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■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ Os autores deste livro e a EDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA. empenharam seus melhores esforços para assegurar que as informações e os procedimentos apresentados no texto estejam em acordo com os padrões aceitos à época da publicação, e todos os dados foram atualizados pelos autores até a data da entrega dos originais à editora . Entretanto, tendo em conta a evolução das ciências da saúde, as mudanças regulamentares governamentais e o constante fluxo de novas informações sobre terapêutica medicamentosa e reações adversas a fármacos, recomendamos enfaticamente que os leitores consultem sempre outras fontes fidedignas, de modo a se certificarem de que as informações contidas neste livro estão corretas e de que não houve alterações nas dosagens recomendadas ou na legislação regulamentadora. Adicionalmente, os leitores podem buscar por possíveis atualizações da obra em http://gen-io.grupogen.com.br . Os autores e a editora envidaram todos os esforços no sentido de se certificarem de que a escolha e a posologia dos medicamentos apresentados neste compêndio estivessem em conformidade com as recomendações atuais e com a prática em vigor na época da publicação. Entretanto, em vista da pesquisa constante, das modificações nas normas governamentais e do fluxo contínuo de informações em relação à terapia e às reações medicamentosas, o leitor é aconselhado a checar a bula de cada fármaco para qualquer alteração nas indicações e posologias, assim como para maiores cuidados e precauções. Isso é articularmente importante quando o agente recomendado é novo ou utilizado com pouca frequência. Os autores e a editora se empenharam para citar adequadamente e dar o devido crédito a todos os detentores de direitos autorais de qualquer material utilizado neste livro, dispondo-se a possíveis acertos posteriores caso, inadvertida e involuntariamente, a identificação de algum deles tenha sido omitida. Traduzido de: ACSM’S GUIDELINES FOR EXERCISE TESTING AND PRESCRIPTION, NINTH EDITION Copyright © 2014, 2010, 2006, 2001 American College of Sports Medicine All rights reserved. 2001 Market Street Philadelphia, PA 19103 USA LWW.com Published by arrangement with Lippincott Williams & Wilkins, Inc., USA. Lippincott Williams & Wilkins/Wolters Kluwer Health did not participate in the translation of this title. Direitos exclusivos para a língua portuguesa Copyright © 2014 by EDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA. Uma editora integrante do GEN | Grupo Editorial Nacional Travessa do Ouvidor, 11 Rio de Janeiro – RJ – CEP 20040-040 Tels.: (21) 3543-0770/(11) 5080-0770 | Fax: (21) 3543-0896 www.editoraguanabara.com.br | www.grupogen.com.br | editorial.saude@grupogen.com.br Os sites apresentados nesta obra, seu conteúdo, bem como as suas respectivas atualizações, inclusões ou retiradas são de propriedade e responsabilidade dos seus criadores. Não cabe à Editora Guanabara Koogan qualquer responsabilidade pela manutenção, criação, acesso, retirada, alteração ou suporte de seu conteúdo e das normas de uso. (N.E.) Reservados todos os direitos. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, em quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição pela Internet ou outros), sem permissão, por escrito, da EDITORA GUANABARA KOOGAN LTDA. Capa: Bruno Sales Produção Digital: Geethik Ficha catalográfica D635 9. ed. Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição / American College of Sports Medicine; tradução Dilza Balteiro Pereira de Campos. – 9. ed. – Rio de Janeiro: Guanabara, 2014. il. Tradução de: ACSM’S guidelines for exercise testing and prescription ISBN 978-85-277-2616-0 1. Exercícios terapêuticos – Normas. 2. Teste de esforço – Normas. 3. Exercícios terapêuticos – Manuais, guias, etc. 4. Teste de esforço – Manuais, guias, etc. 5. Coração – Doenças – Pacientes – Reabilitação. I. American College of Sports Medicine. II. Título. 