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REVISÃO SEMANAL TJDFT 
Disciplina: Direito Constitucional. 
Professor: Marcelo Sobral. 
 
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PAPA CONCURSOS |SEMANA DE REVISÃO – DIREITO CONSTITUCIONAL| PROF. MARCELO SOBRAL. 
 
 
REVISÃO DE VÉSPERA – TJDFT 
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
1) Constituição. Conceito, objeto, elementos e classificações. 
Conceitos cobrados pela FGV em 2022 na prova de Delegado da PC-AM: 
- CESARISTA: “Após uma revolução que culminou com a derrubada do regime anterior, o grupo político 
dominante do País Alfa resolveu solicitar que uma comissão de notáveis elaborasse um projeto de 
Constituição, submetendo-o, ato contínuo, a referendo popular” 
- COMPROMISSÓRIA: “A Constituição assim elaborada buscou conciliar inúmeras correntes políticas 
aparentemente opostas entre si” 
- DIRIGENTE: “e direcionar as políticas públicas a serem adotadas para a implementação dos direitos 
sociais,” 
- SEMIRRÍGIDA: “além de ter exigido um procedimento qualificado para a reforma de parte de seus 
comandos, considerados materialmente constitucionais,” 
- ANALÍTICA: “enquanto a outra parte poderia ser alterada com observância do mesmo procedimento afeto à 
lei ordinária”. 
Veja que os mesmos conceitos foram cobrados em 2019 na prova de técnico para o TJ-CE! 
- CESARISTA: “Após um golpe de Estado, o líder do movimento armado vitorioso solicitou que uma comissão 
de apoiadores, sob sua orientação, elaborasse um projeto de Constituição, o qual foi submetido a plebiscito 
popular, sendo, ao final, aprovado e publicado com força normativa”. 
- SEMIRRÍGIDA: “Essa Constituição dispôs que parte de suas normas exigiria a observância de um processo 
legislativo mais rigoroso para a sua alteração, com quórum qualificado para a iniciativa e a aprovação, 
enquanto a outra parte poderia ser alterada conforme o processo legislativo da lei ordinária”. 
 
2) Direitos e Garantias Fundamentais. 
 Veja o que a FGV cobrou em 2022, na prova do TCU 
Em uma olimpíada universitária, o grupo de estudos XX (GEXX) defende que os direitos fundamentais de 
primeira dimensão são normalmente veiculados em normas de eficácia plena, sendo o conflito entre eles 
resolvido no plano da validade. O grupo de estudos ZZ (GEZZ), por sua vez, sustenta que os direitos 
fundamentais de segunda dimensão são veiculados, na maior parte das vezes, em normas de eficácia 
contida e, por carecerem de integração pela legislação infraconstitucional, não produzem qualquer efeito 
até que ela venha a ser editada. 
Ao analisar os argumentos apresentados, o júri da olimpíada universitária conclui, corretamente, que o 
GEXX erra apenas ao afirmar que o conflito entre os direitos fundamentais de primeira dimensão é 
resolvido no plano da validade, enquanto o GEZZ erra apenas ao defender que os de segunda 
dimensão são veiculados em normas de eficácia contida, não produzindo efeitos até a 
regulamentação. 
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PAPA CONCURSOS |SEMANA DE REVISÃO – DIREITO CONSTITUCIONAL| PROF. MARCELO SOBRAL. 
 
 
 Princípio da igualdade – veja a FGV em 2021: 
Ana, Secretária de Promoção Social de determinado ente federativo, questionou sua assessoria a respeito 
dos contornos gerais de uma ação afirmativa, já que pretendia implementar uma medida dessa natureza 
no âmbito de política pública direcionada à população negra. 
A assessoria respondeu, corretamente, que a ação afirmativa 
- gera uma discriminação reversa, que busca construir uma igualdade material a partir de uma 
desigualdade formal. 
O que é a teoria do impacto desproporcional / teoria da discriminação indireta? Vejamos a FGV em 2021: 
Determinado deputado federal tencionava apresentar projeto de lei no qual estabelecia requisitos 
diferenciados em relação a homens e mulheres que desejassem ter acesso a certos serviços públicos. 
Antes de encaminhar o projeto, solicitou o parecer de sua assessoria jurídica, a qual lhe respondeu, 
corretamente, que a referida proposição: 
- não afrontaria a ordem constitucional se invocada e demonstrada a incidência da “teoria do impacto 
desproporcional”, indicando que a igualdade formal causaria maior impacto em um grupo historicamente 
excluído; 
_______________________________ 
Diante de dados que comprovam que os efeitos de determinadas políticas públicas violam 
desproporcionalmente os direitos fundamentais de grupos vulneráveis identificáveis, é correto afirmar que 
tais políticas podem ser questionadas com fundamento no(a): 
- teoria da discriminação indireta; 
 Liberdade de manifestação do pensamento. 
Art. 5º. 
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; 
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral 
ou à imagem; 
 Escusa de consciência – CUIDADO com o que a FGV acabou de cobrar em 2022 na prova da CGU! 
Maria foi convocada, pelo poder público, para desempenhar determinada atividade de interesse coletivo 
prevista em lei, uma única vez, em determinado dia da semana. De posse do instrumento de convocação, 
compareceu à repartição e comunicou que não iria participar da referida atividade, que considerava 
injustificável à luz da razão humana, afrontando, com isso, a filosofia racionalista da qual era prosélita. 
À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que Maria agiu de maneira: 
lícita, mas deve cumprir prestação alternativa prevista em lei, sob pena de ter os direitos políticos 
suspensos em caso de recusa; 
 Intimidade – quebra de sigilo bancário. 
Art. 5º. 
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PAPA CONCURSOS |SEMANA DE REVISÃO – DIREITO CONSTITUCIONAL| PROF. MARCELO SOBRAL. 
 
