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PAPER ESTÁGIO GABI-convertido

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1 Acadêmico do Curso de Licenciatura em Pedagogia; E-mail: gabicg77@gmail.com 
2 Tutor Externo do Curso de Licenciatura em Pedagogia – Polo Tubarão/SC; E-mail: proftiare@gmail.com.br 
 
PAPER DE ESTÁGIO 
 
 
ESTÁGIO EM DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A AVALIAÇÃO NO PROCESSO 
DE ALFABETIZAÇÃO INFANTIL 
 
Gabriela Campos Goulart 
Rejane Constantino Barreto Machado 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Pedagogia (2381) – Estágio Curricular Obrigatório I : Educação Infantil 
28/06/20 
 
RESUMO 
 
Este relato de experiência tem como objetivo apresentar algumas considerações acerca das 
vivências no Estágio Supervisionado em Docência na Educação Infantil I, realizado no 5º período 
do curso de Pedagogia, no Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, Campus 
Tubarão-SC, no ano de 2020. O estágio ocorreu numa instituição municipal de Educação Infantil 
(CEI Girassol). Esta experiência iniciaria com período de observação e posteriormente regência 
numa turma com criança entre 3 e 4 anos de idade, mas em virtude da pandemia em esfera global 
da COVID-19( Coronavírus ), que impossibilitou que o Estágio acontecesse de forma presencial, o 
Centro Universitário Leonardo Da Vinci ( UNIASSELVI ), buscou uma alternativa e de maneira 
virtual introduziu uma nova metodologia para que as acadêmicas pudessem desenvolver de forma 
inovadora e satisfatória sua cadeira pedagógica: o Estágio Curricular Obrigatório I em Educação 
Infantil. Sendo assim, a elaboração do estágio baseou-se dentro do projeto da atividade de 
extensão (produto virtual – vídeo aula), que constituem ferramentas (ambientes) de troca, de 
reelaboração, renovação e de desenvolvimento de materiais de qualidade com vistas ao 
aprimoramento da prática pedagógica, substituindo a prática presencial do estágio e sendo 
elaborado de acordo com o tema do estágio (Alfabetização e Letramento em Tempos de Ensino à 
Distância) proposto pela tutora do curso, seguindo suas orientações. 
 
Palavras-chave: Estágio Supervisionado. Educação Infantil. Formação Acadêmica. 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O estágio é constituído de dilemas, desafios e possibilidades fazendo refletir e 
compreender o significado da docência. Por meio dele é conseguido ampliar nossos 
olhares, sensível e observador, que vê e compreende a criança como ser histórico e 
2 
 
cultural como sujeito de direitos, uma cidadã que está inserida em uma sociedade e deve 
ser respeitada desde a sua mais tenra idade. 
Para Ostetto (2011, p. 86): 
 
[...] o estágio tem muito a contribuir, na medida em que se afirma como espaço e 
tempo privilegiados para o exercício do olhar, para o ensaio de ver além do 
aparente mirando a complexa configuração do cotidiano infantil. Para conhecer as 
crianças e seus modos de ser, de apropriar e expressar o mundo, é imprescindível 
aprender a estar junto delas, a observá-las. 
 
As crianças pequenas necessitam de um modo muito específico de organização do 
trabalho pedagógico, sendo assim, partindo deste pressuposto, a criança é um sujeito 
histórico, social, cultural e único, trabalhar com projetos é considerá-la de fato como 
protagonista do processo que deve ser constituído por vivências significativas, envolvendo 
muita experimentação e o trabalho com as múltiplas linguagens. 
O Estágio Curricular Obrigatório configura-se como um espaço de conhecimento, 
análise, aprendizagem, superação entre a distinção e diferenciação da teoria e a prática e 
se apresenta como possibilidade real de intervenção na vida da escola e de toda a sua 
comunidade. Ele contribui para uma formação crítica, reflexiva, possibilitando ao discente 
tomar consciência da importância social do seu papel de educador, e assim proporcionar 
a busca de novos saberes, num processo contínuo de investigação. 
 