14-13640 CDD: 615.824 CDU: 615.825 http://gen-io.grupogen.com.br http://lww.com http://www.editoraguanabara.com.br http://www.grupogen.com.br mailto:editorial.saude@grupogen.com.br Este livro é dedicado às centenas de profissionais voluntários que, desde 1975, contribuíram com seu tempo e sua experiência tão valiosos, para desenvolver e atualizar essas Diretrizes. Agora em sua nona edição, este é o conjunto de diretrizes mais utilizado e de maior circulação entre os profissionais que realizam testes de esforço e programas de exercícios. Esta edição é dedicada especificamente aos editores, aos autores que contribuíram para a sua elaboração e aos revisores desta e das publicações pregressas, os quais não apenas forneceram sua experiência coletiva, como também sacrificaram seu tempo precioso para garantir que as Diretrizes atendessem aos mais altos padrões na ciência e na prática esportivas. A origem das Diretrizes do American College of Sports Medicine (ACSM) se deu no ACSM Committee on Certification and Registry Boards (CCRB, conhecido anteriormente como Certification and Education Committee and the Preventive and Rehabilitative Exercise Committee). Atualmente, as Diretrizes continuam sob os auspícios do CCRB e se tornaram a fonte principal para qualquer profissional que conduza testes de esforço ou programas de exercícios. Esta obra fornece o conteúdo para a elaboração de textos de suporte também produzidos pelo ACSM, que incluem a sétima edição do ACSM’s Resource Manual for Guidelines for Exercise Testing and Prescription , a quarta edição da ACSM’s Certification Review , a quarta edição dos ACSM’s Resources for the Personal Trainer , a primeira edição dos ACSM’s Resources for the Health Fitness Specialist , a quarta edição do ACSM’s Health-Related Physical Fitness Assessment Manual e a segunda edição dos ACSM’s Resources for Clinical Exercise Physiology: Musculoskeletal, Neuromuscular, Neoplasic, Immunologic, and Hematologic Conditions . A primeira edição das Diretrizes foi publicada em 1975, e a partir de então, a cada quatro ou seis anos, aproximadamente, ocorre a publicação da edição mais atualizada. Os cientistas e médicos em destaque que ocuparam posições de liderança como membros e editores das Diretrizes desde 1975 são: Primeira edição, 1975 Karl G. Stoedefalke, PhD, FACSM, Cochair John A. Faulkner, PhD, FACSM, Cochair Segunda edição, 1980 Anne R. Abbott, PhD, FACSM, Chair Terceira edição, 1986 Steven N. Blair, PED, FACSM, Chair Quarta edição, 1991 Russell R. Pate, PhD, FACSM, Chair Quinta edição, 1995 Larry W. Kenney, PhD, FACSM, Senior Editor Reed H. Humphrey, PhD, PT, FACSM, Associate Editor Clinical Cedric X. Bryant, PhD, FACSM, Associate Editor Fitness Sexta edição, 2000 Barry A. Franklin, PhD, FACSM, Senior Editor Mitchell H. Whaley, PhD, FACSM, Associate Editor Clinical Edward T. Howley, PhD, FACSM, Associate Editor Fitness Sétima edição, 2005 Mitchell H. Whaley, PhD, FACSM, Senior Editor Peter H. Brubaker, PhD, FACSM, Associate Editor Clinical Robert M. Otto, PhD, FACSM, Associate Editor Fitness Oitava edição, 2009 Walter R. Thompson, PhD, FACSM, Senior Editor Neil F. Gordon, MD, PhD, FACSM, Associate Editor Linda S. Pescatello, PhD, FACSM, Associate Editor Nona edição, 2013 Linda S. Pescatello, PhD, FACSM, Senior Editor Ross Arena, PhD, PT, FACSM, Associate Editor Deborah Riebe, PhD, FACSM, Associate Editor Paul D. Thompson, MD, FACSM, Associate Editor Esta edição das Diretrizes do ACSM para os Testes de Esforço e sua Prescrição mantém o intuito dos editores e autores da obra em oferecer um conteúdo cada vez mais prático e objetivo. Revisada e bastante atualizada, a nona edição apresenta uma estrutura que propicia a fácil consulta, servindo como fonte indispensável aos profissionais que realizam testes de esforço e programas de exercícios. Além disso, as descrições textuais foram minimizadas nesta edição, que recebeu mais quadros, tabelas e figuras, além de boxes ao longo do texto, que destacam informações fundamentais, e do resumo decada capítulo com a apresentação de importantes sites sobre o tema. O leitor das Diretrizes do ACSM para os Testes de Esforço e sua Prescrição notará vários assuntos novos. O