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Pedagógico na educação Organização do trabalho Percepção sobre a infância Concepção de infância (brasil colônia Infantil Criança- "folha em branco" que deveria incorporar conhecimentos religiosos e disciplinares Adulto em miniatura (ÁRIES, 1981) Diferença de ensino para crianças brancas e nativas Mortalidade Altos percentuais Realidade precária de vida de muitas famílias Enfermidades levavam inúmeras crianças ao óbito Século XVIII De acordo com Mauad (2010), no final do século XVIII as crianças da elite se vestiam como os adultos e tinham acesso a brinquedos, livros e instrumentos musicais; Muitas crianças escravizadas não chegavam à vida adulta devido à maus tratos e negligência. Concepção de infância Séculos XVIII e XIX: necessidade de diferenciar a criança do adulto A família tinha o papel de propiciaras condições básicas de subsistência A mulher era a principal responsável pelo cuidado dos filhos (ANDRADE, 2010) Modernização (a partir da década de 1930) Trabalho infantil As crianças da classe trabalhadora encontravam-se nas fábricas Exerciam atividades manuais por várias horas e com baixa remuneração Políticas educacionais Cuidar e educar Infância Direito às condições básicas de subsistência Dimensão individual e coletiva Rompimento com a perspectiva assistencialista Serviços de educação infantil Família (mulher) Caráter filantrópico Educação infantil Instituições confessionais Papel da educação Caridade, moralidade, obediência, devoção Acesso à espaços educativos Em meados da década de 1930 Parques infantis Atendimento a crianças de 3 a 7 anos Acesso à higiene e alimentação Ensinamentos de moral e bons costumes A partir da década de 1960 Expansão de atendimento infantil Instituições públicas, privadas, filantrópicas Denominações: jardins de infância, escolas maternais, parques infantis Década de 1970: pesquisas sobre a infância e o desenvolvimento da criança Relevância de se pensar em uma educação de cunho pedagógico Fim da ditadura militar Direitos humanos deveriam ser assegurados Constituição federal de 1988 Constituição de 1988 O artigo 205 apresenta que a educação é direito de todos os cidadãos e dever do estado e da família Princípios: liberdade de aprender e ensinar, garantia do padrão de qualidade, gratuidade do ensino público, pluralismo de ideias e concepções pedagógicas Estatuto da criança e do adolescente (1990) O capítulo quatro apresenta dispositivos vinculados ao direto à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer de crianças e jovens. Segundo a lei, toda criança e todo adolescente tem o direito de acesso e permanência no espaço educativo, a partir da oferta de um ensino gratuito em instituição próxima de sua residência. Lei no 9.394/1996; Elaborada para direcionar todas as ações da educação brasileira, em diversos níveis, etapas e modalidades de ensino; A Educação Infantil é a primeira etapa da educação básica e tem o objetivo de propiciar o desenvolvimento integral da criança de zero a cinco anos. Lei de diretrizes e bases da educação nacional Currículo Lei de diretrizes e bases da educação nacional De acordo com Sacristàn (2013), o currículo escolar é uma organização dos conteúdos e saberes que os alunos devem aprender, de modo que tais conhecimentos regularão as práticas pedagógicas nos espaços educativos. RCNEI (BRASIL, 1997) Referencial Curricular Nacional para a E.I. (RCNEI) Dentre os princípios apresentados no documento podemos observar o respeito à dignidade das crianças, o direito ao brincar como forma de expressão e relação com o mundo e o atendimento aos cuidados primordiais (BRASIL, 1998) dIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A E.I (2010) O documento reúne fundamentos, princípios e procedimentos que propiciama efetivação das práticas na educação infantil bncc (brasil,2018) Base Nacional Comum Curricular (BNCC) Documento de caráter normativo que deve nortear os currículos das escolas brasileiras bncc O trabalho a ser desenvolvido nas escolas públicas e privadas deve ser subsidiado pelas normativas curriculares, tais como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC); A BNCC “define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica. (BRASIL, 2018, p.7) Direitos de aprendizagem - bncc Conviver Brincar Participar Explorar Expressar Conhecer-se Campos de experiência - bncc O eu, o outro e o nós Corpo, gestos e movimento Traços, sons, cores e formas Escuta, fala, pensamento e imaginação Espaço, tempo, quantidades, relações e transformações regime de colaboração União Estados Municípios BNCC