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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
 
 
 
Jason Lemos de Pontes - RA 1904255 
 Pedro Loureiro – RA 1905780 
Reinaldo Borges Moreira – RA 1904064 
Thais Giovana Queiroz – RA 1906785 
 
 
 
 
 
 
 
O uso do blog para potencialização da leitura e da interpretação de textos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vídeo do Projeto Integrador 
 
< https://youtu.be/RnQZBjQ_RC8> 
 
 
 
 
 
 
Capão Bonito - SP 
 2021 
https://youtu.be/RnQZBjQ_RC8
UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O uso do blog para potencialização da leitura e da interpretação de textos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório Técnico - Científico apresentado na 
disciplina de Projeto Integrador III para o curso de 
Licenciatura da Universidade Virtual do Estado de 
São Paulo (UNIVESP). 
 
Tutora: Lilian Viana 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Capão Bonito - SP 
2021 
PONTES, Jason Lemos de; LOUREIRO, Pedro; MOREIRA, Reinaldo Borges; QUEIROZ; 
Thais Giovana. O uso do blog para a potencialização da leitura e da interpretação de textos. 35 
f. Relatório Técnico-Científico. Licenciatura III – Universidade Virtual do Estado de São 
Paulo. Lilian Viana. Capão Bonito, 2021. 
 
 
RESUMO 
 
O presente Projeto Integrador III busca elucidar o uso das novas tecnologias voltado para a 
potencialização e facilitação da leitura e interpretação de textos dos alunos do 5º Ano da 
E.M.E.F. “Prof. Heros Alciati”, no município de Ribeirão Grande/SP. O objetivo geral do 
presente estudo é explicar a possível potencialização e facilitação da leitura e da interpretação 
de textos por meio do uso do blog. A metodologia adotada foi a de coleta e análise de dados, 
por meio de um questionário, voltado para a Professora e os alunos, e ainda, mediante a criação 
de um Plano de Aula focado na criação do “Blog da Professora Vivi”, permitindo interação dos 
alunos com a Professora. Os resultados obtidos, mediante feedback da Professora Viviane, é a 
garantia de maior interesse por parte dos alunos para escreverem/digitarem, bem como, fazendo 
uso de códigos (emojis e emoticons) como recursos de inferências e demonstração de interesse 
na atividade. Ao final, em nossas Considerações Finais, trazemos a importância de que as TICs 
devem ser utilizadas pelos docentes de modo a assegurar em ensino mais dinâmico, 
participativo e prazeroso por todos os alunos, embora alguns alunos ainda se encontrem na 
exclusão digital devido a dificuldades financeiras, ou mesmo, omissão do Poder Público, 
contudo, não são desamparados, buscando-se alternativas de oferta de material impresso. 
 
 
PALAVRAS-CHAVE: Projeto Integrador III; Tecnologia; Leitura; Interpretação de Texto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PONTES, Jason Lemos de; LOUREIRO, Pedro; MOREIRA, Reinaldo Borges; QUEIROZ; 
Thais Giovana. The use of the blog to enhance reading and interpretation of texts. 35 f. 
Technical-Scientific Report. Degrre III - Universidade Virtual do Estado de São Paulo. 
Lilian Viana. Capão Bonito, 2021. 
 
 
ABSTRACT 
 
This Integrator III Project seeks to elucidate the use of new technologies aimed at enhancing 
and facilitating reading and interpretation of texts by students in the 5th year of E.M.E.F “Prof. 
Heros Alciati”, in the municipality of Ribeirão Grande/SP. The general objective of this study 
is to explain the possible enhancement and facilitation of reading and interpreting texts through 
the use of the blog. The methodology adopted was to collect and analyze data, through a 
questionnaire, aimed at the teacher and students, and also through the creation of lesson Plan 
Focused on the creation of the “Teacher Vivi Blog” allowing interaction of the students with 
the Teacher. The results obtained, through feedback from Teacher Viviane, is a guarantee of 
greater interest on the part of students to write/type, as well as, making use of code (emojis and 
emoticons) as inference resources and demonstration of interest in the activity. At the end, in 
our final considerations, we bring the importance that ICTs should be used by teachers in order 
to ensure more dynamic, participatory and enjoyable teaching for all students, although some 
students are still in digital exclusion due to financial difficulties, or even omission of the Public 
Power, However, are not abandoned, seeking alternatives to offer printed material. 
 
 
KEYWORDS: Integrator Project III; Technology; Reading; Text Interpretation 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 
 
 
FIGURA 1 – O caminho da tomada de decisões da solução inicial...................................18 
FIGURA 2– Escolha da solução inicial..............................................................................18 
FIGURA 3 – Caminho para escolha da solução final.........................................................23 
FIGURA 4 – O caminho e ações para definição da solução final......................................25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ................................................. ..................................................................6 
2. DESENVOLVIMENTO ................................................................................................... 7 
2.1 Objetivos ..................................................................................................................... 7 
2.2 Justificativas e delimitação do problema ...................................................................... 7 
2.3 Fundamentação teórica ................................................................................................ 9 
2.4 Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador ......................................... 12 
2.4.1 Alfabetização e Letramento .................................................................................... 12 
2.4.2 Laboratório de Produção Textual ............................................................................ 13 
2.4.3 Introduão à Fonética e à Fonologia ......................................................................... 14 
2.4.4 Metodologia ........................................................................................................... 15 
3. RESULTADOS ............................................................................................................. 17 
3.1 Solução Inicial – O Plano de Aula Previsto na solução inicial .................................... 17 
3.2 Solução Final – O Plano de Aula Previsto na solução Final ........................................ 22 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................ 28 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 29 
ANEXOS ........................................................................................................................... 31 
ANEXOS I – QUESTIONÁRIO PROFESSORA ............................................................ 31 
ANEXOS II – QUESTIONÁRIO (INFORMAÇÃO DO ALUNO E RESPONSÁVEL) .. 32 
ANEXOS III – TEXTO “O MENINO QUE MENTIA” ................................................... 33 
ANEXOS IV – TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE EMPRESA/INSTITUIÇÃO ............. 34 
ANEXOS V – TERMO DE CONSETIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ................... 35 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O Projeto Integrador foi idealizado a partir das dificuldades de leitura e interpretação de 
textos, apontadas na sala do 5º Ano, da Professora Viviane D’Ávila de Almeida Jesus, da 
E.M.E.F. “Prof. Heros Alciati”, no município de Ribeirão Grande/SP. 
A tecnologia faz parte da vida cotidiana do homem, e por isso, também está presente na 
rotina das crianças que utilizam computadores e outros equipamentos correlatos, cada vez mais 
cedo. Destemodo, a escola que possui esse recurso colocando-o à disposição dos alunos e dos 
professores pode afirmar que possui um diferencial que garante a inserção no mundo 
tecnológico (HANSEN, 2010). 
A prática prazerosa da leitura pode ser alcançada por meio do uso do computador como 
ferramenta para os mais diversos textos presentes entre crianças e adolescentes, pois vem 
revelando grande influência no desenvolvimento das habilidades de leitura (AZEVEDO; 
STEYER, 2014). 
Nesse sentido, optamos por voltar o nosso olhar para as Tecnologias da Informação e 
Comunicação – computadores, celulares, aplicativos de conversas e a ferramenta “Blog da 
Professora Vivi”–, como recurso para melhorar e incentivar a leitura e interpretação de texto 
dos alunos, desse modo, construímos a seguinte questão de pesquisa: qual é a influência das 
ferramentas tecnológicas na possível potencialização e facilitação da leitura e da interpretação 
de textos destes alunos em especial? 
O Plano de Aula elaborado pelo grupo, o qual foi aferido e recebeu feedback da 
Professora Responsável pela turma, consistiu na criação do blog, e neste blog foi postado um 
texto, para leitura e interpretação dos alunos, e ainda, que os mesmos interagissem uns com os 
outros por este meio de comunicação. 
Buscamos mediante este Projeto Integrador conhecer ferramentas tecnológicas 
educacionais auxiliares no desenvolvimento das competências, de leitura, escrita e de 
interpretação de textos, considerando que justificativa para tal tema é que num mundo 
cibernético, a maioria das crianças fazem uso de TICs, como celulares, tablets e computadores, 
logo estão inseridas no mundo leitor. 
Os Blogs são fundamentais para garantir comportamento leitor e interação entre alunos 
e professores; pois garantem as conversas, os retornos da comunidade. A partir da aplicação de 
ferramentas como o Design Thinking, foi possível que nosso estudo possa ser utilizado e 
implementado junto a Unidade Escolar como uma ferramenta metodológica para a efetivação 
do conhecimento e adequação do aprendizado das competências deficitárias. 
7 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
2.1 Objetivos 
 