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA 
 
O presente trabalho fundamentou-se com base na BNCC da Educação Infantil, 
tendo como área de concentração avaliação no processo de alfabetização infantil. 
O tema foi escolhido com base na importância que todas as áreas do conhecimento 
permeiem a vivência na Educação Infantil. 
 
A ETAPA DA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
A Educação Infantil na Educação Básica 
 
A Educação Infantil como sendo primeira etapa da Educação Básica, é o início e o 
fundamento do processo educacional, tendo como concepção o educar e o cuidar, 
entendendo o cuidado como algo indissociável do processo educativo. Sendo assim, ao 
3 
 
acolher as vivências e os conhecimentos construídos pelas crianças no ambiente da 
família e no contexto de sua comunidade, vêm com o objetivo de ampliar o universo de 
experiências, conhecimentos e habilidades dessas crianças, diversificando e 
consolidando novas aprendizagens, atuando de maneira complementar à educação 
familiar como a socialização, a autonomia e a comunicação. 
Nessa direção, a prática do diálogo e o compartilhamento de responsabilidades 
entre a instituição de Educação Infantil e a família são essenciais. 
As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI, Resolução 
CNE/CEB nº 5/2009)27, definem a criança como sujeito histórico e de direitos, que, nas 
interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e 
coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, 
questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura 
(BRASIL, 2009). 
Os eixos estruturantes das práticas pedagógicas dessa etapa da Educação Básica 
são as interações e a brincadeira, e por meio de suas ações e interações com seus pares 
e com os adultos, o que possibilita aprendizagens, desenvolvimento e socialização, e 
desta forma, a interação durante o brincar traz consigo muitas aprendizagens e potenciais 
para o desenvolvimento integral das crianças. 
Os eixos estruturantes das práticas pedagógicas e as competências gerais da 
Educação Básica propostas pela BNCC, asseguram, na Educação Infantil, as condições 
para que as crianças aprendam em situações nas quais possam desempenhar um 
papel ativo em ambientes que as convidem a vivenciar desafios e a sentirem-se 
provocadas a resolvê-los, para que possam construir significados sobre si, os outros e o 
mundo social e natural. 
 
DIREITOS DE APRENDIZAGEM E O DESENVOLVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
Elencando como direitos de aprendizagem e desenvolvimento na Educação Infantil: 
conviver com outras crianças e adultos, utilizar diferentes linguagens, ampliar o 
conhecimento de si e do outro, o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as 
pessoas; brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e 
tempos, ampliar e diversificar seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua 
imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, 
expressivas, cognitivas, sociais e relacionais; participar ativamente, com adultos e outras 
crianças, tanto do planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelo 
4 
 
educador quanto da realização das atividades da vida cotidiana; explorar movimentos, 
gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras, emoções, transformações, 
relacionamentos, histórias, objetos, elementos da natureza, na escola e fora dela, ampliar 
seus saberes sobre a cultura, em suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência 
e a tecnologia; expressar como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades, 
emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos, por 
meio de diferentes linguagens; conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e 
cultural, constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas 
diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na 
instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário. 
Cabe ao educador refletir, selecionar, organizar,planejar, mediar e monitorar o 
conjunto das práticas e interações, garantindo a pluralidade de situações que promovam 
o desenvolvimento pleno das crianças, acompanhando tanto essas práticas quanto as 
aprendizagens das crianças, realizando a observação da trajetória de cada criança e de 
todo o grupo – suas conquistas, avanços, possibilidades e aprendizagens, por meio de 
diversos registros, feitos em diferentes momentos tanto pelos professores quanto pelas 
crianças (como relatórios, portfólios, fotografias, desenhos e textos. 
 
OS CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS 
 
É na Educação Infantil que as aprendizagens e o desenvolvimento das crianças 
têm como eixos estruturantes as interações e a brincadeira, assegurando-lhes os direitos 
de conviver, brincar, expressar-se e conhecer-se. Assim, a organização curricular da 
Educação Infantil na BNCC está estruturada em cinco campos de experiências, e se 
baseiam no que dispõem as DCNEI em relação aos saberes e conhecimentos 
fundamentais a ser propiciados às crianças e associados às experiências dos educandos. 
Os campos de experiências em que se organiza a BNCC são: 
 
- O eu, o outro e o nós; 
- Corpo, gestos e movimentos; 
- Traços, sons, cores e formas; 
- Escuta, fala, pensamento e imaginação; 
- Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações. 
 
