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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO Jason Lemos de Pontes - RA 1904255 Pedro Loureiro – RA 1905780 Reinaldo Borges Moreira – RA 1904064 Thais Giovana Queiroz – RA 1906785 O uso do blog para potencialização da leitura e da interpretação de textos Vídeo do Projeto Integrador < https://youtu.be/RnQZBjQ_RC8> Capão Bonito - SP 2021 https://youtu.be/RnQZBjQ_RC8 UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO O uso do blog para potencialização da leitura e da interpretação de textos Relatório Técnico - Científico apresentado na disciplina de Projeto Integrador III para o curso de Licenciatura da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (UNIVESP). Tutora: Lilian Viana Capão Bonito - SP 2021 PONTES, Jason Lemos de; LOUREIRO, Pedro; MOREIRA, Reinaldo Borges; QUEIROZ; Thais Giovana. O uso do blog para a potencialização da leitura e da interpretação de textos. 35 f. Relatório Técnico-Científico. Licenciatura III – Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Lilian Viana. Capão Bonito, 2021. RESUMO O presente Projeto Integrador III busca elucidar o uso das novas tecnologias voltado para a potencialização e facilitação da leitura e interpretação de textos dos alunos do 5º Ano da E.M.E.F. “Prof. Heros Alciati”, no município de Ribeirão Grande/SP. O objetivo geral do presente estudo é explicar a possível potencialização e facilitação da leitura e da interpretação de textos por meio do uso do blog. A metodologia adotada foi a de coleta e análise de dados, por meio de um questionário, voltado para a Professora e os alunos, e ainda, mediante a criação de um Plano de Aula focado na criação do “Blog da Professora Vivi”, permitindo interação dos alunos com a Professora. Os resultados obtidos, mediante feedback da Professora Viviane, é a garantia de maior interesse por parte dos alunos para escreverem/digitarem, bem como, fazendo uso de códigos (emojis e emoticons) como recursos de inferências e demonstração de interesse na atividade. Ao final, em nossas Considerações Finais, trazemos a importância de que as TICs devem ser utilizadas pelos docentes de modo a assegurar em ensino mais dinâmico, participativo e prazeroso por todos os alunos, embora alguns alunos ainda se encontrem na exclusão digital devido a dificuldades financeiras, ou mesmo, omissão do Poder Público, contudo, não são desamparados, buscando-se alternativas de oferta de material impresso. PALAVRAS-CHAVE: Projeto Integrador III; Tecnologia; Leitura; Interpretação de Texto. PONTES, Jason Lemos de; LOUREIRO, Pedro; MOREIRA, Reinaldo Borges; QUEIROZ; Thais Giovana. The use of the blog to enhance reading and interpretation of texts. 35 f. Technical-Scientific Report. Degrre III - Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Lilian Viana. Capão Bonito, 2021. ABSTRACT This Integrator III Project seeks to elucidate the use of new technologies aimed at enhancing and facilitating reading and interpretation of texts by students in the 5th year of E.M.E.F “Prof. Heros Alciati”, in the municipality of Ribeirão Grande/SP. The general objective of this study is to explain the possible enhancement and facilitation of reading and interpreting texts through the use of the blog. The methodology adopted was to collect and analyze data, through a questionnaire, aimed at the teacher and students, and also through the creation of lesson Plan Focused on the creation of the “Teacher Vivi Blog” allowing interaction of the students with the Teacher. The results obtained, through feedback from Teacher Viviane, is a guarantee of greater interest on the part of students to write/type, as well as, making use of code (emojis and emoticons) as inference resources and demonstration of interest in the activity. At the end, in our final considerations, we bring the importance that ICTs should be used by teachers in order to ensure more dynamic, participatory and enjoyable teaching for all students, although some students are still in digital exclusion due to financial difficulties, or even omission of the Public Power, However, are not abandoned, seeking alternatives to offer printed material. KEYWORDS: Integrator Project III; Technology; Reading; Text Interpretation LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURA 1 – O caminho da tomada de decisões da solução inicial...................................18 FIGURA 2– Escolha da solução inicial..............................................................................18 FIGURA 3 – Caminho para escolha da solução final.........................................................23 FIGURA 4 – O caminho e ações para definição da solução final......................................25 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ................................................. ..................................................................6 2. DESENVOLVIMENTO ................................................................................................... 7 2.1 Objetivos ..................................................................................................................... 7 2.2 Justificativas e delimitação do problema ...................................................................... 7 2.3 Fundamentação teórica ................................................................................................ 9 2.4 Aplicação das disciplinas estudadas no Projeto Integrador ......................................... 12 2.4.1 Alfabetização e Letramento .................................................................................... 12 2.4.2 Laboratório de Produção Textual ............................................................................ 13 2.4.3 Introduão à Fonética e à Fonologia ......................................................................... 14 2.4.4 Metodologia ........................................................................................................... 15 3. RESULTADOS ............................................................................................................. 17 3.1 Solução Inicial – O Plano de Aula Previsto na solução inicial .................................... 17 3.2 Solução Final – O Plano de Aula Previsto na solução Final ........................................ 22 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................ 28 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................. 29 ANEXOS ........................................................................................................................... 31 ANEXOS I – QUESTIONÁRIO PROFESSORA ............................................................ 31 ANEXOS II – QUESTIONÁRIO (INFORMAÇÃO DO ALUNO E RESPONSÁVEL) .. 32 ANEXOS III – TEXTO “O MENINO QUE MENTIA” ................................................... 33 ANEXOS IV – TERMO DE AUTORIZAÇÃO DE EMPRESA/INSTITUIÇÃO ............. 34 ANEXOS V – TERMO DE CONSETIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ................... 