Para atender a questão da pesquisa, construímos objetivos, a saber; objetivo geral: 
explicar a possível potencialização e facilitação da leitura e da interpretação de textos por meio 
das TICs. Delineamos também os objetivos específicos: (1) analisar as principais dificuldades 
encontradas pela docente para levar ao aluno o encantamento pela leitura e sua importância no 
seu dia a dia; (2) verificar se por meio deste Plano de Aula seriam possíveis as interações com 
os alunos do 5º Ano e com a professora, utilizando a ferramenta ”Blog da Professora Vivi”, 
como um norte para a implementação da ferramenta tecnológica educacional junto à sala de 
aula; e, (3) avaliar se o desenvolvimento do interesse pela leitura e a melhora da compreensão 
e interpretação de textos aumentaria pelos alunos a partir da implementação da ferramenta 
tecnológica educacional. Ressaltamos que todos os envolvido no Projeto Integrador, bem como, 
a própria UNIVESP, estão cientes do momento de pandemia, o ensino remoto e a 
impossibilidade de aplicabilidade do referido Projeto Integrador. 
 
2.2. Justificativa e delimitação do problema 
 
A busca pelo aprendizado significativo e como levá-lo ao aluno é constante em qualquer 
comunidade escolar e na tentativa de adequar-se à essa nova era digital as ferramentas 
tecnológicas surgem para colaborarem com o aprendizado entre os professore e os alunos. 
As aplicações das ferramentas tecnológicas no âmbito escolar a serem desenvolvidos 
estão relacionados à busca de implementar/desenvolver a gestão potencializadora do ensino 
aprendizagem na ótica da leitura e a interpretação de textos, assim colaborando para diminuir o 
absenteísmo dos alunos e a motivá-los a permanecerem na escola ou melhorar a procura dos 
alunos a buscarem novos conhecimentos ou desenvolverem hábitos de leituras. 
De acordo com Hernández (2007) o projeto escolar cultural colabora entre os 
professores e alunos, assim dialogando com as novas situações de mudanças e os elementos 
que constituem os grupo-classe. 
E ainda segundo Hernández (2007) os valores culturais apoiam os objetivos de 
aprendizagem, mas conservando a melhor maneira de construir essa forma de cultura dentro do 
âmbito escolar. 
8 
 
As adversidades culturais enfrentadas na comunidade escolar estão relacionadas as 
dificuldades dos pais dos alunos a motivarem os seus filhos em praticarem a leitura diariamente. 
Para Petrus (1997) detalha que o mais adequado para definir com exatidão o que se 
entende hoje por Educação Social é recorrer à análise da realidade existente e refletir 
sistematicamente sobre o que esta realidade é e deve ser. 
Segundo Saviani (2008) a compreensão de que uma prática educativa compõe uma 
prática social e permite compreender que aprendizagem acontece exclusivamente no ambiente 
escolar. 
As dificuldades encontradas será (serão) implementar / desenvolver diferentes opções 
de viabilizar o acesso de todos os alunos, professores e a comunidade as novas ferramentas 
tecnológicas educacionais a ser implementada na unidade escolar; 
O projeto Integrador III desenvolvido pelo grupo em parceria com a escola visa 
contribuir com possíveis soluções a adequação a essa nova realidade acadêmica e busca como 
uma possível solução que o hábito de leitura é fundamental para um desenvolvimento pleno em 
todas as áreas de cognações ou desenvolvimento neurológico. 
As ferramentas tecnológicas citadas anteriormente colaboraram com o desenvolvimento 
e aprendizagem do aluno e o foco da pesquisa é demonstrar o incentivo da professora a 
motivarem os seus alunos a manterem o hábito de buscarem conhecimento no mundo dos livros 
e da internet. 
O foco central do trabalho desenvolvido é implementar / desenvolver um projeto nessa 
comunidade escolar a utilizar as ferramentas tecnológicas para criarem práticas de leituras e 
desenvolvimento de conhecimento, e assim, responder à questão-problema: qual é a influência 
das ferramentas tecnológicas na possível potencialização e facilitação da leitura e da 
interpretação de textos destes alunos em especial? 
O estudo procura demonstrar o resultado da implementação da ferramenta tecnológica 
no incentivo da leitura e a sua aplicação, assim auxiliar a professora avaliar o desempenho e as 
dificuldades dos alunos. 
Por fim, a viabilização da pesquisa pode acontecer através do acordo mútuo do grupo 
em desenvolver esse trabalho e a comunidade escolar no anseio de contribuir com a melhoria e 
desenvolvimento desses alunos. 
A partir da conversa com a Professora, o grupo percebeu que o estímulo à leitura e a 
interpretação/compreensão de textos seria o principal desafio a ser atingido por meio deste 
Projeto Integrador. 
9 
 
A leitura é fundamental para uma correta visão de mundo, mas os alunos desta unidade 
escolar apresentam dificuldades neste quesito, ora pela falta de estímulos por parte da família, 
ora pela falta de livros e materiais interessantes aos mesmos, ora pela deficiência de habilidades 
na área escrita, dentre outros fatores. 
Então como viabilizar e tentar amenizar este problema? 
A pesquisa por práticas docentes, já implantadas e seus desdobramentos, que serão 
obtidos através da leitura de diversos artigos voltados ao tema em questão, servirão de base e 
como um caminho a ser seguido pelo nosso grupo de estudos, visando a implementação de uma 
destas possíveis ferramentas, no âmbito da unidade escolar objeto deste estudo. 
Por fim, buscando uma alternativa e uma nova oportunidade de aprendizado aos alunos 
e a sua adequação ao aprendizado da leitura e interpretação de textos e também para nós, 
estudantes dos cursos de licenciaturas, um novo conhecimento que poderá ser utilizado como 
uma prática didático pedagógica ao longo de nossa prática docente e o mais importante,o 
alinhamento de uma metodologia de ensino adequada as necessidades de ser aprendente do 
século XXI. 
 
2.3. Fundamentação teórica 
 
Na atualidade do cotidiano escolar a inserção da tecnologia acontece em algum 
momento da vida escolar, seja nos anos iniciais, séries finais ou ensino médio, observamos esta 
condição com o advento de situações como a que vivemos, momento pandêmico, se torna 
explícito que a tecnologia pode ser um parceiro fundamental na aquisição de conhecimentos e 
competências (HANSEN, 2010). 
De acordo com Santos e Silva (2014) o ambiente escolar em tempos de pós-
modernidade, apresenta-se no cenário mundial como uma instância privilegiada e dentro dela é 
impossível não perceber a importância de se investir insistentemente em práticas didático-
pedagógicas. E mediante essa situação, Santos; Silva (2014) observam que há a necessidade de 
serem trabalhadas nas escolas práticas pedagógicas e recursos didático-metodológicos que 
possam dar ênfase as tecnologias digitais no intuito de inserir as crianças que estão em processo 
de aprendizagem e possibilitar o acesso a prática da leitura para formação de leitores 
competentes. 
Segundo Souza, Glória e Rezende (2020) há o reconhecimento da importância do uso 
da tecnologia em favor da educação e visto o professor como um mediador e norteador entre 
10 
 
