteira, cartucheira, zabumba.
Sintomas: A ingestão provoca boca seca, pele seca, taquicardia, dilatação das pupilas, agitação, alucinação, hipertermia (aumento da temperatura corpórea); nos casos mais graves, pode levar à morte.
Olho de Cabra
Nome científico: Abrus precatorius
Nome popular: Olho de cabra
Sintomas: Náuseas, vômitos intensos, cólicas abdominais, e diarréia. Os distúrbios gastrointestinais podem levar a desidratações sérias, seguidas por convulsões, choque e óbito. Princípio ativo: Albumina tóxica.
fonte: desviralata
 
Plantas tóxicas
 	 	 	 
COPO DE LEITE
Família: Araceae.
Nome científico: Zantedeschia aethiopica Spreng.
Nome popular: copo-de-leite
Parte tóxica: todas as partes da planta
Princípio Ativo: Oxalato de Cálcio
Quadro Clínico: Irritante mecânico por ingestão e contato (ráfides).
Dor em queimação, eritema e edema (inchaço) de lábios, língua, palato e faringe. 
Sialorréia, disfagia, asfixia. 
Cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarréia.
Contato ocular: irritação intensa com congestão, edema, fotofobia. Lacrimejamento.
Tratamento: Evitar lavagem gástrica ou êmese.
Tratamento sintomático: Demulcentes (leite, clara de ovo, azeite de oliva, bochechos com hidróxido de alumínio), Analgésicos e antiespasmódicos. Anti-histamínicos. Corticóides em casos graves.
Contato ocular: Lavagem demorada com água corrente, colírios antissépticos. Oftalmologista.
COMIGO-NINGUÉM-PODE
Família: Araceae.
Nome científico: Dieffenbachia picta Schott.
Nome popular: aninga-do-Pará. 
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Princípio Ativo: Oxalato de Cálcio
Quadro Clínico: Irritante mecânico por ingestão e contato (ráfides).
Dor em queimação, eritema e edema (inchaço) de lábios, língua, palato e faringe. 
ialorréia, disfagia, asfixia. 
Cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarréia.
Contato ocular: irritação intensa com congestão, edema, fotofobia. Lacrimejamento.
Tratamento: Evitar lavagem gástrica ou êmese.
Tratamento sintomático: Demulcentes (leite, clara de ovo, azeite de oliva, bochechos com hidróxido de alumínio), Analgésicos e antiespasmódicos.Anti-histamínicos. Corticóides em casos graves. Contato ocular: Lavagem demorada com água corrente, colírios antissépticos. Oftalmologista.
TINHORÃO 
Família: Araceae.
Nome científico: Caladium bicolor Vent.
Nome popular: tajá, taiá, caládio.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Princípio Ativo: Oxalato de Cálcio
Quadro Clínico: Irritante mecânico por ingestão e contato (ráfides).
Dor em queimação, eritema e edema (inchaço) de lábios, língua, palato e faringe. 
Sialorréia, disfagia, asfixia. 
Cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarréia.
Contato ocular: irritação intensa com congestão, edema, fotofobia. Lacrimejamento.
Tratamento: Evitar lavagem gástrica ou êmese.
Tratamento sintomático: Demulcentes (leite, clara de ovo, azeite de oliva,  bochechos com hidróxido de alumínio), Analgésicos e antiespasmódicos. Anti-histamínicos. Corticóides em casos graves.
Contato ocular: Lavagem demorada com água corrente, colírios antissépticos. Oftalmologista.
TAIOBA-BRAVA 
Família: Araceae.
Nome científico: Colocasia antiquorum Schott.
Nome popular: cocó, taió, tajá.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Princípio Ativo: Oxalato de Cálcio
Quadro Clínico: Irritante mecânico por ingestão e contato (ráfides).
Dor em queimação, eritema e edema (inchaço) de lábios, língua, palato e faringe. 
Sialorréia, disfagia, asfixia. 
Cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarréia.
Contato ocular: irritação intensa com congestão, edema, fotofobia. Lacrimejamento.
Tratamento: Evitar lavagem gástrica ou êmese.
