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Emergências Médicas em Odontologia

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Apostila de 
Emergências médicas 
em odontologia 
Conteúdo licenciado para Dhandara Quadros de Jesus -
Emergências 
As emergências médicas são divididas em: 
• Complicações associadas a uma desordem 
já existente na saúde do paciente; 
• Complicações independentes de doenças 
preexistentes. 
ALTERAÇÃO OU PERDA DE CONSCIÊNCIA 
Criança 
• Hipoglicemia; 
• Epilepsia; 
• Lesões cardíacas congênitas. 
Da adolescência aos meados de 30 anos 
• Reações psicogênicas; 
• Hipoglicemia; 
• Epilepsia. 
Acima de 40 anos 
• Desordens cardiovasculares. 
Conduta 
Interromper o procedimento odontológico; 
Posição supina com os pés ligeiramente 
elevados; avaliar se o paciente respira e 
providenciar ventilações assistidas e 
controladas, se necessário. 
DIFICULDADE RESPIRATÓRIA 
Para uma pessoa consciente, a dificuldade 
respiratória pode ser extremamente 
desconfortável. Uma vez que o indivíduo com 
dificuldade respiratória geralmente se 
mantém consciente durante a ocorrência. 
• Síndrome de hiperventilação; 
• Crise aguda de asma; 
• Edema pulmonar agudo; 
• Obstrução aguda das vias aéreas por 
corpos estranhos. 
Anoxia: Ausência de oxigênio (O2 ). 
Apneia: Ausência de movimentos 
respiratórios. 
Dispneia: Sensação subjetiva de 
dificuldade respiratória; 
Hiperpneia: Número de ventilações por 
minuto maior do que o normal. 
Hiperventilação: Ventilação que excede as 
demandas metabólicas. 
Hipoventilação: Ventilação que não supre 
as demandas respiratórias. 
Hipóxia: Deficiência de O2 no ar inspirado. 
Ortopneia: Inabilidade de respirar, exceto 
quando em posição vertical. 
Taquipneia: Frequência respiratória acima 
do normal. 
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DOR NO PEITO 
Existem muitas causas específicas para o 
sintoma clínico de dor torácica que não sejam 
de origem cardíaca. Embora a dor no peito 
seja uma pista importante para a possível 
presença de doença cardíaca isquêmica. 
• Angina pectoris; 
• Hiperventilação; 
• Infarto do miocárdio. 
Síndrome coronariana aguda: pacientes 
com angina instável ou infarto do 
miocárdio. 
IAM: Infarto agudo do miocárdio. 
Anoxia: Ausência de suprimento de 
oxigênio a um determinado tecido apesar 
da adequada perfusão. 
Angina pectoris: dor espasmódica, em 
aperto, asfixiante, sufocante; pectoris = 
tórax. 
CAD: Doença arterial coronariana. 
 
ARRITIMIAS CARDÍCAS 
• Batimentos ectópicos isolados; 
• Bradicardias; 
• Taquicardias. 
CRISES HIPERTENSIVAS ARTERIAL 
A crise hipertensiva é definida como Pressão 
Arterial ≥180 x 120 mmHg, vulgarmente 
conhecida como 18×12, acompanhada de 
sintomas que podem ser brandos, cefaleia, 
tontura, zumbido, ou graves, dispneia, dor 
precordial, coma e morte, podendo haver ou 
não lesão aguda de órgãos-alvo. 
REAÇÕES ALÉRGICAS 
Estado de hipersensibilidade, adquirida por 
meio da exposição a um determinado 
alérgeno, cuja reexposição produz uma 
elevada capacidade para reagir. 
As reações alérgicas cobrem uma ampla 
gama de manifestações clínicas, que 
abrangem desde reações leves, reações 
tardias que se desenvolvem dentro de até 48 
horas após a exposição ao antígeno, até 
reações alérgicas imediatas e potencialmente 
fatais que aparecem dentro de segundos 
após a exposição ao antígeno. 
• Reações cutâneas; 
• Reações respiratórias; 
• Choque anafilático. 
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REAÇÕES A SUPERDOSAGEM 
As reações de sobredose, dos medicamentos 
têm sido previamente definidas como aqueles 
sinais e sintomas clínicos resultantes de níveis 
sanguíneos excessivamente altos de um 
medicamento, em vários órgãos e tecidos 
alvo. 
• Reações de sobredose aos anestésicos 
locais; 
• Reações de sobredose aos medicamentos 
vasopressores; 
• Reações de sobredose aos depressores do 
SNC e analgésicos opioides; 
• Reações sanguíneas (metemoglobinemia). 
CONVULSÕES 
Caracterizado por espasmos musculares 
intensos, acompanhados da perda de 
consciência por parte do paciente. Uma 
convulsão tende a durar entre 3 e 5 minutos. 
Diversos motivos podem estar relacionados a 
um quadro convulsivo, desde situações 
estressantes, traumas ou tumores na cabeça, 
abuso de drogas, febre alta, doenças 
infecciosas, doenças como a epilepsia e até 
mesmo quadros de convulsão após anestesia. 
Como proceder em casos de convulsão? 
• Manter o paciente deitado, de preferência 
no chão de longe de objetos cortantes; 
• Aspirar a saliva com o sugador, sempre 
com o paciente virado para o lado direito; 
• Manter as vias aéreas do paciente 
desobstruídas; 
• Se possível, remover próteses totais ou 
parciais usadas pelo paciente; 
• Levar o paciente, ao fim da crise, para o 
hospital mais próximo. 
 