esses processos, onde o aluno busca as melhores formas de conhecimento adequados para ele, 
potencializando assim, seu aprendizado. 
É notória a produção cada vez maior de textos disponibilizados na internet, o que torna 
mais atrativos para os novos alunos e o uso desses recursos tornam-se cada vez mais necessários 
e de produtividade para os discentes, para os professores, os orientadores e os coordenadores 
(FERREIRA, 2008). 
Pinho e Castro (2014) nos ensinam que é preciso conceber a diferenciação entre técnica 
e tecnologia, para entendermos o fazer pedagógico exigido nos dias atuais. Assim sendo, grosso 
modo, a técnica está para a criação de instrumentos práticos que evoluíram no decorrer da vida 
para que o homem fosse capaz de lidar com a natureza, por sua vez, a tecnologia, que traz em 
seu bojo, maiores equívocos quando o assunto é relação ensino-aprendizagem, está para aquele 
conhecimento teórico que quando posto em prática, é capaz de gerar intervenção na natureza 
ou mesmo controlá-la. 
Urge destacar que é preciso ensinar os docentes como utilizar as novas tecnologias, pois 
se sabe que não basta saber somente acessá-las. As TICs no processo educativo: (1) devem 
contribuir para a inclusão e a melhoria de ensino de aprendizagem; (2) devem permitir ainda 
uma série de possibilidades, como maior comunicação entre docentes e discentes;(3) melhor 
acompanhamento dos discentes por parte dos docentes, e, (4) desenvolvimento de práticas 
inovadoras e criativas (SOUZA; NOQUEIRA; OLIVEIRA, 2015). 
“As TICs podem contribuir para o desenvolvimento desses saberes, desde que o 
professor busque novas metodologias/tecnologias, aproprie-se delas e as utilize de maneira 
significativa em sala de aula” (FERREIRA, 2008, p. 6). 
A atividade proposta pelas autoras consistiu no estímulo à produção e revisão de textos 
dos alunos matriculados no 3º ano do Ensino Fundamental que apresentavam dificuldades na 
escrita de contos. Assim, o objetivo de investigação era de levar as crianças a lerem e 
compararem dois textos com estruturas similares, e em seguida, produzirem um terceiro a partir 
das análises que fizeram. Houve rejeição de início, seguido de entusiasmo quando as 
pesquisadoras propuseram que os textos seriam lidos aos demais alunos. O destaque se deu com 
o uso de um software, otimizando o processo de escrita e “apagar” para a reescrita. Neste ponto, 
o desinteresse foi deixado de lado, e alguns alunos, até se destacaram ao socializarem suas 
ideias com os demais (PINHO; CASTRO, 2014). 
Já Hansen (2010), na exploração das potencialidades do uso da tecnologia, relata uma 
experiência desenvolvida por uma docente em seu trabalho de conclusão de curso de 
especialização, que desenvolve uma pesquisa junto as séries iniciais do ensino fundamental 1, 
11 
 
nas salas do 1º e 2º anos do Ensino Fundamental sobre o uso de editores de textos, sites da 
internet e de jogos virtuais no desenvolvimento das competências leitura e de interpretação de 
textos. 
Souza, Nogueira e Oliveira (2015), em sua análise, enfatizam que os textos das escolas 
são produzidos “na escola” para “a escola”, tão somente; cujo cunho avaliativo e de correição 
ortográfica se sobrepõem à situação ou necessidade real dos alunos. Assim, são textos em 
detrimento do ter o que dizer, ter uma razão para dizer e ter para quem dizer. 
Por sua vez, Azevedo e Steyer (2014), em relação aos seus estudos, foram 
desenvolvidos, em uma sala do 7º ano do Ensino Fundamental, e relatam como o uso de 
hipertextos, encantou os alunos, devido a possibilidade de uma interatividade e também pela 
dinamicidade que o texto adquire neste formato, muito diferente da leitura tradicional. 
“Buscar maneiras diferentes de trabalhar atividades do cotidiano oportuniza ao 
professor observar seus alunos por novos ângulos” (PINHO; CASTRO, 2014, p.6). 
Souza, Nogueira e Oliveira (2015) defendem o uso de blogs, como espaços 
incentivadores para leitura e escrita, quando devidamente operacionalizado pelo docente, dentro 
de uma proposta educativa, permite várias possibilidades de trabalho. Com o passar do tempo, 
tais atividades deixam de ser de cunho individual, para se tornarem atividades coletivas, 
espontâneas e voluntárias, muitas vezes compartilhadas de imediato. As trajetórias de leitura, 
num ambiente tão interativo e democrático, são decididas e demarcadas a partir do grupo, no 
intuito de incentivar “leituras” e “escritas” dos mais variados gêneros e tipos textuais. Destaca-
se que neste ambiente cibernético, os alunos se sentem à vontade para escrever e ler os assuntos 
que os interessam. Logo há leitura; há escrita! 
Como forma de atuarem conscientemente frente à execução das atividades de leitura e 
escrita, se faz necessário que os professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental 
desenvolvam atividades em sala de aula desafiadoras, estimulantes, pautadas na pesquisa, ou 
seja, fazendo uso de alternativas como as tecnologias digitais que motivam os alunos e 
incentiva-os a se sentirem coparticipes do processo de ensino e de aprendizagem (SANTOS; 
SILVA, 2014). 
“Neste espaço, diferente da sala, o discente tem seu próprio tempo de construção de 
ideias” (SOUZA; NOQUEIRA; OLIVEIRA, 2015, p. 12). 
Outra estratégia relatada nos estudos de Azevedo e Steyer (2014), foi o desenvolvimento 
de um blog e seus desdobramentos. No uso desta estratégia pedagógica os pesquisadores 
desenvolveram diversos temas centrais, tais como a leitura de histórias, livros, contos, poemas, 
em sites especializados, além da visualização de pequenos filmes, trechos de filmes, pequenos 
12 
 
documentários através de sites como YouTube e a partir destas leituras e visualizações 
desenvolveram questionários e interações com os alunos do estudo e a partir destas interações, 
desenvolveram materiais de autoria própria que foram inseridos neste blog, seja por parte da 
docente da sala ou por parte dos alunos. 
 
O Blog é considerado um recurso pedagógico muito eficaz, pois dispõe da tecnologia, 
da internet e do mundo virtual a seu favor, e estes causam um grande fascínio a todos, 
independente de faixa etária, envolvendo os educandos na magia do ciberespaço 
(AZEVEDO; STEYER, 2014, p.7). 
 
Ainda nestes pressupostos, Souza, Glória e Rezende (2020), reforçam que utilizando- 
se de metodologias e recursos, o uso das TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação), 
desenvolvem e ampliam conhecimentos, ainda assim sendo necessários bons planejamentos e 
direcionamentos de aulas. 
 
2.4 Aplicação da Disciplina Estudada no Projeto Integrador 
 
2.4.1 Alfabetizaçãoe letramento 
 
De acordo com Claudia et al. (2016) a alfabetização não é um processo baseado em 
perceber e memorizar, para aprender a ler e escrever, pois o aluno precisa construir um 
conhecimento de natureza conceitual, assim ele não só precisa saber o que é a escrita, mas 
também de que forma a ela representa graficamente a linguagem. 
Antes de serem submetidas a um processo sistemático de alfabetização, as pessoas 
convivem com determinadas situações de leitura e escrita que contribuem para o 
aperfeiçoamento de seu processo de letramento (MORAIS; ALBUQUERQUE, 2007). 
Segundo Soares (2003), a palavra letramento é de uso ainda recente e significa o 
processo de relação das pessoas com a cultura escrita, assim, não é correto dizer que uma pessoa 
é iletrada, pois todas as pessoas estão em contato com o mundo escrito. 
O letramento difere da alfabetização, que é o processo formal de ensinar a ler e a 
escrever (SOARES, 2003). 
Por fim, Morais; Albuquerque (2007) o letramento é um conjunto de práticas que 
denotam a capacidade de uso de diferentes tipos de material escrita, entretanto o letramento é 
além de saber ler e escrever, entender o que se ler e se escreve, relacionando dessa forma com 
o contexto social, sua experiência cotidiana. 
13 
 
De acordo com Soares (2003) o processo de ensino-aprendizagem da alfabetização deve 
ser organizado de modo que a leitura e a escrita sejam desenvolvidas em uma linguagem real, 
natural, significativa e de acordo com o cotidiano da criança no ensino básico. 
A alfabetização tem como objetivo criar situações para que a criança no ensino básico 
perceba o seu desenvolvimento e consequentemente adquira a sua autonomia, tornando-se fase 
adulta um ser crítico e conhecedor de seus direitos (CLAUDIA et al., 2016). 
E a alfabetização, por sua vez, começa quando a criança passa a frequentar a escola, 
concretizando o hábito e as práticas da língua escrita (SOARES, 2003). 
Por fim, Claudia et al. (2016) desta forma, a relação entre alfabetização e letramento 
acontece quando entendemos que alfabetizada é a pessoa que aprende a escrita alfabética com 
habilidades para ler e escrever, sequencialmente, letramento é a continuação do saber ler e 
escrever, associado e vivenciado nas práticas sociais. 
 
