Buscar

aula 01 BENEFÍCIOS E SERVIÇOS PREVIDENCIÁRIOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 125 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 125 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 125 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Continue navegando


Prévia do material em texto

BENEFÍCIOS E 
SERVIÇOS 
PREVIDENCIÁRIOS
Profª Christiane
Roteiro da Aula
• I. Aposentadoria por invalidez
• II. Aposentadoria por idade
• III. Aposentadoria por tempo de contribuição
• IV. Aposentadoria especial
• V. Pensão por morte
• VI. Auxílio-doença
• VII. Auxílio-acidente
• VIII. Auxílio-reclusão
Direito 
Adquirido
Idade 
Mínima
• Idade Mínima de aposentadoria
•
• Após a Emenda Constitucional 103/2019 (Reforma da
Previdência), que alterou o art. 201, § 7º da Constituição
Federal, a aposentadoria por idade aos segurados do
Regime Geral da Previdência Social - RGPS será devida,
uma vez cumprida a carência, ao segurado que completar:
•
• 65 anos de idade, se homem
• e
• 62 anos de idade, se mulher.
Servidores 
Públicos
• Os servidores públicos, aqueles
segurados pertencentes ao Regime
Próprio de Previdência Social -
RPPS, via de regra, também se
aposentarão com a mesma idade
dos servidores do RGPS.
Tempo de Contribuição
A partir da promulgação da EC 103/2019, o tempo mínimo
de contribuição para requerer a aposentadoria por idade
será de 15 anos para mulheres e 20 anos para homens que
começarem a contribuir para a Previdência Social após a
promulgação da referida emenda constitucional.
ATENÇÃO: Para os homens que já estão no mercado antes
da emenda entrar em vigor, o tempo de contribuição
permanece sendo de 15 anos.
Valor do Salário-de-Benefício
De acordo com o art. 26, § 2º da Reforma da
Previdência (RPREV), o valor do benefício
de aposentadoria corresponderá a:
I) 60% da média aritmética correspondentes a 
100% (cem por cento) do período contributivo 
desde a competência julho de 1994 em diante; e
Valor do 
salário-de-
benefício
Regra geral
II) Acréscimo de 2 pontos
percentuais para cada ano de
contribuição que exceder o
tempo de 20 anos de
contribuição, se homem;
II) Acréscimo de 2 pontos
percentuais para cada ano de
contribuição que exceder o
tempo de 15 anos de
contribuição, se mulher.
Período básico de 
cálculo (PBC)
• Para o cálculo dos benefícios (art. 26 da
reforma) será utilizada a média aritmética
simples dos salários de contribuição e
das remunerações adotadas como base
para contribuições a RPPS
e RGPS, correspondentes a 100% (cem
por cento) do período
contributivo desde a competência julho
de 1994 (ou desde o início da
contribuição se posterior a julho/1994)
até a última contribuição efetuada.
P
en
sã
o
 P
o
r 
M
o
rt
e
• A Lei 13.135/2015 já havia
estabelecido algumas condições
diferenciadas aos cônjuges
beneficiários da pensão por morte a
partir de 2015, data a partir da qual
cônjuge beneficiário terá
um período parcial no recebimento
da pensão, dependendo do tempo de
contribuição do segurado falecido,
do tempo de casamento ou de
convivência conjugal e da idade
do beneficiário.
• Art. 114, V, alíneas “a”, “b” e “c” do RPS.
Pensão por Morte
• A Emenda Constitucional
103/2019 também trouxe outras
alterações estabelecendo
percentuais de cota familiar para
o recebimento da pensão por
morte a partir da entrada em vigor
da referida emenda, resguardado o
direito adquirido aos segurados
antes da entrada em vigor, nos
termos do art. 24, §4º da Emenda
Constitucional 103/2019.
Pensão por 
Morte
• A partir da reforma, a pensionista irá
receber apenas 50% do valor
da aposentadoria recebida pelo
segurado ou servidor ou daquela a
que teria direito se fosse aposentado
por incapacidade permanente
(aposentadoria por invalidez) na
data do óbito, acrescida de 10% por
dependente, até o máximo de 100%.
Professores
De acordo com o art. 19, §1º, II da Emenda
Constitucional 103/2019, a carência para
a aposentadoria por idade ao professor que
comprove 30 (homens) e 25 (mulheres) anos de
contribuição exclusivamente em efetivo exercício
das funções de magistério na educação infantil e
no ensino fundamental e médio será:
• 57 anos de idade, se mulher
• e
• 60 anos de idade, se homem.
REGRAS DE TRANSIÇÃO –
PROFESSOR
Art. 15, § 3º EC 103/2019
Em 2021 houve aumento na pontuação, passando a 
ser 83 pontos para as mulheres e 93 para os homens. 
51 anos de idade MULHER e 56 anos HOMEM;
25 anos de magistério PROFESSORA e 30 anos de 
magistério PROFESSOR;
Soma idade + tempo = 83(M)/93(H) pontos
Art. 15 da 
E.C. 
103/2019
Regra da idade mínima progressiva – PROFESSOR
Art. 16, § 2º EC 103/2019
Igualmente, essa regra também foi alterada em 2021, visto que a idade mínima 
para as mulheres passou de 51,5 para 52 anos e os homens de 56,5 para 57 anos.
A partir de 2021:
25 anos de magistério PROFESSORA e 30 anos de magistério PROFESSOR;
52 anos de idade MULHER e 57 anos HOMEM.
Regra do 
pedágio 
100% -
PROFESSOR
Professores
• Os professores servidores, além da idade mencionada na EC
103/2019, terão que ter 10 anos de efetivo exercício de
serviço público e 5 anos no cargo efetivo em que for
concedida a aposentadoria, para ambos os sexos.