 
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização 
pelo dano material ou moral decorrente de sua violação; 
Tese 0990 RE 1055941 
Acórdão 
1. É constitucional o compartilhamento dos relatórios de inteligência financeira da UIF e da íntegra do procedimento 
fiscalizatório da Receita Federal do Brasil, que define o lançamento do tributo, com os órgãos de persecução penal para 
fins criminais, sem a obrigatoriedade de prévia autorização judicial, devendo ser resguardado o sigilo das informações em 
procedimentos formalmente instaurados e sujeitos a posterior controle jurisdicional. 
2. O compartilhamento pela UIF e pela RFB, referente ao item anterior, deve ser feito unicamente por meio de 
comunicações formais, com garantia de sigilo, certificação do destinatário e estabelecimento de instrumentos efetivos de 
apuração e correção de eventuais desvios. 28/11/2019 
 Liberdade religiosa. 
Art. 5º. 
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo asseguradoo livre exercício dos cultos religiosos e 
garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; 
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de 
internação coletiva; 
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo 
se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada 
em lei; 
0386 RE 611874 – FGV COBROU EM 2022!!! 
Acórdão 
Nos termos do artigo 5º, VIII, da Constituição Federal é possível a realização de etapas de concurso público em datas e 
horários distintos dos previstos em edital, por candidato que invoca escusa de consciência por motivo de crença religiosa, 
desde que presentes a razoabilidade da alteração, a preservação da igualdade entre todos os candidatos e que não acarrete 
ônus desproporcional à Administração Pública, que deverá decidir de maneira fundamentada. 26/11/2020 
1021 ARE 1099099 
Acórdão 
Nos termos do artigo 5º, VIII, da Constituição Federal é possível à Administração Pública, inclusive durante o estágio 
probatório, estabelecer critérios alternativos para o regular exercício dos deveres funcionais inerentes aos cargos públicos, 
em face de servidores que invocam escusa de consciência por motivos de crença religiosa, desde que presentes a 
razoabilidade da alteração, não se caracterize o desvirtuamento do exercício de suas funções e não acarrete ônus 
desproporcional à Administração Pública, que deverá decidir de maneira fundamentada. 26/11/2020 
 Inviolabilidade domiciliar. 
Art. 5º. 
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo 
em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; 
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PAPA CONCURSOS |SEMANA DE REVISÃO – DIREITO CONSTITUCIONAL| PROF. MARCELO SOBRAL. 
 
 
0280 RE 603616 
Acórdão 
A entrada forçada em domicílio sem mandado judicial só é lícita, mesmo em período noturno, quando amparada em 
fundadas razões, devidamente justificadas a posteriori, que indiquem que dentro da casa ocorre situação de flagrante 
delito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade, e de nulidade dos atos 
praticados. 05/11/2015 
 Interceptação telefônica X quebra de sigilo telefônico. 
Art. 5º. 
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações 
telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de 
investigação criminal ou instrução processual penal; 
1041 RE 1116949 
Acórdão 
Sem autorização judicial ou fora das hipóteses legais, é ilícita a prova obtida mediante abertura de carta, telegrama, pacote 
ou meio análogo. 21/08/2020 
 Publicação de biografia. 
Para que seja publicada uma biografia NÃO é necessária autorização prévia do indivíduo biografado, das demais pessoas 
retratadas, nem de seus familiares. Essa autorização prévia seria uma forma de censura, não sendo compatível com a 
liberdade de expressão consagrada pela CF/88. 
Caso o biografado ou qualquer outra pessoa retratada na biografia entenda que seus direitos foram violados pela 
publicação, ele terá direito à reparação, que poderá ser feita não apenas por meio de indenização pecuniária, como 
também por outras formas, tais como a publicação de ressalva, de nova edição com correção, de direito de resposta etc. 
STF. Plenário. ADI 4815, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 10/06/2015. 
 Direito de reunião. 
Art. 5º. 
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de 
autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas 
exigido prévio aviso à autoridade competente; 
0855 RE 806339 
Acórdão 
A exigência constitucional de aviso prévio relativamente ao direito de reunião é satisfeita com a veiculação de informação 