2.4.2 Laboratório de Produção Textual 
 
De acordo Freire (1991) no aspecto de produção textual o fator mais importante é o da 
leitura, é a obtenção do conteúdo que subjaz ao texto, assim o conteúdo não está no leitor, nem 
na comunidade, mas no próprio texto, então a construção do significado não envolve 
negociação entre o leitor e o texto e muito menos atribuição de significado por parte do leitor; 
O processo de produção textual que o leitor poderá usar para extrair esse significado 
não faz parte dos interesses da leitura sob a perspectiva do texto, assim ler envolve a capacidade 
de avaliar e controlar a própria compreensão, permitindo, a qualquer momento, a adoção de 
medidas corretivas (FREIRE, 1991). 
Segundo Kato (1990) se for perguntado durante a produção textual e leitura, o leitor 
deverá ser capaz de dizer se está ou não compreendendo o texto, de identificar os problemas 
encontrados e especificar as estratégias que devem ser usadas para melhorar sua compreensão. 
A produção textual atende o leitor proficiente sabe também que há estratégias adequadas 
e inadequadas, dependendo dos objetivos de uma determinada leitura, assim tem consciência 
de que há diferentes tipos de leitura pois há a leitura rápida do jornal diário ou da revista 
semanal, apenas para se ter uma idéia geral do que está acontecendo (KATO, 1990). 
Por fim, Kato (1990) a produção textual atendem a leitura lenta e penosa do texto de 
um autor famoso que precisa ser conhecido, também a leitura atenta e cautelosa do manual de 
uma máquina sofisticada que precisa ser montada corretamente, assim cada um desses tipos de 
leitura exige uma estratégia diferente 
14 
 
Como estudo na Semana 7, lamentavelmente, o internetês, para alguns professores, é 
uma escrita que deveria ser evitada na escola, pois corromperia a prática da escrita em norma 
culta dos alunos. 
Diante disso, o professor a oportunidade de conhecer a complexidade do internetês 
enquanto variação linguística. A partir daí estigmas sobre uma variante usada pelo aluno são 
criados e parte de sua identidade linguística fica desconfigurada. 
Quando inovamos ao trazer o Blog como recurso de tecnologia para interação e 
comunicação é porque estamos estudando que o internetês trata-se de uma linguagem social 
adaptada à rapidez de escrita dos gêneros digitais em que circula, ou seja, está no dia a dia de 
todos, logo deve ser usado como modo de incentivar que as pessoas se comuniquem, errem, 
aprendam umas com as outras e atinjam um conhecimento sobre a norma culta da língua 
portuguesa. 
 
2.4.3 Introdução à Fonética e à Fonologia 
 
De acordo com Abaurre (1993) os estudos da fonologia devem ser definidos em relação 
à fonética, pois são disciplinas próximas. 
A fonologia a primeira disciplina estuda a função dos sons, assim responsáveis pela 
diferença de sentido e a relação de oposição que ocorre em sistemas específicos; ou seja, ela se 
vale dos resultados apresentados pela fonética (ABAURRE, 1993). 
A fonética a segunda disciplina estuda os sons da linguagem que podem ser descritos 
com base em suas características físicas e articulatórias (ABAURRE, 1993). 
Por fim, Abaurre (1993) tanto a fonética define suas unidades mínimas como sendo os 
sons da linguagem ou os fones, a fonologia, que se ocupa com elementos abstratos, define os 
fonemas como suas unidades básicas. 
Por sua vez, na Semana 7 da disciplina de Introdução à Fonética e à Fonologia 
aprendemos sobre a importância da noção de acento no Português, e conheça: os tipos de 
acentos, as funções do acento de palavra e as regras de acentuação gráfica. Eis que mais uma 
vez, observamos que o blog como opção para se “escrever” gêneros digitais é um grande 
estímulo para que os alunos percebam a diferença entre: “está e esta”; “tem e têm” e entre 
outros. 
 
 
 
15 
 
2.5 Metodologia 
 
O contexto da aplicabilidade do Projeto Integrador, como bem sabemos, está dentro do 
ensino remoto, considerando a pandemia do Coronavírus, assim, como as aulas estão suspensas, 
as orientações seriam dadas via aplicativos de celular, e acompanhadas em tempo real. Neste 
contexto, o Design Thinking, por meio de suas etapas – a imersão, a análise, a ideação e a 
prototipagem – foi importantíssimo para a elaboração do Projeto Integrador, a elencar: 
(1) No Grupo do WhatsApp, ocorreu o “brainstorming” em referência à escolha do tema 
dado o curso optado por cada aluno. Concluímos que sendo 2 acadêmicos do curso 
de Pedagogia e de 2 acadêmicos de Letras, seria mais sensato optarmos por um tema 
voltado para o tema de Alfabetização e Letramento, considerando ser uma temática 
comum a todos; 
(2) Após as ideias e sugestões, optou-se por uma escola do município de Ribeirão 
Grande, considerando que a irmã de um dos integrantes do Grupo Acadêmico 
leciona nesta escola; 
(3) Houve a discussão quanto à faixa etária dos alunos, haja que a proposta de leitura e 
interpretação de texto seria para “alunos maiores”; 
(4) A ideação para o Projeto Integrador, como dito, em período pandêmico voltou-se 
para a inovação de criar uma ferramenta para interação e comunicação entre 
professora e alunos, de modo, a incentivar estes alunos para a leitura e interpretação 
de textos. 
 
Eis que o Projeto Integrador direciona desenvolver uma possível solução à nova 
realidade escolar, assim implementar uma nova ferramenta tecnológica didática pedagógica 
para potencializar e facilitar a leitura e melhorar a interpretação de texto por parte dos alunos 
do 5º ano do Ensino Fundamental, da Escola Municipal de Ensino Fundamental “Professor 
Heros Alciati”, localizada em Ribeirão Grande/SP. 
Para o desenvolvimentodo estudo, primeiramente seria necessário levantar a coleta de 
dados por meio de um questionário voltado para a Professora da Sala de Aula, bem como, para 
identificar o perfil dos alunos. Assim sendo, os referidos Questionários (Anexo I e Anexo II) 
foram encaminhados à Professora, via aplicativo, WhatsApp, assim desde já ratificar a 
importância da tecnologia, em tempos pandêmicos e de distanciamento social. 
16 
 
A Professora, por sua vez, ficaria responsável por auxiliar os seus alunos com a coleta 
de dados, e em alguns momentos, diante do ensino remoto, a referida Professora contataria os 
pais dos alunos, também via aplicativo de comunicação, e via celular. 
Os Questionários (Anexo I e Anexo II) desenvolvidos anteriormente pelo grupo e se 
fossem entregues para a professora, os mesmos deveriam ser repassados para os alunos, 
possibilitando aferir a realidade de cada aluno, e assim, iniciarem os trabalhos junto ao “Blog 
da Professora Vivi”, mediado pela Professora. 
Inicialmente, a Professora postaria o texto “O menino que mentia”, e orientaria os 
alunos, por meio do celular e juntamente com os pais, que iniciassem a leitura do texto e 
interpretassem o mesmo. A professora disponibilizaria o prazo de uma semana para receber os 
comentários referentes as seguintes perguntas: (1º) O texto lido por você traz alguma 
informação jornalística ou lhe transmite algum ensinamento? Explique o que você interpretou. 
Neste aspecto, foi permitido que no “Blog da Professora Vivi”, além da resposta a ser 
digitada no campo “comentários”, seria dada a opção de que o aluno fizesse uso de “emojis” e 
“emoticons”, uma vez que, estes códigos garantem interação mais informal, e permitem 
inferências na comunicação entre professor e alunos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
3. RESULTADOS 
 