primeiro e mais importante deles é o apoio que a nona edição dá à ideia de que todas as pessoas devem adotar um estilo de vida fisicamente ativo, reduzindo a ênfase na necessidade de avaliação médica (i.e. , exame médico e teste de esforço) como parte do processo de triagem pré-participação em um programa de exercícios progressivo entre pessoas saudáveis. Esta edição busca ainda simplificar o processo de triagem pré-participação para remover barreiras desnecessárias e não comprovadas para a adoção de um estilo de vida fisicamente ativo. Em segundo lugar, instituímos um sistema de referências automatizado – o início de uma biblioteca do ACSM baseada em evidências, a qual futuramente será disponibilizada aos seus membros. Integramos as diretrizes e recomendações mais recentes disponíveis nos posicionamentos do ACSM e nas declarações científicas de outras organizações profissionais, de modo que as Diretrizes se tornaram a principal e mais atualizada fonte para os profissionais que conduzem testes de esforço e programas de exercícios em ambientes acadêmicos, corporativos, de saúde/aptidão, de cuidado com a saúde e de pesquisa. Os novos temas selecionados para esta edição, bem como as novidades incluídas foram desenvolvidos com base em grupos específicos e na pesquisa eletrônica realizada pelo ACSM antes do início deste projeto. As principais novidades desta edição são: • Introdução do princípio de Frequência, Intensidade, Tempo e Tipo – Volume e Progressão (FITT-VP), para a prescrição de exercícios no Capítulo 7 • Expansão do tema referente a populações especiais no Capítulo 10 , uma vez que foram disponibilizadas mais informações a respeito dos testes de esforço, da prescrição de exercícios e suas considerações especiais, não contempladas na publicação anterior • Inclusão do Capítulo 11 , sobre estratégias de mudança comportamental abordando os desafios da adesão ao exercício. Os apêndices também sofreram mudanças significativas. O Apêndice A , Medicamentos Comuns , agora é escrito por farmacêuticos registrados em estabelecimentos acadêmicos, com experiência clínica na farmacologia dos medicamentos que podem ser utilizados por clientes submetidos a teste de esforço e exercícios programados. O conteúdo do Apêndice B , Gerenciamento de Risco na Emergência , baseia-se agora, principalmente, na quarta edição dos ACSM’s Health/Fitness Facility Standards and Guidelines. O Apêndice D lista os autores que contribuíram com as duas edições anteriores das Diretrizes . Quaisquer atualizações feitas nesta edição após sua publicação e antes do lançamento da próxima edição podem ser acessadas pelo link de Certificação do ACSM (www.acsmcertification.org/getp9-updates ). Além disso, o leitor deve acessar o endereço para informação pública, livros e mídia do ACSM, a fim de obter uma lista de obras do ACSM (www.acsm.org/access-public-information/books-multimedia ) e o link de Certificação do ACSM, para visualizar uma lista de certificações (www.acsmcertification.org/get-certified ). AgradecimentosAgradecimentos Os editores da nona edição gostariam de agradecer às muitas pessoas que ajudaram na concretização deste projeto. Tão objetivos quanto a obra, nossos agradecimentos serão diretos e sem rodeios. Agradecemos aos nossos familiares e amigos a compreensão pelo enorme tempo que dedicamos a este projeto ao longo de três anos. Agradecemos a nossa editora e, em particular, a Emily Lupash, editora sênior de aquisições; a Meredith Brittain, gerente sênior de produtos; a Christen Murphy e a Sarah Schuessler, gerentes de marketing e a Zachary Shapiro, assistente editorial. Agradecemos a Richard T. Cotton, diretor de certificação nacional do ACSM; a Traci Sue Rush, diretora assistente dos Programas de Certificação do ACSM; a Kela Webster, coordenadora de certificação do ACSM; a Robin Ashman e a Dru Romanini, assistentes do Departamento de Certificação do ACSM; a Angela Chastain, do Escritório de Serviços Editoriais do ACSM; a Kerry O’Rourke, diretor de publicação do ACSM; a Walter R. Thompson, chefe do Comitê de Publicações do ACSM, e ao Comitê de Publicações que trabalhou