35 6 1. INTRODUÇÃO O Projeto Integrador foi idealizado a partir das dificuldades de leitura e interpretação de textos, apontadas na sala do 5º Ano, da Professora Viviane D’Ávila de Almeida Jesus, da E.M.E.F. “Prof. Heros Alciati”, no município de Ribeirão Grande/SP. A tecnologia faz parte da vida cotidiana do homem, e por isso, também está presente na rotina das crianças que utilizam computadores e outros equipamentos correlatos, cada vez mais cedo. Destemodo, a escola que possui esse recurso colocando-o à disposição dos alunos e dos professores pode afirmar que possui um diferencial que garante a inserção no mundo tecnológico (HANSEN, 2010). A prática prazerosa da leitura pode ser alcançada por meio do uso do computador como ferramenta para os mais diversos textos presentes entre crianças e adolescentes, pois vem revelando grande influência no desenvolvimento das habilidades de leitura (AZEVEDO; STEYER, 2014). Nesse sentido, optamos por voltar o nosso olhar para as Tecnologias da Informação e Comunicação – computadores, celulares, aplicativos de conversas e a ferramenta “Blog da Professora Vivi”–, como recurso para melhorar e incentivar a leitura e interpretação de texto dos alunos, desse modo, construímos a seguinte questão de pesquisa: qual é a influência das ferramentas tecnológicas na possível potencialização e facilitação da leitura e da interpretação de textos destes alunos em especial? O Plano de Aula elaborado pelo grupo, o qual foi aferido e recebeu feedback da Professora Responsável pela turma, consistiu na criação do blog, e neste blog foi postado um texto, para leitura e interpretação dos alunos, e ainda, que os mesmos interagissem uns com os outros por este meio de comunicação. Buscamos mediante este Projeto Integrador conhecer ferramentas tecnológicas educacionais auxiliares no desenvolvimento das competências, de leitura, escrita e de interpretação de textos, considerando que justificativa para tal tema é que num mundo cibernético, a maioria das crianças fazem uso de TICs, como celulares, tablets e computadores, logo estão inseridas no mundo leitor. Os Blogs são fundamentais para garantir comportamento leitor e interação entre alunos e professores; pois garantem as conversas, os retornos da comunidade. A partir da aplicação de ferramentas como o Design Thinking, foi possível que nosso estudo possa ser utilizado e implementado junto a Unidade Escolar como uma ferramenta metodológica para a efetivação do conhecimento e adequação do aprendizado das competências deficitárias. 7 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 Objetivos Para atender a questão da pesquisa, construímos objetivos, a saber; objetivo geral: explicar a possível potencialização e facilitação da leitura e da interpretação de textos por meio das TICs. Delineamos também os objetivos específicos: (1) analisar as principais dificuldades encontradas pela docente para levar ao aluno o encantamento pela leitura e sua importância no seu dia a dia; (2) verificar se por meio deste Plano de Aula seriam possíveis as interações com os alunos do 5º Ano e com a professora, utilizando a ferramenta ”Blog da Professora Vivi”, como um norte para a implementação da ferramenta tecnológica educacional junto à sala de aula; e, (3) avaliar se o desenvolvimento do interesse pela leitura e a melhora da compreensão e interpretação de textos aumentaria pelos alunos a partir da implementação da ferramenta tecnológica educacional. Ressaltamos que todos os envolvido no Projeto Integrador, bem como, a própria UNIVESP, estão cientes do momento de pandemia, o ensino remoto e a impossibilidade de aplicabilidade do referido Projeto Integrador. 2.2. Justificativa e delimitação do problema A busca pelo aprendizado significativo e como levá-lo ao aluno é constante em qualquer comunidade escolar e na tentativa de adequar-se à essa nova era digital as ferramentas tecnológicas surgem para colaborarem com o aprendizado entre os professore e os alunos. As aplicações das ferramentas tecnológicas no âmbito escolar a serem desenvolvidos estão relacionados à busca de implementar/desenvolver a gestão potencializadora do ensino aprendizagem na ótica da leitura e a interpretação de textos, assim colaborando para diminuir o absenteísmo dos alunos e a motivá-los a permanecerem na escola ou melhorar a procura dos alunos a buscarem novos conhecimentos ou desenvolverem hábitos de leituras. De acordo com Hernández (2007) o projeto escolar cultural colabora entre os professores e alunos, assim dialogando com as novas situações de mudanças e os elementos que constituem os grupo-classe. E ainda segundo Hernández (2007) os valores culturais apoiam os objetivos de aprendizagem, mas conservando a melhor maneira de construir essa forma de cultura dentro do âmbito escolar. 8 As adversidades culturais enfrentadas na comunidade escolar estão relacionadas as dificuldades dos pais dos alunos a motivarem os seus filhos em praticarem a leitura diariamente. Para Petrus (1997) detalha que o mais adequado para definir com exatidão o que se entende hoje por Educação Social é recorrer à análise da realidade existente e refletir sistematicamente sobre o que esta realidade é e deve ser. Segundo Saviani (2008) a compreensão de que uma prática educativa compõe uma prática social e permite compreender que aprendizagem acontece exclusivamente no ambiente escolar. As dificuldades encontradas será (serão) implementar / desenvolver diferentes opções de viabilizar o acesso de todos os alunos, professores e a comunidade as novas ferramentas tecnológicas educacionais a ser implementada na unidade escolar; O projeto Integrador III desenvolvido pelo grupo em parceria com a escola visa contribuir com possíveis soluções a adequação a essa nova realidade acadêmica e busca como uma possível solução que o hábito de leitura é fundamental para um desenvolvimento pleno em todas as áreas de cognações ou desenvolvimento neurológico. As ferramentas tecnológicas citadas anteriormente colaboraram com o desenvolvimento e aprendizagem do aluno e o foco da pesquisa é demonstrar o incentivo da professora a motivarem os seus alunos a manterem o hábito de buscarem conhecimento no mundo dos livros e da internet. O foco central do trabalho desenvolvido é implementar / desenvolver um projeto nessa comunidade escolar a utilizar as ferramentas tecnológicas para criarem práticas de leituras e desenvolvimento de conhecimento, e assim, responder à questão-problema: qual é a influência das ferramentas tecnológicas na possível potencialização e facilitação da leitura e da interpretação de textos destes alunos em especial? O estudo procura demonstrar o resultado da implementação da ferramenta tecnológica no incentivo da leitura e a sua aplicação, assim auxiliar a professora avaliar o desempenho e as dificuldades dos alunos. Por fim, a viabilização da pesquisa pode acontecer através do acordo mútuo do grupo em desenvolver esse trabalho e a comunidade escolar no anseio de contribuir com a melhoria e desenvolvimento desses alunos. A partir da conversa com a Professora, o grupo percebeu que o estímulo à leitura e a interpretação/compreensão de textos seria o principal desafio a ser atingido por meio deste Projeto Integrador. 