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A responsabilidade social está relacionada às mudanças que vêm acontecendo no mundo e que envolvem as organizações, como as ocasionadas por fatores sociais, econômicos e ambientais, fazendo com que as empresas se insiram na sociedade, interagindo com as pessoas, com os representantes e as instituições. Caro(a) estudante, ao ler este roteiro, você vai: analisar a importância da responsabilidade social e corporativa; saber quais medidas uma empresa deve tomar para cumprir uma responsabilidade social e corporativa; mostrar os benefícios que a responsabilidade social e corporativa promove para as organizações; re�etir sobre os impactos causados pelas atividades organizacionais no meio ambiente e sociedade; conhecer as estratégias empresariais que utilizam a responsabilidade social e corporativa como um diferencial competitivo; veri�car as mudanças na gestão empresarial que precisam ser feitas nas organizações que adotam essa medida; analisar como as empresas atuam de forma ética e transparente no mercado; analisar como os stakeholders in�uenciam na responsabilidade social e estratégica das empresas. Introdução Segundo Tachizawa (2015), a responsabilidade social está se transformando em um modelo de excelência no mundo dos negócios. Sendo assim, as organizações devem adequar suas responsabilidades à sociedade, por meio de alguns estágios, que são compostos da fase inicial até a fase avançada. Os estágios são os seguintes. Estágio 1: quando as empresas não assumem qualquer responsabilidade voltada para a sociedade. Estágio 2: quando as organizações passam a reconhecer os impactos causados pelos seus produtos, instalações e buscam minimizá-los, a �m de promover um comportamento ético. Responsabilidade Social Corporativa Responsabilidade Social e Corporativa Roteiro de Roteiro de EstudosEstudos Autora: Maria Cecília de Souza Leme Estágio 3: a organização passa a estudar os impactos causados pelos seus produtos, exercendo alguma liderança relacionada à sociedade. Estágio 4: a organização passa a exercer liderança perante os interesses da sociedade, de diversas formas. Estágio 5: as empresas passam a liderar questões de interesse da sociedade, estimulando as pessoas a participarem do desenvolvimento social. O estágio 5 é o mais avançado e pode ser considerado uma meta nas organizações. I. O que é responsabilidade social e corporativa? II. Quais são as mudanças que devem ser feitas na gestão e na cultura das organizações? III. Quem deve impactar as atividades das organizações relacionadas à responsabilidade social? IV. Por que utilizar a responsabilidade social como uma meta nas empresas? Responsabilidade Social e Empresarial Neves, Dandolini e Freire (2017), no artigo Relação entre stakeholders, responsabilidade social empresarial e capital social: uma revisão integrativa , apontam a responsabilidade social e corporativa como uma forma de gestão que busca equilibrar o interesse amplo dos stakeholders , gerenciando, de maneira equilibrada, os impactos sociais e ambientais de suas atividades do negócio. Não é fácil colocar em prática as questões de responsabilidade social nas empresas, começando pelo fato de ter de desenvolver diversas questões relacionadas a obrigações, direitos e expectativas de diferentes públicos, que têm de estar relacionadas às atividades da empresa, na busca por resultados econômicos favoráveis (BARBIERI; CAJAZEIRA, 2017). Para Ashley (2005), na parte ética e de responsabilidade social, existem muitos trabalhos interessantes que demonstram uma preocupação com a cultura. A responsabilidade ética está atrelada a práticas, políticas e comportamentos esperados para poder atender os stakeholders com os quais a empresa se relaciona. De modo a conceituar responsabilidade social, bem como trazer diretrizes, é publicada a ISO 26.000. Ela compartilha que as organizações atuam dentro de uma “esfera de in�uência - amplitude/extensão de relações políticas, contratuais, econômicas ou outras relações por meio das quais uma organização tem a capacidade de afetar as decisões ou atividades de indivíduos ou organizações.” P.3 (ISO/FDIS 26000, p. 3). Essas relações se dão direta ou indiretamente com as partes interessadas (pessoas, comunidade e meio ambiente, por exemplo), que consistem nos “indivíduos ou grupo que tem um interesse em quaisquer decisões ou atividades da organização” (ISO/FDIS 26000, p. 4). Vale ressaltar a relevância das novas tecnologias como suporte para a prática da responsabilidade social, tanto nos aspectos comunicacionais com as partes interessadas quanto na efetivação de ações por parte das empresas. A responsabilidade social está relacionada à governança corporativa e a situações cada vez mais complexas nas questões ambientais, tornando-se uma solução no mundo dos negócios (TACHIZAWA, 