Tratamento sintomático: Demulcentes (leite, clara de ovo, azeite de oliva, bochechos com hidróxido de alumínio), Analgésicos e antiespasmódicos.Anti-histamínicos. Corticóides em casos graves. Contato ocular: Lavagem demorada com água corrente, colírios antissépticos. Oftalmologista.
 
BANANA DE MACACO
Família: Annonaceae
Nome científico: Rollinia leptopetala R.E.Fr.
Nome popular: Araticum, Ata-brava, Banana-de-macaco, Bananinha, Bananinha-de-macaco, Bananinha-de-quemquem, Fruta-de-macaco, Pereiro
Parte tóxica: todas as partes da planta. 
Princípio Ativo: Oxalato de Cálcio
Quadro Clínico: Irritante mecânico por ingestão e contato (ráfides).
Dor em queimação, eritema e edema (inchaço) de lábios, língua, palato e faringe. 
Sialorréia, disfagia, asfixia. 
Cólicas abdominais, náuseas, vômitos e diarréia.
Contato ocular: irritação intensa com congestão, edema, fotofobia. Lacrimejamento.
Tratamento: Evitar lavagem gástrica ou êmese.
Tratamento sintomático: Demulcentes (leite, clara de ovo, azeite de oliva, 
bochechos com hidróxido de alumínio), Analgésicos e antiespasmódicos.Anti-histamínicos. Corticóides em casos graves. Contato ocular: Lavagem demorada com água corrente, colírios antissépticos. Oftalmologista.
COROA-DE-CRISTO 
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia milii L.
Nome popular: coroa-de-cristo.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Princípio ativo:  Látex Irritante
Quadro Clínico: Irritação de pele e mucosas com hiperemia ou vesículas e bolhas; pústulas, prurido, dor em queimação.
Ingestão: lesão irritativa, sialorréia, disfagia, edema de lábios e língua, dor em queimação, náuseas, vômitos.
Contato ocular: Conjuntivite (processos inflamatórios), lesões de córnea.
Tratamento: Lesões de pele: cuidados higiênicos, lavagem com permanganato de potássio 1:10.000, pomadas decorticóides, anti-histamínicos VO.
Ingestão: Evitar esvaziamento gástrico.Analgésicos e antiespasmódicos. Protetores de mucosa (leite, óleo de oliva). 
Casos graves: corticóides.Contato ocular: lavagem com água corrente, colírios antissépticos, avaliação oftalmológica.
BICO-DE-PAPAGAIO 
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia pulcherrima Willd.
Nome popular: rabo-de-arara, papagaio.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Princípio ativo:  Látex Irritante
Quadro Clínico: Irritação de pele e mucosas com hiperemia ou vesículas e bolhas; pústulas, prurido, dor em queimação.
Ingestão: lesão irritativa, sialorréia, disfagia, edema de lábios e língua, dor em queimação, náuseas, vômitos.
Contato ocular: Conjuntivite (processos inflamatórios), lesões de córnea.
Tratamento: Lesões de pele: cuidados higiênicos, lavagem com permanganato de potássio 1:10.000, pomadas decorticóides, anti-histamínicos VO.
Ingestão: Evitar esvaziamento gástrico.Analgésicos e antiespasmódicos. Protetores de mucosa (leite, óleo de oliva). 
Casos graves: corticóides.Contato ocular: lavagem com água corrente, colírios antissépticos, avaliação oftalmológica.
AVELÓS 
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia tirucalli L.
Nome popular: graveto-do-cão, figueira-do-diabo, dedo-do-diabo, pau-pelado, árvore de São Sebastião, esqueleto.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Princípio ativo:  Látex Irritante
Quadro Clínico: Irritação de pele e mucosas com hiperemia ou vesículas e bolhas; pústulas, prurido, dor em queimação.
Ingestão: lesão irritativa, sialorréia, disfagia, edema de lábios e língua, dor em queimação, náuseas, vômitos.
Contato ocular: Conjuntivite (processos inflamatórios), lesões de córnea.
Tratamento: Lesões de pele: cuidados higiênicos, lavagem com permanganato de potássio 1:10.000, pomadas decorticóides, anti-histamínicos VO.