Regras de Transição
• As regras de transição tem por finalidade
estabelecer um período de adaptação ao
segurado que ainda não tinha o direito
adquirido à aposentadoria antes da reforma, mas
que estava na expectativa de alcançar este
direito num prazo consideravelmente curto.
Regras de Transição
• Mas nem toda regra de transição significa um
benefício ao segurado, ou seja, é preciso verificar caso a
caso, considerando a idade do segurado, o tempo de
contribuição, a necessidade de antecipar ou a
possibilidade de postergar um pouco o pedido de
aposentadoria, de forma a obter o melhor salário-de-
benefício.
Regras de 
Transição
• A Reforma da Previdência
trouxe basicamente 5 regras
de transição para fins de
aposentadoria por tempo de
contribuição e idade
(programada).
REGRAS DE 
TRANSIÇÃO
1ª Regra de 
Transição –
Aposentadoria por 
Pontos
• De acordo com art. 15 da Emenda
Constitucional 103/2019, ao segurado filiado
ao RGPS até a data da entrada em vigor da
Emenda Constitucional 103/2019, fica
assegurado o direito à aposentadoria quando
forem preenchidos, cumulativamente, os
seguintes requisitos:
1ª Regra – Pontos Art. 15, I, II § 1º EC 103/2019
• Mulher: 30 anos de contribuição + idade em 2019, de modo que a soma totalize 86 pontos;
• Homem: 35 anos de contribuição + idade em 2019, de modo que a soma totalize 96 pontos;
• A partir de 1º de janeiro de 2020, a pontuação será acrescida a cada ano de 1 (um) ponto, até
atingir o limite de:
•
• 100 pontos, se mulher
e
• 105 pontos, se homem.
Art. 15 da 
E.C. 
103/2019 
• Art. 15. Ao segurado filiado ao Regime Geral
de Previdência Social até a data de entrada em
vigor desta Emenda Constitucional, fica
assegurado o direito à aposentadoria quando
forem preenchidos, cumulativamente, os
seguintes requisitos:
• ...
• II - somatório da idade e do tempo de
contribuição, incluídas as frações, equivalente
a 86 (oitenta e seis) pontos, se mulher, e 96
(noventa e seis) pontos, se homem, observado
o disposto nos §§ 1º e 2º.
• § 1º A partir de 1º de janeiro de 2020, a
pontuação a que se refere o inciso II do caput
será acrescida a cada ano de 1 (um) ponto, até
atingir o limite de 100 (cem) pontos, se
mulher, e de 105 (cento e cinco) pontos, se
homem.
Regras de 
Transição
2ª Regra – Tempo de 
contribuição + Idade mínima
• De acordo com o art. 16 da Emenda Constitucional 103/2019,
ao segurado filiado ao RGPS até a data da entrada em vigor
da Emenda Constitucional 103/2019, fica assegurado o direito
à aposentadoria quando preencher, cumulativamente, os
seguintes requisitos:
Tempo de contribuição + idade 
mínima Art. 16, § 1º EC 103/2019
Mulher: 30 anos de contribuição e 56 anos idade em 2019
Homem: 35 anos de contribuição e 61 anos idade em 2019.
Em 2020 – idade mínima aumentou em seis meses e passou a 
56,5 anos para mulheres e 61,5 anos para homens.
Em 2021 – a idade aumenta novamente em mais seis meses, e 
passa a ser de 57 anos para mulheres e 62 anos para homens.
Tempo de 
contribuição 
+ idade 
mínima
• A cada ano essa idade
mínima vai aumentar em
seis meses, quando, em
2031,será de 65 anos
para homens e 62 para
mulheres.
Aposentadoria por idade para mulheres
Art. 18, § 1º EC 103/2019
Para homens não foi alterada idade mínima mas para as mulheres 
foi alterado para 62 anos.
Em 2020 – a idade já aumentou sem seis meses, passando a ter 
direito à essa aposentadoria as mulheres que comprovassem 60,5 
anos de idade e os mesmos 15 anos de contribuição.
Em 2021 – as mulheres precisarão comprovar 61 anos de idade, 
além dos 15 anos de contribuição.
Aposentadoria por idade para mulheres
• Mulher que faz aniversário no segundo semestre terá de esperar um
pouco mais, pois se a mulher completa 60 anos em julho de 2021,
somente terá 61 anos em janeiro de 2022.
3ª Regra de Transição –
Tempo de Contribuição 
com Pedágio de 50% -
Art. 17, II EC 103/2019
3ª Regra de Transição – Pedágio 50%
• Esta regra foi criada para atender aqueles segurados que
estavam prestes (menos de 2 anos) a se aposentarem por
tempo de contribuição pelas regras anteriores à reforma e
assim como as outras, esta regra só se aplica aos segurados já
filiados na data da Reforma.
PEDÁGIO de 
50%
Quem está a dois anos de cumprir o tempo de
contribuição terá de pagar um pedágio de 50%
sobre o tempo que falta para se aposentar.
Aplicação do fator previdenciário que
envolve: idade, expectativa de vida e tempo
de contribuição.
A expectativa de vida subiu recentemente no
Brasil – aumentando a diminuição do salário-
de-benefício.
4ª Regra de Transição –
Pedágio de 100%
• Assim como o conceito da terceira regra (pedágio de 50%),
aqui o pagamento do pedágio consiste na obrigação do
segurado em contribuir mais 100% do número de meses que
faltava para se aposentar, não se levando em conta, a idade do
segurado. - Art. 20 EC 103/2019.