2015). Segundo Machado Filho (2006), a percepção acerca da responsabilidade social nas empresas em relação ao retorno �nanceiro vem crescendo, pois as organizações que adotaram um comportamento responsavelmente questionável, propositalmente ou não, têm a probabilidade maior de atrair a atenção das mídias, podendo causar um quadro irreversível a sua imagem, comprometendo o seu Responsabilidade Social Corporativa desempenho no mercado, ocasionado por situações ligadas à exposição de riscos à sociedade, questões prejudiciais ao meio ambiente. Sendo assim, as práticas positivas causam um efeito contrário, atraindo a atenção do público, clientes, governo, dentre outros. A responsabilidade social corporativa se refere às decisões de negócios considerando os preceitos éticos em seus relacionamentos. Já a responsabilidade legal está relacionada às expectativas que a sociedade possui de que as empresas cumpram suas obrigações dentro da letra da lei. A doação de cestas básicas não consiste em responsabilidade social; é apenas �lantropia. Não é difícil encontrar organizações fazendo �lantropia e chamando de responsabilidade social. Filantropia é uma ação de caridade dirigida à comunidade, desvinculada do planejamento estratégico da empresa. [...] a �lantropia difere de responsabilidade social basicamente porque �lantropia é uma ação social, seja praticada isoladamente ou sistematicamente, e nada diz sobre a visão da empresa e sobre o planejamento estratégico de sua atuação social (SANTOS, 2004, p. 20). Então, a�rmar que uma organização possui responsabilidade social não é tarefa simples, dado que a responsabilidade social não se traduz somente em um conjunto de práticas positivas. A Responsabilidade Social Empresarial (RSE) está relacionada à sustentabilidade, pois dentro de dois conceitos complementares, apesar de seu contexto ambiental, a sustentabilidade social diz respeito a qualquer processo que seja capaz de manter a sua permanência a longo prazo. No caso, estamos nos referindo à sobrevivência da sociedade em relação a temas ambientais, sociais, políticos, culturais e econômicos. A tendência dos consumidores é escolher produtos socialmente responsáveis. Nesse sentido, a excelência da responsabilidade social nas empresas é potencializada quando ela abarca diversos públicos, variados stakeholders . Seguir normas para a obtenção de certi�cados de responsabilidade social pode ser um caminho. A realização de um diagnóstico inicial é importante para a implantação da Responsabilidade Social, já que ele auxilia no entendimento de em qual estágio a organização pode estar. Assim, é possível se organizar melhor para obter diretrizes para a implementação da Responsabilidade Social em normas. Empresas comprometidas com questões sustentáveis utilizam recursos com a intenção de satisfazer as necessidades atuais, a �m de não comprometer as gerações futuras. Com isso, para que um empreendimento seja sustentável, deve ser: ecologicamente correto; economicamente viável; socialmente justo; e culturalmente diverso. Ou seja, uma empresa comprometida com o ambiente não enxerga separações entre a comunidade e o meio ambiente,tornando um sistema de gestão, favorecendo o capital �nanceiro, humano e natural. A Responsabilidade Social pode ser utilizada de forma estratégica, criando uma relação ganha-ganha entre empresa e comunidade. A�nal, se bem executada, a Responsabilidade Social pode resultar em diferencial competitivo, ganhos de produtividade, �delização de clientes e desenvolvimento da comunidade, e, por �m, pode atender aos anseios econômicos dos investidores. Marketing Ambiental Questões ambientais têm se tornado cada vez mais importantes para empresas e consumidores, necessitando da aplicação do marketing para facilitar o desenvolvimento dessas relações, pois há diversos fatores que demonstram a necessidade de se utilizar o marketing nas causas ambientais, por Responsabilidade Social Corporativa exemplo, como o aumento do consumo levou ao aumento da produção. Desse modo, é necessário utilizar-se matérias-primas naturais. Esse mesmo aumento de produção levou ao aumento de resíduos, apesar de que cresce o número de consumidores que preferem produtos nocivos ao meio ambiente (DIAS, 2014). O marketing verde, ou marketing ecológico, é muito utilizado pelas empresas que possuem um comportamento diferenciado em relação às questões ambientais; consiste na aplicação e produção de produtos ecológicos sensíveis ao meio ambiente. Sendo assim, uma empresa considerada verde é aquela que aplica investimentos em ações ambientais, desde a fabricação dos produtos até o contato com o cliente (GUIMARÃES; VIANA; COSTA, 2015). Alves (2017) aponta que o aumento do consumo na vida das pessoas representou maior conforto; por outro lado, provocou uma maior demanda por recursos naturais, gerando mais resíduos