Ingestão: Evitar esvaziamento gástrico.Analgésicos e antiespasmódicos. Protetores de mucosa (leite, óleo de oliva). 
Casos graves: corticóides.Contatoocular: lavagem com água corrente, colírios antissépticos, avaliação oftalmológica.
PINHÃO-ROXO 
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Jatropha curcas L.
Nome popular: pinhão-de-purga, pinhão-paraguaio, pinhão-bravo, pinhão, pião, pião-roxo, mamoninho, purgante-de-cavalo.
Parte tóxica: folhas e frutos.
Princípio Ativo: Toxalbumina (curcina)
Quadro Clínico: 
Ingesta: ação irritativa do trato gastrointestinal, dor abdominal, náuseas, vômitos, cólicas intensas, diarréia às vezes sanguinolenta.Hipotensão, dispnéia, arritmia, parada cardíaca. Evolução para desidratação grave, choque, distúrbios hidroeletrolíticos, torpor, hiporreflexia, coma. Pode ocorrer insuficiência renal.
Contato: látex, pelos e espinhos: irritante de pele e mucosas.
Tratamento: Antiespasmódicos, antieméticos, eventualmente antidiarréicos. Correção precoce dos distúrbios hidroeletrolíticos.
Lesões de pele: soluções antissépticas, analgésicos, anti-histamínicos.
Casos graves: corticóides.
MAMONA 
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Ricinus communis L.
Nome popular: carrapateira, rícino, mamoeira, palma-de-cristo, carrapato.
Parte tóxica: sementes.
Princípio Ativo: Toxalbumina (ricina)
Quadro Clínico: 
Ingesta: ação irritativa do trato gastrointestinal, dor abdominal, náuseas, vômitos, cólicas intensas, diarréia às vezes sanguinolenta.Hipotensão, dispnéia, arritmia, parada cardíaca. Evolução para desidratação grave, choque, distúrbios hidroeletrolíticos, torpor, hiporreflexia, coma. Pode ocorrer insuficiência renal.
Contato: látex, pelos e espinhos: irritante de pele e mucosas.
Tratamento: Antiespasmódicos, antieméticos, eventualmente antidiarréicos. Correção precoce dos distúrbios hidroeletrolíticos
Lesões de pele: soluções antissépticas, analgésicos, anti-histamínicos. Casos graves: corticóides.
SAIA-BRANCA 
Família: Solanaceae.
Nome científico: Datura suaveolens L.
Nome popular: trombeta, trombeta-de-anjo, trombeteira, cartucheira, zabumba.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Princípio ativo: alcalóides beladonados (atropina, escopolamina e hioscina).
Quadro Clínico: Início rápido: náuseas e vômitos.
Quadro semelhante à intoxicação poratropina: pele quente, seca e avermelhada, rubor facial, mucosas secas, taquicardia, midríase, agitação psicomotora, febre, distúrbios de comportamento, alucinações e delírios, vasodilatação periférica.
Nos casos graves: depressão neurológica e coma, distúrbios cardiovasculares, respiratórios e óbito. 
Tratamento: Esvaziamento gástrico com lavagem gástrica (em tempo útil) com água, permanganato de potássio ou ácido tânico a 4%.
Tratamento de suporte/sintomático. 
Tratar hipertermia com medidas físicas.
Evitar sedativos nos casos mais graves. 
SAIA ROXA
Família:
Nome científico: Datura metel
Nome popular: Saia roxa
Parte tóxica: Semente
Princípio Ativo: Alcalóide daturina 
Quadro Clínico: Início rápido: náuseas e vômitos.
Quadro semelhante à intoxicação poratropina: pele quente, seca e avermelhada, rubor facial, mucosas secas, taquicardia, midríase, agitação psicomotora, febre, distúrbios de comportamento, alucinações e delírios, vasodilatação periférica.
Nos casos graves: depressão neurológica e coma, distúrbios cardiovasculares, respiratórios e óbito. 
Tratamento: Esvaziamento gástrico com lavagem gástrica (em tempo útil) com água, permanganato de potássio ou ácido tânico a 4%.
Tratamento de suporte/sintomático. 
Tratar hipertermia com medidas físicas.
Evitar sedativos nos casos mais graves.