INTOXICAÇÃO ACIDENTAL AGUDA PELA 
INGESTÃO DE FLÚOR 
Resulta da ingestão de muito flúor em um 
curto período de tempo. 
DPT= Dose provavelmente tóxica 
5mgF/Kg 
 
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Recomendações básicas na 
situação de emergência 
• Manter a Calma 
Acidentes e complicações são passiveis de 
acontecer tanto em serviços públicos ou 
clínica privadas. É necessário manter o 
controle e mostrar segurança. 
• Solicitar ajuda 
Solicitar ajuda médica o quanto antes. 
• Treinar para executar as manobras 
básicas de Vida e de ressuscitação 
Cardiopulmonar 
Fazer cursos de emergência médica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Anamnese 
A anamnese é uma aliada para o profissional 
de saúde. Sendo a primeira etapa em 
qualquer consulta odontológica. Consiste em 
uma entrevista prévia para ouvir o paciente e 
entender suas queixas, avaliar sinais e 
sintomas. Assim, ela é considerada a base 
inicial de qualquer atendimento. 
É através dessa ficha, que se dará o 
direcionamento para a solicitação de exames 
de imagem e outros, quando preciso. Além 
de ser importante para as etapas sequentes 
do tratamento. 
É recomendável que o paciente seja 
classificado de acordo com seu estado de 
saúde geral. 
A classificação ASA (American Society of 
Anesthesiologists) é a mais utilizada. É uma 
classificação do estado físico para cálculo do 
risco cirúrgico. 
Classificado em: 
 
CLASSIFICAÇÃO ASA I 
Se trata do grupo de pessoas que estão 
saudáveis, não havendo nenhum distúrbio 
orgânico, fisiológico, bioquímico ou 
psiquiátrico. Ou seja, pacientes 100% 
saudáveis, que não fumam e que não fazem 
uso de grandes quantidades de álcool. 
CLASSIFICAÇÃO ASA I I 
Essa classificação engloba pacientes com 
doenças sistêmicas leves a moderados, que 
normalmente não estão relacionados a 
cirurgia. Essas doenças não prejudicam ou 
afetam as funcionalidades do organismo e 
nessa classificação está presente as seguintes 
comorbidades: 
• Paciente ansioso, com história mal-estar ou 
desmaio. 
• Paciente com ˃ 65 anos. 
• Obesidade moderada. 
• Primeiros dois trimestre da gestação. 
ASA: I 
ASA: II 
ASA: III 
 