4ª Regra de 
Transição –
Pedágio 
100%
• De acordo com o art. 20 da Emenda
Constitucional 103/2019, ao segurado ou
servidor público filiado ao RGPS ou
ingressado no serviço público em cargo efetivo,
até a data da entrada em vigor da Emenda
Constitucional 103/2019, fica assegurado o
direito à aposentadoria por tempo de
contribuição quando preencher,
cumulativamente, os seguintes requisitos:
4ª Regra de Transição – Pedágio 
100%
• Mulher: 57 anos de idade e 30 anos de contribuição;
• Homem: 60 anos de idade e 35 anos de contribuição;
• Servidores: 20 anos de efetivo exercício no serviço público e 5 anos de
cargos efetivo em que se der a aposentadoria;
• Pedágio de 100%: período adicional de contribuição correspondente a
100% do tempo que falta para se aposentar na data de entrada em vigor
desta Emenda Constitucional.
PEDÁGIO DE 
100% PARA 
APOSENTADOS 
INSS E 
SERVIDORES
Regra mínima de 57 anos para mulheres e
60 anos para homens, além de pagar um
pedágio equivalente ao mesmo número de
anos que faltará para cumprir o tempo
mínimo de contribuição na data em que a
reforma entrar em vigor.
Exemplo: se um trabalhador já tiver a idade
mínima mas tiver 32 anos de contribuição
quando a reforma entrou em vigor terá que
trabalhar os 3 anos que faltam para
completar os 35 anos, mais 3 anos de
pedágio.
5ª Regra de 
Transição –
Aposentadoria por 
Idade com 15 Anos 
de Contribuição
Antes da reforma esta
regra já existia, mas
houve alteração quanto
à idade mínima
estabelecida para
mulher (62 anos),
mantendo a idade
mínima para o homem
(65 anos).
5ª Regra de Transição – 15 anos de 
contribuição
• De acordo com o art. 18 da Emenda Constitucional 103/2019, ao
segurado filiado ao RGPS até a data da entrada em vigor da
Emenda Constitucional 103/2019, fica assegurado o direito
à aposentadoria quando preencher, cumulativamente, os seguintes
requisitos:
Mulher: 60 anos de idade e 15 anos de contribuição;
Homem: 65 anos de idade e 15 anos de contribuição.
Art. 18 da E.C. 
103/2019
• Art. 18. O segurado de que trata o inciso I do § 7º do art.
201 da Constituição Federal filiado ao Regime Geral de
Previdência Social até a data de entrada em vigor desta
Emenda Constitucional poderá aposentar-se quando
preencher, cumulativamente, os seguintes requisitos:
• I - 60 (sessenta) anos de idade, se mulher, e 65 (sessenta e
cinco) anos de idade, se homem; e
• II - 15 (quinze) anos de contribuição, para ambos os sexos.
• § 1º A partir de 1º de janeiro de 2020, a idade de 60
(sessenta) anos da mulher, prevista no inciso I do caput,
será acrescida em 6 (seis) meses a cada ano, até atingir 62
(sessenta e dois) anos de idade.
• § 2º O valor da aposentadoria de que trata este artigo será
apurado na forma da lei.
5ª Regra de Transição – 15 anos de 
contribuição
• Esta regra de transição estabelece ainda que, a partir de 1º de
janeiro de 2020, será aplicada uma tabela progressiva de
aumento de idade (somente para as mulheres), acrescendo 6
meses a cada ano, até atingir 62 anos de idade.
Como calcular o
salário-de-
benefício?
• Antes da reforma o trabalhador que somasse os
pontos necessários se aposentava com 100% de
todas as contribuições sobre 80% maiores
contribuições desde julho de 1994, sem
incidência do fator previdenciário.
• Depois da reforma: média simples de 100% de
todas as contribuições, sem excluir as menores
contribuições.
Regras de acesso - REGRAS 
PERMANENTES
• Idade mínima: aposentadoria aos 65 e 62 anos de idade, para homem e mulher,
respectivamente (com o mínimo de 20 e 15 anos de contribuição,
respectivamente).
• Segurados especiais passam a ter contribuição com alíquota diferenciada e
periodicidade regular.
PENSÕES
Taxa de reposição de 50%. 
• Adicional de 10% para cada 
dependente. 
• Valor mínimo de 60% da 
aposentadoria no caso de um 
dependente (ex.: viúva), até o 
limite de 100%, no caso de 
cinco dependentes ou mais 
(ex.: viúva + quatro filhos). 
• Irreversibilidade das cotas 
entre os dependentes. 
• Vedação de acumulação com 
outra aposentadoria ou 
pensão. 
• Desvinculação do salário 
mínimo. 
• Alteração vale para o 
RGPS/INSS e RPPS
Valor da 
pensão por 
morte
Benefícios
Lei 8.213/91 – art. 18 Benefícios e Serviços
• I - quanto ao segurado:
• a) aposentadoria por invalidez;
• b) aposentadoria por idade;
• c) aposentadoria por tempo de 
contribuição;
• d) aposentadoria especial;
• e) auxílio-doença;
• f) salário-família;
• g) salário-maternidade;
• h) auxílio-acidente;
• II - quanto ao dependente:
• a) pensão por morte;
• b) auxílio-reclusão;
• III - quanto ao segurado e 
dependente:
• b) serviço social;
• c) reabilitação profissional.
Regulamento
da Previdência
Social
Art. 25. O Regime Geral 
de Previdência Social 
compreende as seguintes 
prestações, expressas em 
benefícios e serviços:
I - quanto ao segurado:
a) aposentadoria por 
invalidez;
a) aposentadoria por 
incapacidade 
permanente;
b) aposentadoria por 
idade;
b) aposentadoria 
programada;
c) aposentadoria por 
tempo de contribuição;
• c) aposentadoria por idade do 
trabalhador rural;
d) aposentadoria especial; e) auxílio-doença;
e) auxílio por 
incapacidade 
temporária;
f) salário-família; g) salário-maternidade; e h) auxílio-acidente;
II - quanto ao 
dependente:
a) pensão por morte; e
b) auxílio-reclusão; e
III - quanto ao segurado e 
dependente: reabilitação 
profissional.