ESTRAMÔNIO
Família: Solanaceae
Nome científico: Datura stramonium L.
Nome popular: Zabumba, Mata zombando, Figueira do inferno.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Princípio ativo: Plantas Beladonadas
Quadro Clínico: Início rápido: náuseas e vômitos.
Quadro semelhante à intoxicação poratropina: pele quente, seca e avermelhada, rubor facial, mucosas secas, taquicardia, midríase, agitação psicomotora, febre, distúrbios de comportamento, alucinações e delírios, vasodilatação periférica.
Nos casos graves: depressão neurológica e coma, distúrbios cardiovasculares, respiratórios e óbito. 
Tratamento: Esvaziamento gástrico com lavagem gástrica (em tempo útil) com água, permanganato de potássio ou ácido tânico a 4%.
Tratamento de suporte/sintomático. 
Tratar hipertermia com medidas físicas.
Evitar sedativos nos casos mais graves. 
LÍRIO
Família: Meliaceae
Nome científico: Melia azedarach L.
Nome popular: Lilás ou lírio da índia, cinamomo, lírio ou lilás da china, lírio ou lilás do Japão, jasmim-de-caiena, jasmim-de-cachorro, jasmim-de-soldado, árvore-santa, loureiro-grego, Santa Bárbara. 
Parte tóxica: frutos e chá das folhas. 
Princípio ativo: saponinas e alcalóides neurotóxicos (azaridina).
Quadro Clínico: Início rápido: náuseas e vômitos.
Quadro semelhante à intoxicação poratropina: pele quente, seca e avermelhada, rubor facial, mucosas secas, taquicardia, midríase, agitação psicomotora, febre, distúrbios de comportamento, alucinações e delírios, vasodilatação periférica.
Nos casos graves: depressão neurológica e coma, distúrbios cardiovasculares, respiratórios e óbito.  
Tratamento: Esvaziamento gástrico com lavagem gástrica (em tempo útil) com água, permanganato de potássio ou ácido tânico a 4%.
Tratamento de suporte/sintomático. 
Tratar hipertermia com medidas físicas.
Evitar sedativos nos casos mais graves. 
CHAPÉU-DE-NAPOLEÃO 
Família: Apocynaceae.
Nome científico: Thevetia peruviana Schum.
Nome popular: jorro-jorro, bolsa-de-pastor.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Princípio Ativo: Glicosídeos Cardiotóxicos
Quadro Clínico: Quadro semelhante à intoxicação por digitálicos.
Ingestão: dor/queimação, sialorréia, náuseas, vômitos, cólicas abdominais,diarréia.
Manifestações neurológicas com cefaléia, tonturas, confusão mental e distúrbios visuais.
Distúrbios cardiovasculares: arritmias, bradicardia, hipotensão.
Contato ocular: fotofobia, congestão conjuntival, lacrimejamento. 
Tratamento: Tratamento de suporte, com atenção especial aos distúrbios hidroeletrolíticos.
Antiarrítmicos habituais nos distúrbios de ritmo. 
Antiespasmódicos, antieméticos, protetores de mucosa e adsorventes intestinais.
Contato ocular: lavagem com água corrente, colírios antissépticos, analgésicos e avaliação oftalmológica.
 
OFICIAL DE SALA
Familia : Asclepiadaceae
Nome Cientifico: Asclepias curassavica L. 
Nome Popular: Paina-de-sapo, oficial-de-sala, cega-olhos, erva-de-paina, margaridinha, imbira-de-sapo, erva de rato falsa.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Princípio Ativo: Glicosídeos Cardiotóxicos
Quadro Clínico: Quadro semelhante à intoxicação por digitálicos.
Ingestão: dor/queimação, sialorréia, náuseas, vômitos, cólicas abdominais,diarréia.
Manifestações neurológicas com cefaléia, tonturas, confusão mental e distúrbios visuais.
Distúrbios cardiovasculares: arritmias, bradicardia, hipotensão.
Contato ocular: fotofobia, congestão conjuntival, lacrimejamento. 
Tratamento: Tratamento de suporte, com atenção especial aos distúrbios hidroeletrolíticos.
Antiarrítmicos habituais nos distúrbios de ritmo. 