que permita ao poder público zelar para que seu exercício se dê de forma pacífica ou para que não frustre outra reunião no 
mesmo local. 18/12/2020 
Cuidado com quem diz que não se exige mais o aviso prévio! Veja a FGV em 2021! 
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O grupo “Amigos da Diversidade” decidiu realizar manifestação pacífica na praça mais importante da Cidade 
Alfa, no último domingo do próximo mês. Após a tomada de decisão, surgiu uma dúvida, no âmbito da 
liderança, a respeito dos procedimentos a serem adotados. João, integrante do grupo e profundo conhecedor 
da ordem constitucional, explicou, corretamente, que a manifestação: 
- não depende de autorização de qualquer órgão público, sendo exigida apenas a realização de prévio aviso à 
autoridade competente; 
 Associação. 
Art. 5º. 
XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem de autorização, sendo vedada a 
interferência estatal em seu funcionamento; 
XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas atividades suspensas por decisão 
judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em julgado; 
XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado; 
XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm legitimidade para representar seus filiados 
judicial ou extrajudicialmente; 
 Requisição administrativa. 
Art. 5º. 
XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de propriedade particular, 
assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano; 
 Extradição de brasileiro e estrangeiro. 
Art. 5º. 
LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da 
naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei; 
LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião; 
 Tratados internacionais – status de emenda constitucional. 
Art. 5º. 
§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do 
Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às 
emendas constitucionais. 
 Unicidade sindical. 
Art. 8º. 
I - a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no órgão 
competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical; 
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II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria 
profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores 
interessados, não podendo ser inferior à área de um Município; 
 Estabilidade do dirigente sindical. 
Art. 8º. 
VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou 
representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta 
grave nos termos da lei. 
 Brasileiro nato (3 hipóteses) X naturalizado (2 hipóteses). 
 Cargos privativos de brasileiro nato. 
 Desincompatibilização e inelegibilidade reflexa por parentesco. 
 Eleição de militar. 
 Partidos políticos 
Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o 
regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes 
preceitos: 
I - caráter nacional; 
II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a 
estes; 
III - prestação de contas à Justiça Eleitoral; 
IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei. 
§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre 
escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento e 
para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua celebração 
nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, 
distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017) 
§ 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos 
no Tribunal Superior Eleitoral. 
(...) 
§ 4º É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar. 
§ 5º Ao eleito por partido que não preencher os requisitos previstos no § 3º deste artigo é assegurado o mandato e 
facultada a filiação, sem perda do mandato, a outro partido que os tenha atingido, não sendo essa filiação 
considerada para fins de distribuição dos recursos do fundo partidário e de acesso gratuito ao tempo de rádio e de 
televisão. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017) 
§ 6º Os Deputados Federais, os Deputados Estaduais, os Deputados Distritais e os Vereadores que se desligarem do 
partido pelo qual tenham sido eleitos perderão o mandato, salvo nos casos de anuência do partido ou de outras 
hipóteses de justa causa estabelecidas em lei, não computada, em qualquer caso, a migração de partido para fins de 
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distribuição de recursos do fundo partidário ou de outros fundos públicos e de acesso gratuito ao rádio e à 
televisão. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 111, de 2021) 
 