3.1 Solução inicial – O Plano de Aula Previsto na Solução Inicial 
A abordagem inicial deste Projeto Integrador foi a elaboração de um plano de aula, com 
o objetivo de implementar a utilização de uma ferramenta tecnológica educacional com os 
alunos do 5º ano da E.M.E.F. “Prof. Heros Alciati”, no município de Ribeirão Grande/SP. 
Após conversas com a docente da sala a Professora Viviane D’Ávila de Almeida Jesus, 
esta nos recebeu muito bem e compartilhou conosco que uma das principais dificuldades dos 
alunos desta série é o interesse pela leitura e a dificuldade de realizar a interpretação de textos. 
Para Collelo (2010) a leitura deve ser acompanhada de um significado real, não adianta 
você insistir para que a criança aprenda a ler, escrever e interpretar aquilo que não tem sentido 
para ela. 
Collelo (2010) cita que frases, textos, busca por palavras que não remetem a uma 
condição real ou factual de nada fará sentido para este aluno, de nada adiantará ser trabalhado 
com ele, pois esta criança não enxergará sentido algum no que está aprendendo e a 
aprendizagem da habilidade escrita acontecerá sem sentido, sem nexo algum. 
Ainda segundo Collelo (2010), o professor precisa entender que a escrita e a leitura 
devem fazer parte de condições que remetam a realidade do aluno ou de condições que ele viva 
em seu dia a dia ou no dia a dia da sala de aula. 
Se faz necessário um olhar diferenciado junto destas crianças, entender o seu cotidiano, 
suas angústias, suas necessidades para que a partir deste conhecimento prévio possa ser 
elaboradas as práticas docentes. 
A partir desta visão e a partir das conversas com a professora esta nos mostrou alguns 
caminhos possíveis para o desenvolvimento do Projeto Integrador. 
No desenvolvimento de seus trabalhos docentes em sala de aula, a professora nos 
informou que os alunos são estimulados das mais diversas formas, uso de baú com livros de 
poesia, trava língua, gibis, clássicos da literatura, revistas, receitas, panfletos, anúncios de 
jornais dentre outras estratégias para desenvolver a habilidade escrita e a interpretação de textos. 
Numa destas conversas, propomos para a professora a introdução de uma ferramenta 
tecnológica educacional junto a sua sala para potencializar e diminuir a dificuldade apresentada 
com a leitura e interpretação de textos. 
Inicialmente pensamos na elaboração de um e-book ou no uso de editores de textos, 
assim como também o uso de gravadores de áudio, softwares de desenhos, desenvolvimento de 
um site ou de um blog como possíveis ideias para a implementação do projeto integrador. 
18 
 
Figura 1 – O caminho da tomada de decisões da solução inicial 
 
 
Foram diversas ideias num primeiro momento, mas ao longo das conversas que foram 
realizadas, integrantes do grupo e professora entenderam que a melhor solução tecnológica 
educacional seria o desenvolvimento de um e-book. 
 
Figura 2 – Escolha da solução inicial 
 
PI-3
Escolha do 
Tema
Conversa com 
docente, 
coordenação e 
direção
Uso da 
Ferramenta 
Design 
Thinking 
• Imersão;
• Análise e 
síntese;
• Ideação;
• Prototipagem e 
Teste
•Implementação
Propostas e 
ideias para 
potencializar 
a leitura e 
interpretação 
de textos
•Editores de 
textos
•Softwares de 
Desenho
•Gravação de 
áudios
•Site
•Blog
•E-book
Retomada de 
conversas com 
docente e 
integrantes do 
grupo 
Escolha de dois temas 
possíveis para potencializar o 
aprendizado da habilidade 
leitora e de interpretação de 
textos
Temas escolhidos durante as 
conversas e feedbacks: 
E-book e Blog
Conversas sobre possíveis 
benefícios a ser alcançado com as 
ferramentas tecnológicas 
propostas pelo projeto integrador
Escolha do E-book
19 
 
O consenso pela metodologia e-book foi alcançada por permitir uma ampla gama de 
estratégias e possibilidades educacionais, além do envolvimento de toda sala, possíveis outras 
salas e talvez até mesmo como um projeto da escola num futuro próximo. 
Nas conversas, propostas e feedbacks recebidos pelo grupo e pela professora, foram 
feitas considerações - que são citadas abaixo - e que permitiram e justificaram a tomada de 
decisão pelo e-book como a melhor solução inicial, são elas: 
- A questão ecológica: não é necessário o uso de papel sulfite, materiais de papelaria, 
tais como tinta, tonner para impressão quando for realizada a distribuição dos trabalhos 
elaborados pelos alunos junto a escola, familiares e comunidade; 
- A interatividade que esta ferramenta permite: possibilidade de inserção de links, 
vídeos, músicas, desenhos, conteúdos de redes sociais; 
- Busca por palavras chaves nos textos elaborados; 
- Índices interativos: facilitação da leitura; 
- Durabilidade do material: enquanto um livro se malcuidado logo se deteriora, o e-
book vai sempre estar disponível, sempre bonito e atrativo; 
- Trabalho personalizado: cada criança elabora seu trabalho, sua dinâmica de trabalho, 
seus desenhos, seus textos, sua característica e estética; 
- Facilidade de encontrar o material desenvolvido pelos alunos, visto que a escola pode 
utilizar um site, que pode ser o da própria escola ou outro site qualquer e hospedar o material 
produzido. 
São muitas as vantagens que justificam o uso do e-book como uma ferramenta 
tecnológica educacional. 
O grupo e a professora pensaram e idealizaram para o plano de aula, o 
desenvolvimento junto aos alunos de rodas de conversas sobre o folclore da região, visitas a 
horta da escola, elaboração de receitas culinárias, leitura de bulas de remédios, releituras de 
contos de fadas antigos e atuais como uma forma de contextualização e de novos horizontes e 
da vivência real pelos alunos a partir destas práticas e destas atividades a serem realizadas 
conforme preconizado por Collelo (2010). 
A partir desta vivência prática dos alunos, estes teriam uma série de novos 
conhecimentos e de novas vivências que seriam relatadas através do uso da língua escrita a 
partir do desenvolvimento de textos, rimas, histórias em quadrinhos, desenhos, para que 
posteriormente fossem digitalizados e organizados de talforma a criar um e-book para os 
alunos. 
20 
 
PLANO DE AULA PREVISTO NA SOLUÇÃO INICIAL 
NOME DO PROFESSOR: Viviane D’Ávila de Almeida Jesus 
ESCOLA: Prof. Heros Alciati 
DISCIPLINA: Língua Portuguesa - Projeto Integrador III 
SÉRIE/ANO: 5º ano do Ensino Fundamental 1 
TEMPO: 03 aulas de 45 minutos 
 
Bloco temático 
- Elaboração de um e-book 
 
Conteúdos 
 
- Desenvolvimento de conversas sobre folclore da região da cidade de Ribeirão Grande; 
- Visita a horta da escola e sua importância para uma alimentação saudável; 
- Elaboração de receitas culinárias; 
- Leitura de bulas de remédios; 
- Leitura de contos de fadas antigos e atuais e a elaboração de uma releitura. 
 
Objetivos 
 
- Elaborar textos; 
- Digitalizar os materiais elaborados pelos alunos; 
- Pesquisar sites gratuitos para hospedagem de e-book; 
- Montar e elaborar o e-book; 
- Disponibilizar o material elaborado para os alunos da classe, das demais classes, pais, 
responsáveis e escola. 
 
