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ADVERSIDADES NA INFÂNCIA, ALTERAÇÕES EPIGENÉTICAS O estresse na infância pode causar alterações na expressão gênica ao longo da vida através dos mecanismos epigenéticos. Abandono dos pais, violência dentro e fora de casa, problemas vividos pela mãe durante a gestação. Muitos dos traumas sofridos no início da vida podem ser esquecidos ao longo do tempo, mas o que se apaga da memória fica escrito no DNA. Nos últimos anos, estudos têm mostrado que grande parte dessas experiências negativas deixam marcas genéticas que podem influenciar comportamentos e o surgimento de doenças durante a vida adulta, podendo, até mesmo, ser transmitidas para as gerações seguintes. A área que estuda a influência do ambiente e das experiências de vida no código genético é chamada epigenética. E uma das principais contribuições que ela tem trazido é reforçar a importância da atenção a primeira infância. o uso de terapias pode ajudar a melhorar o quadro de transtornos pós trauma, pois o acompanhamento juntamente com a influência ambiental são os principais fatores responsáveis pela metilação do DNA e expressão comportamental. REFERÊNCIAS RAMO‐FERNÁNDEZ, Laura et al. Epigenetic alterations associated with war trauma and childhood maltreatment. Behavioral sciences & the law, v. 33, n. 5, p. 701-721, 2015. Sareen, J., Cox, B. J., Afifi, T. O., de Graaf, R., Asmundson, G. J. G., ten Have, M., & Stein, M. B. (2005). Anxiety disorders and risk for suicidal ideation and suicide attempts. Archives on General Psychiatry, 62(11), 1249–1257