Súmula Vinculante 05 STF: A falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a 
Constituição. 
Súmula Vinculante 18 STF: A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a 
inelegibilidade prevista no § 7º do artigo 14 da Constituição Federal. 
Súmula Vinculante 21 STF: É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens para 
admissibilidade de recurso administrativo. 
Súmula Vinculante 25 STF: É ilícita a prisão civil de depositário infiel, qualquer que seja a modalidade do depósito. 
Súmula Vinculante 40 STF: A contribuição confederativa de que trata o art. 8º, IV, da Constituição Federal, só é 
exigível dos filiados ao sindicato respectivo. 
Súmula Vinculante 45 STF: A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de 
processo e julgamento são da competência legislativa privativa da União. 
 
3) Organização Político-Administrativa. 
Vamos ver como o tema está sendo cobrado pela FGV em 2022! 
Após intensa mobilização da sociedade civil organizada, determinado Estado da federação editou a Lei nº XX, 
prevendo a concessão de subsídios financeiros às famílias que acolhessem, sob a forma de guarda, crianças 
e adolescentes órfãos ou que se encontrassem abandonados. 
À luz dessa narrativa, é correto afirmar que Lei estadual nº XX é 
- constitucional, pois também compete ao Estado legislar sobre a matéria, desde que observadas as normas 
gerais da União, sendo possível a concessão de subsídios na forma indicada. 
___________ 
Pedro, Deputado Estadual, consultou sua assessoria a respeito da constitucionalidade formal de um projeto 
de lei que pretendia apresentar. Após analisá-lo, a assessoria constatou que o projeto incursionava em 
matéria de competência legislativa privativa da União, concluindo corretamente que 
- é vedado ao Estado legislar sobre a matéria, mas a União pode autorizá-lo, por meio de lei complementar, 
em questões específicas. 
___________ 
A Constituição do Estado Alfa, com o objetivo de uniformizar e aumentar a eficiência das estruturas orgânicas 
dos Municípios situados em seu território, estabeleceu regras, baseadas na densidade demográfica e na 
arrecadação, para a criação de secretarias municipais, sendo cogente a observância dos quantitativos 
máximos e mínimos ali fixados. 
Ao tomar conhecimento dessas regras, o Prefeito do Município Alfa consultou sua assessoria a respeito da 
compatibilidade com a Constituição da República. 
A assessoria respondeu corretamente que as referidas regras são 
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- inconstitucionais, pois, ao disporem sobre a organização administrativa dos Municípios, afrontaram a 
autonomia política desses entes. 
___________ 
Um grupo de deputados estaduais apresentou projeto de lei à Assembleia Legislativa do Estado Alfa, criando 
o programa orientador de evolução do conhecimento, a ser desenvolvido no âmbito das escolas públicas 
estaduais, consistente na distribuição de material didático. O projeto veio a ser aprovado pela Casa Legislativa 
e, ao final, sancionado pelo governador do Estado, daí resultando a promulgação da Lei nº XX. À luz da 
sistemática constitucional, a Lei nº XX é formalmente: 
- constitucional, pois, apesar de o programa gerar aumento de despesa, não incursiona na estrutura de órgãos 
do Poder Executivo; 
___________ 
Com o objetivo de amenizar a grave crise financeira que assolava o Município Alfa, um grupo de vereadores 
apresentou projeto de lei instituindo um imposto que a Constituição da República de 1988 outorgou aos 
Municípios, mas que, até aquelemomento, não fora instituído. O projeto, que contava com forte oposição 
popular, veio a ser vetado pelo prefeito municipal sob o argumento de ser inconstitucional, sendo o veto 
rejeitado pela maioria absoluta dos membros da Casa Legislativa. 
Desse processo legislativo, resultou a Lei municipal nº XX, que é: 
- constitucional, considerando que a narrativa não apresenta qualquer incompatibilidade com a Constituição 
da República de 1988; 
___________ 
Marta procurou a Defensoria Pública levando documentos médicos que revelam que seu pai necessita 
urgentemente de tratamento médico, que demanda o fornecimento de medicamentos com registro na Anvisa, 
mas a família não tem condições financeiras de arcar com os custos. Não obstante ter buscado internação e 
tratamento para seu genitor em unidades de saúde municipal, estadual e federal, diante da negativa dos 
órgãos públicos, Marta não conseguiu sequer que seu pai iniciasse o tratamento. 
O defensor público lhe explicou que é viável o imediato ajuizamento de ação judicial com pedido de tutela de 
urgência, sendo certo que, consoante jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, os entes da federação, em 
decorrência da competência: 
- comum, são solidariamente responsáveis nas demandas prestacionais na área da saúde, e diante dos 
critérios constitucionais de descentralização e hierarquização, compete à autoridade judicial direcionar o 
cumprimento conforme as regras de repartição de competências e determinar o ressarcimento a quem 
suportou o ônus financeiro. 
___________ 
Com o objetivo de incentivar o desenvolvimento econômico estadual, o governador do Estado X propõe 
projeto de lei de regulamentação de atividade garimpeira e de exploração mineral, simplificando o 
licenciamento ambiental, tornando-o de fase única. 
Sobre o caso, é correto afirmar que a lei é inconstitucional: 
- por vício de competência, tendo em vista que compete privativamente à União legislar sobre jazidas, minas, 
outros recursos minerais e metalurgia; 
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___________ 
Sensível às longas filas que se formavam nos supermercados do Estado, postergando em muito o 
atendimento daqueles que compareciam a esses locais para a aquisição de gêneros em geral, o governador 
do Estado Gama apresentou projeto de lei para determinar que esses estabelecimentos passassem a 
acondicionar ou embalar as compras. O projeto assim apresentado resultou na Lei estadual nº XX. 
À luz da ordem constitucional vigente, a Lei estadual nº XX é: 
- materialmente inconstitucional, por afronta à livre iniciativa; 
 