9 A leitura é fundamental para uma correta visão de mundo, mas os alunos desta unidade escolar apresentam dificuldades neste quesito, ora pela falta de estímulos por parte da família, ora pela falta de livros e materiais interessantes aos mesmos, ora pela deficiência de habilidades na área escrita, dentre outros fatores. Então como viabilizar e tentar amenizar este problema? A pesquisa por práticas docentes, já implantadas e seus desdobramentos, que serão obtidos através da leitura de diversos artigos voltados ao tema em questão, servirão de base e como um caminho a ser seguido pelo nosso grupo de estudos, visando a implementação de uma destas possíveis ferramentas, no âmbito da unidade escolar objeto deste estudo. Por fim, buscando uma alternativa e uma nova oportunidade de aprendizado aos alunos e a sua adequação ao aprendizado da leitura e interpretação de textos e também para nós, estudantes dos cursos de licenciaturas, um novo conhecimento que poderá ser utilizado como uma prática didático pedagógica ao longo de nossa prática docente e o mais importante,o alinhamento de uma metodologia de ensino adequada as necessidades de ser aprendente do século XXI. 2.3. Fundamentação teórica Na atualidade do cotidiano escolar a inserção da tecnologia acontece em algum momento da vida escolar, seja nos anos iniciais, séries finais ou ensino médio, observamos esta condição com o advento de situações como a que vivemos, momento pandêmico, se torna explícito que a tecnologia pode ser um parceiro fundamental na aquisição de conhecimentos e competências (HANSEN, 2010). De acordo com Santos e Silva (2014) o ambiente escolar em tempos de pós- modernidade, apresenta-se no cenário mundial como uma instância privilegiada e dentro dela é impossível não perceber a importância de se investir insistentemente em práticas didático- pedagógicas. E mediante essa situação, Santos; Silva (2014) observam que há a necessidade de serem trabalhadas nas escolas práticas pedagógicas e recursos didático-metodológicos que possam dar ênfase as tecnologias digitais no intuito de inserir as crianças que estão em processo de aprendizagem e possibilitar o acesso a prática da leitura para formação de leitores competentes. Segundo Souza, Glória e Rezende (2020) há o reconhecimento da importância do uso da tecnologia em favor da educação e visto o professor como um mediador e norteador entre 10 esses processos, onde o aluno busca as melhores formas de conhecimento adequados para ele, potencializando assim, seu aprendizado. É notória a produção cada vez maior de textos disponibilizados na internet, o que torna mais atrativos para os novos alunos e o uso desses recursos tornam-se cada vez mais necessários e de produtividade para os discentes, para os professores, os orientadores e os coordenadores (FERREIRA, 2008). Pinho e Castro (2014) nos ensinam que é preciso conceber a diferenciação entre técnica e tecnologia, para entendermos o fazer pedagógico exigido nos dias atuais. Assim sendo, grosso modo, a técnica está para a criação de instrumentos práticos que evoluíram no decorrer da vida para que o homem fosse capaz de lidar com a natureza, por sua vez, a tecnologia, que traz em seu bojo, maiores equívocos quando o assunto é relação ensino-aprendizagem, está para aquele conhecimento teórico que quando posto em prática, é capaz de gerar intervenção na natureza ou mesmo controlá-la. Urge destacar que é preciso ensinar os docentes como utilizar as novas tecnologias, pois se sabe que não basta saber somente acessá-las. As TICs no processo educativo: (1) devem contribuir para a inclusão e a melhoria de ensino de aprendizagem; (2) devem permitir ainda uma série de possibilidades, como maior comunicação entre docentes e discentes;(3) melhor acompanhamento dos discentes por parte dos docentes, e, (4) desenvolvimento de práticas inovadoras e criativas (SOUZA; NOQUEIRA; OLIVEIRA, 2015). “As TICs podem contribuir para o desenvolvimento desses saberes, desde que o professor busque novas metodologias/tecnologias, aproprie-se delas e as utilize de maneira significativa em sala de aula” (FERREIRA, 2008, p. 6). A atividade proposta pelas autoras consistiu no estímulo à produção e revisão de textos dos alunos matriculados no 3º ano do Ensino Fundamental que apresentavam dificuldades na escrita de contos. Assim, o objetivo de investigação era de levar as crianças a lerem e compararem dois textos com estruturas similares, e em seguida, produzirem um terceiro a partir das análises que fizeram. Houve rejeição de início, seguido de entusiasmo quando as pesquisadoras propuseram que os textos seriam lidos aos demais alunos. O destaque se deu com o uso de um software, otimizando o processo de escrita e “apagar” para a reescrita. Neste ponto, o desinteresse foi deixado de lado, e alguns alunos, até se destacaram ao socializarem suas ideias com os demais (PINHO; CASTRO, 2014). Já Hansen (2010), na exploração das potencialidades do uso da tecnologia, relata uma experiência desenvolvida por uma docente em seu trabalho de conclusão de curso de especialização, que desenvolve uma pesquisa junto as séries iniciais do ensino fundamental 1, 11 nas salas do 1º e 2º anos do Ensino Fundamental sobre o uso de editores de textos, sites da internet e de jogos virtuais no desenvolvimento das competências leitura e de interpretação de textos. Souza, Nogueira e Oliveira (2015), em sua análise, enfatizam que os textos das escolas são produzidos “na escola” para “a escola”, tão somente; cujo cunho avaliativo e de correição ortográfica se sobrepõem à situação ou necessidade real dos alunos. Assim, são textos em detrimento do ter o que dizer, ter uma razão para dizer e ter para quem dizer. Por sua vez, Azevedo e Steyer (2014), em relação aos seus estudos, foram desenvolvidos, em uma sala do 7º ano do Ensino Fundamental, e relatam como o uso de hipertextos, encantou os alunos, devido a possibilidade de uma interatividade e também pela dinamicidade que o texto adquire neste formato, muito diferente da leitura tradicional. “Buscar maneiras diferentes de trabalhar atividades do cotidiano oportuniza ao professor observar seus alunos por novos ângulos” (PINHO; CASTRO, 2014, p.6). Souza, Nogueira e Oliveira (2015) defendem o uso de blogs, como espaços incentivadores para leitura e escrita, quando devidamente operacionalizado pelo docente, dentro de uma proposta educativa, permite várias possibilidades de trabalho. Com o passar do tempo, tais atividades deixam de ser de cunho individual, para se tornarem atividades coletivas, espontâneas e voluntárias, muitas vezes compartilhadas de imediato. As trajetórias de leitura, num ambiente tão interativo e democrático, são decididas e demarcadas a partir do grupo, no intuito de incentivar “leituras” e “escritas” dos mais variados gêneros e tipos textuais. Destaca- se que neste ambiente cibernético, os alunos se sentem à vontade para escrever e ler os assuntos que os interessam. Logo há leitura; há escrita! Como forma de atuarem conscientemente frente à execução das atividades de leitura e escrita, se faz necessário que os professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental desenvolvam atividades em sala de aula desafiadoras, estimulantes, pautadas na pesquisa, ou seja, fazendo uso de alternativas como as tecnologias digitais que motivam os alunos e incentiva-os a se sentirem coparticipes do processo de ensino e de aprendizagem (SANTOS; SILVA, 2014). “Neste espaço, diferente da sala, o discente tem seu próprio tempo de construção de ideias” (SOUZA; NOQUEIRA; OLIVEIRA, 2015, p. 12). Outra estratégia relatada nos estudos de Azevedo e Steyer (2014), foi o desenvolvimento de um blog e seus desdobramentos. No uso desta estratégia pedagógica os pesquisadores desenvolveram diversos temas centrais, tais como a leitura de histórias, livros, contos, poemas, em sites especializados, além da visualização de pequenos filmes, trechos de filmes, pequenos 12 documentários através de sites como YouTube e a partir destas leituras e visualizações desenvolveram questionários e interações com os alunos do estudo e a partir destas interações, desenvolveram materiais de autoria própria que foram inseridos neste blog, seja por parte da docente da sala ou por parte dos alunos. O Blog é considerado um recurso pedagógico muito eficaz, pois dispõe da tecnologia, da internet e do mundo virtual a seu favor, e estes causam um grande fascínio a todos, independente de faixa etária, envolvendo os educandos na magia do ciberespaço (AZEVEDO; STEYER, 2014, p.7). Ainda nestes pressupostos, Souza, Glória e Rezende (2020), reforçam que utilizando- se de metodologias e recursos, o uso das TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação), desenvolvem e ampliam conhecimentos, ainda assim sendo necessários bons planejamentos e direcionamentos de aulas. 