Aposentadoria por 
incapacidade permanente
• Aposentadoria por Incapacidade: Está
sendo denominada “incapacidade permanente
para o trabalho”. Mas, a Reforma da
Previdência alterou o conceito de
incapacidade permanente.
• O valor era de 100% da média salarial. Reforma da
Previdência: se for decorrente de acidente do
trabalho, continua sendo 100% da média. Caso
contrário, será de 60%, mais 2% para cada ano
completo de contribuição, até o máximo de 100%.
Por exemplo: se a pessoa trabalhou um ano e
ficou inválida, a aposentadoria será apenas de
60% da média.
Art. 44 do 
RPS
Art. 44 do 
RPS
Aposentadoria 
especial
• Aposentadoria Especial: A E.C. 103/2019
tratou das pessoas “cujas atividades
sejam exercidas sob condições especiais
que efetivamente prejudiquem a saúde”
contudo, incluindouma idade mínima, o
que não era previsto antes da Reforma da
Previdência.
Aposentadoria Especial
Agentes nocivos – Químicos, físicos e biológicos
Aposentadoria especial
• Como fica com a Reforma da Previdência?
• Este é um dos benefícios previdenciários mais atingidos pela 
reforma.
• Requisito homem e mulher
• O requisito depende do grau de risco da atividade especial. São 3 
possibilidades:
• 60 anos de idade + 25 anos de atividade especial de menor risco.
• 58 anos de idade + 20 anos de atividade especial de médio risco.
• 55 anos de idade + 15 anos de atividade especial de maior risco.
Aposentadoria especial
Regras de Transição para Aposentadoria 
Especial
• Para quem trabalhava antes da Reforma, mas não tinha reunido
o tempo de atividade especial para se aposentar.
• 66 pontos (soma da idade com o tempo de atividade especial e
tempo de contribuição, incluindo meses e dias) + 15 anos de
atividade especial, para as atividades de alto risco;
• 76 pontos + 20 anos de atividade especial, para as atividades
de médio risco;
• 86 pontos + 25 anos de atividade especial, para as atividades
de baixo risco.
Pode-se 
converter o 
período em 
atividade 
especial?
Salário-de-benefício na Aposentadoria Especial
Aposentadoria especial
• Para quem pode se aposentar 15 anos de atividade especial (algo
bem raro), o valor será 60% da média aritmética dos salários + 2% por
ano de trabalho especial a partir dos 15 anos de atividade especial.
• Isso significa que um homem de 61 anos com 25 anos de atividade
especial que em 2019 teria direito à aposentadoria especial com o
valor integral da média de todas as contribuições.
• Esse mesmo homem, após a reforma, tem direito a uma
aposentadoria especial de 70% da média de todos os salários de
contribuição.
Aposentadoria especial
• A maior parte das atividades são consideradas de menor risco. Exceção é amianto
e minas não subterrâneas, consideradas como médio risco, e minas subterrâneas,
considerado maior risco.
• Esta regra diminui muitos os benefícios, mas aqui na Aposentadoria Especial ela
se torna ainda mais prejudicial comparando com as regras antes da reforma
previdenciária.
Atividades 
especiais de 
grau mínimo
• Aeroviário;
• Aeroviário de Serviço de Pista;
• Auxiliar de Enfermeiro;
• Auxiliar de Tinturaria;
• Auxiliares ou Serviços Gerais que 
trabalham condições insalubres;
• Bombeiro;
• Cirurgião;
• Cortador Gráfico;
• Dentista;
• Eletricista (acima 250 volts);
• Enfermeiro;
• Engenheiros 
químicos, metalúrgicos e de 
minas;
• Pintor de Pistola;
• Professor;
• Recepcionista (Telefonista);
• Soldador;
• Supervisores e Fiscais de 
áreas;
• Tintureiro;
• Torneiro Mecânico;
• Trabalhador de Construção 
Civil (Grandes Obras, Apto 
acima de 8 andares);
• Vigia Armado, (Guardas);
Atividades 
especiais de 
grau mínimo
• Químicos industriais, 
toxicologistas;
• Gráfico;
• Jornalista;
• Maquinista de Trem;
• Médico;
• Mergulhador;
• Metalúrgico;
• Mineiros de superfície;
• Motorista de ônibus;
• Motorista de Caminhão 
(acima de 4000 
toneladas);
• Técnico em laboratórios de 
análise e laboratórios 
químicos;
• Técnico de radioatividade;
• Trabalhadores em extração 
de petróleo;
• Transporte ferroviário;
• Transporte urbano e 
rodoviários;
• Tratorista (Grande Porte);
• Operador de Caldeira;
• Operador de Raios-X;
• Operador de Câmara 
Frigorifica;
• Pescadores;
• Perfurador;
Atividades 
especiais em 
grau médio
• Extrator de Fósforo Branco;
• Extrator de Mercúrio;
• Fabricante de Tinta;
• Fundidor de Chumbo;
• Laminador de Chumbo;
• Moldador de Chumbo;
• Trabalhador em Túnel ou Galeria 
Alagada;
• Trabalhadores permanentes em locais 
de subsolo, afastados das frentes de 
trabalho;
• Carregador de Explosivos;
• Encarregado de Fogo.
Atividades especiais em grau máximo
• Britador;
• Carregador de Rochas;
• Cavoqueiro;
• Choqueiro;
• Mineiros no subsolo;
• Operador de britadeira de rocha subterrânea;
• Perfurador de Rochas em Cavernas;
Documentos que
comprovam atividade
especial – PPP e LTCAT
– Laudo Técnico das
Condições Ambientais
de Trabalho
Aposentadoria programada (por idade)
• O tempo de contribuição também define quanto a pessoa receberá
de aposentadoria. Ao ter 15 anos de pagamentos ao INSS, que é o
mínimo exigido, há direito a 60% da média salarial, calculada com
todos os as
• Mulheres ganham mais dois pontos percentuais a cada ano
trabalhado depois de 15 anos de contribuição. Chegam a 100% da
média salarial aos 35 anos de pagamentos ao INSS.