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: 
I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; 
II - desapropriação; 
III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra; 
IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão; 
V - serviço postal; 
VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais; 
VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores; 
VIII - comércio exterior e interestadual; 
IX - diretrizes da política nacional de transportes; 
X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial; 
XI - trânsito e transporte; 
XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia; 
XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização; 
XIV - populações indígenas; 
XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros; 
XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões; 
XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública 
dos Territórios, bem como organização administrativa destes; (Redação dada pela Emenda Constitucional 
nº 69, de 2012) (Produção de efeito) 
XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais; 
XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular; 
XX - sistemas de consórcios e sorteios; 
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XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação, mobilização, inatividades e 
pensões das polícias militares e dos corpos de bombeiros militares; (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 103, de 2019) 
XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais; 
XXIII - seguridade social; 
XXIV - diretrizes e bases da educação nacional; 
XXV - registros públicos; 
XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza; 
XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, 
autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e 
para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III; (Redação dada 
pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional; 
XXIX - propaganda comercial. 
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: 
I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; (Vide Lei nº 13.874, de 2019) 
II - orçamento; 
III - juntas comerciais; 
IV - custas dos serviços forenses; 
V - produção e consumo; 
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio 
ambiente e controle da poluição; 
VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico; 
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, 
histórico, turístico e paisagístico; 
IX - educação, cultura, ensino, desporto, ciência, tecnologia, pesquisa, desenvolvimento e inovação; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015) 
X - criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas; 
XI - procedimentos em matéria processual; 
XII - previdência social, proteção e defesa da saúde; (Vide ADPF 672) 
XIII - assistência jurídica e Defensoria pública; 
XIV - proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência; 
XV - proteção à infância e à juventude; 
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XVI - organização, garantias, direitos e deveres das polícias civis.§ 1º No âmbito da legislação concorrente, a 
competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais. 
§ 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. 
§ 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender 
a suas peculiaridades. 
§ 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for 
contrário. 
Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios 
desta Constituição. 
§ 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição. 
§ 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma 
da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação. (Redação dada pela Emenda 
Constitucional nº 5, de 1995) 
§ 3º Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e 
microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o 
planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum. 
Art. 30. Compete aos Municípios: 
I - legislar sobre assuntos de interesse local; 
II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; (Vide ADPF 672) 
III - instituir e arrecadar os tributos de sua competência, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da 
obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei; 
IV - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual; 
V - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse 
local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial; 
VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas de educação infantil e de 
ensino fundamental; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006) 
VII - prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da 
população; 
VIII - promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do 
parcelamento e da ocupação do solo urbano; 
IX - promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local, observada a legislação e a ação fiscalizadora 
federal e estadual. 
0272 RE 610221 
Acórdão 
Compete aos Municípios legislar sobre assuntos de interesse local, notadamente sobre a definição do tempo máximo de 
espera de clientes em filas de instituições bancárias. 01/05/2010 
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0793 RE 855178 
Acórdão 
Os entes da federação, em decorrência da competência comum, são solidariamente responsáveis nas demandas 
prestacionais na área da saúde, e diante dos critérios constitucionais de descentralização e hierarquização, compete à 
autoridade judicial direcionar o cumprimento conforme as regras de repartição de competências e determinar o 
ressarcimento a quem suportou o ônus financeiro. 06/03/2015 
0145 RE 586224 
Acórdão 
O município é competente para legislar sobre o meio ambiente com a União e o Estado, no limite do seu interesse local e 
desde que tal regramento seja harmônico com a disciplina estabelecida pelos demais entes federados (art. 24, VI, c/c 30, I 
e II, da Constituição Federal). 09/03/2015 
0491 ARE 649379 
Acórdão 
Os Estados-Membros e o Distrito Federal têm competência legislativa para estabelecer regras de postagem de boletos 
referentes a pagamento de serviços prestados por empresas públicas e privadas. 17/11/2020 
0849 RE 738481 
Acórdão 
Compete aos municípios legislar sobre a obrigatoriedade de instalação de hidrômetros individuais nos edifícios e 
condomínios, em razão do preponderante interesse local envolvido. 17/08/2021 
0917 ARE 878911 
Acórdão 
Não usurpa competência privativa do Chefe do Poder Executivo lei que, embora crie despesa para a Administração, não 
trata da sua estrutura ou da atribuição de seus órgãos nem do regime jurídico de servidores públicos (art. 61, § 1º, II,"a", 
"c" e "e", da Constituição Federal). 30/09/2016 
0967 RE 1054110 
Acórdão 
1. A proibição ou restrição da atividade de transporte privado individual por motorista cadastrado em aplicativo é 
inconstitucional, por violação aos princípios da livre iniciativa e da livre concorrência; e 2. No exercício de sua 
competência para regulamentação e fiscalização do transporte privado individual de passageiros, os Municípios e o 
Distrito Federal não podem contrariar os parâmetros fixados pelo legislador federal (CF/1988, art. 22, XI). 08/05/2019 
1062 ARE 1216078 
Acórdão 
Os estados-membros e o Distrito Federal podem legislar sobre índices de correção monetária e taxas de juros de mora 
incidentes sobre seus créditos fiscais, limitando-se, porém, aos percentuais estabelecidos pela União para os mesmos fins. 
30/08/2019 
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Atendida a razoabilidade, é constitucional legislação estadual que prevê a vedação do corte do fornecimento residencial 
dos serviços de energia elétrica, em razão do inadimplemento, parcelamento do débito, considerada a crise sanitária. 
STF. Plenário. ADI 6588/AM, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 28/5/2021 (Info 1019). 
________________ 
Compete à União definir regras de suspensão e interrupção do fornecimento dos serviços de energia elétrica. 
Em razão disso, é inconstitucional lei estadual que proíbe que as empresas concessionárias ou permissionárias façam o 
corte do fornecimento de água, energia elétrica e dos serviços de telefonia, por falta de pagamento, em determinados dias 
(ex: sextas-feiras, vésperas de feriados etc.). 
STF. Plenário. ADI 5798/TO, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 3/11/2021 (Info 1036). 
Obs1: vide Lei nº 14.015/2020, que alterou a Lei nº 8.987/95 e a Lei nº 13.460/2017. 
Obs2: cuidado com o entendimento excepcional do STF durante o período da pandemia da Covid-19 (STF. Plenário. ADI 
6588/AM, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 28/5/2021. Info 1019). 
________________ 
São inconstitucionais as leis que obrigam supermercados ou similares à prestação de serviços de acondicionamento ou 
embalagem das compras, por violação ao princípio da livre iniciativa (art. 1º, IV e art. 170 da CF/88). STF. Plenário. RE 
839950/RS, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 24/10/2018 (repercussão geral) (Info 921). 
 