Antiespasmódicos, antieméticos, protetores de mucosa e adsorventes intestinais.
Contato ocular: lavagem com água corrente, colírios antissépticos, analgésicos e avaliação oftalmológica. 
ESPIRRADEIRA 
Família: Apocynaceae.
Nome científico: Nerium oleander L.
Nome popular: oleandro, louro rosa.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Princípio Ativo: Glicosídeos Cardiotóxicos
Quadro Clínico: Quadro semelhante à intoxicação por digitálicos.
Ingestão: dor/queimação, sialorréia, náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia.
Manifestações neurológicas com cefaléia, tonturas, confusão mental e distúrbios visuais.
Distúrbios cardiovasculares: arritmias, bradicardia, hipotensão.
Contato ocular: fotofobia, congestão conjuntival, lacrimejamento. 
Tratamento: Tratamento de suporte, com atenção especial aos distúrbios hidroeletrolíticos.
Antiarrítmicos habituais nos distúrbiosde ritmo. 
Antiespasmódicos, antieméticos, protetores de mucosa e adsorventes intestinais.
Contato ocular: lavagem com água corrente, colírios antissépticos, analgésicos e avaliação oftalmológica.
 
DEDALEIRA
Família: Scrophulariaceae
Nome científico: Digitalis purpúrea L.
Nome popular: Dedaleira, digital
Parte tóxica: Folha e Flor
Princípio Ativo: Glicosídeos Cardiotóxicos
Quadro Clínico: Quadro semelhante à intoxicação por digitálicos.
Ingestão: dor/queimação, sialorréia, náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia.
Manifestações neurológicas com cefaléia, tonturas, confusão mental e distúrbios visuais.
Distúrbios cardiovasculares: arritmias, bradicardia, hipotensão.
Contato ocular: fotofobia, congestão conjuntival, lacrimejamento. 
Tratamento: Tratamento de suporte, com atenção especial aos distúrbios hidroeletrolíticos.
Antiarrítmicos habituais nos distúrbios de ritmo. 
Antiespasmódicos, antieméticos, protetores de mucosa e adsorventes intestinais.
Contato ocular: lavagem com água corrente, colírios antissépticos, analgésicos e avaliação oftalmológica.
 
MANDIOCA-BRAVA 
Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Manihot utilissima Pohl. (Manihot esculenta ranz).
Nome popular: mandioca, maniva.
Parte tóxica: raiz e folhas.
Princípio Ativo: Glicosídios Cianogênicos
Quadro Clínico: Liberam ácido cianídrico causando anóxia celular. Distúrbios gastrointestinais: náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia, acidose metabólica, hálito de amêndoas amargas.
Distúrbios neurológicos: sonolência, torpor,convulsões e coma. 
Crise típica: opistótono, trismas e midríase.
Distúrbios respiratórios: dispnéia, apnéia, secreções, cianose, distúrbios cárdiocirculatórios.
Hipotensão na fase final. Sangue vermelho rutilante.
Tratamento: Tratamento precoce. Exames laboratoriais para detecção de tiocianatos na saliva ou cianeto no sangue.
Nitrito de Amila por via inalatória 30seg a cada 2min: formação de cianometahemoglobina (atóxica).
Nitrito de Sódio 3% - 10ml EV (adultos), se neces. tratar com Azul de Metileno + Vit C.
Hipossulfito de Sódio 25% - 25 a 50ml EV (adultos), 1ml/Kg (crianças). 
Dão origem a tiocianatos.O2.Hidroxicobalamina 15000mcg EV-formação de ciano-Cobalamina (atóxica). Esvaziamento gástrico. 
CORAÇÃO DE NEGRO OU PESSEGUEIRO BRAVO
Família: Rosaceae.
Nome científico: Prunus sphaerocarpa SW
Nome popular: pessegueiro bravo, marmeleiro bravo.
Partes tóxicas: frutas e sementes.
Princípio Ativo: Glicosídios Cianogênicos
Quadro Clínico: Liberam ácido cianídrico causando anóxia celular. Distúrbios gastrointestinais: náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia, acidose metabólica, hálito de amêndoas amargas.