ASA: IV 
ASA: V 
ASA: VI 
 
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• Hipertensão arterial controlada com 
medicação. 
• Diabético tipo II, controlado com dieta ou 
medicamento. 
• Portador de distúrbios convulsivos. 
• Asmático, que usa broncodilatador. 
• Tabagista, sem doença pulmonar obstrutiva 
crônica. 
• Angina estável, assintomática, exceto em 
extremas condições de estresse. 
• Paciente com história de infarto do 
miocárdio, há mais de 6 meses – sem 
sintomas. 
CLASSIFICAÇÃO ASA I I I 
Essa classificação engloba pacientes com 
distúrbios sistêmicos mais graves, que podem 
estar relacionados a cirurgia ou não. Essas 
doenças podem prejudicar ou limitar algumas 
funcionalidades do organismo, como por 
exemplo: 
• Obesidade mórbida. 
• Último trimestre da gestação. 
• Diabéticos tipo I (uso de insulina), com 
doença moderada. 
• Hipertensãoarterial na faixa de 160-194 a 95-
99 mmHg. 
• História de episódios frequentes de angina 
do peito. 
• Insuficiência cardíaca congestiva, com 
inchaço nos tornozelos. 
• Doença pulmonar obstrutiva crônica. 
• Episódios frequentes de convulsão ou crise 
asmática. 
• Paciente sob quimioterapia. 
• Hemofilia. 
• História de infarto do miocárdio, há mais de 
6 meses, mas ainda com sintomas. 
CLASSIFICAÇÃO ASA IV 
Se trata de pacientes com distúrbios 
sistêmicos graves, que comprometem o risco 
de vida constante, com ou sem cirurgia. 
Exemplos de pacientes que encaixam nessa 
classificação ASA: 
• Doença renal grave. 
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• Paciente com dor no peito ou falta de ar, 
enquanto sentado. 
• Pacientes com angina que estão piorando, 
mesmo com medicação. 
• História de infarto do miocárdio 
• Pressão arterial ˃200-100. 
• Pacientes que necessitam da administração 
suplementar de oxigênio. 
• Pacientes com acidente vascular cerebral 
(AVC); 
• Isquemia cerebral; 
• Isquemia miocárdica; 
• Insuficiência respiratória aguda; 
• Insuficiência cardíaca crônica (ICC). 
CLASSIFICAÇÃO ASA V 
Classificação que indica que o paciente não 
terá esperança de sobrevida caso não passe 
por uma cirurgia urgentemente. Ou seja, a 
cirurgia é seu último recurso. Nessa 
classificação, a mortalidade perioperatória é 
de 9,4% a 51%. Exemplos de pacientes que 
encaixam nessa classificação ASA: 
• Pacientes com doença renal, hepática ou 
infecciosa em estágio final. 
• Pacientes com câncer terminal. 
CLASSIFICAÇÃO ASA VI 
Se trata de pacientes com morte cerebral 
declarada, em que os órgãos irão ser 
retirados para a doação. Nessa classificação, a 
mortalidade perioperatória é de 100%. 
Avaliar os sinais vitais 
Modo eficiente e rápido para monitorar a 
condição do paciente. Avaliar os sinais vitais 
faz parte do exame físico. Os dados relativos 
ao pulso carotídeo ou radial, a frequência 
respiratória, a pressão arterial sanguínea e a 
temperatura. 
Pulso 
Delimitação palpável da corrente sanguínea 
na artéria cada vez que o ventrículo esquerdo 
se contrai. 
A frequência cardíaca normal em repouso, 
varia entre 60 e 100 batimentos por minuto, 
acima ou abaixo disso deve ser avaliado. 
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1º Coloque a extremidade de dois dedos 
(médio e indicador) sobre o local; 
2º Avalie o volume do pulso (forte ou fraco); 
3º Avaliar o ritmo cardíaco (regular ou 
irregular). 
4º Avaliar a frequência cardíaca (números de 
batimentos) – por 1 min. 
Idade Batimentos/minuto 
Bebês 100-170 
2 a 10 anos 70-120 
>10 anos e adultos 60-100 
 
 
Frequência respiratória 
Número de respiração por minuto, 
observado através da elevação e depressão 
do tórax (mínimo 1 minuto). A frequência 
respiratória normal adulta fica entre 16 e 20 
rpm. 
1º Contar o número de batimentos cardíacos, 
conte o número de incursões respiratórias; 
2º Após 1 min ou 30s – multiplique por 2; 
3º Compare com os valores normais. 
Idade FR/minuto 
Recém-nascido 35-45 
6 meses 30-50 
2 anos 25-35 
Criança 20-30 
Adolescente 16-20 
Adulto 12-20 
 
Pressão arterial sanguínea 
Força exercida sob a artéria pelo sangue 
pulsante sob a pressão do coração. 
Pressão arterial sistólica - Contração do 
coração - dilatação das artérias. 
Pressão arterial diastólica - Relaxamento do 
coração - contração das artérias. 
1º Coloque o paciente na posição sentada; 
2º Coloque o manguito firmemente de 2 a 3 
cm acima da fossa antecubital; 
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3º Palpe o pulso radial e infle o manguito; 
4º Coloque o estetoscópio nos ouvidos; 
5º Faça a deflação com uma velocidade 
constante. 
 
Classificação PAS PAD 
Normal ≤ 120 ≥ 80 
Pré hipertensão 121-139 81-89 
Hipertenso 1 140-159 90-99 
Hipertenso 2 160-179 100-109 
Hipertenso 3 ≤ 180 ≤ 110 
 