3) Administração Pública. 
 Função de confiança X cargo em comissão. 
Art. 37. 
V - as funções de confiança, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargos em 
comissão, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condições e percentuais mínimosprevistos 
em lei, destinam-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento; 
 Greve. 
Art. 37. 
VII - o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei específica; 
0531 RE 693456 
Acórdão 
A administração pública deve proceder ao desconto dos dias de paralisação decorrentes do exercício do direito de greve 
pelos servidores públicos, em virtude da suspensão do vínculo funcional que dela decorre, permitida a compensação em 
caso de acordo. O desconto será, contudo, incabível se ficar demonstrado que a greve foi provocada por conduta ilícita do 
Poder Público. 27/10/2016 
0541 ARE 654432 
Acórdão 
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1 - O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais civis e a todos os servidores 
públicos que atuem diretamente na área de segurança pública. 2 - É obrigatória a participação do Poder Público em 
mediação instaurada pelos órgãos classistas das carreiras de segurança pública, nos termos do art. 165 do CPC, para 
vocalização dos interesses da categoria 05/04/2017 
0544 RE 846854 
Acórdão 
A justiça comum, federal ou estadual, é competente para julgar a abusividade de greve de servidores públicos celetistas 
da Administração pública direta, autarquias e fundações públicas. 25/05/2017 
 Remuneração de servidor público. 
Art. 37. 
X - a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 somente poderão ser fixados 
ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, 
sempre na mesma data e sem distinção de índices; 
0600 RE 710293 
Acórdão 
Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar qualquer verba de servidores públicos de carreiras 
distintas sob o fundamento de isonomia, tenham elas caráter remuneratório ou indenizatório. 16/09/2020 
0624 RE 843112 
Acórdão 
O Poder Judiciário não possui competência para determinar ao Poder Executivo a apresentação de projeto de lei que vise a 
promover a revisão geral anual da remuneração dos servidores públicos, tampouco para fixar o respectivo índice de 
correção. 22/09/2020 
 Acumulação remunerada de cargos públicos. 
Art. 37. 
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, 
observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: 
a) a de dois cargos de professor; 
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; 
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas; 
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas 
públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo 
poder público; 
1081 ARE 1246685 
Acórdão 
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As hipóteses excepcionais autorizadoras de acumulação de cargos públicos previstas na Constituição Federal sujeitam-se, 
unicamente, a existência de compatibilidade de horários, verificada no caso concreto, ainda que haja norma 
infraconstitucional que limite a jornada semanal. 20/03/2020 
 Percepção simultânea de proventos de aposentadoria - hipóteses? (três). 
Art. 37. 
§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e 142 
com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta 
Constituição, os cargos eletivos e os cargos em comissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração. 
 Servidor Público investido em mandato eletivo. 
 Critérios diferenciados para concessão de aposentadoria (três hipóteses). 
Art. 37. 
§ 4º É vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenciados para concessão de benefícios em regime próprio de 
previdência social, ressalvado o disposto nos §§ 4º-A, 4º-B, 4º-C e 5º. 
§ 4º-A. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de 
contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores com deficiência, previamente submetidos a 
avaliação biopsicossocial realizada por equipe multiprofissional e interdisciplinar. 
§ 4º-B. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de 
contribuição diferenciados para aposentadoria de ocupantes do cargo de agente penitenciário, de agente 
socioeducativo ou de policial dos órgãos de que tratam o inciso IV do caput do art. 51, o inciso XIII do caput 
do art. 52 e os incisos I a IV do caput do art. 144. 
§ 4º-C. Poderão ser estabelecidos por lei complementar do respectivo ente federativo idade e tempo de 
contribuição diferenciados para aposentadoria de servidores cujas atividades sejam exercidas com efetiva 
exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a 
caracterização por categoria profissional ou ocupação. 
 Vacância de cargo / emprego públicos em virtude de aposentadoria. 
Art. 37. 
§ 14. A aposentadoria concedida com a utilização de tempo de contribuição decorrente de cargo, emprego ou 
função pública, inclusive do Regime Geral de Previdência Social, acarretará o rompimento do vínculo que gerou o 
referido tempo de contribuição. 
0606 RE 655283 
Acórdão 
A natureza do ato de demissão de empregado público é constitucional-administrativa e não trabalhista, o que atrai a 
competência da Justiça comum para julgar a questão. A concessão de aposentadoria aos empregados públicos inviabiliza a 
permanência no emprego, nos termos do art. 37, § 14, da CRFB, salvo para as aposentadorias concedidas pelo Regime 
Geral de Previdência Social até a data de entrada em vigor da Emenda Constitucional nº 103/19, nos termos do que dispõe 
seu art. 6º. 11/02/2021 
 Readaptação. 
Art. 37. 
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§ 13. O servidor público titular de cargo efetivo poderá ser readaptado para exercício de cargo cujas atribuições e 
responsabilidades sejam compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, 
enquanto permanecer nesta condição, desde que possua a habilitação e o nível de escolaridade exigidos para o 
cargo de destino, mantida a remuneração do cargo de origem. 
 