Direitos de aprendizagem Campos de experiência Educação infantil Creche Pré-escola Bebês Crianças bem pequenas Crianças pequenas Bebês De zero a 1 ano e seis meses crianças bem pequenas De 1 ano e sete meses a 3 anos e 11 meses Crianças pequenas Creche Pré-escola De 4 a 5 anos e 11 meses oferta da educação infantil Parcial Integral jean-jacques rousseau (1712-1778) Pensadores Um dos primeiros pensadores a considerar as especificidades da infância Para compreender o desenvolvimento da criança é necessário observá-la e estudá-la É necessário considerarmos a aprendizagem desde o nascimento O adulto deve favorecer as descobertas das crianças Johann heinrich pestalozzi (176-1827) O educador suíço trouxe novas vertentes para a área da psicologia e da educação A educação deve acontecer a partir da liberdade de descobrir o mundo e a si mesmo A partir dos sentidos a criança começa a compreender o mundo e a expressar-se Vivências educativas que sejam entendidas na realidade concreta Jean-ovide decroly (1871-1932) Foi um dos grandes pensadores da Escola Nova Defendia que cada criança tem seu ritmo, suas preferências e suas formas de aprender O professor deve reconhecer as potencialidades e habilidades das crianças O professor deve dar a oportunidade de as crianças se expressarem Friedrich wilhelm august froebel (1782-1852) Os jogos e as artes são fontes para a criança expressar o modo como compreende o mundo São instrumentos que extraem dos indivíduos as percepções e saberes Os jogos são auxiliadores do desenvolvimento O adulto conhece o mundo da criança ao observar como ela brinca Maria tecla montessori (1870-1952) Preocupou-se com o aprendizado das crianças com deficiência Defendia momentos de descoberta ao invés da transmissão do conhecimento O professor deve auxiliar na organização da aprendizagem Momentos e atividades que contribuam com a construção da autonomia célestin freinet (1896-1966) A educação não deve ser limitada aos muros da escola Sua proposta é alicerçada em quatro eixos: cooperação, comunicação, documentação e afetividade A afetividade cria um elo entre os indivíduos e os saberes A partir do trabalho coletivo as crianças tornam-se produtoras de conhecimentos Novas ideias sempre são questionadas.... Imagine as dificuldades que os pensadores enfrentaram para defender suas ideias Jean william fritz piaget (1896-1980) Desenvolvimento infantil Epistemólogo Construiu uma teoria Perspectiva construtivista O desenvolvimento antecede a aprendizagem O conhecimento é adquirido por meio da exploração Importância de um ambiente de aprendizagem desafiador Estágios do desenvolvimento infantil Sensório-motor (zero a dois anos) Pré-operatório (dois a sete anos) Operações concretas (sete a doze anos) Operações formais (doze anos em diante) Lev semenovich vygotsky (1896-1934) Revolucionou os campos da psicologia e da educação Construção da perspectiva histórico-cultural O teórico constatou que o indivíduo se torna humano no contato com a cultura A mediação é um processo que caracteriza a relação do indivíduo com o mundo e com o outro elementos mediadores Instrumentos ou objetos Signo Brinquedo, garrafa, vasilha Linguagens, sinais, palavras ZDR Zona de desenvolvimento proximal (transição) ZDP EsquemaEstruturas que se adaptam e se modificam com o desenvolvimento mental (WADSWORTH, 1999). Assimilação Processo cognitivo pelo qual uma pessoa integra um novo dado nos esquemas ou padrões de comportamento já existentes (WADSWORTH, 1999). Acomodação “Criação de novos esquemas ou a modificação de velhos esquemas” (WADSWORTH, 1999, p. 20) AcomodaçãoEquilibraçãoAssimilação Campos afetivo e social Nascimento natural e cultural; O desenvolvimento social refere-se às relações que o indivíduo estabelece com o contexto onde está inserido, apropriando-se dos saberes disponíveis neste contexto e, também, produzindo conhecimentos; O aspecto afetivo contribui com o desenvolvimento no movimento da criança de incorporar os saberes culturais à sua subjetividade. O brincar na educação infantil Brincar Desenvolvimento e aprendizagem Diversão base nacional comum curricular (brasil, 2018) Brincar Direito de aprendizagem “[...] cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais” (BRASIL, 2018, p. 36). “O brincar é uma ação social que se aprende” (SANTOS, 2021, s.p). Por meio do brincar a criança expressa suas significações sobre o mundo e realiza interações que contribuem para sua constituição (LEONTIEV, 2014). Brinquedo (instrumento mediador) Criança Realidade Brincar Cuidar Educar Educação integral e inclusiva desenvolvimento global (aspectos) Físicos Sociais Cognitivos Afetivos perspectiva inclusiva “[...] valoriza a diversidade humana e a garantia de igualdade de condições de acesso aos direitos sociais para esse público” (SANTOS, 2021, s.p). Políticas públicas Constituição Federal de 1988 Declaração de Salamanca (1994) Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) Diretrizes Nacionais para a Educação Especial (2001) Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (2015) Atendimento educacional especializado (aee) “De acordo com as políticas inclusivas, os alunos público alvo da educação especial devem ter acesso ao Atendimento Educacional Especializado (AEE), que se refere aos serviços complementares e/ou suplementares à formação dos educandos para a realização de atividades dentro e fora da escola” (SANTOS, 2021, s.p). público-alvo “[...] composto por alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento (transtornos do aspectro- autista – TEA, psicoses infantis, Síndrome de Asperger, Síndrome de Rett, Síndrome de Kanner) e altas habilidades/superdotação)” (SANTOS, 2021, s.p). Sala de recursos multifuncionais Escolarização na sala de aula regular Adaptações de pequeno e grande porte saberes docentes De acordo com Tardif (2012, p. 32), os saberes docentes se referem ao “[...] saber plural, formado pelo amálgama, mais ou menos coerente, de saberes oriundos da formação profissional e de saberes disciplinares, curriculares e experienciais”. planejamento Organização e sistematização do trabalho que se pretende desenvolver Segundo Libâneo (1994), o planejamento docente torna-se um espaço para que o professor reflita sobre as ações e decisões que vem tomando no processo de ensino e aprendizagem. Planejamento Plano de ensino Plano de aula Plano de ensino “O plano de ensino se refere ao planejamento mais abrangente, em que o professor vai definir as práticas pedagógicas por bimestre, trimestre ou semestre. Essa organização será a partir de normas e exigências de cada unidade escolar” (SANTOS, 2021, s.p). Plano de aula “O plano de aula é um documento que tem a finalidade de atender aos objetivos apresentados no plano de ensino. Para cada dia de aula o docente deverá construir um plano, direcionando assim a atuação do professor e dos alunos nas atividades cotidianas. (SANTOS, 2021, s.p). Tema Objetivos Conteúdos Procedimentos metodológicos Recursos Avaliação Referências Eixos estruturantes e direitos de aprendizagem Eixos estruturantes das práticas pedagógicas Eixos estruturantes Interações Brincadeiras currículo prescrito Se refere aos documentos oficiais que são elaborados para a garantia de que todos os indivíduos tenham acesso ao conhecimento que irá lhes preparar para atuar nas práticas sociais (SACRISTÁN, 2000). currículo vivido Se refere à materialização dessas proposições na realidade (SACRISTÁN, 2000). papel do arranjo curricular na educação infantil Possibilitar experiências que farão com que a criança atribua sentido à realidade e utilize essas competências em outros ambientes sociais tecnologias de informação e comunicação “Vivemos em um mundo globalizado em que as pessoas estão em contato direto com os recursos digitais. As crianças já se constituem nesse meio, e por isso, a escola deve se preocupar com um ensino que permita que os alunos usem esses recursos adequadamente” (SANTOS, 2021, s.p). Letramento digital Uso de recursos digitais e tecnológicos Proposta pedagógica da escola tempo e espaço na educação infantil Tempo Espaço Os dois conceitos fazem parte da rotina na educação infantil e devem ser contemplados no planejamento do professor tempo Prescrito no P.P.P (integral ou parcial). Elaboração de um Plano de Trabalho Docente (bimestral, trimestral ou semestral) e dos Planos de aula. Espaço Organização das atividades voltadas aos campos de experiência de acordo com os dias e horas letivas. Ambiente, estruturas, lugares que acontecem aprendizagens e trocas sociais. Trabalho colaborativo para proporcionar as condições adequadas para as crianças. Adaptações do espaço físico e dos mobiliários para atender as especificidades dos aluno. bncc (brasil, 2018) A transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental deve ser feita com cautela Estratégias de acolhimento e adaptação Transição da educação infantil para o ensino fundamental “Além disso, para que as crianças superem com sucesso os desafios da transição, é indispensável um equilíbrio entre as mudanças introduzidas, a continuidade das aprendizagens e o acolhimento afetivo, de modo que a nova etapa se construa com base no que os educandos sabem e são capazes