Dor 
É uma experiencia sensorial e emocional 
desagradável, associada ou relacionada à 
lesão real ou potencial aos tecidos. 
A dor pode ser classificada de acordo com o 
tempo, em aguda ou crônica, quanto a 
origem nociceptiva e neuropática e quanto a 
localização se é cutânea, somática, visceral, 
referida, irradiada ou relacionada ao câncer. 
Diversos fatores estão envolvidos na 
percepção da pessoa no que se refere a dor, 
existem várias escalas para classificar, 
exemplo: escala numérica, visual e de faces. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Suporte básico de vida 
Parada cardiorrespiratória 
Parada cardiorrespiratória (PCR) é a 
interrupção inesperada e abrupta do trabalho 
cardíaco e da respiração, com consequente 
perda da consciência. O que se observa na 
maioria desses casos é que o evento não 
acontece por acaso, ele é o resultado da 
evolução de doenças de base. De todas as 
vítimas de parada cardiorrespiratória, 25% 
não apresentam sinais ou sintomas clínicos 
antes do início da PCR. 
Para ser caracterizado como parada cardíaca 
ou cardiorrespiratória o evento deve 
apresentar os seguintes fatores: 
• Parada repentina dos batimentos 
cardíacos; 
• Parada repentina da respiração; 
• Ausência de pulso; 
• Inconsciência; e 
• Cianose (coloração azul das mucosas e 
da pele). 
CHAME O SOCORRO NO LOCAL 
Libere as vias aéreas; 
Desobstrução das vias aéreas é obtida coma 
hiperextensão do pescoço; 
Avaliar rapidamente a respiratória; 
Deve ser ouvida, sentida e observada. 
Respiração agônica 
A respiração agônica, também chamada de 
“Gasping”, como o nome indica, são quando 
uma última medida que o corpo adota para 
se salvar, apresentando movimentos 
respiratórios assincrônicos, não efetivos, 
caracterizado por altas amplitudes de curta 
duração com período de apneias 
subsequentes, indicando mau prognóstico. 
Deve-se providenciar socorro de urgência. 
• Iniciar as compressões 30 seguidas 
de duas ventilações. 
 
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Compressões torácicas 
1º Posicione-se ao lado da vítima, o mais 
próximo possível; 
2º Trace uma linha imaginária entre os 
mamilos e coloque a eminência calcanhar de 
uma das mão no centro dos peitos; 
3º Coloque a outra mão por cima da primeira, 
entrelaçando todos os dedos. 
 
Assistência ventilatória 
Respiração boca a boca (Diretrizes atuais 
excluem). 
1º Comprima firmemente as narinas com o 
polegar e o indicador; 
2º Com outra mão faça hiperextensão do 
pescoço; 
3º Aplique uma ventilação soprando por 1 
segundo; 
4º Inspire novamente e aplique a segunda 
ventilação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Alteração ou perda da consciência 
Lipotimia 
A lipotimia é uma condição médica muito 
confundida com a síncope (desmaios). Isso 
porque ambas causam alterações na 
percepção do corpo. Na lipotimia, o paciente 
se sente prestes a desmaiar, mas não chega 
à perda de consciência. 
Além da sensação de que um desmaio é 
iminente, a lipotimia também pode vir 
acompanhada de outros sinais e sintomas, 
como: 
• Palidez; 
• Tontura; 
• Suor; 
• Vista que “escurece”; 
• Enjoo; 
• Zumbido nos ouvidos. 
Síncope 
Perda brusca e instantânea da consciência, 
causada pela súbita diminuição do fluxo 
sanguíneo e da oxigenação cerebral. 
SÍNCOPE VASOVAGAL – mais comum das 
síncopes, causada por fatores emocionais 
(ansiedade, dor, visão de sangue, agulha) ou 
não emocionais (fome, ambiente quente e 
úmido). 
SÍNCOPE VASODEPRESSORA – ocorre em 
indivíduo por pavor a cadeira do dentista. 
Quando a vasodilatação periférica é 
acompanhada de uma diminuição da 
frequência cardíaca. 
SÍNCOPE DO SEIO CAROTÍDEO – O seio 
carotídeo situa-se em cada artéria carótida. 
Uma pressão pode causar queda brusca da 
pressão arterial e desmaio. 
Hipoglicemia 
A hipoglicemia é uma queda vertiginosa das 
taxasde açúcar no sangue. Quando isso 
ocorre, surgem sintomas como tontura, 
palidez e confusão mental. 
É o problema, mais comum em paciente 
com diabetes. Ocorre quando os níveis de 
glicose no sangue encontram-se abaixo dos 
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valores mínimos normais (60mg/100ml ou 
60mg/Dl). 
Conduta: 
1º Na consulta inicial investigue se o paciente 
já teve algum episódio ou se é diabético; 
2º Orientar não vá a consulta em jejum; 
3º Preferencialmente agente as consultas 
para o início da manhã, com curta duração. 
 