de modo extraordinariamente árduo. Agradecemos ao CCRB do ACSM as valiosas colaborações a respeito do conteúdo desta edição das Diretrizes e o seu aconselhamento sobre as questões administrativas relacionadas à realização deste projeto. O CCRB do ACSM revisou incansavelmente os rascunhos do manuscrito para garantir que este conteúdo alcançasse os padrões mais altos sobre a ciência e a prática de exercícios. Agradecemos ao Dr. David Swain – editor sênior da sétima edição do ACSM’s Resource Manual for Guidelines for Exercise Testing and Prescription – sua revisão bastante cuidadosa e criteriosa das Diretrizes e sua assistência para a realização deste projeto. Somos gratos também ao Dr. Jonathan Ehrman, o diretor que abraçou este projeto e transformou em missão a garantia de congruência entre a nona edição das Diretrizes e a sétima edição do ACSM’s Resource Manual for Guidelines for Exercise Testing and Prescription . Agradecemos à bibliotecária médica da Universidade de Connecticut, Dill Livingston, por sua paciência e orientação na implementação da biblioteca de referências baseada em evidências do ACSM e por ensinar editores e autores a se tornarem proficientes em RefWorks nesta edição das Diretrizes . A revisão desta obra foi um processo extenso e realizado minuciosamente para garantir aos leitores a mais alta qualidade de seu conteúdo. Aos revisores internos e externos do CCRB, os quais serão listados adiante, o nosso agradecimento pelo cuidado dedicado a esta nona edição. Estamos em grande débito com os colaboradores da nona edição das Diretrizes – listados na seção seguinte –, por voluntariarem suas expertises e seu tempo valioso a fim de assegurarem uma obra nos mais altos padrões da ciência e da prática de exercícios. Em nota mais pessoal, agradeço aos meus três editores associados – Dr. Ross Arena, Dra. Deborah Riebe e Dr. Paul D. Thompson –, que se dedicaram integralmente à nona edição das Diretrizes . O forte senso de compromisso deles com esta obra emanou de uma crença mantida pela equipe editorial sobre a importância profunda dessas Diretrizes para a informação e o direcionamento do trabalho que realizamos na ciência e na prática esportiva. Não há palavras que expressem a minha gratidão aos três por seus esforços incansáveis para a realização deste projeto. Linda S. Pescatello, PhD, FACSM Editora Sênior Termo de responsabilidadeTermo de responsabilidade http://www.acsmcertification.org/getp9-updates http://www.acsm.org/access-public-information/books-multimedia http://www.acsmcertification.org/get-certified As opiniões e informações contidas na nona edição das Diretrizes do ACSM para os Testes de Esforço e sua Prescrição são fornecidas como diretrizes , e não regras de conduta . Essa distinção é importante, porque podem ser atribuídas conotações legais específicas às regras de conduta, mas não às diretrizes. Essa distinção é crítica, pois fornece ao profissional de teste de esforço e de exercícios programados a liberdade de se desviar dessas diretrizes quando necessário e quando adequado, utilizando o julgamento independente e prudente. Este livro apresenta diretrizes de conduta, por meio das quais o profissional seguramente pode – e, em alguns casos, tem a obrigação de – adaptar as necessidades individuais do cliente ou do paciente enquanto equilibra as necessidades institucionais ou legais. Kelli Allen, PhD VA Medical Center Durham, North Carolina Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações com Doenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde Mark Anderson, PT, PhD University of Oklahoma Health Sciences Center Oklahoma City, Oklahoma Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações com Doenças Crônicas e Outros Problemas de SaúdeGary Balady, MD Boston University School of Medicine Boston, Massachusetts Capítulo 9 : Prescrição de Exercícios para Pacientes com Doenças Cardiovascular e Cerebrovascular Michael Berry, PhD Wake Forest University Winston-Salem, North Carolina Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações com Doenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde Bryan Blissmer, PhD University of Rhode Island Kingston, Rhode Island Capítulo 11 : Teorias Comportamentais e Estratégias para a Promoção de Programas de Atividade Física Kim Bonzheim, MAS, FACSM Genesys Regional Medical Center Grand Blanc, Michigan Apêndice C : Interpretação de Eletrocardiograma Barry Braun, PhD, FACSM University of Massachusetts Amherst, Massachusetts Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações com Doenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde Monthaporn S. Bryant, PT, PhD Michael E. DeBakey VA Medical Center Houston, Texas Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações com Doenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde Thomas Buckley, MPH, RPh University of Connecticut Storrs, Connecticut Apêndice A : Medicamentos Comuns John Castellani, PhD United States Army Research Institute of Environmental Medicine Natick, Massachusetts Capítulo 8 : Prescrição de Exercícios para Populações Saudáveis em Condições Especiais e com Influências Ambientais Dino Constanzo, MA, FACSM, ACSM-RCEP, ACSM-PD, ACSM-ETT The Hospital of Central Connecticut New Britain, Connecticut Apêndice E : American College of Sports Medicine Certification (Apêndice excluído desta edição em português) Michael Deschenes, PhD, FACSM The College of William and Mary Williamsburg, Virginia Capítulo 7 : Princípios Gerais para a Prescrição de Exercícios Joseph E. Donnelly, EdD, FACSM University of Kansas Medical Center Kansas City, Kansas Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações com Doenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde Bo Fernhall, PhD, FACSM University of Illinois at Chicago Chicago, Illinois Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações com Doenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde Stephen F. Figoni, PhD, FACSM VA West Los Angeles Healthcare Center Los Angeles, California Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações com Doenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde Nadine Fisher, EdD University at Buffalo Buffalo, New York Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações com Doenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde Charles Fulco, ScD United States Army Research Institute of Environmental Medicine Natick, Massachusetts Capítulo 8 : Prescrição de Exercícios para Populações Saudáveis em Condições Especiais e com Influências Ambientais Carol Ewing Garber, PhD, FACSM, ACSM-RCEP, ACSM-HFS, ACSM-PD Columbia University New York, New York Capítulo 7 : Princípios Gerais para a Prescrição de Exercícios Andrew Gardner, PhD University of Oklahoma Health Sciences Center Oklahoma City, Oklahoma Capítulo 9 : Prescrição de Exercícios para Pacientes com Doenças Cardiovascular e Cerebrovascular Neil Gordon, MD, PhD, MPH, FACSM Intervent International Savannah, Georgia Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações com Doenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde Eric Hall, PhD, FACSM Elon University Elon, North Carolina Capítulo 11 : Teorias Comportamentais e Estratégias para a Promoção de Programas de Atividade Física Gregory Hand, PhD, MPH, FACSM University of South Carolina Columbia, South Carolina Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações com Doenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde Samuel Headley, PhD, FACSM, ACSM-RCEP Springfield College Springfield, Massachusetts Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações com Doenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde Kurt Jackson, PT, PhD University of Dayton Dayton, Ohio Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações com Doenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde Robert Kenefick, PhD, FACSM United States Army Research Institute of Environmental Medicine Natick, Massachusetts Capítulo 8 : Prescrição de Exercícios para Populações Saudáveis em Condições Especiais e com Influências Ambientais Christine Kohn, PharmD University of Connecticut School of Pharmacy Storrs, Connecticut Apêndice A : Medicamentos Comuns Wendy Kohrt, PhD, FACSM University of