5 
 
OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO PARA A EDUCAÇÃO 
INFANTIL 
 
As aprendizagens essenciais na Educação Infantil compreendem comportamentos, 
habilidades, conhecimentos e vivências que promovem aprendizagem e desenvolvimento 
nos diversos campos de experiências, e procuram sempre tomar as interações e a 
brincadeira como eixos estruturantes, constituindo objetivos de aprendizagem e 
desenvolvimento. 
As especificidades dos diferentes grupos etários existentes na etapa da Educação 
Infantil, os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento estão sequencialmente 
organizados em três grupos por faixa etária e correspondem, às possibilidades de 
aprendizagem e às características do desenvolvimento das crianças: 
CRECHE PRÉ-ESCOLA 
Bebês (zero a 1 
ano e 6 meses) 
Crianças bem pequenas (1 ano 
e 7 meses a 3 anos e 11 meses) 
Crianças pequenas (4 
anos a 5 anos e 11 
meses) 
 
Fundamentos da Educação Didática da Educação Infantil - Fundamentos da 
Avaliação da Aprendizagem 
 
A avaliação faz parte do processo educativo que articulada ao planejamento 
constitui-se em um importante instrumento de análise do trabalho pedagógico nas 
instituições tendo a importante função de diagnosticar e apontar rumos para a prática, 
sendo assim refletir sobre concepções, funções e princípios norteadores da avaliação na 
Educação Infantil, o papel dos diferentes sujeitos que participam dos processos de 
avaliação e suas interlocuções com a família. 
 
Concepções de avaliação e princípios norteadores 
 
A avaliação é uma prática social, aonde o ser humano avalia tudo a todo instante. 
Na prática pedagógica, o conjunto dessas ações resulta no processo de avaliação da 
aprendizagem e do desenvolvimento das crianças e o uso de uma dessas ações 
isoladamente pode minimizar a ação educativa, impedindo sua transformação em prática 
6 
 
refletida, intencional e comprometida com os sujeitos que aprendem e ensinam. Sendo 
assim, significa que somente podemos considerar que estamos avaliando nossas 
crianças quando selecionamos criteriosamente os aspectos a serem avaliados, 
verificando se as estratégias que escolhemos para avaliá-las são as mais adequadas para 
obtermos elementos que nos possibilitem comparar avanços, analisar as intervenções 
que fizemos e definir o que é necessário para impulsionarmos a aprendizagem e o 
desenvolvimento das crianças. 
Avaliar é um dos grandes dilemas que vivem os professores, pois, historicamente, 
a escola carrega denúncias sobre o uso indevido que faz da avaliação, aonde em nossa 
memória educativa nos remete a uma escola que utilizou, e ainda utiliza instrumentos de 
medida que serviram, e ainda servem, para o exercício da classificação, seleção e 
punição em nome da avaliação escolar. 
 
Componentes do processo de avaliação 
 
A avaliação é uma atividade que envolve todos os atores que fazem parte dos 
processos de desenvolvimento e aprendizagem das crianças: sejam os professores, as 
próprias crianças, os pais e os demais profissionais da instituição. E a partir dos princípios 
norteadores, a integração entre estes atores é fundamental para a realização de uma 
avaliação acolhedora e inclusiva, pois algumas questões acerca do desenvolvimento e da 
aprendizagem das crianças podem ser pensadas coletivamente e orientar a ação dos 
envolvidos nas creches, pré-escolas e escolas onde funcionam turmas de Educação 
Infantil. 
Podemos transformar o ato de avaliar num processo constante de ação-reflexão-
ação e assim orientar a tomada de consciência dos envolvidos, permitindo ao professor 
desenvolver a capacidade de observação e de registro dos avanços das crianças, bem 
como refletir sobre as alternativas e estratégias para as intervenções necessárias e, 
ainda, ampliar a capacidade de reflexão sobre seu fazer e sua formação; à instituição: 
analisar e reorganizar sua estrutura e seu funcionamento em função das demandas das 
crianças, dos pais e dos professores, aprimorando continuamente sua proposta 
pedagógica; aos pais: acompanharem o desenvolvimento de seus filhos, compartilhando 
com a instituição e com os professores os progressos e/ou necessidades das crianças, 
bem como participarem das propostas da instituição, buscando soluções conjuntas. 
 Ao considerarmos todos esses aspectos, estaremos privilegiando a avaliação em 
sua dimensão pedagógica, o que implica pensar que, ao avaliar a aprendizagem e o 
7 
 