• Homens ganham mais dois pontos percentuais a cada ano
trabalhado depois de 20 anos de contribuição. Chegam a 100% da
média salarial com 40 anos de pagamentos ao INSS. Se contribuírem
por mais tempo, a média passa dos 100%.
Aposentadoria da 
pessoa com 
deficiência
• Art. 201. A previdência social será
organizada sob a forma de regime geral, de
caráter contributivo e de filiação
obrigatória, observados critérios que
preservem o equilíbrio financeiro e
atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:
Omissis
§ 1º É vedada a adoção de requisitos e
critérios diferenciados para a concessão de
aposentadoria aos beneficiários do regime
geral de previdência social, ressalvados os
casos de atividades exercidas sob condições
especiais que prejudiquem a saúde ou a
integridade física e quando se tratar de
segurados portadores de deficiência, nos
termos definidos em lei complementar.
Aposentadoria 
do deficiente
• A condição de deficiência possui três graus:
leve, média e grave. Dependendo do seu
grau, ela pode te dar mais benefícios e o
segurado pode se aposentar antes.
• Muitas pessoas confundem a Aposentadoria
da Pessoa com Deficiência com a
Aposentadoria por Invalidez, mas elas não
são iguais.
• A Aposentadoria da Pessoa com
Deficiência é direcionada para quem é
deficiente e consegue trabalhar mesmo
com sua deficiência.
Aposentadoria do deficiente
• Vários são os meios de prova da condição de trabalho como deficiente:
• carteira de trabalho
• contrato de trabalho
• contracheque
• documentos médicos
• laudos médicos
• receitas médicas
• exames médicos
• concessão de auxílio-doença
• A prova testemunhal não é válida para comprovar esse tempo.
Aposentadoria 
do deficiente
• Grau leve: 33 anos de
contribuição, se homem; 28
anos, se mulher
• Grau moderado: 29 anos, se
homem; 24 anos, se mulher
• Grau grave: 25 anos, se homem;
20 anos, se mulher
Conversão
Homens
Tempo de Contribuição
Converter para 25 
anos (grau grave)
Converter para 29 
anos (grau médio)
Converter para 33 
anos (grau leve)
Converter para 35 anos 
(tempo da aposentadoria 
por tempo de 
contribuição comum)
25 anos (grau grave) 1,00 1,16 1,32 1,40
29 anos (grau médio) 0,86 1,00 1,14 1,21
33 anos (grau leve) 0,76 0,88 1,00 1,06
35 anos (tempo da 
aposentadoria por 
tempo de contribuição 
comum)
0,71 0,83 0,94 1,00
Conversão
Mulheres
Tempo de Contribuição
Converter para 20 
anos (grau grave)
Converter para 24 
anos (grau médio)
Converter para 28 
anos (grau leve)
Converter para 30 anos 
(tempo da aposentadoria 
por tempo de contribuição 
comum)
20 anos (grau grave) 1,00 1,20 1,40 1,50
24 anos (grau médio) 0,83 1,00 1,17 1,25
28 anos (grau leve) 0,71 0,86 1,00 1,07
30 anos (tempo da 
aposentadoria por 
tempo de contribuição 
comum)
0,67 0,80 0,93 1,00
Exemplo
• Rafael estava trabalhando normalmente, por 15 anos, como mecânico de uma empresa de
transportes, até que um dia ele sofreu um acidente que o fez perder um dos braços.
• Ele conseguiu ser reabilitado na função administrativa dentro da empresa, sendo sua
deficiência de grau leve.
• Mas qual será o tempo que Rafael pode levar para contagem de tempo de contribuição para a
aposentadoria da pessoa com deficiência?
• Segundo a tabela, o multiplicador que devemos utilizar é de 0,94 (de 35 anos de contribuição
para 33 anos).
• Ou seja, Rafael possui 15 x 0,94 = 14,1 anos de contribuição para a aposentadoria com
deficiência de grau leve, precisandode mais 18,9 anos de trabalho como deficiente para ter
direito a esse benefício.
Exemplo
• Bianca sempre foi teve um grau leve de depressão, de modo que isso é
enquadrado como deficiência. Ela trabalha como contadora faz 17 anos.
Contudo, seu quadro piorou, mudando o grau da sua doença para grave,
conforme laudo médico.
• Para fazer a conversão, temos que olhar a tabela. O multiplicador que
devemos aplicar é de 1,40 (de 28 anos de contribuição para 20).
• Isto é, Bianca possui 17 x 0,71 = 12,07 anos de contribuição para a
aposentadoria com deficiência de grau grave, precisando de mais 7,93
anos de trabalho como deficiente para ter direito a esse benefício.
Reforma 
Previdenciária
• Para a Aposentadoria da Pessoa com
Deficiência só houve uma mudança que
não pode ser considerada boa.
• A mudança que a Reforma diz respeito ao
cálculo do benefício. A partir de agora vai
funcionar desse jeito:
Reforma da Previdência – salário-de-benefício
• Será feito a média de todos os seu salários a
partir de julho de 1994 ou de quando o
segurado começar a contribuir
• Dessa média, o segurado vai receber 70% +
1% para cada ano trabalhado, no caso de
Aposentadoria da Pessoa com Deficiência
por Idade
• Ou poderá receber 100% dessa média, no
caso de Aposentadoria da Pessoa com
Deficiência por Tempo de Contribuição
Reforma da Previdência
A partir de agora serão 
considerados 100% da média de 
todos os seus salários e não os 
80% maiores como era feito 
antigamente.
Só vão entrar nessas regras 
quem começou a 
trabalhar depois da vigência da 
Reforma ou quem não 
conseguiu reunir os requisitos 
para este tipo de aposentadoria 
antes dela.