Procedimentos metodológicos 
 
- Visita a biblioteca da escola para pesquisar sobre o folclore da região ou conversa com 
cidadãos antigos do município para descrever e contar sobre o folclore ou sobre a cultura da 
cidade; 
21 
 
- Visita a horta da escola ou caso a escola não possua a mesma, visitar um agricultor local e 
conhecer a importância da alimentação correta, maneiras de realizar a cultivo de verduras e 
legumes; 
- Elaboração de receitas de alimentos e se possível, realizar o preparo de um destes alimentos 
com os alunos da sala; 
- Pesquisas em bulas de remédios sobre os benefícios e contraindicações que este medicamento 
pode ocasionar, além da pesquisa sobre o princípio ativo e qual a importância do medicamento 
no controle da doença e na melhora das condições de vida do indivíduo que faz o uso desta 
medicação; 
- Leitura de contos de fadas ou visualização de filmes sobre contos de fadas e a elaboração de 
uma releitura destes contos através do olhar dos alunos; 
- Elaboração de textos argumentativos, rimas, poemas, desenhos a partir dos conhecimentos 
adquiridos nos tópicos anteriores; 
- Digitalização dos materiais elaborados pelos alunos; 
- Criação e disponibilização do material em formato e-book. 
 
Avaliação 
 
- A avaliação será feita a partir da participação efetiva do aluno nas atividades propostas; 
- Verificação do avanço da escrita e da interpretação de textos desenvolvidas pelo aluno ao 
longo do projeto; 
- Análise da coesão e da reflexão realizada pelo aluno em sua atividade escrita, desenhos, 
poema, ou seja, a partir do trabalho desenvolvido ao longo do projeto; 
- Análise da estética e da apresentação dos trabalhos realizados pelos alunos; 
- Feedback dos alunos, pais e escola sobre o desenvolvimento do projeto, ou seja, aspectos 
positivos e negativos. 
 
Recursos Didáticos 
 
- Biblioteca; 
- Internet; 
- Horta; 
- Livros didáticos, paradidáticos, jornais, revistas, gibis, poemas, rimas, receitas culinárias; 
- Papel sulfite, lápis, borracha, caneta colorida, lápis de cor; 
22 
 
- Sala de informática; 
- Mesa digitalizadora; 
- Sites para hospedagem do e-book. 
 
Referências 
COLLELO, S. M. G. Concepções de leitura e Implicações Pedagógicas. Repositório USP. 
2010. Disponível em: 
https://repositorio.usp.br/directbitstream/a046ed5ff9e64a3e888dcf04451c00a/Concep%C3%
A7%C3%B5es%20de%20leitura%20e....%20%282020%29.pdf. Acesso: 20 abril 2021. 
 
AZEVEDO, E. N. de; STEYER, F. A. O uso da tecnologia no ensino e aprendizagem da leitura. 
Dia a dia da Educação. 2014. Disponível em: https://O USO DA TECNOLOGIA NO 
ENSINO E APRENDIZAGEM DA LEITURA (diaadiaeducacao.pr.gov.br). Acesso: 20 maio 
2021. 
 
A partir da elaboração deste plano de aula o grupo entende que a potencialização da 
leitura e da interpretação de texto pode ocorrer através do uso da ferramenta tecnológica e-
book, porém sabemos que a implementação deste plano e deste recurso tecnológico necessita 
de uma apreciação e feedback da professora, que conhece a dinâmica da sala, a dinâmica de 
seus alunos, a dinâmica da escola e o que é possível ou não de ser implementado através deste 
Plano de Aula / Projeto Integrador III. 
 
3.2 Solução final – O Plano de Aula Previsto na Solução Final 
O plano de aula inicial previa a elaboração de um e-book para a potencialização das 
habilidades deficitárias da leitura e interpretação de textos. O material foi encaminhado para 
aprovação da Professora Viviane que após leitura, fez algumas considerações: 
“A proposta é muito interessante, muito criativa e pode potencializar com certeza o 
ensino e a aprendizagem da leitura e da interpretação de textos, porém devido ao momento 
pandêmico e devido a dinâmica da escola, prazos para finalização de conteúdos programáticos, 
realização de provas, neste momento a implantação total do plano de aula, como ele está 
estruturado, dificilmente poderá ser viabilizado, porém se o mesmo for segmentado em etapas, 
poderá ser utilizado como uma ferramenta potencializadora” 
Após novas conversas, novas interações com a professora, esta nos relatou sua ideia 
de utilizar o projeto, de modo fragmentado, ou seja, cada sugestão inicial, conversa sobre o 
folclore, visita a horta, elaboração de receitas, releitura de obras, seja efetuada de forma pontual, 
cada tópico como um projeto separado ao longo do ano, e também nos mostrou um novo 
23 
 
caminho para concluir o Projeto Integrador, que seria a implantação de um blog, um sonho 
antigo e que foi retomado a partir das discussões e ideias lançadas pelo grupo nas reuniões 
virtuais realizadas. 
A professora relata seu sonho de armazenar e disponibilizar os trabalhos dos seus 
alunos num ambiente interativo como o blog, onde ela alimentaria este ambiente virtual com 
trabalhos, projetos e atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo. 
Azevedo e Steyer (2014) detalham que o blog pode ser considerado uma excelente 
ferramenta tecnológica, pois permite um registro público de um determinado assunto 
organizado cronologicamente e que este recurso tecnológico é muito bem aceito por todas as 
faixas etárias educacionais. 
Ainda segundo Azevedo e Steyer (2014) o blog é um recurso pedagógico muito eficaz, 
pois dispõe da tecnologia, da internet e do mundo virtual a seu favor, além do encantamento e 
fascínio que o ciberespaço proporciona ao educando. 
A partir deste feedback lançamos luz a novas ideias e a uma nova readequação de nosso 
plano de aula, agora focado na utilização da ferramenta tecnológica educacional blog. 
Nesta nova perspectiva, o grupo revisou suas metas e idealizou um novo plano de aula, 
mais focado e imaginando a implantação de um blog para a sala do 5º ano do ensino 
fundamental chamado de “Blog da Professora Vivi”. 
 
Figura 3 – Caminho para escolha da solução final 
 
Escolha do tema da solução final
Blog 
Nova fase de ideação e prototipagem
Conversas e feedbacks sobre a possibilidade da implantação do blog como tema da 
solução final
Feedback da professora sobre solução inicialReflexões sobre a viabilidade da aplicação da solução inicial
24 
 
Ao realizar as conversas entre o grupo e a professora alguns aspectos foram levantados 
e que de certa forma justificam a escolha do blog como solução final deste projeto integrador, 
são eles: 
- O blog pode ser utilizado como uma ferramenta de comunicação de um tema ou 
vários temas de interesse comum; 
- Permite o feedback por parte da professora e dos alunos; 
- A interatividade que o blog proporciona é estimulante para os alunos desenvolverem 
seus estudos, sua habilidade leitora e habilidade de interpretação de textos; 
- Os trabalhos desenvolvidos ficam acessíveis a todos os alunos e professora; 
- É um canal de consulta e estudo constante para os alunos; 
- Possibilita a discussão dos temas desenvolvidos em aula; 
Ou seja, na visão do grupo e da professora o blog permite que a potencialização da 
competência leitorae da competência da interpretação de textos possa acontecer através desta 
nova forma de aprender. 
Após novas conversas, novas ideias, novas sugestões, iniciamos o desenvolvimento de 
da solução final através do envio de um questionário para o levantamento da importância da 
tecnologia para a Professora Viviane e aguardamos seu feedback. O questionário enviado se 
encontra em anexo neste relatório final. 
Num segundo momento, iniciamos as conversas sobre a viabilidade da implementação 
do Plano de Aula sobre o Blog da Professora Vivi, além de receber o retorno da professora 
sobre o questionário do uso da tecnologia. 
A professora gostou muito da ideia da solução final e concordou com a sugestão do 
nome criado pelo grupo, além de demonstrar através do questionário devolvido que o uso da 
tecnologia é muito importante no cotidiano escolar. 
A partir do aceite da solução final, do aceito do nome sugerido pelo grupo, iniciamos 
novas conversas sobre qual estratégia utilizar para o plano de aula. 
O grupo sugeriu o uso do texto “O menino que mentia” para a professora, pois é um 
texto que permite trabalhar diversas questões, tais como a ética, respeito, verdade, amizade, 
enfim, várias competências socioemocionais, tão importantes atualmente, além das 
competências leitora e interpretação de textos, objetivos deste projeto integrador. 
A professora concordou com a elaboração do Plano de Aula com este texto, mas fez 
novas colocações 
Devido ao momento pandêmico foi relatado pela professora que a implementação do 
Plano de Aula junto aos alunos não seria possível neste momento. 
25 
 
A partir desta colocação sugerimos a disponibilização de um novo questionário para 
ser aplicado junto aos alunos sobre o uso da tecnologia e aguardaríamos o feedback do mesmo 
após aplicação do questionário pela professora junto aos alunos. O questionário se encontra em 
anexo ao relatório final. 
Este questionário serviria de base para a futura implementação do “Blog da Professora 
Vivi” e uma forma de iniciar a contextualização futura deste Projeto Integrador junto aos alunos 
e sua aceitação para participar do mesmo. 
 