2.4 Aplicação da Disciplina Estudada no Projeto Integrador 2.4.1 Alfabetizaçãoe letramento De acordo com Claudia et al. (2016) a alfabetização não é um processo baseado em perceber e memorizar, para aprender a ler e escrever, pois o aluno precisa construir um conhecimento de natureza conceitual, assim ele não só precisa saber o que é a escrita, mas também de que forma a ela representa graficamente a linguagem. Antes de serem submetidas a um processo sistemático de alfabetização, as pessoas convivem com determinadas situações de leitura e escrita que contribuem para o aperfeiçoamento de seu processo de letramento (MORAIS; ALBUQUERQUE, 2007). Segundo Soares (2003), a palavra letramento é de uso ainda recente e significa o processo de relação das pessoas com a cultura escrita, assim, não é correto dizer que uma pessoa é iletrada, pois todas as pessoas estão em contato com o mundo escrito. O letramento difere da alfabetização, que é o processo formal de ensinar a ler e a escrever (SOARES, 2003). Por fim, Morais; Albuquerque (2007) o letramento é um conjunto de práticas que denotam a capacidade de uso de diferentes tipos de material escrita, entretanto o letramento é além de saber ler e escrever, entender o que se ler e se escreve, relacionando dessa forma com o contexto social, sua experiência cotidiana. 13 De acordo com Soares (2003) o processo de ensino-aprendizagem da alfabetização deve ser organizado de modo que a leitura e a escrita sejam desenvolvidas em uma linguagem real, natural, significativa e de acordo com o cotidiano da criança no ensino básico. A alfabetização tem como objetivo criar situações para que a criança no ensino básico perceba o seu desenvolvimento e consequentemente adquira a sua autonomia, tornando-se fase adulta um ser crítico e conhecedor de seus direitos (CLAUDIA et al., 2016). E a alfabetização, por sua vez, começa quando a criança passa a frequentar a escola, concretizando o hábito e as práticas da língua escrita (SOARES, 2003). Por fim, Claudia et al. (2016) desta forma, a relação entre alfabetização e letramento acontece quando entendemos que alfabetizada é a pessoa que aprende a escrita alfabética com habilidades para ler e escrever, sequencialmente, letramento é a continuação do saber ler e escrever, associado e vivenciado nas práticas sociais. 2.4.2 Laboratório de Produção Textual De acordo Freire (1991) no aspecto de produção textual o fator mais importante é o da leitura, é a obtenção do conteúdo que subjaz ao texto, assim o conteúdo não está no leitor, nem na comunidade, mas no próprio texto, então a construção do significado não envolve negociação entre o leitor e o texto e muito menos atribuição de significado por parte do leitor; O processo de produção textual que o leitor poderá usar para extrair esse significado não faz parte dos interesses da leitura sob a perspectiva do texto, assim ler envolve a capacidade de avaliar e controlar a própria compreensão, permitindo, a qualquer momento, a adoção de medidas corretivas (FREIRE, 1991). Segundo Kato (1990) se for perguntado durante a produção textual e leitura, o leitor deverá ser capaz de dizer se está ou não compreendendo o texto, de identificar os problemas encontrados e especificar as estratégias que devem ser usadas para melhorar sua compreensão. A produção textual atende o leitor proficiente sabe também que há estratégias adequadas e inadequadas, dependendo dos objetivos de uma determinada leitura, assim tem consciência de que há diferentes tipos de leitura pois há a leitura rápida do jornal diário ou da revista semanal, apenas para se ter uma idéia geral do que está acontecendo (KATO, 1990). Por fim, Kato (1990) a produção textual atendem a leitura lenta e penosa do texto de um autor famoso que precisa ser conhecido, também a leitura atenta e cautelosa do manual de uma máquina sofisticada que precisa ser montada corretamente, assim cada um desses tipos de leitura exige uma estratégia diferente 14 Como estudo na Semana 7, lamentavelmente, o internetês, para alguns professores, é uma escrita que deveria ser evitada na escola, pois corromperia a prática da escrita em norma culta dos alunos. Diante disso, o professor a oportunidade de conhecer a complexidade do internetês enquanto variação linguística. A partir daí estigmas sobre uma variante usada pelo aluno são criados e parte de sua identidade linguística fica desconfigurada. Quando inovamos ao trazer o Blog como recurso de tecnologia para interação e comunicação é porque estamos estudando que o internetês trata-se de uma linguagem social adaptada à rapidez de escrita dos gêneros digitais em que circula, ou seja, está no dia a dia de todos, logo deve ser usado como modo de incentivar que as pessoas se comuniquem, errem, aprendam umas com as outras e atinjam um conhecimento sobre a norma culta da língua portuguesa. 2.4.3 Introdução à Fonética e à Fonologia De acordo com Abaurre (1993) os estudos da fonologia devem ser definidos em relação à fonética, pois são disciplinas próximas. A fonologia a primeira disciplina estuda a função dos sons, assim responsáveis pela diferença de sentido e a relação de oposição que ocorre em sistemas específicos; ou seja, ela se vale dos resultados apresentados pela fonética (ABAURRE, 1993). A fonética a segunda disciplina estuda os sons da linguagem que podem ser descritos com base em suas características físicas e articulatórias (ABAURRE, 1993). Por fim, Abaurre (1993) tanto a fonética define suas unidades mínimas como sendo os sons da linguagem ou os fones, a fonologia, que se ocupa com elementos abstratos, define os fonemas como suas unidades básicas. Por sua vez, na Semana 7 da disciplina de Introdução à Fonética e à Fonologia aprendemos sobre a importância da noção de acento no Português, e conheça: os tipos de acentos, as funções do acento de palavra e as regras de acentuação gráfica. Eis que mais uma vez, observamos que o blog como opção para se “escrever” gêneros digitais é um grande estímulo para que os alunos percebam a diferença entre: “está e esta”; “tem e têm” e entre outros. 15 2.5 Metodologia O contexto da aplicabilidade do Projeto Integrador, como bem sabemos, está dentro do ensino remoto, considerando a pandemia do Coronavírus, assim, como as aulas estão suspensas, as orientações seriam dadas via aplicativos de celular, e acompanhadas em tempo real. Neste contexto, o Design Thinking, por meio de suas etapas – a imersão, a análise, a ideação e a prototipagem – foi importantíssimo para a elaboração do Projeto Integrador, a elencar: (1) No Grupo do WhatsApp, ocorreu o “brainstorming” em referência à escolha do tema dado o curso optado por cada aluno. Concluímos que sendo 2 acadêmicos do curso de Pedagogia e de 2 acadêmicos de Letras, seria mais sensato optarmos por um tema voltado para o tema de Alfabetização e Letramento, considerando ser uma temática comum a todos; (2) Após as ideias e sugestões, optou-se por uma escola do município de Ribeirão Grande, considerando que a irmã de um dos integrantes do Grupo Acadêmico leciona nesta escola; (3) Houve a discussão quanto à faixa etária dos alunos, haja que a proposta de leitura e interpretação de texto seria para “alunos maiores”; (4) A ideação para o Projeto Integrador, como dito, em período pandêmico voltou-se para a inovação de criar uma ferramenta para interação e comunicação entre professora e alunos, de modo, a incentivar estes alunos para a leitura e interpretação de textos. Eis que o Projeto Integrador direciona desenvolver uma possível solução à nova realidade escolar, assim implementar uma nova ferramenta tecnológica didática pedagógica para potencializar e facilitar a leitura e melhorar a interpretação de texto por parte dos alunos do 5º ano do Ensino Fundamental, da Escola Municipal de Ensino Fundamental “Professor Heros Alciati”, localizada em Ribeirão Grande/SP. Para o desenvolvimentodo estudo, primeiramente seria necessário levantar a coleta de dados por meio de um questionário voltado para a Professora da Sala de Aula, bem como, para identificar o perfil dos alunos. Assim sendo, os referidos Questionários (Anexo I e Anexo II) foram encaminhados à Professora, via aplicativo, WhatsApp, assim desde já ratificar a importância da tecnologia, em tempos pandêmicos e de distanciamento social. 