Auxílio por incapacidade temporária (auxílio-doença)
• O auxílio doença é um benefício por incapacidade, devido para aqueles
segurados que possuem no mínimo 12 contribuições mensais (período de
carência estabelecido pela legislação), bem como incapacidade para o trabalho
por período superior a 15 dias consecutivos, para os segurados empregados.
Para os demais segurados, o auxílio doença será devido a contar da data do
início da incapacidade.
Auxílio-doença (incapacidade temporária)
• Vale salientar, que também constitui um requisito para a concessão do benefício, a
qualidade de segurado. Esta, configura-se na manutenção pelo segurado, de suas
contribuições ao regime geral de previdência.
• Quando o segurado deixa de contribuir, sua qualidade de segurado é mantida nas
seguintes hipóteses, estabelecidas pelo art. 15 da Lei 8.213/91.
Perda do direito ao auxílio-doença (incapacidade 
temporária)
• O auxílio doença não será devido, nas seguintes hipóteses:
• Perda da qualidade de segurado: a mera incapacidade laboral não basta
para a concessão do benefício, devendo o indivíduo estar contribuindo
para a previdência social, com a manutenção de sua qualidade de
segurado. Por exemplo: se um indivíduo contribuiu para o INSS por 12
meses ininterruptos e para de contribuir para a previdência pelos próximos
13 meses, tornando-se incapaz para a atividade laboral, eventual auxílio
doença requerido será indeferido, uma vez que o indivíduo não possui a
qualidade de segurado.
Perda do direito ao auxílio-doença (incapacidade 
temporária)
• Portadores de doença/lesão preexistente a filiação no Regime Geral de
Previdência
• De acordo com art. 59, parágrafo primeiro, da Lei 8.213/91, aqueles
segurados que já possuíam doença ou lesão invocada como causa para o
benefício, antes de iniciar a contribuição para a previdência, não terão
direito ao benefício de auxílio doença. Todavia, caso a incapacidade laboral
seja originada pela progressão da doença ou lesão preexistente, o
segurado terá direito a perceber o benefício.
Perda do direito ao auxílio por 
incapacidade temporária
• Segurado recluso em regime fechado: aquele indivíduo
que for recolhido à prisão em regime fechado, terá o
benefício suspenso pelo prazo de 60 dias, contados da data
da prisão. Decorrido referido período, se o segurado ainda
estiver preso em regime fechado, o benefício será cessado.
• Por outro lado, se no decorrer do prazo de 60 dias o
segurado obtiver liberdade, o benefício será restabelecido a
partir da data da soltura. Ainda, caso a prisão seja
declarada ilegal, o segurado terá direito ao benefício por
todo o período devido.
Cumulação do 
auxílio por 
incapacidade 
temporária
• Art. 124. Salvo no caso de direito adquirido, não é permitido 
o recebimento conjunto dos seguintes benefícios da 
Previdência Social:
• I - aposentadoria e auxílio-doença;
• II - mais de uma aposentadoria;
• III - aposentadoria e abono de permanência em serviço;
• IV - salário-maternidade e auxílio-doença;
• V - mais de um auxílio-acidente;
• VI - mais de uma pensão deixada por cônjuge ou 
companheiro, ressalvado o direito de opção pela mais 
vantajosa.
• Parágrafo único. É vedado o recebimento conjunto do 
seguro-desemprego com qualquer benefício de prestação 
continuada da Previdência Social, exceto pensão por morte 
ou auxílio-acidente. (PBPS) 
Perda do direito ao auxílio por incapacidade 
temporária
• Incapacidade laboral por período inferior a 15 dias, para os segurados
empregados
• Caso a incapacidade do segurado empregado, seja inferior a quinze dias,
será responsabilidade da empresa o pagamento dos referidos períodos,
sem o recebimento de auxílio doença.
Benefício
• Previsto: no art. 201, I, da CF; arts. 59 a 63 da Lei
8.213/91; arts. 71 a 80 do Decreto 3.048/99 e arts. 300 a
332 da IN 77/2015
Auxílio-doença
• De acordo com o art. 124 da Lei 8.213/91, o auxílio por incapacidade temporária
não poderá ser recebido de forma conjunta com aposentadoria, salário
maternidade e seguro desemprego.
• A Lei 13.846/2019 instituiu o Programa de Revisão de Benefícios por
Incapacidade e o Programa Especial para Análise de Benefícios com Indícios de
Irregularidade (Programa Especial). O primeiro, possui o objetivo de revisar os
benefícios por incapacidade mantidos sem perícia pelo INSS por período superior
a seis meses e que não possuam data de cessação estipulada ou indicação de
reabilitação profissional, bem como revisar outros benefícios de natureza
previdenciária, assistencial, trabalhista ou tributária (art. 1º, II, ‘a’ e ‘b’, Lei
13.846/2019)
Auxílio-doença
• Por outro lado, o Programa Especial visa analisar
processos que apresentem indícios de
irregularidade e potencial risco de realização de
gastos indevidos na concessão de benefícios
administrados pelo INSS (art. 1º, I, Lei
13.846/2019).
• Ambos os programas possuem sua duração até o
dia 31/12/2020 e poderão ser prorrogados até o dia
31/12/2022. Desta forma, até o aludido período, o
INSS irá revisar os benefícios.
•
Renda mensal inicial
• De acordo com art. 61 da Lei 8.213/91, a renda mensal do auxílio
doença corresponde a 91% do salário de benefício. Todavia, devemos
nos atentar para o disposto no art. 29, § 10 da Lei 8.213/91:
• Art. 29. O salário-de-benefício consiste:
• § 10. O auxílio-doença não poderá exceder a média aritmética
simples dos últimos 12 (doze) salários-de-contribuição, inclusive em
caso de remuneração variável, ou, se não alcançado o número de 12
(doze), a média aritmética simples dos salários de contribuição
existentes. ALTERADO PELO DECRETO 3.048/1999.