Hipotensão Ortostática 
A hipotensão ortostática (postural) é a queda 
excessiva da pressão arterial (PA) quando se 
assume a posição ortostática. A definição 
consensual envolve queda de pressão sistólica 
>20mmHg, queda de pressão diastólica acima 
de 10mmHg ou ambas. 
Os sintomas de turvamento, sensação de 
desfalecimento, tontura, confusão ou 
escurecimento da visão surgem dentro de 
segundos a poucos minutos após levantar-se 
e regridem rapidamente após se deitar. 
Alguns pacientes sofrem quedas, sincope e 
mesmo convulsões generalizadas. 
A causa mais comum de hipotensão 
ortostática sintomática é a hipovolemia 
secundária devida o uso de diuréticos. É mais 
comum em idosos e rara em crianças. 
Conduta: 
1º Finaliza a sessão de atendimento, levante o 
encosto da cadeira; 
2º Aguarde 2 min; 
3º Levante mais o encosto; 
4º Espere mais 2 min. 
Acidente Vascular Encefálico 
O Acidente Vascular Encefálico (AVE) 
acontece quando vasos que levam sangue ao 
cérebro entopem ou se rompem, 
provocando a paralisia da área cerebral que 
ficou sem circulação sanguínea. 
É uma doença que acomete mais os homens 
e é uma das principais causas de morte, 
incapacitação e internações em todo o 
mundo. 
Existem dois tipos de AVC, que ocorrem 
por motivos diferentes: 
• AVE hemorrágico. 
• AVE isquêmico. 
 
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ISQUÊMICO – quando há insuficiência 
vascular cerebral, trombose e embolia. 
 
HEMORRÁGICO – decorrentes de 
malformação de vasos sanguíneos, 
arteriosclerose e hipertensão arterial. 
Insuficiência Adrenal 
Aguda 
A insuficiência adrenal é um distúrbio 
caracterizado por alteração da função 
adrenocortical normal, causando deficiência 
de glicocorticoides, podendo ou não estar 
associada à deficiência da secreção de 
mineralocorticoides e de andrógenos 
adrenais, fatores como a interrupção do 
tratamento com os corticosteroides e 
também em situações de estresse. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Dificuldade respiratória 
As situações de emergência mais 
comumente encontradas na odontologia – 
são quase que exclusivamente manifestações 
do estresse psicológico exagerado. O 
estresse psicológico associado ao tratamento 
odontológico é o fator primário da 
exacerbação de problemas médicos 
preexistentes. 
Síndrome da 
hiperventilação 
A mudança mais comumente notada em 
relação à respiração, na odontologia, é a 
hiperventilação, um aumento anormal tanto 
na frequência como na profundidade da 
respiração, a qual quase sempre é uma 
manifestação da ansiedade. A hiperventilação 
também é vista em pacientes com acidose 
diabética. O estresse psicológico extremo é a 
razão mais comum para a ocorrência de 
hiperventilação em ambientes odontológicos. 
Qualquer variação significativa na frequência 
ou profundidade da respiração deve ser 
completamente avaliada antes do início do 
tratamento odontológico. A ausência de 
ventilação espontânea é sempre anormal e 
uma indicação para ventilação artificial 
(ventilação de resgate). 
Sinais e sintomas observados: 
1º Palpitação, taquicardia e desconforto 
epigástrico; 
2º Aumento da frequência respiratória; 
3º Aumento da profundidade dos 
movimentos respiratórios; 
4ª Sensação de sufocamento; 
5º Distúrbios visuais, tontura. 
Crise aguda de asma 
Asma é uma doença 
inflamatória pulmonar comum e crônica que 
acomete as vias respiratórias inferiores. Essas 
vias aéreas (brônquios), são aqueles tubos 
que levam o ar para os pulmões. A asma faz 
com que as vias aéreas inchem, se tornem 
estreitas e produzam muco extra, dificultando 
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a respiração. Isso pode causar dificuldade para 
respirar, tosse e falta de ar. 
Os sintomas da asma são: falta de ar ou 
dificuldade para respirar, sensação de aperto 
no peito ou peito pesado, chiado no peito e 
tosse. Esses sintomas variam durante o dia, 
podendo piorar à noite ou de madrugada e 
com as atividades físicas. 
Broncodilatadores adrenérgicos 
• Salbutamol; 
• Fenoterol; 
• Terbutalina. 
Corticosteroides 
• Hidrocortisona; 
• Prednisona; 
• Metilprednisolona. 
Edema pulmonar agudo 
O edema agudo de pulmão é uma 
emergência médica, de início súbito, causada 
pelo excesso de líquido proveniente dos 
vasos sanguíneos, que se deposita nos 
pulmões. Em geral, afeta pessoas com 
histórico anterior de distúrbios 
cardiovasculares. 
Principais sintomas: 
• Tosse leve e seca; 
• Dispneia (dificuldade respiratória); 
• Sudorese. 
Obstrução Aguda das Vias 
Aéreas por Corpos Estranhos 
Devido sua natureza inesperada e grave, a 
obstrução das vias aéreas por corpo estranho 
(OVACE) deve ser reconhecida e tratada 
rapidamente. 
Durante o tratamento odontológico, é grande 
o potencial de objetos caírem na parte 
posterior da cavidade oral e, 
subsequentemente, dentro da faringe. 
O Uso de lençol de borracha nos 
procedimentos endodônticos e 
restauradores, uso de fio dental no grampo, 
além do uso de sugador para o excesso de 
saliva. São artifícios que podem evitar 
acidentes dessa natureza. 
Em casos de acidentes realizar: 
• Golpe nas costas; 
• Inspeção com os dedos; 
• Compressões manuais. 
 