16 A Professora, por sua vez, ficaria responsável por auxiliar os seus alunos com a coleta de dados, e em alguns momentos, diante do ensino remoto, a referida Professora contataria os pais dos alunos, também via aplicativo de comunicação, e via celular. Os Questionários (Anexo I e Anexo II) desenvolvidos anteriormente pelo grupo e se fossem entregues para a professora, os mesmos deveriam ser repassados para os alunos, possibilitando aferir a realidade de cada aluno, e assim, iniciarem os trabalhos junto ao “Blog da Professora Vivi”, mediado pela Professora. Inicialmente, a Professora postaria o texto “O menino que mentia”, e orientaria os alunos, por meio do celular e juntamente com os pais, que iniciassem a leitura do texto e interpretassem o mesmo. A professora disponibilizaria o prazo de uma semana para receber os comentários referentes as seguintes perguntas: (1º) O texto lido por você traz alguma informação jornalística ou lhe transmite algum ensinamento? Explique o que você interpretou. Neste aspecto, foi permitido que no “Blog da Professora Vivi”, além da resposta a ser digitada no campo “comentários”, seria dada a opção de que o aluno fizesse uso de “emojis” e “emoticons”, uma vez que, estes códigos garantem interação mais informal, e permitem inferências na comunicação entre professor e alunos. 17 3. RESULTADOS 3.1 Solução inicial – O Plano de Aula Previsto na Solução Inicial A abordagem inicial deste Projeto Integrador foi a elaboração de um plano de aula, com o objetivo de implementar a utilização de uma ferramenta tecnológica educacional com os alunos do 5º ano da E.M.E.F. “Prof. Heros Alciati”, no município de Ribeirão Grande/SP. Após conversas com a docente da sala a Professora Viviane D’Ávila de Almeida Jesus, esta nos recebeu muito bem e compartilhou conosco que uma das principais dificuldades dos alunos desta série é o interesse pela leitura e a dificuldade de realizar a interpretação de textos. Para Collelo (2010) a leitura deve ser acompanhada de um significado real, não adianta você insistir para que a criança aprenda a ler, escrever e interpretar aquilo que não tem sentido para ela. Collelo (2010) cita que frases, textos, busca por palavras que não remetem a uma condição real ou factual de nada fará sentido para este aluno, de nada adiantará ser trabalhado com ele, pois esta criança não enxergará sentido algum no que está aprendendo e a aprendizagem da habilidade escrita acontecerá sem sentido, sem nexo algum. Ainda segundo Collelo (2010), o professor precisa entender que a escrita e a leitura devem fazer parte de condições que remetam a realidade do aluno ou de condições que ele viva em seu dia a dia ou no dia a dia da sala de aula. Se faz necessário um olhar diferenciado junto destas crianças, entender o seu cotidiano, suas angústias, suas necessidades para que a partir deste conhecimento prévio possa ser elaboradas as práticas docentes. A partir desta visão e a partir das conversas com a professora esta nos mostrou alguns caminhos possíveis para o desenvolvimento do Projeto Integrador. No desenvolvimento de seus trabalhos docentes em sala de aula, a professora nos informou que os alunos são estimulados das mais diversas formas, uso de baú com livros de poesia, trava língua, gibis, clássicos da literatura, revistas, receitas, panfletos, anúncios de jornais dentre outras estratégias para desenvolver a habilidade escrita e a interpretação de textos. Numa destas conversas, propomos para a professora a introdução de uma ferramenta tecnológica educacional junto a sua sala para potencializar e diminuir a dificuldade apresentada com a leitura e interpretação de textos. Inicialmente pensamos na elaboração de um e-book ou no uso de editores de textos, assim como também o uso de gravadores de áudio, softwares de desenhos, desenvolvimento de um site ou de um blog como possíveis ideias para a implementação do projeto integrador. 18 Figura 1 – O caminho da tomada de decisões da solução inicial Foram diversas ideias num primeiro momento, mas ao longo das conversas que foram realizadas, integrantes do grupo e professora entenderam que a melhor solução tecnológica educacional seria o desenvolvimento de um e-book. Figura 2 – Escolha da solução inicial PI-3 Escolha do Tema Conversa com docente, coordenação e direção Uso da Ferramenta Design Thinking • Imersão; • Análise e síntese; • Ideação; • Prototipagem e Teste •Implementação Propostas e ideias para potencializar a leitura e interpretação de textos •Editores de textos •Softwares de Desenho •Gravação de áudios •Site •Blog •E-book Retomada de conversas com docente e integrantes do grupo Escolha de dois temas possíveis para potencializar o aprendizado da habilidade leitora e de interpretação de textos Temas escolhidos durante as conversas e feedbacks: E-book e Blog Conversas sobre possíveis benefícios a ser alcançado com as ferramentas tecnológicas propostas pelo projeto integrador Escolha do E-book 19 O consenso pela metodologia e-book foi alcançada por permitir uma ampla gama de estratégias e possibilidades educacionais, além do envolvimento de toda sala, possíveis outras salas e talvez até mesmo como um projeto da escola num futuro próximo. Nas conversas, propostas e feedbacks recebidos pelo grupo e pela professora, foram feitas considerações - que são citadas abaixo - e que permitiram e justificaram a tomada de decisão pelo e-book como a melhor solução inicial, são elas: - A questão ecológica: não é necessário o uso de papel sulfite, materiais de papelaria, tais como tinta, tonner para impressão quando for realizada a distribuição dos trabalhos elaborados pelos alunos junto a escola, familiares e comunidade; - A interatividade que esta ferramenta permite: possibilidade de inserção de links, vídeos, músicas, desenhos, conteúdos de redes sociais; - Busca por palavras chaves nos textos elaborados; - Índices interativos: facilitação da leitura; - Durabilidade do material: enquanto um livro se malcuidado logo se deteriora, o e- book vai sempre estar disponível, sempre bonito e atrativo; - Trabalho personalizado: cada criança elabora seu trabalho, sua dinâmica de trabalho, seus desenhos, seus textos, sua característica e estética; - Facilidade de encontrar o material desenvolvido pelos alunos, visto que a escola pode utilizar um site, que pode ser o da própria escola ou outro site qualquer e hospedar o material produzido. São muitas as vantagens que justificam o uso do e-book como uma ferramenta tecnológica educacional. O grupo e a professora pensaram e idealizaram para o plano de aula, o desenvolvimento junto aos alunos de rodas de conversas sobre o folclore da região, visitas a horta da escola, elaboração de receitas culinárias, leitura de bulas de remédios, releituras de contos de fadas antigos e atuais como uma forma de contextualização e de novos horizontes e da vivência real pelos alunos a partir destas práticas e destas atividades a serem realizadas conforme preconizado por Collelo (2010). A partir desta vivência prática dos alunos, estes teriam uma série de novos conhecimentos e de novas vivências que seriam relatadas através do uso da língua escrita a partir do desenvolvimento de textos, rimas, histórias em quadrinhos, desenhos, para que posteriormente fossem digitalizados e organizados de talforma a criar um e-book para os alunos. 