desenvolvimento das crianças, todos os atores do processo estão, também, se avaliando 
e sendo avaliados, pois este caráter de reciprocidade da avaliação que nos obriga a 
pensar o quanto é importante à interação entre esses sujeitos e através de ações 
sistematizadas e integradas, possamos realizar a avaliação numa dimensão pedagógica, 
que promova na criança uma autoimagem positiva, pois valoriza suas atividades na 
instituição, sua convivência com os grupos de colegas e seus saberes. 
 
O quê e como avaliar 
 
 É preciso pensar que em função da complexidade dos processos de ensinar e 
aprender, não é possível estabelecer ações predeterminadas de avaliação das crianças, 
relacionadas em uma listagem de comportamentos e de aprendizagens, pois isso é 
impossível, uma vez que na Educação Infantil a observação do desenvolvimento cotidiano 
da criança é o principal instrumento de avaliação e deve ser sustentada por 
conhecimentos sobre o desenvolvimento infantil e orientada por metas e objetivos claros, 
definidos na proposta pedagógica da instituição e concretizados na prática educativa do 
professor, sendo importante ressaltar que esses objetivos devem, necessariamente, levar 
em conta todos os aspectos do desenvolvimento da criança. 
Além da observação, o registro é, também, um grande instrumento no processo 
de avaliação das crianças, dos professores, de seu trabalho e da instituição, podendo 
acontecer através de diferentes instrumentos, como, por exemplo: fotografias, portfólios, 
relatórios diários e gerais, desenhos, avaliação do dia pelas crianças, dentre outros. O 
importante é pensar no significado dos registros e como eles podem apontar caminhos 
para melhor conhecer e acompanhar o desenvolvimento das crianças e servem como um 
importante documento da história/processo do trabalho e do desenvolvimento da criança. 
 
O papel da família no processo de avaliação da aprendizagem e do 
desenvolvimento das crianças 
 
Os pais são fundamentais no processo institucional de avaliação e de 
acompanhamento das crianças, pois o desenvolvimento da criança está relacionado tanto 
com as suas condições biológicas quanto com ascondições proporcionadas pelo contexto 
social e cultural em que ela vive. Assim, são com os pais e demais integrantes da família, 
que ela vai interagir, iniciando seu processo de socialização e construindo suas primeiras 
8 
 
representações sobre o mundo, pois a família constitui-se, assim, na primeira fonte de 
informações sobre o mundo e referência de socialização. 
 
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO 
 
O trabalho na Educação Infantil faz-se por meio das interações e brincadeiras, e 
isto exige dos professores, uma organização do tempo e do espaço como elementos 
acolhedores e desafiadores, onde possam ser vivenciadas experiências individuais e 
coletivas, que precisam ser planejadas com intencionalidade. 
 Tendo em vista o cenário de isolamento social que estamos vivenciando e visando 
diminuir os riscos de contágio pelo Novo Coronavírus (COVID-19), implicando com a 
suspensão temporária das atividades presenciais nas escolas, os docentes e discentes 
foram desafiados e tiveram que se reinventar tanto nas suas estratégias quanto em suas 
metodologias, buscando utilizar recursos diferenciados, já há muito tempo utilizados pela 
modalidade de educação à distância de modo a elaborar conteúdos e atividades que 
possam ser realizadas pelos estudantes em casa. 
 Este cenário exigiu tanto do professor quanto da acadêmica o desenvolvimento de 
novas habilidades, como por exemplo: produção e gravação de vídeos, apresentação de 
“lives”, elaboração de “podcasts”, entre outras. 
 Sendo assim, em minha vivência na elaboração do Estágio Supervisionado em 
Educação Infantil em tempos de pandemia, pude levar em consideração os novos 
materiais de orientação passada pela instituição de ensino, para que eu pudesse produzir 
materiais pedagógicos da Educação Básica com o qual pretendo trabalhar. 
 Foi utilizado também em sua elaboração a contemplação das diretrizes da Base 
Nacional Comum Curricular (BNCC), no atendimento dos direitos de aprendizagem a 
partir dos eixos estruturais e do componente curricular previsto para os segmentos da 
Educação Infantil (Interações e Brincadeiras). 
 