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GOLPE NAS COSTAS 
Recomendado para bebês, posição com 
cabeça para baixo. 
 
INSPERÇÃO COM OS DEDOS 
Quando o corpo estranho está localizado na 
epiglote e em vítimas inconscientes. 
MANOBRA DE HEIMLICH 
A manobra de Heimlich é uma técnica de 
primeiros socorros utilizada em casos de 
emergência por asfixia, provocada por um 
pedaço de comida ou qualquer tipo de corpo 
estranho que fique entalado nas vias 
respiratórias, impedindo a pessoa de respirar. 
 
Nesta manobra, utilizam-se as mãos para 
fazer pressão sobre o diafragma da pessoa 
engasgada, o que provoca uma tosse forçada 
e que faz com que o objeto seja expulso dos 
pulmões. 
1) Posicionar-se por detrás da vítima, 
envolvendo-a com os braços; 
2) Fechar uma das mãos, com o punho bem 
fechado e o polegar por cima; 
3) Posicioná-la na região superior do 
abdômen, entre o umbigo e o a caixa 
torácica; colocar a outra mão sobre o 
punho fechado, agarrando-o firmemente; 
puxar com força ambas as mãos para 
dentro e para cima. 
 
Caso essa região seja de difícil acesso, como 
pode acontecer em obesos ou gestantes nas 
últimas semanas, uma opção é localizar as 
mãos sobre o tórax. 
 
 
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COMPRESSÕES TORÁCICAS 
Quando a pessoa está inconsciente ou 
desmaiada, e com as vias aéreas obstruídas, 
a manobra de Heimlich deve ser abandonada 
e chamar a ajuda médica imediatamente, 
iniciando-se de seguida a massagem cardíaca 
do suporte básico de vida. Normalmente, a 
pressão causada pela massagem cardíaca 
também pode levar à saída do objeto que 
está causando a obstrução, ao mesmo 
tempo que mantém o sangue circulando pelo 
corpo, aumentando as chances de 
sobrevivência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Dor no peito 
Angina de peito 
A angina é um sintoma de cardiopatia 
isquêmicaproduzida quando o abastecimento 
de sangue do miocárdio não é 
suficientemente aumentado para alcançar as 
altas exigências de oxigênio que resultam de 
uma doença arterial coronária. 
O miocárdio se torna isquêmico, produzindo 
pressão alta e sensação de aperto na região 
subesternal que pode se propagar ao ombro 
e braço esquerdo e até à região mandibular. 
O paciente pode reclamar de uma intensa 
sensação de dificuldade de respirar 
adequadamente. 
A crise é dolorosa, aliviada quando repousa ou 
administra remédios vasodilatadores. 
Conduta: 
1º Interrompa o atendimento; 
2º Coloque o paciente na posição em que se 
sinta confortável; 
3º Administre um comprimido vasodilatador: 
mononitrato de isossorbida 5 mg. 
Infarto agudo do miocárdio 
O IAM ocorre quando a isquemia (resultante 
de um descompasso entre a demanda de 
oxigênio e seu abastecimento) causa 
disfunção celular miocárdica e morte. O 
infarto agudo do miocárdio normalmente 
acontece quando uma área estreita de uma 
artéria coronária possui um coágulo que 
bloqueia todo ou a maior parte do fluxo 
sanguíneo. A área infartada do miocárdio para 
de funcionar e, por fim, se torna necrótica e 
cercada, geralmente, por uma área de 
isquemia miocárdica reversível que é 
propensa a servir como um nicho para 
disritmias. 
Sinais e sintomas: 
• Dor aguda de instalação repentina; 
• Paciente extremamente ansioso com 
sudorese aumentada; 
• Irradia com frequência para o ombro; 
• Dispneia, náusea e vômito; 
• Dor não alivia com o repouso nem com 
medicamentos. 
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Conduta: 
1º Interrompa o atendimento; 
2º Chame o socorro médico; 
3º Administre 2 a 3 comprimidos de Aspirina 
100mg. 
Arritmias cárdicas 
A arritmia cardíaca é uma condição 
caracterizada pela falta de ritmo nos 
batimentos do coração. Ela pode ser sintoma 
de algum problema (físico ou psicológico) 
para o organismo ou fruto de um 
desequilíbrio do próprio órgão. 
Grande espectro de condições, desde os 
batimentos ectópicos isolados até a fibrilação 
ventricular, que podem incluir os batimentos 
atriais ou ventriculares prematuros. 
Bradicardia Sinusal 
Ritmo sinusal lento, frequência cardíaca 
menor que 60 bpm comumente em jovens, 
adultos e atletas. 
1º Serviço médico de urgência; 
2º Mantenha o paciente deitado, com os pés 
elevados em relação a cabeça. 
 