Distúrbios neurológicos: sonolência, torpor,convulsões e coma. 
Crise típica: opistótono, trismas e midríase.
Distúrbios respiratórios: dispnéia, apnéia, secreções, cianose, distúrbios cárdiocirculatórios.
Hipotensão na fase final. Sangue vermelho rutilante.
Tratamento: Tratamento precoce. Exames laboratoriais para detecção de tiocianatos na saliva ou cianeto no sangue.
Nitrito de Amila por via inalatória 30seg a cada 2min: formação de cianometahemoglobina (atóxica).
Nitrito de Sódio 3% - 10ml EV (adultos), se neces. tratar com Azul de Metileno + Vit C.
Hipossulfito de Sódio 25% - 25 a 50ml EV (adultos), 1ml/Kg (crianças). 
Dão origem a tiocianatos.O2.Hidroxicobalamina 15000mcg EV-formação de ciano-Cobalamina (atóxica). Esvaziamento gástrico. 
BROTO DE BAMBU
Princípio Ativo: Glicosídios Cianogênicos
Quadro Clínico: Liberam ácido cianídrico causando anóxia celular. Distúrbios gastrointestinais: náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia, acidose metabólica, hálito de amêndoas amargas.
Distúrbios neurológicos: sonolência, torpor,convulsões e coma. 
Crise típica: opistótono, trismas e midríase.
Distúrbios respiratórios: dispnéia, apnéia, secreções, cianose, distúrbios cárdiocirculatórios.
Hipotensão na fase final. Sangue vermelho rutilante.
Tratamento: Tratamento precoce. Exames laboratoriais para detecção de tiocianatos na saliva ou cianeto no sangue.
Nitrito de Amila por via inalatória 30seg a cada 2min: formação de cianometahemoglobina (atóxica).
Nitrito de Sódio 3% - 10ml EV (adultos), se neces. tratar com Azul de Metileno + Vit C.
Hipossulfito de Sódio 25% - 25 a 50ml EV (adultos), 1ml/Kg (crianças). 
Dão origem a tiocianatos.O2.Hidroxicobalamina 15000mcg EV-formação de ciano-Cobalamina (atóxica). Esvaziamento gástrico. 
GIESTA
Família: Leguminosae (Fabaceae)
Nome científico: Cytisus Scoparius 
Nome Popular : Giesta. 
Parte tóxica: Folha, Caule e Flor. 
Princípio Ativo: Alcalóides não Atropínicos 
Quadro Clínico: Predominam sintomas gastrointestinais: náuseas, cólicas abdominais e diarréia. 
Distúrbios hidroeletrolíticos. Raramente torpor e discreta confusão mental.
Tratamento: Esvaziamento gástrico (muitas vezes não é necessário lavagem gástrica). 
Antiespasmódico, antiemético.Manter o estado de hidratação. Tratamento sintomático.
JOÁ
Família: 
Nome científico:  
Nome Popular : Joá. 
Parte tóxica: Fruto e Semente.
Princípio Ativo: Alcalóides não Atropínicos 
Quadro Clínico: Predominam sintomas gastrointestinais: náuseas, cólicas abdominais e diarréia. 
Distúrbios hidroeletrolíticos. Raramente torpor e discreta confusão mental, sintomas de intoxicação atropínica e às vezes obstrução intestinal.
Torpor, astenia e prostração. Quadro simula abdômen agudo.
Tratamento: Esvaziamento gástrico (muitas vezes não é necessário lavagem gástrica).Antiespasmódico, antiemético.Manter o estado de hidratação.No quadro obstrutivo por Joá: clister à base de soro fisiológico.Tratamento sintomático.
ESPORINHA
Família: Ranunculaceae
Nome científico: Delphinium spp 
Nome Popular : Esporinha 
Parte tóxica: Semente.
Princípio Ativo: Alcalóides não Atropínicos (Alcalóide delfina).
Quadro Clínico: Predominam sintomas gastrointestinais: náuseas, cólicas abdominais e diarréia. 
Distúrbios hidroeletrolíticos. Raramente torpor e discreta confusão mental.