e poluentes. Quando utilizados recursos naturais na Revolução Industrial, argumentava-se que estariam sempre disponíveis para o uso humano. Entretanto, a partir do século XX, com o aumento da produção, constatou-se que esse argumento não era verdadeiro, pois os resíduos tóxicos podem ocasionar vários impactos ambientais negativos ao planeta. Muitas empresas a�rmam que praticam o marketing social, mas, na verdade, realizam o chamado marketing para causas sociais como uma ferramenta de estratégia, aliando a organização a uma causa social, buscando benefícios para ambas as partes (empresas e sociedade), como a partir de doações para campanhas de preservação ao meio ambiente. Muitas vezes, ocorrem con�itos entre interesses do consumidor a curto prazo e o atendimento ao bem-estar social a longo prazo. Entretanto, a sociedade acaba exigindo um comprometimento maior das empresas que demonstrem a capacidade de incorporar o bem-estar social em suas atividades em relação aos stakeholders , no pagamento correto dos impostos, fabricando produtos que geram menor impacto negativo ao meio ambiente. É importante as empresas contribuírem para o desenvolvimento das comunidades ao seu redor, proporcionando oportunidades de emprego, promovendo melhoria na saúde e na educação das pessoas. Alves (2017) relata o surgimento de negócios sociais, classi�cando a empresa como social, priorizando a sua atuação em questões sociais, deixando de ser instituições apenas lucrativas e passando a ter um propósito ambiental, mas que, no entanto, continuam atuando na concepção tradicional do mercado. Alves (2017) a�rma que, dentre os objetivos dos negócios sociais, está a ampliação das perspectivas das pessoas afastadas pela sociedade, proporcionando uma renda compartilhada, favorecendo uma autonomia �nanceira para as pessoas de baixa renda e causando um impacto positivo nas comunidades carentes. Sua característica de inovação é buscar viabilidade econômica, propondo soluções com base nas estratégias de negócios, com o objetivo de enfrentar os problemas sociais. Outra estratégia utilizada pelas empresas é a divulgação de suas ações sociais, o que precisa ser feito com muito cuidado, pois, com a divulgação dos projetos sociais, podem ocorrer erros, como expressar de uma forma sensacionalista, transparecendo uma ação social de maneira pouco e�ciente, podendo transmitir uma ideia de que a organização esteja explorando comercialmente a pobreza. Questões como qualidade, �exibilidade e segurança também se tornam um diferencial competitivo, não podendo deixar de lado a ética e o respeito aos consumidores. Responsabilidade Social Corporativa Stakeholders Atender apenas aos anseios dos investidores, a teoria do acionista ( stockholder ), não é mais su�ciente para abarcar os valores requeridos pela sociedade pós-industrial. Se deseja-se “agradar” os investidores, é necessário estabelecer-se com outras pessoas interessadas no processo. Assim, a teoria que compreende a busca de qualidade de vida, a valorização do ser humano e o respeito ao meio ambiente é conhecida como teoria das partes interessadas ( stakeholder ). Os stakeholders são classi�cados como pessoas que possuem interesse na empresa, tendo feito ou não investimentos. A palavra stakeholders se origina da junção de stake (interesse) e holders (aqueles que possuem). Esse termo foi criado pelo �lósofo Robert Edward Freeman, em 1963. No Brasil, os stakeholders são considerados públicos de interesse. Existe uma cadeia de empresas que podem ser consideradas stakeholders , constituídas pela equipe interna, desde o governo até a concorrência, e assim por diante. O gerenciamento dos stakeholders objetiva descobrir quem são as pessoas-chave que podem in�uenciar o sucesso da organização em diversos aspectos, até em um cronograma de projetos. Outros exemplos de stakeholders são: gestores das empresas, fornecedores, funcionários, clientes, sindicatos, imprensa etc. A construção de uma vantagem competitiva é muito comum entre as empresas, e é entendida como um conjunto de características demonstradas por uma empresa que apresenta uma superioridade. Para a construção da vantagem competitiva, esta é reduzida em três visões: visão tradicional; visão baseada em recursos; e visão da gestão dos stakeholders . Para construir uma vantagem competitiva por meio da gestão dos stakeholders , é necessário ter uma visão para fora, voltada aos clientes e fornecedores, buscando novas formas de agregar valor maior do que o da concorrência. Nessa visão, a empresa é vista como uma rede de públicos interessados em obter uma vantagem competitiva, baseando-se no bom relacionamento com esses públicos, sendo, LIVRO Marketing ambiental: sustentabilidade empresarial e mercado verde Autor : Ricardo Ribeiro Alves Editora : Manole Ltda Ano : 2017 Comentário : a leitura fornecerá orientações