Figura 4 – O caminho e ações para definição da solução final 
O grupo elaborou o Plano de Aula conforme descrito no corpo desta solução final e 
encaminhou o mesmo para aprovação da Professora e seus possíveis feedbacks. 
 
PLANO DE AULA PREVISTO NA SOLUÇÃO FINAL 
NOME DO PROFESSOR: Viviane D’Ávila de Almeida Jesus 
ESCOLA: Prof. Heros Alciati 
DISCIPLINA: Língua Portuguesa - Projeto Integrador III 
SÉRIE/ANO: 5º ano do Ensino Fundamental 1 
TEMPO:03 aulas de 45 minutos 
26 
 
 
Bloco Temático 
- Leitura, interpretação de textos e interação virtual em um blog 
 
Conteúdos 
- Texto “O menino que mentia”; 
 
Objetivos 
- Ler e interpretar textos; 
- Pesquisar sites gratuitos para hospedagem do blog; 
- Montar e elaborar o Blog da Professora Vivi; 
- Viabilizar interação entre docente e aluno através de blog. 
- Acompanhar aprendizado e evolução do aprendizado das habilidades leitura e interpretação 
textual. 
 
Procedimentos Metodológicos 
- Elaboração de textos argumentativos, rimas, poemas, desenhos, histórias em quadrinhos a 
partir da leitura do texto “O menino que mentia”; 
- Criação e disponibilização do material no blog. 
 
Avaliação 
- A avaliação será feita a partir da participação efetiva do aluno nas atividades propostas; 
- Verificação do avanço da escrita e da interpretação de textos desenvolvidas pelo aluno ao 
longo do projeto; 
- Análise da coesão e da reflexão realizada pelo aluno em sua atividade escrita, desenhos, 
poemas, ou seja, a partir do trabalho desenvolvido ao longo do projeto; 
- Feedback dos alunos, pais e escola sobre o desenvolvimento do projeto, ou seja, aspectos 
positivos e negativos. 
 
Recursos didáticos 
- Biblioteca; 
- Internet; 
- Sala de informática; 
- Sites para hospedagem do blog. 
27 
 
 
Referências 
COLLELO, S. M. G. Concepções de leitura e Implicações Pedagógicas. Repositório USP. 
2010. Disponível em: 
https://repositorio.usp.br/directbitstream/a046ed5ff9e64a3e888dcf04451c00a/Concep%C3%
A7%C3%B5es%20de%20leitura%20e....%20%282020%29.pdf. Acesso em 20 Abril 2021. 
 
AZEVEDO, E. N. de; STEYER, F. A. O uso da tecnologia no ensino e aprendizagem da leitura. 
Dia a dia da Educação. 2014. Disponível em: https://O USO DA TECNOLOGIA NO 
ENSINO E APRENDIZAGEM DA LEITURA (diaadiaeducacao.pr.gov.br). Acesso 20 maio 
2021. 
 
Após leitura do Plano de Aula a professora fez uma solicitação, a inserção de um tópico 
na metodologia para o uso de rimas, poemas, histórias em quadrinhos e desenhos que seriam 
desenvolvidos pelos alunos a partir da leitura do texto “O menino que mentia”, pois ela entende 
que estes recursos pedagógicos podem potencializar a leitura de mundo, as diversas formas de 
leitura e a interpretação das diversas formas de linguagens. Inserimos o tópico como sugerido 
pela professora e finalizamos a solução final do Projeto Integrador 
Encontrar um caminho para potencializar o ensino, seja em qualquer área do 
conhecimento é uma busca constante para qualquer docente, neste projeto integrador, buscou 
se da melhor maneira possível levar ao aluno uma nova forma de aprender, com sentido, com 
perspectiva de uma ação real, tendo o aluno como protagonista do seu próprio aprendizado. 
E o mais importante, a partir de uma perspectiva de ensino voltado ao aluno do século 
XXI, com uma dinâmica própria deste aluno, que almeja aprender algo que tenha significado, 
não apenas aprender por aprender, decorar por decorar, tirar nota por tirar nota, mas se sentir 
inserido dentro de um projeto maior, visto que mesmo após anos, seus trabalhos, seus 
comentários, seus aprendizados poderão ser acompanhados por ele mesmo, ou até mesmo por 
seus filhos e familiares num futuro próximo, através de pesquisas e visualizações no blog que 
poderá ser criado e onde será colocado seus trabalhos, seus pensamentos e a sua importância na 
construção do aprendizado. 
 
 
 
 
 
 
28 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O Projeto Integrador III apresentado buscou elucidar o uso das novas tecnologias 
voltado para a potencialização e facilitação da leitura e interpretação de textos dos alunos do 5º 
Ano da E.M.E.F. “Prof. Heros Alciati”, no município de Ribeirão Grande/SP. O objetivo do 
presente estudo foi de explicar a possível potencialização e facilitação da leitura e da 
interpretação de textos por meio do uso do blog. 
Destarte diante do problema proposto: qual é a influência das ferramentas tecnológicas 
na possível potencialização e facilitação da leitura e da interpretação de textos destes alunos em 
especial? Destaca-se os benefícios do uso de TICs no espaço formal de educação para 
potencializar o comportamento escritor e leitor dos alunos, haja vista, que se sentem mais 
motivados com a interação instantânea, bem como, há maior comodidade ao digitar, do que 
escrever, e em face de um erro, fazer uso da borracha. 
Há consenso entre os autores pesquisados sobre a inserção das crianças e de 
adolescentes no mundo tecnológico, logo, de mesmo tom, o uso destas TICs deve ser constante 
na prática pedagógica. 
Quanto ao blog, destaca-se que os alunos se sentem à vontade para escrever e ler os 
assuntos principiados pelos professores; logo se há leitura; há escrita. Menciona-se também que 
a possibilidade de interação imediata entre alunos e professor, torna o aprendizado mais 
prazeroso interessante, e ainda, o fato da digitação garantir mais rapidez na correção dos erros, 
torna o aprendizado menos maçante. 
Obviamente, o maior empecilho ao Projeto Integrador é o momento pandêmico em que 
encontramos, com aulas suspensas, com a rotina escolar comprometida e a impossibilidade da 
aplicabilidade do Projeto Integrador, ficando o mesmo sob a égide da dedução exigida pela 
UNIVESP. 
Grosso modo, apesar destes “poréns” acredita-se que sepossível a aplicabilidade do 
referido Projeto Integrador, contribuiria muito para os Professores manterem uma ação 
pedagógica junto a seus alunos mais determinante no aspecto da leitura, escrita e interpretação 
de textos. É cediço que a maioria destas crianças e adolescentes já possuem contato com 
celulares, no entanto, não há um filtro educacional, assim sendo, o Projeto Integrador 
contribuiria para aquela comunidade escolar, o acompanhamento e incentivo do uso das TICs 
para aprenderem e não só como lazer. 
 
 
29 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ABAURRE, M. B. M. Fonologia: a gramática dos sons. Letras, Santa Maria, n. 5, 1993, p. 9-
24. 
 
AZEVEDO, E. N. de; STEYER, F. A. O uso da tecnologia no ensino e aprendizagem da 
leitura. Dia a dia da Educação. 2014. Disponível em: https://O USO DA TECNOLOGIA 
NO ENSINO E APRENDIZAGEM DA LEITURA (diaadiaeducacao.pr.gov.br). Acesso 20 
maio 2021. 
 