Reforma 
Previdenciária
• Primeira mudança:
• Valor do Auxílio-doença com a Reforma da Previdência:
• É feita a média de 100% de todos os seus salários a partir
de julho de 1994. Aplica-se a alíquota de 91%. O limite do
valor será a média dos últimos doze salários de
contribuição. O valor final é Renda Mensal Inicial (RMI),
que não poderá ser menor do que um salário mínimo.
• Segunda mudança:
• É necessário ter doze meses de carência, ou seja, o tempo
mínimo pagando o INSS. É imprescindível a qualidade de
segurado, que é o tempo que você ainda tem o direito de
pedir o auxílio.
• Também será necessário comprovar a incapacidade
laboral, que é a causa pela qual o trabalhador está
impedido de exercer a sua função.
Auxílio-acidenteBenefício previdenciário
indenizatório do INSS devido aos
segurados que sofrem qualquer
categoria de acidente que
resultam sequelas que diminuam
a sua capacidade laboral.
Deve haver prejuízo na vida
profissional do trabalhador. Não
há graduação na redução na
capacidade de trabalho do
segurado para ter direito ao
benfício.
Auxílio-acidente
• Por exemplo: uma pessoa que perde o braço e por conta disso diminui sua
capacidade de trabalho.
•
Reforma Previdenciária
• O segurado terá direito a uma indenização mensal, onde receberá
normalmente o salário com o acréscimo desse auxílio em razão da sua
natureza indenizatória.
Auxílio-
acidente
• É benefício vitalício.
• Hipóteses de cessação: a sequela for
revertida, morte do segurado, concessão de
aposentadoria para o segurado, capacidade
de trabalho não ficar reduzida (Medida
Provisória 905/ 2019 até 19/04/2020).
Medida Provisória 
905/2019
• No período de 12/11/2019 até
19/04/2020
• Mudança no cálculo do benefício
• Mais uma possibilidade de
cancelamento do benefício
• Somente sequelas previstas em lista
elaborada pelo governo
• Acidente de trajeto – não considerado
como acidente de trabalho
VALOR DO 
AUXÍLIO-
ACIDENTE
Auxílio-
reclusão
• Desde 18 de junho de 2019, o auxílio-
reclusão passou a apresentar como requisito
o preenchimento de 24 meses de carência
para a sua concessão, o que já passou a
dificultar um pouco mais o seu acesso. A
partir das novas regras da Reforma da
Previdência, porém, a sua forma de cálculo
sofreu mais um baque com as alterações
trazidas pelo art. 27.
Art. 27
• Art. 27. Até que lei discipline o acesso ao salário-
família e ao auxílio-reclusão de que trata o inciso
IV do art. 201 da Constituição Federal, esses
benefícios serão concedidos apenas àqueles que
tenham renda bruta mensal igual ou inferior a R$
1.364,43 (mil trezentos e sessenta e quatro reais
e quarenta e três centavos), que serão
corrigidos pelos mesmos índices aplicados aos
benefícios do Regime Geral de Previdência
Social.
• § 1º Até que lei discipline o valor do auxílio-
reclusão, de que trata o inciso IV do art. 201 da
Constituição Federal, seu cálculo será realizado
na forma daquele aplicável à pensão por morte,
não podendo exceder o valor de 1 (um) salário-
mínimo.
• 2021 – R$ 1.503,25
Cálculo do auxílio-reclusão
• EC 103/2019 passou a determinar a impossibilidade de que o benefício seja
superior a 1 salário-mínimo. É possível que ele seja inferior a esse
montante?
• Trata-se de uma garantia prevista pelo art. 29, §2º, da Lei 8.213/91, “o valor
do salário-de-benefício não será inferior ao de um salário mínimo, nem
superior ao do limite máximo do salário-de-contribuição na data de início do
benefício”, bem como a partir de uma possível aplicação do art. 201, §2º, da
Constituição Federal, que prevê a garantia do salário-mínimo aos benefícios
da Previdência.
Salário-família
• O salário-família é um valor
disponibilizado ao empregado,
incluindo o doméstico, e ao
trabalhador avulso (segundo o
número de filhos ou
equiparados que possua).
Lembrando que os filhos de 14
anos não tem direito, porém,
essa regra muda nos casos de
deficientes (para quem não há
limite de idade).
Salário-família • O empregado deverá requerer o salário-família diretamente ao
empregador (também o doméstico se encaixa nessa regra). Em
relação ao trabalhador avulso, deverá requerer o benefício ao
sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra ao qual está
vinculado.
Salário-
família
• Casos estes trabalhadores
estejam recebendo auxílio-
doença, aposentadoria por
invalidez e aposentadoria por
idade rural, devem realizar o
seu requerimento no INSS.
• O mesmo vale para os demais
aposentados, que também têm
direito ao salário-família, caso
tenham mais de 65 anos de
idade, se homem, ou 60 anos de
idade, se mulher, e possuam
filhos que se enquadrem nos
critérios para a concessão.
Salário-família 
- Condições
• Ter filho(s) de qualquer condição com até14 anos de
idade, ou filho(s) inválido(s) de qualquer idade;
• Remuneração do segurado dever ser igual ou inferior
a R$ 1.425,56.
• Além dos documentos pessoais, o segurado deverá
apresentar um Termo de Responsabilidade, Certidão
da Nascimento de cada dependente, caderneta de
vacinação ou equivalente aos dependentes de até 6
anos de idade, comprovação de frequência escolar
aos dependentes de 7 a 14 anos de idade
Aposentadoria
por idade rural
Aposentadoria por idade rural
• Os trabalhadores rurais – no caso de empregados ou empregadores – podem se
aposentar por idade ou tempo de contribuição.