para ajudar a resolver o estudo de caso. Leia atentamente os textos propostos, antes de partir para a análise. Capítulo 1 : Na trilha dos negócios sustentáveis. Capítulo 2 : Por dentro do marketing ambiental. Capítulo 4 : A aplicação do marketing ambiental nas empresas. Esse título está disponível na Minha Biblioteca Ânima. Responsabilidade Social Corporativa assim, importante os stakeholders re�etirem sobre o modelo da empresa em que o valor e as ideias são os principais temas, gerando melhores produtos e serviços para os clientes e melhores resultados aos acionistas. Uma das vantagens baseadas na gestão dos stakeholders é a consideração de um número maior de stakeholders que podem evitar a insatisfação de outro stakeholder , por exemplo. Um melhor relacionamento com sindicatos pode evitar greves (ROCHA; GOLDSCHMIDT, 2011). Conclusão Considerando todos os aspectos mencionados neste roteiro, concluímos que o conceito de responsabilidade social e corporativa funciona como um diferencial competitivo nas empresas. Entretanto, no contexto atual, as organizações vêm enfrentando muitos desa�os para conseguir implementar esse método, pois as condições do ambiente econômico tornam os consumidores cada vez mais exigentes. As pressões ambientais assumem grande importância em relação aos seus acionistas, e em um ambiente de pressão, as empresas sentem a necessidade de se aproximarmais dos seus stakeholders . Em relação às mudanças sociais e ao aumento da competitividade, as empresas precisam se destacar no mercado, mas, para isso, os gestores precisam mudar a forma de atuação, a �m de que passe de uma atividade apenas econômica para uma rede de relações entre empresa e stakeholders . Referências Bibliográ� cas LIVRO Gestão dos stakeholders Autores : Thelma Rocha e Andrea Goldschmidt Editora : Saraiva Ano : 2011 Comentário : o livro indicado ajudará a identi�car de que forma os stakeholders in�uenciam a organização e como gerenciá-los. Capítulo 2 : A gestão dos stakeholders para a construção da vantagem competitiva. Capítulo 4 : Relacionamento com os acionistas. Capitulo 11 : Planejamento estratégico de comunicação com os stakeholders . Esse título está disponível na Minha Biblioteca Ânima. Responsabilidade Social Corporativa ALVES, R. R. Marketing ambiental : sustentabilidade empresarial e mercado verde. São Paulo: Manole, 2017. ASHLEY, P. A. Responsabilidade social empresarial: um modelo genérico para analise e orientação estratégica. In : ASHLEY, P. A (Org.). Ética e Responsabilidade Social nos negócios . São Paulo: Saraiva, 2005. p. 110-155. BARBIERI, J. C.; CAJAZEIRA, J. E. R. Responsabilidade Social Empresarial e Empresa Sustentável . São Paulo: Saraiva, 2017. DIAS, R. Marketing Ambiental : ética, responsabilidade social e competitividade nos negócios. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2014. GUIMARÃES, C.; VIANA, L. S.; COSTA, P. H. S. Os desa�os da consciência ambiental: o marketing verde em questão. Cadernos de Aulas do LEA , n. 4, p. 94-104, nov. 2015. Disponível em: https://docplayer.com.br/12203016-Os-desa�os-da-consciencia-ambiental-o-marketing-verde-em- questao.html . Acesso em: 20 set. 2019. ISO/FDIS 26000. Diretrizes sobre responsabilidade social. ISO , 2010. Disponível em: https://portal.trt3.jus.br/internet/institucional/responsabilidade- socioambiental/download/legislacao/ISO_26000.pdf . Acesso em: 23 jul. 2021. MACHADO FILHO, C. P. Responsabilidade social e governança : o debate e as implicações. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006. NEVES, M. L. C.; DANDOLINI, G.; FREIRE, P. S. Relação entre stakeholders, responsabilidade social empresarial e capital social: uma revisão integrativa. In: CONGRESSO INTERNATIONAL DE CONHECIMENTO E INOVAÇÃO (CIKI), 6., 2017, Foz do Iguaçu. Anais [...]. Foz do Iguaçu, 2017. Disponível em: http://proceeding.ciki.ufsc.br/index.php/ciki/article/view/263 . Acesso em: 20 set. 2019. RESPONSABILIDADE social empresarial: o guia completo. SBC Coaching , dez. 2018. Disponível em: https://www.sbcoaching.com.br/blog/responsabilidade-social-empresarial/ . Acesso em: 20 set. 2019. ROCHA, T.; GOLDSCHMIDT, A. Gestão dos stakeholders . São Paulo: Saraiva, 2011. SANTOS, E. R. Responsabilidade social ou �lantropia. Revista FAE Business , Curitiba, n. 9, p. 32-34, 2004. TACHIZAWA, T. Gestão ambiental e responsabilidade social e corporativa . São Paulo: Atlas, 2015. Responsabilidade Social Corporativa https://docplayer.com.br/12203016-Os-desafios-da-consciencia-ambiental-o-marketing-verde-em-questao.html https://portal.trt3.jus.br/internet/institucional/responsabilidade-socioambiental/download/legislacao/ISO_26000.pdf http://proceeding.ciki.ufsc.br/index.php/ciki/article/view/263 https://www.sbcoaching.com.br/blog/responsabilidade-social-empresarial/
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