20 PLANO DE AULA PREVISTO NA SOLUÇÃO INICIAL NOME DO PROFESSOR: Viviane D’Ávila de Almeida Jesus ESCOLA: Prof. Heros Alciati DISCIPLINA: Língua Portuguesa - Projeto Integrador III SÉRIE/ANO: 5º ano do Ensino Fundamental 1 TEMPO: 03 aulas de 45 minutos Bloco temático - Elaboração de um e-book Conteúdos - Desenvolvimento de conversas sobre folclore da região da cidade de Ribeirão Grande; - Visita a horta da escola e sua importância para uma alimentação saudável; - Elaboração de receitas culinárias; - Leitura de bulas de remédios; - Leitura de contos de fadas antigos e atuais e a elaboração de uma releitura. Objetivos - Elaborar textos; - Digitalizar os materiais elaborados pelos alunos; - Pesquisar sites gratuitos para hospedagem de e-book; - Montar e elaborar o e-book; - Disponibilizar o material elaborado para os alunos da classe, das demais classes, pais, responsáveis e escola. Procedimentos metodológicos - Visita a biblioteca da escola para pesquisar sobre o folclore da região ou conversa com cidadãos antigos do município para descrever e contar sobre o folclore ou sobre a cultura da cidade; 21 - Visita a horta da escola ou caso a escola não possua a mesma, visitar um agricultor local e conhecer a importância da alimentação correta, maneiras de realizar a cultivo de verduras e legumes; - Elaboração de receitas de alimentos e se possível, realizar o preparo de um destes alimentos com os alunos da sala; - Pesquisas em bulas de remédios sobre os benefícios e contraindicações que este medicamento pode ocasionar, além da pesquisa sobre o princípio ativo e qual a importância do medicamento no controle da doença e na melhora das condições de vida do indivíduo que faz o uso desta medicação; - Leitura de contos de fadas ou visualização de filmes sobre contos de fadas e a elaboração de uma releitura destes contos através do olhar dos alunos; - Elaboração de textos argumentativos, rimas, poemas, desenhos a partir dos conhecimentos adquiridos nos tópicos anteriores; - Digitalização dos materiais elaborados pelos alunos; - Criação e disponibilização do material em formato e-book. Avaliação - A avaliação será feita a partir da participação efetiva do aluno nas atividades propostas; - Verificação do avanço da escrita e da interpretação de textos desenvolvidas pelo aluno ao longo do projeto; - Análise da coesão e da reflexão realizada pelo aluno em sua atividade escrita, desenhos, poema, ou seja, a partir do trabalho desenvolvido ao longo do projeto; - Análise da estética e da apresentação dos trabalhos realizados pelos alunos; - Feedback dos alunos, pais e escola sobre o desenvolvimento do projeto, ou seja, aspectos positivos e negativos. Recursos Didáticos - Biblioteca; - Internet; - Horta; - Livros didáticos, paradidáticos, jornais, revistas, gibis, poemas, rimas, receitas culinárias; - Papel sulfite, lápis, borracha, caneta colorida, lápis de cor; 22 - Sala de informática; - Mesa digitalizadora; - Sites para hospedagem do e-book. Referências COLLELO, S. M. G. Concepções de leitura e Implicações Pedagógicas. Repositório USP. 2010. Disponível em: https://repositorio.usp.br/directbitstream/a046ed5ff9e64a3e888dcf04451c00a/Concep%C3% A7%C3%B5es%20de%20leitura%20e....%20%282020%29.pdf. Acesso: 20 abril 2021. AZEVEDO, E. N. de; STEYER, F. A. O uso da tecnologia no ensino e aprendizagem da leitura. Dia a dia da Educação. 2014. Disponível em: https://O USO DA TECNOLOGIA NO ENSINO E APRENDIZAGEM DA LEITURA (diaadiaeducacao.pr.gov.br). Acesso: 20 maio 2021. A partir da elaboração deste plano de aula o grupo entende que a potencialização da leitura e da interpretação de texto pode ocorrer através do uso da ferramenta tecnológica e- book, porém sabemos que a implementação deste plano e deste recurso tecnológico necessita de uma apreciação e feedback da professora, que conhece a dinâmica da sala, a dinâmica de seus alunos, a dinâmica da escola e o que é possível ou não de ser implementado através deste Plano de Aula / Projeto Integrador III. 3.2 Solução final – O Plano de Aula Previsto na Solução Final O plano de aula inicial previa a elaboração de um e-book para a potencialização das habilidades deficitárias da leitura e interpretação de textos. O material foi encaminhado para aprovação da Professora Viviane que após leitura, fez algumas considerações: “A proposta é muito interessante, muito criativa e pode potencializar com certeza o ensino e a aprendizagem da leitura e da interpretação de textos, porém devido ao momento pandêmico e devido a dinâmica da escola, prazos para finalização de conteúdos programáticos, realização de provas, neste momento a implantação total do plano de aula, como ele está estruturado, dificilmente poderá ser viabilizado, porém se o mesmo for segmentado em etapas, poderá ser utilizado como uma ferramenta potencializadora” Após novas conversas, novas interações com a professora, esta nos relatou sua ideia de utilizar o projeto, de modo fragmentado, ou seja, cada sugestão inicial, conversa sobre o folclore, visita a horta, elaboração de receitas, releitura de obras, seja efetuada de forma pontual, cada tópico como um projeto separado ao longo do ano, e também nos mostrou um novo 23 caminho para concluir o Projeto Integrador, que seria a implantação de um blog, um sonho antigo e que foi retomado a partir das discussões e ideias lançadas pelo grupo nas reuniões virtuais realizadas. A professora relata seu sonho de armazenar e disponibilizar os trabalhos dos seus alunos num ambiente interativo como o blog, onde ela alimentaria este ambiente virtual com trabalhos, projetos e atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo. Azevedo e Steyer (2014) detalham que o blog pode ser considerado uma excelente ferramenta tecnológica, pois permite um registro público de um determinado assunto organizado cronologicamente e que este recurso tecnológico é muito bem aceito por todas as faixas etárias educacionais. Ainda segundo Azevedo e Steyer (2014) o blog é um recurso pedagógico muito eficaz, pois dispõe da tecnologia, da internet e do mundo virtual a seu favor, além do encantamento e fascínio que o ciberespaço proporciona ao educando. A partir deste feedback lançamos luz a novas ideias e a uma nova readequação de nosso plano de aula, agora focado na utilização da ferramenta tecnológica educacional blog. Nesta nova perspectiva, o grupo revisou suas metas e idealizou um novo plano de aula, mais focado e imaginando a implantação de um blog para a sala do 5º ano do ensino fundamental chamado de “Blog da Professora Vivi”. Figura 3 – Caminho para escolha da solução final Escolha do tema da solução final Blog Nova fase de ideação e prototipagem Conversas e feedbacks sobre a possibilidade da implantação do blog como