Colorado – Anschutz Medical Campus Aurora, Colorado Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações com Doenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde I-Min Lee, MBBS, MPH, ScD Brigham and Women’s Hospital, Harvard Medical School Boston, Massachusetts Capítulo 1 : Benefícios e Riscos Associados à Atividade Física David X. Marquez, PhD, FACSM University of Illinois at Chicago Chicago, Illinois Capítulo 11 : Teorias Comportamentais e Estratégias para a Promoção de Programas de Atividade Física Kyle McInnis, ScD, FACSM Merrimack College North Andover, Massachusetts Apêndice B : Gerenciamento de Risco na Emergência Miriam Morey, PhD, FACSM VA and Duke Medical Centers Durham, North Carolina Capítulo 8 : Prescrição de Exercícios para Populações Saudáveis em Condições Especiais e com Influências Ambientais Michelle Mottola, PhD, FACSM The University of Western Ontario, Canada London, Ontario, Canada Capítulo 8 : Prescrição de Exercícios para Populações Saudáveis em Condições Especiais e com Influências Ambientais Stephen Muza, PhD, FACSM United States Army Research Institute of Environmental Medicine Natick, Massachusetts Capítulo 8 : Prescrição de Exercícios para Populações Saudáveis em Condições Especiais e com Influências Ambientais Patricia Nixon, PhD Wake Forest University Winston-Salem, North Carolina Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações com Doenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde Jennifer R. O’Neill, PhD, MPH, ACSM-HFS University of South Carolina Columbia, South Carolina Capítulo 8 : Prescrição de Exercícios para Populações Saudáveis em Condições Especiais e com Influências Ambientais Russell Pate, PhD, FACSM University of South Carolina Columbia, South Carolina Capítulo 8 : Prescrição de Exercícios para Populações Saudáveis em Condições Especiais e com Influências Ambientais Richard Preuss, PhD, PT McGill University Montreal, Quebec, Canada Capítulo 8 : Prescrição de Exercícios para Populações Saudáveis em Condições Especiais e com Influências Ambientais Kathryn Schmitz, PhD, MPH, FACSM, ACSM-HFS University of Pennsylvania Philadelphia, Pennsylvania Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações com Doenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde Carrie Sharoff, PhD Arizona State University Tempe, Arizona Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações com Doenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde Maureen Simmonds. PhD, PT University of Texas Health Science Center San Antonio, Texas Capítulo 8 : Prescrição de Exercícios para Populações Saudáveis em Condições Especiais e com Influências Ambientais Paul D. Thompson, MD, FACSM, FACC Hartford Hospital Hartford, Connecticut Capítulo 1 : Benefícios e Riscos Associados à Atividade Física Capítulo 2 : Traigem de Saúde Pré-participação Capítulo 10 : Prescrição de Exercícios para Populações com Doenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde 1 Ver Apêndice D para uma lista de colaboradores das duas edições anteriores. Robert Axtell, PhD, FACSM, ACSM-ETT Southern Connecticut State University New Haven, Connecticut Christopher Berger, PhD, ACSM-HFS* The George Washington University Washington, District of Columbia Clinton A. Brawner, MS, ACSM-RCEP, FACSM* Henry Ford Hospital Detroit, Michigan Barbara A. (Kooiker) Bushman, PhD, FACSM, ACSM-PD, ACSM-CES, ACSM-HFS, ACSM-CPT, ACSM-EIM3 Senior Editor of ACSM’s Resources for the Personal Trainer, Fourth Edition Missouri State University Springfield, Missouri Brian J. Coyne, Med, ACSM-RCEP* Duke University Health System Morrisville, North Carolina Lance Dalleck, PhD, ACSM-RCEP University of Auckland Auckland, New Zeland Julie J. Downing, PhD, FACSM, ACSM-HFD, ACSM-CPT* Central Oregon Community College Bend, Oregon GregoryB. Dwyer, PhD, FACSM, ACSM-PD, ACSM-RCEP, ACSM-CES, ACSM-ETT* Senior Editor of ACSM’s Certification Review, Fourth Edition East Stroudsburg University East Stroudsburg, Pennsylvania Carl Foster, PhD, FACSM University of Wisconsin-La Crosse La Crosse, Wisconsin Patty Freedson, PhD, FACSM University of Massachusetts