Taquicardia Sinusal 
Ocorre quando a frequência cardíaca no 
adulto está acima de 100 bpm, em repouso. 
A taquicardia sinusal ocorre mais comumente 
como resposta fisiológica a exercício, 
ansiedade, estresse, emoção. 
1º Encaminhe o paciente para avaliação 
médica. 
Valores de referência: 
Bradicardia < 60 bpm 
Normocardia 60 - 100 bpm 
Taquicardia > 100 bpm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Crise hipertensiva arterial 
A pressão sanguínea que é cronicamente 
elevada por causa desconhecida é chamada 
de hipertensão essencial. A hipertensão leve 
ou moderada não é normalmente um 
problema na realização de um tratamento 
cirúrgico bucal ambulatorial. 
O cuidado com pacientes com hipertensão 
pouco controlada inclui o uso de um 
protocolo de redução de ansiedade e 
monitoramento de sinais vitais. Anestésicos 
locais contendo epinefrina devem ser usados 
com cautela; após a cirurgia, os pacientes 
devem ser aconselhados a procurar 
tratamento médico para hipertensão. 
A cirurgia bucal programada para pacientes 
com hipertensão severa (por exemplo, 
pressão sistólica de ≥ 200 mmHg ou pressão 
diastólica de ≥ 110 mm Hg) deve ser adiada até 
a pressão estar mais bem controlada. 
Cirurgias bucais de emergência em pacientes 
severamente hipertensos devem ser 
realizadas em um ambiente bem controlado 
ou em um hospital para que o paciente possa 
ser monitorado com cuidado durante o 
procedimento e o controle da pressão 
sanguínea aguda possa ser controlado. 
Crise Hipertensiva Arterial 
Hipertensão severa: quando a PA excede 
180/110 mmHg, sem sintomas ou apresenta dor 
de cabeça leve a moderada. Pacientes com 
história de hipertensão arterial, deve-se aferir 
a pressão arterial e pulso antes de cada 
sessão do atendimento. 
Pacientes com hipertensão 
controlada ou no estágio 1 
160/100 mmHg. 
Procedimentos eletivos e de urgência. 
Sessões curtas, atendimentos entre as (10h e 
12h). 
Preferencialmente prilocaína 3% com 
felipressina. 
Hipertensão Leve a Moderada 
(Sistólica > 140 mmHg; Diastólica > 90 mmHg) 
1. Recomendar que o paciente procure 
orientação de seu médico de cuidados 
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primários para terapia médica da hipertensão. 
Não é necessário adiar o tratamento 
odontológico requerido. 
2. Monitorar a pressão arterial do paciente em 
cada visita e em qualquer momento em que 
administração do anestésico local contendo 
epinefrina passar de 0,04 mg durante uma 
única visita. 
3. Usar um protocolo de redução de 
ansiedade. 
4. Evitar mudanças de postura repentinas em 
pacientes que tomam drogas que causam 
vasodilatação. 
5. Evitar administração de soluções 
intravenosas contendo sódio. 
Hipertensão Severa 
(Sistólica > 200 mmHg; Diastólica > 110 mmHg) 
1. Evitar tratamento odontológico programado 
até a hipertensão estar mais bem controlada. 
2. Considerar indicar o paciente a um 
cirurgião bucomaxilofacial, se o problema for 
de emergência. 
Paciente com hipertensão severa 
“assintomática” – mais alto que 180/110 mmHg. 
 
Contraindicado qualquer procedimento 
odontológico. Apenas em ambiente hospitalar. 
 
Pacientes com hipertensão severa 
sintomática. 
Mais alto que 180/110 mmHg , dor de cabeça, 
alterações visuais Serviço móvel de urgência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Reações alérgicas 
Muitos medicamentos administrados a 
pacientes submetidos à cirurgia oral podem 
atuar como estímulos antigênicos, 
provocando reações alérgicas. Dos quatro 
tipos básicos de reações de hipersensibilidade, 
apenas o tipo I (hipersensibilidade imediata) 
pode causar uma condição grave, 
potencialmente fatal. As reações alérgicas tipo 
I são mediadas principalmente por anticorpos 
imunoglobulina E (IgE). Tal como acontece 
com todas as alergias, a iniciação de uma 
resposta de tipo I exige a exposição a um 
antígeno encontrado previamente pelo 
sistema imunitário. A nova exposição ao 
antígeno desencadeia uma série de eventos 
que são, então, expostas localmente, 
sistemicamente, ou de ambas as formas, em 
diferentes graus de severidade. 
Pacientes podem apresentar alergia ao látex 
das luvas ou ao lençol de borracha, ao metil 
metacrilato da resina composta, aos 
conservantes dos anestésicos locais, dentre 
outros. 
Apresenta alterações ou reações cutâneas, 
alterações respiratórias e alterações 
circulatórias. 
REAÇÕES CUTÂNEAS – não são 
consideradas situações de emergências, pois 
se manifestam geralmente após 60 minutos. 
 