• Para a aposentadoria rural por idade é necessário que o trabalhador cumpra os seguintes
requisitos:
• 60 anos completos para homens
• 55 anos completos para mulheres
• 180 meses de carência (15 anos de contribuição)
Salário-
maternidade
Salário-maternidade
Art. 93-A. O salário-maternidade é devido ao segurado ou à segurada da previdência
social que adotar ou obtiver guarda judicial, para fins de adoção de criança de até
doze anos de idade, pelo período de cento e vinte dias.
§ 1º O salário-maternidade é devido ao segurado ou à segurada independentemente
de a mãe biológica ter recebido o mesmo benefício quando do nascimento da
criança.
§ 2º O salário-maternidade não é devido quando o termo de guarda não contiver a
observação de que é para fins de adoção ou só contiver o nome do cônjuge ou
companheiro.
§ 3º Para a concessão do salário-maternidade é indispensável:
I - que conste da nova certidão de nascimento da criança o nome do segurado ou da
segurada adotante; ou
II - no caso do termo de guarda para fins de adoção, que conste o nome do segurado
ou da segurada guardião
Salário-
maternidade
Arts. 93 a 103 
RPS
§ 4º Na hipótese de haver adoção ou guarda judicial para
adoção de mais de uma criança, será devido somente um
salário-maternidade, observado o disposto no art. 98.
§ 5º A renda mensal do salário-maternidade é calculada na
forma do disposto nos arts. 94, 100 ou 101, de acordo com
a forma de contribuição da segurada à Previdência Social.
§ 6º O salário-maternidade de que trata este artigo é pago
diretamente pela previdência social.
§ 7º Ressalvadas as hipóteses de pagamento de salário-
maternidade à mãe biológica e de pagamento ao cônjuge
ou companheiro sobrevivente, nos termos do disposto no
art. 93-B, não poderá ser concedido salário-maternidade a
mais de um segurado ou segurada em decorrência do
mesmo processo de adoção ou guarda, ainda que o cônjuge
ou companheiro esteja vinculado a regime próprio de
previdência social.
Salário-maternidade
Salário-maternidade
I - à remuneração integral, para o empregado e o trabalhador avulso, observado o disposto no art.
248 da Constituição e no art. 19-E;
II - ao último salário de contribuição, para o empregado doméstico, observado o disposto no art.
19-E;
III - a um doze avos da soma dos doze últimos salários de contribuição, apurados em período não
superior a quinze meses, para o contribuinte individual, o facultativo ou o desempregado que
mantenha a qualidade de segurado, nos termos do disposto no art. 13; e
IV - ao valor do salário-mínimo, para o segurado especial que não contribua facultativamente.
§ 4º Aplica-se o disposto neste artigo ao segurado ou à segurada que adotar ou obtiver guarda
judicial para fins de adoção.
Salário-
maternidade
Salário-
maternidade
Serviços do RGPS
• Serviços são prestações previdenciárias de natureza imaterial postas à disposição dos
segurados e dos dependentes do RGPS.
• Habilitação e reabilitação profissional: deverão proporcionar ao beneficiário incapacitado
parcial ou totalmente para o trabalho, e às pessoas portadoras de deficiência, os meios
para a (re)educação e de (re)adaptação profissional e social indicados para participar do
mercado de trabalho e do contexto em que vive (art. 89, Lei 8.213/91)
Beneficiários
• Caberá ao INSS promover a prestação deste serviço
aos segurados, inclusive aposentados, de acordo
com as possibilidades administrativas,técnicas,
financeiras e as condições locais do órgão, aos seus
dependentes, preferencialmente mediante a
contratação de serviços especializados (art. 136, §
1º, RPS).
• As pessoas portadoras de deficiência serão
atendidas mediante celebração de convênio de
cooperação técnico-financeira (RPS art. 136, § 2º)
Processo de habilitação e reabilitação 
profissional
• Art. 137 do RPS
• I- Avaliação do potencial laborativo;
• II- Orientação e acompanhamento da programação profissional;
• III- Articulação com a comunidade, inclusive mediante a celebração de
convênio para reabilitação física restrita a segurados que cumpriram os
pressupostos de elegibilidade ao programa de reabilitação profissional,
com vistas ao reingresso no mercado de trabalho; e
• IV- Acompanhamento e pesquisa da fixação no mercado de trabalho.
Obrigação das empresas - Cotas
• Art. 93 da Lei 8.213/91, com 100 ou mais
funcionários estará obrigada a preencher de
2% a 5% dos seus cargos com beneficiários
reabilitados ou pessoas portadoras de
deficiência, habilitadas, na seguinte proporção:
• I – 200 empregado, dois por cento;
• II – de 201 a 500 empregados, três por cento;
• III – de 501 a 1.000 empregados, quatro por
cento;
• IV – mais de 1.000 empregados, cinco por
cento.
Auxílio-inclusão -Arts. 26-A a 26-H Lei 
8.742/93
• Auxílio-inclusão: equivale da 50% (cinquenta por cento) do valor que
o segurado deficiente recebia como Benefício de Prestação
Continuada quando estiver exercendo atividade remunerada de até 2
(dois) salários-mínimos.
• Requisitos: remuneração de até 2 salários-mínimos; inscrição
atualizada no CADÚnico; manter os mesmos requisitos para a
concessão de Benefício de Prestação Continuada, atividade que
enquadre como segurado obrigatório do RGPS. (Alteração trazida
pela Lei 14.476/2021 – em 1º de outubro de 2021)
Serviço social
• Compete ao serviço social esclarece junto aos
beneficiários seus direitos sociais e os meios de
exercê-los e estabelecer conjuntamente com eles
o processo de solução dos problemas que
emergirem da sua relação com a Previdência
Social, tanto no âmbito interno da instituição
com na dinâmica da sociedade (art. 88, Lei
8.213/91).
• O Serviço Social prestará o assessoramento
técnico aos Estados e Municípios na elaboração e
implantação de suas propostas de trabalho.