Amherst, Massachusetts Leonard A. Kaminsky, PhD, FACSM, ACSM-PD, ACSM-ETT Senior Editor of ACSM’s Health-Related Physical Fitness Assessment Manual, Fourth Edition Ball State University Muncie, Indiana Steven Keteyian, PhD, FACSM Henry Ford Hospital Detroit, Michigan Gary M. Liguori, PhD, FACSM, ACSM-CES, ACSM-HFS Senior Editor of ACSM’s Resources for the Health Fitness Specialist, First Edition North Dakota State University Fargo, North Dakota Randi S. Lite, MA, ACSM-RCEP* Simmons College Boston, Massachusetts Claudio Nigg, PhD University of Hawaii Honolulu, Hawaii Madeline Paternostro-Bayles, PhD, FACSM, ACSM-PD, ACSM-CES* Indiana University of Pennsylvania Indiana, Pennsylvania Peter J. Ronai, MS, FACSM, ACSM-PD, ACSM-RCEP, ACSM-CES, ACSM-ETT, ACSM-HFS* Sacred Heart University Milford, Connecticut Robert Sallis, MD, FACSM Kaiser Permanente Medical Center Rancho Cucamonga, California Jeffrey T. Soukup, PhD, ACSM-CES* Appalachian State University Boone, North Carolina Sean Walsh, PhD Central Connecticut State University New Britain, Connecticut David S. Zucker, MD, PhD Swedish Cancer Institute Seattle, Washington * Indica revisores que também são membros do ACSM Committee on Certification and Registry Boards. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 A B C D Seção 1 | Avaliação da Saúde e Determinação de Riscos Benefícios e Riscos Associados à Atividade Física Triagem de Saúde Pré-participação Seção 2 | Testes de Esforço Avaliação Pré-exercício Teste de Condicionamento Físico Relacionado com a Saúde e sua Interpretação Teste Clínico de Esforço Interpretação dos Resultados dos Testes Clínicos de Esforço Seção 3 | Prescrição de Exercícios Princípios Gerais para a Prescrição de Exercícios Prescrição de Exercício para Populações Saudáveis em Condições Especiais e com Influências Ambientais Prescrição de Exercícios para Pacientes com Doenças Cardiovascular e Cerebrovascular Prescrição de Exercícios para Populações com Doenças Crônicas e Outros Problemas de Saúde Teorias Comportamentais e Estratégias para a Promoção de Programas de Atividade Física Seção 4 | Apêndices Medicamentos Comuns Gerenciamento de Risco na Emergência Interpretação de Eletrocardiograma Colaboradores das Duas Edições Anteriores • • • • • • • • • • • O objetivo deste capítulo é fornecer informações atuais sobre os benefícios e os riscos da atividade física e/ou do exercício. Para efeitos de esclarecimento, as palavras-chave utilizadas ao longo de todo o livro, relacionadas com a atividade física e com a aptidão, são definidas neste capítulo. Informações adicionais específicas de uma doença, de uma incapacidade ou de alguma condição física são explicadas dentro do contexto do capítulo em que essas situações são discutidas no livro. A atividade física continua a desempenhar um papel cada vez mais importante na prevenção e no tratamento de várias doenças crônicas, outras enfermidades e seus fatores de risco. Portanto, este capítulo se concentra no ponto de vista da saúde pública, que compõe a base para as recomendações atuais de atividade física. 3 , 18 , 23 , 37 , 56 Na conclusão, há recomendações para a redução da incidência e da gravidade das complicações relacionadas aos exercícios para os programas de prevenção primários e secundários. Terminologia para atividade física e aptidão Os termos atividade física e exercício são utilizados frequentemente como termos permutáveis, mas eles não são sinônimos. Atividade física é definida como qualquer movimento corporal produzido pela contração dos músculos esqueléticos e que resulte em aumento substancial das necessidades calóricas sobre o gasto energético em repouso. 