tema da solução final Feedback da professora sobre solução inicialReflexões sobre a viabilidade da aplicação da solução inicial 24 Ao realizar as conversas entre o grupo e a professora alguns aspectos foram levantados e que de certa forma justificam a escolha do blog como solução final deste projeto integrador, são eles: - O blog pode ser utilizado como uma ferramenta de comunicação de um tema ou vários temas de interesse comum; - Permite o feedback por parte da professora e dos alunos; - A interatividade que o blog proporciona é estimulante para os alunos desenvolverem seus estudos, sua habilidade leitora e habilidade de interpretação de textos; - Os trabalhos desenvolvidos ficam acessíveis a todos os alunos e professora; - É um canal de consulta e estudo constante para os alunos; - Possibilita a discussão dos temas desenvolvidos em aula; Ou seja, na visão do grupo e da professora o blog permite que a potencialização da competência leitorae da competência da interpretação de textos possa acontecer através desta nova forma de aprender. Após novas conversas, novas ideias, novas sugestões, iniciamos o desenvolvimento de da solução final através do envio de um questionário para o levantamento da importância da tecnologia para a Professora Viviane e aguardamos seu feedback. O questionário enviado se encontra em anexo neste relatório final. Num segundo momento, iniciamos as conversas sobre a viabilidade da implementação do Plano de Aula sobre o Blog da Professora Vivi, além de receber o retorno da professora sobre o questionário do uso da tecnologia. A professora gostou muito da ideia da solução final e concordou com a sugestão do nome criado pelo grupo, além de demonstrar através do questionário devolvido que o uso da tecnologia é muito importante no cotidiano escolar. A partir do aceite da solução final, do aceito do nome sugerido pelo grupo, iniciamos novas conversas sobre qual estratégia utilizar para o plano de aula. O grupo sugeriu o uso do texto “O menino que mentia” para a professora, pois é um texto que permite trabalhar diversas questões, tais como a ética, respeito, verdade, amizade, enfim, várias competências socioemocionais, tão importantes atualmente, além das competências leitora e interpretação de textos, objetivos deste projeto integrador. A professora concordou com a elaboração do Plano de Aula com este texto, mas fez novas colocações Devido ao momento pandêmico foi relatado pela professora que a implementação do Plano de Aula junto aos alunos não seria possível neste momento. 25 A partir desta colocação sugerimos a disponibilização de um novo questionário para ser aplicado junto aos alunos sobre o uso da tecnologia e aguardaríamos o feedback do mesmo após aplicação do questionário pela professora junto aos alunos. O questionário se encontra em anexo ao relatório final. Este questionário serviria de base para a futura implementação do “Blog da Professora Vivi” e uma forma de iniciar a contextualização futura deste Projeto Integrador junto aos alunos e sua aceitação para participar do mesmo. Figura 4 – O caminho e ações para definição da solução final O grupo elaborou o Plano de Aula conforme descrito no corpo desta solução final e encaminhou o mesmo para aprovação da Professora e seus possíveis feedbacks. PLANO DE AULA PREVISTO NA SOLUÇÃO FINAL NOME DO PROFESSOR: Viviane D’Ávila de Almeida Jesus ESCOLA: Prof. Heros Alciati DISCIPLINA: Língua Portuguesa - Projeto Integrador III SÉRIE/ANO: 5º ano do Ensino Fundamental 1 TEMPO:03 aulas de 45 minutos 26 Bloco Temático - Leitura, interpretação de textos e interação virtual em um blog Conteúdos - Texto “O menino que mentia”; Objetivos - Ler e interpretar textos; - Pesquisar sites gratuitos para hospedagem do blog; - Montar e elaborar o Blog da Professora Vivi; - Viabilizar interação entre docente e aluno através de blog. - Acompanhar aprendizado e evolução do aprendizado das habilidades leitura e interpretação textual. Procedimentos Metodológicos - Elaboração de textos argumentativos, rimas, poemas, desenhos, histórias em quadrinhos a partir da leitura do texto “O menino que mentia”; - Criação e disponibilização do material no blog. Avaliação - A avaliação será feita a partir da participação efetiva do aluno nas atividades propostas; - Verificação do avanço da escrita e da interpretação de textos desenvolvidas pelo aluno ao longo do projeto; - Análise da coesão e da reflexão realizada pelo aluno em sua atividade escrita, desenhos, poemas, ou seja, a partir do trabalho desenvolvido ao longo do projeto; - Feedback dos alunos, pais e escola sobre o desenvolvimento do projeto, ou seja, aspectos positivos e negativos. Recursos didáticos - Biblioteca; - Internet; - Sala de informática; - Sites para hospedagem do blog. 27 Referências COLLELO, S. M. G. Concepções de leitura e Implicações Pedagógicas. Repositório USP. 2010. Disponível em: https://repositorio.usp.br/directbitstream/a046ed5ff9e64a3e888dcf04451c00a/Concep%C3% A7%C3%B5es%20de%20leitura%20e....%20%282020%29.pdf. Acesso em 20 Abril 2021. AZEVEDO, E. N. de; STEYER, F. A. O uso da tecnologia no ensino e aprendizagem da leitura. Dia a dia da Educação. 2014. Disponível em: https://O USO DA TECNOLOGIA NO ENSINO E APRENDIZAGEM DA LEITURA (diaadiaeducacao.pr.gov.br). Acesso 20 maio 2021. Após leitura do Plano de Aula a professora fez uma solicitação, a inserção de um tópico na metodologia para o uso de rimas, poemas, histórias em quadrinhos e desenhos que seriam desenvolvidos pelos alunos a partir da leitura do texto “O menino que mentia”, pois ela entende que estes recursos pedagógicos podem potencializar a leitura de mundo, as diversas formas de leitura e a interpretação das diversas formas de linguagens. Inserimos o tópico como sugerido pela professora e finalizamos a solução final do Projeto Integrador Encontrar um caminho para potencializar o ensino, seja em qualquer área do conhecimento é uma busca constante para qualquer docente, neste projeto integrador, buscou se da melhor maneira possível levar ao aluno uma nova forma de aprender, com sentido, com perspectiva de uma ação real, tendo o aluno como protagonista do seu próprio aprendizado. E o mais importante, a partir de uma perspectiva de ensino voltado ao aluno do século XXI, com uma dinâmica própria deste aluno, que almeja aprender algo que tenha significado, não apenas aprender por aprender, decorar por decorar, tirar nota por tirar nota, mas se sentir inserido dentro de um projeto maior, visto que mesmo após anos, seus trabalhos, seus comentários, seus aprendizados poderão ser acompanhados por ele mesmo, ou até mesmo por seus filhos e familiares num futuro próximo, através de pesquisas e visualizações no blog que poderá ser criado e onde será colocado seus trabalhos, seus pensamentos e a sua importância na construção do aprendizado. 