de fazer, evitando a fragmentação e a descontinuidade do trabalho pedagógico.” (BRASIL, 2018, p. 53) Relatórios, portfólios e outros registros Evidências dos processos vivenciados pelas crianças ao logo de sua trajetória na E.I. Outras estratégias Conversa com as famílias brincadeiras Espaço para expressão Histórias Avaliação da aprendizagem (perrenoud, 1999) A serviço da seleção: enfoque no resultado A serviço da aprendizagem: a avaliação é considerada como parte integrante do processo avaliação formativa “A avaliação formativa está, portanto, centrada essencial, direta e imediatamente sobre a gestão das aprendizagens dos alunos (pelo professor e pelos interessados). Essa concepção se situa abertamente numa regulação intencional, cuja intenção seria determinar ao mesmo tempo o caminho a ser percorrido por cada um e aquele que resta a percorrer com vistas a intervir para otimizar os processos de aprendizagem” (PERRENOUD, 1999, p. 89). castillo (2009) Quem se avalia? O que se avalia? Para quem se avalia? Quais ações realizar a partir dos resultados da avaliação? Acompanhamento da aprendizagem A serviço da aprendizagem: a avaliação é considerada como parte integrante do processo. elementos que devem ser observados 0 a 2 anos ( estágio sensório-motor): Ações direcionadas pelos sentidos e motricidade; A partir dos 6 meses começam a se deslocar para pegar objetos; A partir de um ano começam a andar; Entre 1 e 2 anos emitem pequenas palavras 2 a 6 anos (estágio pré-operatório): Desenvolvimento da linguagem; Compreensão dos papeis sociais; Egocentrismo. um instrumento avaliativoé... “[...] uma ferramenta específica, um recurso específico, ou um material estruturado que se aplica executoriamente para recolher os dados de uma forma sistematizada e objetiva acerca de algum aspecto claramente delimitado. O instrumento é o recurso necessário que se utiliza sobre uma técnica específica [...] a avaliação escolar precisa da utilização de diversas técnicas e instrumentos” (CASTILLO, 2009, p. 264). Instrumentos avaliativos na educação infantil dados de avaliação (pinazzi, fochi, 2018) Organização das observações Análise e interpretação Formulação de perguntas Adequação do planejamento Observação, registro e coleta portfólio “[...] conjunto de documentos, os quais podem ser notas pessoais, experiências da aula, atividades dos alunos e representações visuais. Ele é um instrumento relevante, pois evidencia os modos como o professor conduziu as atividades e a forma como as crianças se apropriaram dos saberes e vivências” (SANTOS, 2021, s-p). instrumentos avaliativos Fotos Áudios Parecer descritivo Vídeos Observação Portfólio físico Caderno de anotações Portfólio digital Feedback Responsável pelos alunos Parâmetros nacionais de qualidade e avaliação institucional na educação infantil parâmetros nacionais de qualidade na educação infantil “[...] conjunto de características que as escolas devempossuir e que estão calcadas nos parâmetros, nas diretrizes e nos princípios estabelecidos pela legislação” (SANTOS, 2021, s-p). Gestão da instituição de educação infantil Utilização dos parâmetros estabelecidos na legislação; reformulação do Projeto Político Pedagógico; utilização dos parâmetros de qualidade para reavaliar o espaço físico da escola; organização de espaços de estudos entre os profissionais da Educação Infantil (BRASIL, 2018) professor na educação infantil conhecer documentos normativos; participar de grupos de estudos sobre práticas e conceitos atuais que favorecem o planejamento de atividades pedagógicas efetivas em sala de aula; solicitar, aos gestores, materiais e condições que facilitem a organização do trabalho pedagógico. papel das famílias e responsáveis dialogar com os profissionais da escola para pensarem juntos sobre caminhos que favorecerão a qualidade do ensino; participar de órgãos colegiados na escola para levar ao grupo as necessidades e pautas das famílias; participar do trabalho de acolhida, transição e acompanhamento dos processos de desenvolvimento e aprendizagem das crianças (BRASIL, 2018). Sistemas e instituições de ensino Autoavaliação de processos e ações Conjunto de indicadores alinhados com os parâmetros de qualidade indicadores de qualidade a e.i. (brasil 2009) Planejamento institucional; Multiplicidade de experiências e linguagens; Interações; Promoção da saúde; Espaço, materiais e mobiliários; Formação e condições de trabalho dos professores e demais profissionais; Cooperação e troca com as famílias e a participação na rede de proteção social. 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.