Súmula Vinculante 06 STF: Não viola a Constituiçãoo estabelecimento de remuneração inferior ao salário mínimo para 
as praças prestadoras de serviço militar inicial.. 
Súmula Vinculante 13 STF: A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, 
até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de 
direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada 
na administração pública direta e indireta em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal. 
Súmula Vinculante 15 STF: Não viola a Constituição o estabelecimento de remuneração inferior ao salário mínimo para 
as praças prestadoras de serviço militar inicial. 
Súmula Vinculante 16 STF: Os artigos 7º, IV, e 39, § 3º (redação da EC 19/98), da Constituição, referem-se ao total da 
remuneração percebida pelo servidor público. 
Súmula Vinculante 42 STF: É inconstitucional a vinculação do reajuste de vencimentos de servidores estaduais ou 
municipais a índices federais de correção monetária. 
Súmula Vinculante 43 STF: É inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao servidor investir-se, sem 
prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira na qual 
anteriormente investido. 
Súmula Vinculante 44 STF: Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público. 
Súmula Vinculante 55 STF: O direito ao auxílio-alimentação não se estende aos servidores inativos. 
 
4) Poder Judiciário. 
 Estatuto da magistratura. 1) Natureza? LC. 2) Iniciativa? Exclusiva STF. 
Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, 
observados os seguintes princípios: 
 Promoção obrigatória do Juiz – 3 vezes consecutivas ou 5 alternadas em lista de merecimento. 
Art. 93. 
II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antigüidade e merecimento, atendidas as seguintes 
normas: 
a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de 
merecimento; 
 Onde deve morar o Juiz? Comarca, salvo autorização Tribunal. 
 Remoção de Juiz X recusa promoção mais antigo. 
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VIII o ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em 
decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla 
defesa; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
d) na apuração de antiguidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de 
dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se a votação 
até fixar-se a indicação; 
 Cabe delegação de atos a servidor? Sim – expediente e sem caráter decisório. 
 Garantias da Magistratura. 
Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias: 
I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do 
cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença 
judicial transitada em julgado; 
II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII; 
III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I. 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) 
 Vedações aplicáveis à Magistratura. 
Parágrafo único. Aos juízes é vedado: 
I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério; 
II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo; 
III - dedicar-se à atividade político-partidária. 
IV receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou 
privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
V exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do 
cargo por aposentadoria ou exoneração. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
 CNJ 
Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, 
admitida 1 (uma) recondução, sendo: 
I - o Presidente do Supremo Tribunal Federal; 
II um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo tribunal; 
III um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal; 
IV um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; 
V um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; 
VI um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; 
VII um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; 
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VIII um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho; 
IX um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho; 
X um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República; 
XI um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da República dentre os nomes 
indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual; 
XII dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
XIII dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro 
pelo Senado Federal. 
§ 1º O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas suas ausências e 
impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal. 
§ 2º Os demais membros do Conselho serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha 
pela maioria absoluta do Senado Federal. 
§ 3º Não efetuadas, no prazo legal, as indicações previstas neste artigo, caberá a escolha ao Supremo Tribunal 
Federal. 
§ 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento 
dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem conferidas pelo Estatuto 
da Magistratura: 
I - zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir 
atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências; 
II - zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidadedos atos 
administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou fixar 
prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da competência 
do Tribunal de Contas da União; 
III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra seus 
serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por delegação do 
poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos tribunais, podendo 
avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção ou a disponibilidade e aplicar outras sanções 
administrativas, assegurada ampla defesa; 
IV representar ao Ministério Público, no caso de crime contra a administração pública ou de abuso de autoridade; 
V rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais julgados há 
menos de um ano; 
VI elaborar semestralmente relatório estatístico sobre processos e sentenças prolatadas, por unidade da 
Federação, nos diferentes órgãos do Poder Judiciário; 
VII elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias, sobre a situação do Poder Judiciário 
no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar mensagem do Presidente do Supremo Tribunal Federal a 
ser remetida ao Congresso Nacional, por ocasião da abertura da sessão legislativa. 
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§ 5º O Ministro do Superior Tribunal de Justiça exercerá a função de Ministro-Corregedor e ficará excluído da 
distribuição de processos no Tribunal, competindo-lhe, além das atribuições que lhe forem conferidas pelo 
Estatuto da Magistratura, as seguintes: 
I receber as reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos magistrados e aos serviços judiciários; 
II exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e de correição geral; 
III requisitar e designar magistrados, delegando-lhes atribuições, e requisitar servidores de juízos ou tribunais, 
inclusive nos Estados, Distrito Federal e Territórios. 
§ 6º Junto ao Conselho oficiarão o Procurador-Geral da República e o Presidente do Conselho Federal da Ordem 
dos Advogados do Brasil. 
§ 7º A União, inclusive no Distrito Federal e nos Territórios, criará ouvidorias de justiça, competentes para receber 
reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, ou contra seus 
serviços auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional de Justiça. 
 
5) Funções Essenciais à Justiça. 
 Princípios aplicáveis ao MP. 
 Exerce consultoria entidades públicas? 
 Nomeação /destituição PGR + PGJ. 
o Nomeação PGR - nomeado Presidente da República - membros da carreira - maiores 35 anos - 
aprovação maioria absoluta Senado Federal - mandato dois anos - recondução livre. 
o Destituição PGR - iniciativa Presidente da República - autorização maioria absoluta Senado Federal. 
o Nomeação PGJ - lista tríplice elaborada pelo MP - escolha pelo Chefe do Executivo - mandato dois anos - 
permitida UMA recondução. 
o Destituição PGJ - maioria absoluta do Legislativo - na forma de LC. 
 AGU: representação judicial X consultoria. 
 
TEMAS ESPECÍFICOS DE ANALISTA 
1) Aplicabilidade das normas constitucionais 
Vejamos dois casos já cobrados na FGV: 
2021: Nos termos do Art. 26, I, da Constituição da República de 1988, estão incluídos entre os bens dos 
Estados “as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, neste caso, 
na forma da lei, as decorrentes de obras da União”. 
Esse preceito constitucional dá origem a uma norma de eficácia contida e aplicabilidade imediata; 
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2018: De acordo com o Art. 5º, inciso XLII, da Constituição da República, “a prática do racismo constitui crime 
inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei.” 
Considerando a aplicabilidade das normas constitucionais, é correto afirmar que a interpretação do referido 
preceito resulta na obtenção de uma norma de eficácia limitada e de princípio programático”. 
 