28 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS O Projeto Integrador III apresentado buscou elucidar o uso das novas tecnologias voltado para a potencialização e facilitação da leitura e interpretação de textos dos alunos do 5º Ano da E.M.E.F. “Prof. Heros Alciati”, no município de Ribeirão Grande/SP. O objetivo do presente estudo foi de explicar a possível potencialização e facilitação da leitura e da interpretação de textos por meio do uso do blog. Destarte diante do problema proposto: qual é a influência das ferramentas tecnológicas na possível potencialização e facilitação da leitura e da interpretação de textos destes alunos em especial? Destaca-se os benefícios do uso de TICs no espaço formal de educação para potencializar o comportamento escritor e leitor dos alunos, haja vista, que se sentem mais motivados com a interação instantânea, bem como, há maior comodidade ao digitar, do que escrever, e em face de um erro, fazer uso da borracha. Há consenso entre os autores pesquisados sobre a inserção das crianças e de adolescentes no mundo tecnológico, logo, de mesmo tom, o uso destas TICs deve ser constante na prática pedagógica. Quanto ao blog, destaca-se que os alunos se sentem à vontade para escrever e ler os assuntos principiados pelos professores; logo se há leitura; há escrita. Menciona-se também que a possibilidade de interação imediata entre alunos e professor, torna o aprendizado mais prazeroso interessante, e ainda, o fato da digitação garantir mais rapidez na correção dos erros, torna o aprendizado menos maçante. Obviamente, o maior empecilho ao Projeto Integrador é o momento pandêmico em que encontramos, com aulas suspensas, com a rotina escolar comprometida e a impossibilidade da aplicabilidade do Projeto Integrador, ficando o mesmo sob a égide da dedução exigida pela UNIVESP. Grosso modo, apesar destes “poréns” acredita-se que sepossível a aplicabilidade do referido Projeto Integrador, contribuiria muito para os Professores manterem uma ação pedagógica junto a seus alunos mais determinante no aspecto da leitura, escrita e interpretação de textos. É cediço que a maioria destas crianças e adolescentes já possuem contato com celulares, no entanto, não há um filtro educacional, assim sendo, o Projeto Integrador contribuiria para aquela comunidade escolar, o acompanhamento e incentivo do uso das TICs para aprenderem e não só como lazer. 29 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABAURRE, M. B. M. Fonologia: a gramática dos sons. Letras, Santa Maria, n. 5, 1993, p. 9- 24. AZEVEDO, E. N. de; STEYER, F. A. O uso da tecnologia no ensino e aprendizagem da leitura. Dia a dia da Educação. 2014. Disponível em: https://O USO DA TECNOLOGIA NO ENSINO E APRENDIZAGEM DA LEITURA (diaadiaeducacao.pr.gov.br). Acesso 20 maio 2021. CARVALHO, M. Alfabetizar e letrar: um diálogo entre a teoria e a prática. 7. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. COLLELO, S. M. G. Concepções de leitura e Implicações Pedagógicas. Repositório USP. 2010. 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Disponível em: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/141388/000%20990861.pdf?sequence=1. Acesso em 21 maio 2021. KATO, M. A. O aprendizado da leitura. 3.ed. São Paulo. Martins Fontes. 1990, PINHO, V. da C.; CASTRO, A. de F. Ferramentas tecnológicas para a escrita e a revisão de textos. Pesquisas em Discurso Pedagógico 2014. PUC/RJ. Disponível em:https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/23745/23745.PDFXXvmi=. Acesso em 24 maio 2021. SANTOS, E. A. dos; SILVA, M. do S. de L. Práticas de leitura e escrita através das tecnologias digitais. 2014.Disponível em https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/cintedi/2014/Modalidade_1datahora_09_11_ 2014_12_02_04_idinscrito_977_b8daabd59149bcdcecfc4e02760f89a4.pdf. Acesso em 22 maio 2021. SOARES, M. Letramento e alfabetização: as muitas facetas. Trabalho apresentado na 26° Reunião Anual da ANPED, Minas Gerais, 2003. https://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/artigo_rita_cassia_delconte_ferreira.pdf https://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/artigo_rita_cassia_delconte_ferreira.pdf https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/141388/000%20990861.pdf?sequence=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/23745/23745.PDFXXvmi https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/cintedi/2014/Modalidade_1datahora_09_11_2014_12_02_04_idinscrito_977_b8daabd59149bcdcecfc4e02760f89a4.pdf https://www.editorarealize.com.br/editora/anais/cintedi/2014/Modalidade_1datahora_09_11_2014_12_02_04_idinscrito_977_b8daabd59149bcdcecfc4e02760f89a4.pdf 30 SOUSA, P.M. N. de; GLÓRIA, E. C. da S.; REZENDE, S. B. Formando jovens autônomos, solidários e competentes. Tocantins. 2020. Disponível em: http://www.professoraelizangela.com.br/public/guias_de_aprendizagem/EMENTA_Trocamos Educa%C3%A7%C3%A3oporTecnologia_082711202009115f5b5f0f0fb20.pdf. Acesso em 23 mai. 2021. SOUZA, S. M. F. de; NOQUEIRA, C. S. M.; OLIVEIRA, B. S. de. As tic nos processos de leitura e escrita na escola: uma reconfiguração de práticas. III Simpósio Internacional de Inovação em Educação 2015. Disponível em: http://inovatec.tv.br/inova2015/images/trabalhos/artigos2/A6.pdf. Acesso em 24 mai. 2021. http://www.professoraelizangela.com.br/public/guias_de_aprendizagem/EMENTA_TrocamosEduca%C3%A7%C3%A3oporTecnologia_082711202009115f5b5f0f0fb20.pdf http://www.professoraelizangela.com.br/public/guias_de_aprendizagem/EMENTA_TrocamosEduca%C3%A7%C3%A3oporTecnologia_082711202009115f5b5f0f0fb20.pdf http://inovatec.tv.br/inova2015/images/trabalhos/artigos2/A6.pdf 31 ANEXOS ANEXO I – QUESTIONÁRIO – (PROFESSORA) 1 – Qual é a sua opinião sobre o uso das ferramentas tecnológicas em colaborar com as atividades escolares em sala de Aula? I) ( ) Colabora II) ( ) Atrapalha 2 – Quais são as Tic utilizadas no âmbito de Escolar? I) ( ) WhatsApp II) ( ) Sala de informática III) ( ) Celulares 3 – Quais são os graus de importância das Tic nas ações pedagógicas? I) ( ) Excelente II) ( ) Indiferente III) ( ) Péssima 4 – Você manteria o uso das Tic nos quadros pedagógicos? I) ( ) Sim II) ( ) Talvez III) ( ) Não 32 ANEXO II – QUESTIONÁRIO – (INFORMAÇÕES DO ALUNO E RESPONSÁVEIS) A) Sexo: 1 Masculino 2 Feminino B) Idade(anos): I) ( ) 10 ANOS II) ( ) 11 ANOS III) ( ) 12 ANOS C) RESIDÊNCIA: I) ( ) PROPRIA II) ( ) ALUGADA D) NIVEL ESCOLARIDADE PAI: I) ( ) ENSINO FUNDAMENTAL II) ( ) ENSINO MEDIO III) ( ) ENSINO SUPERIOR E) NIVEL ESCOLARIDADE MÃE: I) ( ) ENSINO FUNDAMENTAL II) ( ) ENSINO MEDIO III) ( ) ENSINO SUPERIOR F) QUAIS DISPOSITIVOS TECNOLÓGICOS POSSUEM EM SUA RESIDÊNCIA: I) ( ) COMPUTADOR II) CELULAR III) TABLET IV) TELEVISÃO G) POSSUI ACESSO A INTERNET: I) ( ) SIM II) ( ) NÃO H) Marque comcircunferência(O)natabelao nível da regularidadeea disposição para realizar as atividades detalhadas abaixo: 1 – Todos os dias 1 – Muito à Vontade 2 – Uma vez por semana 2 – À Vontade 3 – Raramente 3 – Pouco à Vontade 4 – Nunca 4 – Nada à Vontade Regularidade Disposição Leitura de Livros Leitura de Quadrinhos Leituras de História Práticas de ditado Escrever textos 33 ANEXO III – TEXTO O MENINO QUE MENTIA Um pastor costumava levar seu rebanho para fora da aldeia. Um dia resolveu pregar uma peça nos vizinhos. Um lobo! Um lobo! Socorro! Ele vai comer minhas ovelhas! Os vizinhos largaram o trabalho e saíram correndo para o campo para socorrer o menino. Mas encontraram-no às gargalhadas. Não havia lobo nenhum. Ainda outra vez ele fez a mesma brincadeira e todos vieram ajudar; e ele caçoou de todos. Mas um dia o lobo apareceu de fato e começou a atacar as ovelhas. Morrendo de medo, o menino saiu correndo. Um lobo! Um lobo! Socorro! Os vizinhos ouviram, mas acharam que era caçoada. Ninguém socorreu e o pastor perdeu todo o rebanho. Ninguém acredita quando o mentiroso fala a verdade. BENNETT, W. J. O livro das virtudes para crianças. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. Disponível em: https://atividadesparaprofessores.com.br/interpretacao-de-texto-para-5o- ano/#O_menino_que_mentia. Acesso em 31 mai. 2021). 34 ANEXO IV – TERMODE AUTORIZAÇÃO DA EMPRESA / INSTITUIÇÃO 35 ANEXO V – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO PLANO DE AULA PREVISTO NA SOLUÇÃO INICIAL PLANO DE AULA PREVISTO NA SOLUÇÃO FINAL