BRONCOESPASMO – é observada em 
pacientes asmáticos com história de 
sensibilidade ao bissulfito de sódio ou alérgicos 
a aspirina. 
 
EDEMA DE LARINGE – apresenta risco de 
morte, é uma alteração respiratória mais 
associada as reações alérgicas. 
 
CHOQUE ANAFILÁTICO - é uma reação 
sistêmica aguda torna-se ameaçador de vida . 
 
 
 
 
 
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Superdosagem de anestésico 
local 
A superdosagem pode ser classificada como: 
absoluta ou relativa. 
ABSOLUTA – se dá pelo volume excessivo 
de solução anestésica local injetada. 
RELATIVA – injeção intravascular acidental 
ou injeção muito rápida da solução. 
A sequência habitual das ações induzidas 
pelos anestésicos locais no sistema 
cardiovascular é a seguinte: 
1. Em níveis abaixo da superdosagem, há um 
pequeno aumento ou nenhuma alteração na 
pressão arterialem razão do aumento do 
débito cardíaco e da frequência cardíaca, 
como consequência do estímulo da atividade 
simpática; há também vasoconstrição direta 
de alguns leitos vasculares periféricos. 
 
2. Em níveis próximos, porém ainda abaixo da 
superdosagem, observa-se grau leve de 
hipotensão; isso é causado pela ação 
relaxante direta sobre o músculo liso vascular. 
 
3. Em níveis de superdosagem, há acentuada 
hipotensão, causada pela diminuição da 
contratilidade do miocárdio e redução do 
débito cardíaco e da resistência periférica. 
 
4. Em níveis letais, é observado colapso 
cardiovascular. Isso é causado pela 
vasodilatação periférica maciça e diminuição 
da contratilidade do miocárdio e da frequência 
cardíaca (bradicardia sinusal). 
 
5. Alguns anestésicos locais, como 
Bupivacaína (e em menor grau Ropivacaína e 
etidocaína) podem precipitar fibrilação 
ventricular potencialmente fatal. 
 
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Superdosagem do Sal 
Anestésico 
Pode causar, ansiedade, inquietação, 
nervosismo, fala descontrolada, tremores, 
confusão mental, gosto metálico. 
 
Superdosagem do 
Vasoconstritor 
Ansiedade, medo, agitação, dor de cabeça 
pulsátil, tremor, sudorese, elevação da 
frequência cardíaca e arritmias cardíacas. 
Metemoglobinemia 
Estado semelhante á cianose, na ausência de 
problemas cardíacos ou respiratórios. 
Em um estado normal nosso corpo apresenta 
cerca de 97/99% de hemoglobina de 1/3% de 
metemoglobina. 
Os sinais e sintomas variam de acordo com 
os níveis de metemoglobinemia como 
aparência letárgica, dificuldade respiratória, 
mucosas cianóticas e pele em tom cinza-
pálido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Convulsões 
Convulsão é a contratura involuntária da 
musculatura, que provoca movimentos 
desordenados. Geralmente é acompanhada 
pela perda da consciência. As convulsões 
acontecem quando há a excitação da camada 
externa do cérebro. 
Sintomas: 
• Espasmos incontroláveis; 
• Lábios azulados; 
• Olhos virados para cima; 
• Inconsciência; 
• Salivação abundante. 
FASE CONVULSIVA - Tem início com 
extensão rígida da musculatura das 
extremidades e do tronco. 
 
FASE CLÔNICA – movimentos alternados de 
relaxamento muscular e contrações violentas, 
acompanhadas por respiração ruidosa. 
 
FASE PÓS-CONVULSIVA – o paciente 
recupera lentamente a consciência. 
Como agir: 
Caso a pessoa esteja babando, mantenha-a 
deitada com a cabeça voltada para o lado, 
evitando que ela se sufoque com a própria 
saliva; 
Introduza um pedaço de pano ou um lenço 
entre os dentes para evitar mordidas na 
língua; 
Quando a crise passar, deixe a pessoa 
descansar. 
Orientações 
1º Orientar o paciente a evitar o jejum 
alimentar antes das consultas; 
2º Ver se tomou corretamente a medicação; 
3ª Sedação mínima – Diazepam ou 
Lorazepam. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
MALAMED, Stanley L. Manual de anestesia local. 
4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 
HUPP, James R.; TUCKER, Myron R.; ELLIS, 
Edward .Cirurgia oral e maxilofacial 
contemporânea. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2015. 692 
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