Tratamento: Esvaziamento gástrico (muitas vezes não é necessário lavagem gástrica). Antiespasmódico, antiemético.Manter o estado de hidratação.No quadro obstrutivo por Joá: clister à base de soro fisiológico.Tratamento sintomático.
FLOR DAS ALMAS
Família: Asteraceae
Nome científico: Senecio spp.
Nome popular: maria-mole, tasneirinha, flor das almas.
Princípio Ativo: Alcalóides não Atropínicos 
Quadro Clínico: Predominam sintomas gastrointestinais: náuseas, cólicas abdominais e diarréia. 
Distúrbios hidroeletrolíticos. Raramente torpor e discreta confusão mental.
Principalmente crônica pode causar doença hepática com evolução para cirrose ou S. Budd-Chiari.
Tratamento: Esvaziamento gástrico (muitas vezes não é necessário lavagem gástrica). Antiespasmódico, antiemético.Manter o estado de hidratação.No quadro obstrutivo por Joá: clister à base de soro fisiológico.Tratamento sintomático.
Plantas: Cogumelos não comestíveis: Várias famílias e gênero: Amanita sp, Boletus sp, Clavaria sp e outros
Princípio Ativo: Cogumelos
Quadro Clínico: (pp. Síndromes) Síndrome Gastrointestinal: náuseas, vômitos, desconforto e dores abdominais e diarréia.
Aparecimento em 1 a 3 h.
Distúrbios hidroeletrolíticos e circulatórios.
Síndrome Muscarínica: Período de incubação geralmente de 1 hora. Cefaléia, vômitos, cólicas abdominais, sudorese intensa. Visão borrada, miose, salivação, broncoespasmo, lacrimejamento, rinorréia. Bradicardia, tremores, tonturas, hipotensão arterial, choque. 
Tratamento: Síndrome gastrointestinal: sintomático, antiemético, antiespasmódico, correção dos distúrbios hidroeletrolíticos. Observar paciente por 2-3 dias.
Síndrome muscarínica: Atropina. Medidas sintomáticas e de suporte. 
OUTRAS PLANTAS TÓXICAS
URTIGA 
Família: Urticaceae.
Nome científico: Fleurya aestuans L.
Nome popular: urtiga-brava, urtigão, cansanção.
Parte tóxica: pêlos do caule e folhas.
Princípio ativo: histamina, acetilcolina, serotonina.
Sintomas: o contatocausa dor imediata devido ao efeito irritativo, com inflamação, vermelhidão cutânea, bolhas e coceira.
 
AROEIRA
Família: Anacardiaceae.
Nome científico: Lithraea brasiliens March.
Nome popular: pau-de-bugre, coração-de-bugre, aroeirinha preta, aroeira-do-mato, aroeira-brava.
Parte tóxica: todas as partes da planta.
Princípio ativo: os conhecidos são os óleos voláteis, felandreno, carvacrol e pineno. 
Sintomas: o contato ou, possivelmente, a proximidade provoca reação dérmica local (bolhas, vermelhidão e coceira), que persiste por vários dias; a ingestão pode provocar manifestações gastrointestinais.
MEDIDAS PREVENTIVAS
1 - Mantenha as plantas venenosas fora do alcance das crianças.
2 - Conheça as plantas venenosas existentes em sua casa e arredores pelo nome e características.
3 - Ensine as crianças a não colocar plantas na boca e não utilizá-las como brinquedos (fazer comidinhas, tirar leite, etc.).
4 - Não prepare remédios ou chás caseiros com plantas sem orientação médica.
5 - Não coma folhas, frutos e raízes desconhecidas. Lembre-se de que não há regras ou testes seguros para distinguir as plantas comestíveis das venenosas. Nem sempre o cozimento elimina a toxicidade da planta.
6 - Tome cuidado ao podar as plantas que liberam látex provocando irritação na pele e principalmente nos olhos; evite deixar os galhos em qualquer local onde possam vir a ser manuseados por crianças; quando estiver lidando com plantas venenosas use luvas e lave bem as mãos após esta atividade.
7 - Em caso de acidente, procure imediatamente orientação médica e guarde a planta para identificação.
8 - Em caso de dúvida ligue para o Centro de Intoxicação de sua região.

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