3 IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (Considerações Finais) 
 
O papel do estágio é oferecer ao discente, perspectivas de análise sobre a 
atividade docente para ele possa compreender e aprender a desenvolver os saberes e as 
habilidades adquiridos durante a formação, de forma a lidar com as diferentes situações 
que permeiam a sala de aula. O estágio nos leva a pensar sobre a prática educativa nas 
9 
 
escolas, proporcionando vivências entre a relação teoria - prática, deixando claro que 
ambos não podem ser separados no processo de formação. 
A metodologia utilizada foi através pesquisa dos documentos, entrevista com a 
diretora da instituição de ensino estagiada, pesquisas em livros didáticos, a elaboração de 
um PROJETO DE ESTÁGIO NA EDUCAÇÃO INFANTIL em tempos de pandemia, um 
Roteiro de Observação Virtual, a elaboração de um slide explicativo, uma Trilha 
Pedagógica, direcionada discentes e também aos docentes da Educação Básica e 
relacionada ao tema escolhido da área de concentração do curso, de acordo com o 
Estágio Curricular Obrigatório, além ainda de um Paper de Estágio Supervisionado na 
Educação Infantil e ainda teve o suporte indispensável e cuidadoso da tutora do curso de 
Pedagogia. 
No estágio supervisionado, aprendemos e ao mesmo tempo ensinamos, e isso 
envolve aspectos que permitem contribuir para a criação de oportunidades de 
aprendizagem , sendo assim, cabe ao educador ser o mediador desse processo, 
criando oportunidades e estratégias que poderão ser elaborados com os alunos, e 
assim enriquecer ainda mais o processo de ensino aprendizagem . 
O estágio contribuiu demasiadamente para minha formação acadêmica e também 
como futura docente. Durante a prática, procurei desempenhar o papel de uma 
educadora consciente de suas atribuições, dedicada, que busca formar cidadãos críticos 
e atuantes na sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
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Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. 
ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1978. 
BARBOSA, Maria Carmem Silveira; HORN, Maria da Graça Souza. Projetos pedagógicos na 
educação infantil. Porto Alegre: Artmed, 2008. 
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: MEC. 2017. 
Disponívelem:<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf > Acesso 20 
janeiro 2020. 
BRASIL. LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educacional. Lei 9394/96 
BRASIL. Decreto. ECA. Estatuto da Criança e do Adolescente: Lei nº8069, de 13/07/90. 
Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro, Niterói, 2001. 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Política Nacional de 
Educação Infantil. Brasília, 1994 a. 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular 
Nacional para a Educação Infantil. Brasília, 1998. BRASIL. Ministério da Educação. CNE/CEB. 
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília, 1999. 
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros Nacionais de 
Qualidade para a Educação Infantil. Brasília, 2006. 
CALVINO, Ítalo. Palomar. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. 
GALEANO, Eduardo. Bocas do tempo. Porto Alegre: L&PM, 2004. p. 236. 
HOFFMANN, Jussara. Avaliação Mediadora: uma prática em construção da pré-escola à 
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HOFFMANN, Jussara. Avaliação na pré-escola. Porto Alegre: Mediação, 2002. MEIRELLES, 
Cecília. Ou isto ou aquilo. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1990. 
RODRIGUES, N. Fundamentos da organização do tempo e do espaço nas escolas. In: Secretaria 
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APÊNDICES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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