CARVALHO, M. Alfabetizar e letrar: um diálogo entre a teoria e a prática. 7. ed. 
Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. 
 
COLLELO, S. M. G. Concepções de leitura e Implicações Pedagógicas. Repositório USP. 
2010. Disponível em: 
https://repositorio.usp.br/directbitstream/a046ed5ff9e64a3e888dcf04451c00a/Concep%C3%
A7%C3%B5es%20de%20leitura%20e....%20%282020%29.pdf. Acesso em 20 Abril 2021. 
 
CLAUDIA, A. S. dos S.; PESSOA, É.; JOSÉ, M. G. P.; NASCIMENTO, R. L. S. 
Alfabetização e Letramento: Dois Conceitos, um processo. 2016. Disponível em: 
https://portal.fslf.edu.br/wp-content/uploads/2016/12/tcc3-6.pdf. Acesso em 10 Junho. 2021. 
 
FERREIRA, R. de C.D. Tecnologias da informação e comunicação na leitura e produção 
de textos. p. 7. 2008. Disponível em: 
https://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/artigo_rita_cassia_
delconte_ferreira.pdf. Acesso em 22 de maio de 2021. 
 
FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que se complementam. 25. ed. São 
Paulo: Cortes, 1991. 
 
HANSEN, M. R. B.O uso da tecnologia (informática) na alfabetização dos alunos de 1º e 
2º ano do ensino fundamental. 2010. Disponível em: 
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/141388/000%20990861.pdf?sequence=1. 
Acesso em 21 maio 2021. 
 
KATO, M. A. O aprendizado da leitura. 3.ed. São Paulo. Martins Fontes. 1990, 
 
PINHO, V. da C.; CASTRO, A. de F. Ferramentas tecnológicas para a escrita e a revisão 
de textos. Pesquisas em Discurso Pedagógico 2014. PUC/RJ. Disponível 
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tecnologias digitais. 2014.Disponível em 
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maio 2021. 
 
SOARES, M. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Trabalho apresentado na 26° 
Reunião Anual da ANPED, Minas Gerais, 2003. 
https://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/artigo_rita_cassia_delconte_ferreira.pdf
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https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/141388/000%20990861.pdf?sequence=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/23745/23745.PDFXXvmi
https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/cintedi/2014/Modalidade_1datahora_09_11_2014_12_02_04_idinscrito_977_b8daabd59149bcdcecfc4e02760f89a4.pdf
https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/cintedi/2014/Modalidade_1datahora_09_11_2014_12_02_04_idinscrito_977_b8daabd59149bcdcecfc4e02760f89a4.pdf
30 
 
 
SOUSA, P.M. N. de; GLÓRIA, E. C. da S.; REZENDE, S. B. Formando jovens autônomos, 
solidários e competentes. Tocantins. 2020. Disponível em: 
http://www.professoraelizangela.com.br/public/guias_de_aprendizagem/EMENTA_Trocamos
Educa%C3%A7%C3%A3oporTecnologia_082711202009115f5b5f0f0fb20.pdf. Acesso em 
23 mai. 2021. 
 
SOUZA, S. M. F. de; NOQUEIRA, C. S. M.; OLIVEIRA, B. S. de. As tic nos processos de 
leitura e escrita na escola: uma reconfiguração de práticas. III Simpósio Internacional de 
Inovação em Educação 2015. Disponível em: 
http://inovatec.tv.br/inova2015/images/trabalhos/artigos2/A6.pdf. Acesso em 24 mai. 2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.professoraelizangela.com.br/public/guias_de_aprendizagem/EMENTA_TrocamosEduca%C3%A7%C3%A3oporTecnologia_082711202009115f5b5f0f0fb20.pdf
http://www.professoraelizangela.com.br/public/guias_de_aprendizagem/EMENTA_TrocamosEduca%C3%A7%C3%A3oporTecnologia_082711202009115f5b5f0f0fb20.pdf
http://inovatec.tv.br/inova2015/images/trabalhos/artigos2/A6.pdf
31 
 
ANEXOS 
 
ANEXO I – QUESTIONÁRIO – (PROFESSORA) 
 
1 – Qual é a sua opinião sobre o uso das ferramentas tecnológicas em colaborar com as 
atividades escolares em sala de Aula? 
I) ( ) Colabora 
II) ( ) Atrapalha 
 
2 – Quais são as Tic utilizadas no âmbito de Escolar? 
I) ( ) WhatsApp 
II) ( ) Sala de informática 
III) ( ) Celulares 
 
3 – Quais são os graus de importância das Tic nas ações pedagógicas? 
I) ( ) Excelente 
II) ( ) Indiferente 
III) ( ) Péssima 
 
4 – Você manteria o uso das Tic nos quadros pedagógicos? 
I) ( ) Sim 
II) ( ) Talvez 
III) ( ) Não 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
ANEXO II – QUESTIONÁRIO – (INFORMAÇÕES DO ALUNO E RESPONSÁVEIS) 
 
A) Sexo: 1 Masculino 2 Feminino 
 
B) Idade(anos): 
I) ( ) 10 ANOS II) ( ) 11 ANOS III) ( ) 12 ANOS 
 
C) RESIDÊNCIA: 
I) ( ) PROPRIA II) ( ) ALUGADA 
 
 
D) NIVEL ESCOLARIDADE PAI: 
 
I) ( ) ENSINO FUNDAMENTAL II) ( ) ENSINO MEDIO III) ( ) ENSINO SUPERIOR 
 
 
E) NIVEL ESCOLARIDADE MÃE: 
 
I) ( ) ENSINO FUNDAMENTAL II) ( ) ENSINO MEDIO III) ( ) ENSINO SUPERIOR 
 
 
F) QUAIS DISPOSITIVOS TECNOLÓGICOS POSSUEM EM SUA RESIDÊNCIA: 
I) ( ) COMPUTADOR II) CELULAR III) TABLET IV) TELEVISÃO 
 
 
 
G) POSSUI ACESSO A INTERNET: 
I) ( ) SIM II) ( ) NÃO 
 
 
H) Marque comcircunferência(O)natabelao nível da regularidadeea disposição para 
realizar as atividades detalhadas abaixo: 
 
 1 – Todos os dias 1 – Muito à Vontade 
 2 – Uma vez por semana 2 – À Vontade 
 3 – Raramente 3 – Pouco à Vontade 
 4 – Nunca 4 – Nada à Vontade 
 
Regularidade 
 
Disposição 
 Leitura de Livros 
 Leitura de Quadrinhos 
 Leituras de História 
 Práticas de ditado 
 Escrever textos 
 
33 
 
ANEXO III – TEXTO O MENINO QUE MENTIA 
 
Um pastor costumava levar seu rebanho para fora da aldeia. Um dia resolveu pregar 
uma peça nos vizinhos. 
Um lobo! Um lobo! Socorro! Ele vai comer minhas ovelhas! Os vizinhos largaram o 
trabalho e saíram correndo para o campo para socorrer o menino. Mas encontraram-no às 
gargalhadas. Não havia lobo nenhum. Ainda outra vez ele fez a mesma brincadeira e todos 
vieram ajudar; e ele caçoou de todos. 
Mas um dia o lobo apareceu de fato e começou a atacar as ovelhas. Morrendo de 
medo, o menino saiu correndo. 
Um lobo! Um lobo! Socorro! Os vizinhos ouviram, mas acharam que era caçoada. 
Ninguém socorreu e o pastor perdeu todo o rebanho. 
Ninguém acredita quando o mentiroso fala a verdade. 
 
BENNETT, W. J. O livro das virtudes para crianças. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. 
Disponível em: https://atividadesparaprofessores.com.br/interpretacao-de-texto-para-5o-
ano/#O_menino_que_mentia. Acesso em 31 mai. 2021). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
ANEXO IV – TERMODE AUTORIZAÇÃO DA EMPRESA / INSTITUIÇÃO 
 
 
 
 
 
35 
 
ANEXO V – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 
 
 
 
 
 
 
 
	PLANO DE AULA PREVISTO NA SOLUÇÃO INICIAL
	PLANO DE AULA PREVISTO NA SOLUÇÃO FINAL

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