2) Poder Constituinte 
Vejamos como o tema foi cobrado pela FGV em 2022: 
Em um período no qual a região norte do País estava sendo atingida por uma calamidade de grandes 
proporções da natureza, um grupo de vinte Senadores subscreveu uma proposta de emenda constitucional, 
visando a alterar a sistemática afeta à estruturação dos órgãos de segurança pública. Acresça-se que 
proposta idêntica fora apresentada e rejeitada pelo Senado Federal na mesma legislatura, mais 
especificamente no ano anterior. 
À luz da sistemática constitucional, é correto afirmar que essa proposta afronta apenas os limites formais de 
reforma constitucional. 
Foi cobrado da mesma forma pela banca em 2021! 
Em um momento no qual a Região Norte do país estava assolada por uma calamidade de grandes 
proporções, foi promulgada a Emenda Constitucional nº XX, que modificou o sistema brasileiro de seguridade 
social. A reforma assim aprovada, que tinha sido rejeitada na mesma legislatura, mais especificamente no ano 
retrasado, foi muito comemorada por alguns setores da sociedade, mas somente entraria em vigor no primeiro 
dia do ano seguinte à sua promulgação. Insatisfeito com o teor da reforma, o Partido Político XX consultou 
seu advogado sobre a existência de possíveis infrações aos limites constitucionais ao exercício do poder 
reformador, bem como se poderia ser deflagrado o controle concentrado de constitucionalidade. Assinale a 
opção que apresenta a informação correta dada pelo advogado. 
Não foram infringidos quaisquer dos limites constitucionais ao exercício do poder reformador. 
Temos que saber o art. 60 CF! Vamos lá! 
Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: 
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal; 
II - do Presidente da República; 
III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se, cada uma delas, 
pela maioria relativa de seus membros. 
§ 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de defesa ou de estado 
de sítio. 
§ 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, considerando-se 
aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros. 
§ 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com o 
respectivo número de ordem. 
§4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: 
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I - a forma federativa de Estado; 
II - o voto direto, secreto, universal e periódico; 
III - a separação dos Poderes; 
IV - os direitos e garantias individuais. 
§ 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova 
proposta na mesma sessão legislativa. 
Logo quais são os limites formais? Os circunstanciais? E os materiais? 
 
3) Poder Executivo. (TEMA DE ANALISTA) 
 Competências do PR que admitem delegação: 
Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República: 
VI – dispor, mediante decreto, sobre: 
a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação 
ou extinção de órgãos públicos; 
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos; 
XII - conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei; 
XXV - prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei; 
Parágrafo único. O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, 
primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que 
observarão os limites traçados nas respectivas delegações. 
 
8) Estado de Defesa e Estado de Sítio. (TEMA DE ANALISTA) 
Seção I 
DO ESTADO DE DEFESA 
 Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, 
decretar estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a 
ordem pública ou a paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por 
calamidades de grandes proporções na natureza. 
§ 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem 
abrangidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes: 
I - restrições aos direitos de: 
a) reunião, ainda que exercida no seio das associações; 
b) sigilo de correspondência; 
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c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica; 
II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a 
União pelos danos e custos decorrentes. 
§ 2º O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por 
igual período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação. 
§ 3º Na vigência do estado de defesa: 
I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada 
imediatamente ao juiz competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo de 
delito à autoridade policial; 
II - a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e mental do detido no 
momento de sua autuação; 
III - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo 
Poder Judiciário; 
IV - é vedada a incomunicabilidade do preso. 
§ 4º Decretado o estado de defesa ou sua prorrogação, o Presidente da República, dentro de vinte e quatro horas, 
submeterá o ato com a respectiva justificação ao Congresso Nacional, que decidirá por maioria absoluta. 
§ 5º Se o Congresso Nacional estiver em recesso, será convocado, extraordinariamente, no prazo de cinco dias. 
§ 6º O Congresso Nacional apreciará o decreto dentro de dez dias contados de seu recebimento, devendo continuar 
funcionando enquanto vigorar o estado de defesa. 
§ 7º Rejeitado o decreto, cessa imediatamente o estado de defesa. 
Seção II 
DO ESTADO DE SÍTIO 
 Art. 137. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, 
solicitar ao Congresso Nacional autorização para decretar o estado de sítio nos casos de: 
 I - comoção grave de repercussão nacional ou ocorrência de fatos que comprovem a ineficácia de medida tomada 
durante o estado de defesa; 
II - declaração de estado de guerra ou resposta a agressão armada estrangeira. 
Parágrafo único. O Presidente da República, ao solicitar autorização para decretar o estado de sítio ou sua 
prorrogação, relatará os motivos determinantes do pedido, devendo o Congresso Nacional decidir por maioria 
absoluta. 
 Art. 138. O decreto do estado de sítio indicará sua duração, as normas necessárias a sua execução e as garantias 
constitucionais que ficarão suspensas, e, depois de publicado, o Presidente da República designará o executor das 
medidas específicas e as áreas abrangidas. 
§ 1º - O estado de sítio, no caso do art. 137, I, não poderá ser decretado por mais de trinta dias, nem prorrogado, de 
cada vez, por prazo superior; no do inciso II, poderá ser decretado por todo o tempo que perdurar a guerra ou a 
agressão armada estrangeira. 
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§ 2º - Solicitada autorização para decretar o estado de sítio durante o recesso parlamentar, o Presidente do Senado 
Federal, de imediato, convocará extraordinariamente o Congresso Nacional para se reunir dentro de cinco dias, a 
fim de apreciar o ato. 
§ 3º - O Congresso Nacional permanecerá em funcionamento até o término das medidas coercitivas. 
 Art. 139. Na vigência do estado de sítio decretado com fundamento no art. 137, I, só poderão ser tomadas contra as 
pessoas as seguintes medidas: 
I - obrigação de permanência em localidade determinada; 
II - detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns; 
III - restrições relativas à inviolabilidade da correspondência, ao sigilo das comunicações, à prestação de 
informações e à liberdade de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei; 
IV - suspensão da liberdade de reunião; 
V - busca e apreensão em domicílio; 
VI - intervenção nas empresas de serviços públicos; 
VII - requisição de bens. 
Parágrafo único. Não se inclui nas restrições do inciso III a difusão de pronunciamentos de parlamentares 
efetuados em suas Casas Legislativas, desde que liberada pela respectiva Mesa. 
 
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