8 , 43 Exercício é um tipo de atividade física que consiste em movimentos corporais planejados, estruturados e repetitivos realizados para melhorar e/ou manter um ou mais componentes da aptidão física. Aptidão física é definida como um conjunto de atributos ou características que um indivíduo tem ou alcança e que se relaciona com sua habilidade de realizar uma atividade física. Geralmente, essas características são separadas em duas categorias de componentes: os relacionados com a saúde e os relacionados com a habilidade (Boxe 1.1 ). Além de definir atividade física, exercício e aptidão física, é importante definir claramente a ampla variação de intensidades associadas à atividade física. Os métodos de quantificação da intensidade relativa de uma atividade física incluem a especificação de uma porcentagem do consumo de oxigênio de reserva ( O2 R), reserva da frequência cardíaca (RFC), consumo de oxigênio ( O2 ), frequência cardíaca (FC) ou equivalentes metabólicos (MET) (Boxe 1.2 ). Cada um desses métodos de descrição da intensidade de uma atividade física tem suas vantagens e limitações. Embora a determinação do método mais apropriado seja atribuída ao profissional de saúde/aptidão e ao profissional de exercício clínico, o Capítulo 7 fornece a metodologia e as diretrizes para a seleção de um método apropriado. A análise de MET é um modo útil, conveniente e padronizado para a descrição da intensidade absoluta de uma variedade de atividades físicas. A atividade física leve é definida como aquela que requer < 3 MET, moderada como 3 a < 6 MET e vigorosa como ≥ 6 MET. 42 A Tabela 1.1 fornece exemplos específicos de atividades em MET para cada uma das faixas de intensidade. Uma lista bastante completa de atividades físicas e suas estimativas associadas de gasto energético pode ser encontrada no livro ACSM’s Resource Manual for Guidelines for Exercise Testing and Prescription, Seventh Edition . 50 Boxe 1.1 Componentes da aptidão física relacionados com a saúde e com a habilidade. Componentes da aptidão física relacionados com a saúde Endurance cardiorrespiratória: a habilidade de os sistemas circulatório e respiratório fornecerem oxigênio durante a atividade física sustentada Composição corporal: as quantidades relativas de músculo, gordura, osso e outras partes vitais do corpo Força muscular: a habilidade de o músculo vencer uma resistência Endurance muscular: a habilidade de o músculo continuar a trabalhar sem se fatigar Flexibilidade: a amplitude de movimento máxima em uma articulação Componentes da aptidão física relacionados com a habilidade Agilidade: a habilidade de mudar a posição do corpo no espaço com rapidez e precisão Coordenação: a habilidade de utilizar os sentidos, como a visão e a audição, em conjunto com as partes corporais na realização de tarefas de modo harmônico e preciso Equilíbrio: a manutenção do equilíbrio estático ou em movimento (dinâmico) Potência: a habilidade com que uma pessoa pode realizar trabalho Tempo de reação: o tempo decorrido entre o estímulo e o início da reação a ele Rapidez: a habilidade de realizar um movimento no menor tempo possível. Adaptado de The President’s Council on Physical Fitness and Sports e U. S. Department of Health and Human Services. 43 , 55 Disponível em http://www.fitness.gov/digest_mar2000.htm . A capacidade aeróbica máxima normalmente diminui com a idade. 14 , 37 Por essa razão, quando indivíduos mais velhos e mais jovens trabalham no mesmo nível absoluto de MET, a intensidade relativa do exercício (p. ex., % O2máx ) normalmente será diferente. Em outras palavras, um indivíduo mais velho trabalhará em uma taxa % O2máx maior que um indivíduo mais jovem (ver Capítulo 8 ). Além disso, indivíduos mais velhos fisicamente ativos podem apresentar capacidades aeróbicas comparáveis ou até maiores do que aquelas de adultos mais jovens sedentários. A Tabela http://www.fitness.gov/digest_mar2000.htm 1.2 apresenta as relações aproximadas entre as intensidades relativa e absoluta do exercício para vários níveisde aptidão, variando entre 6 e 12 MET. Perspectiva da saúde pública para as recomendações atuais Há mais de 25 anos, o Colégio Americano de Medicina Esportiva (ACSM, do inglês American College of Sports Medicine) junto com os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, do inglês Centers for Disease Control), 40 o Surgeon General dos EUA 55 (equivalente ao Ministério da Saúde) e os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos 41 lançaram publicações de referência sobre a atividade física e a saúde. Essas publicações chamaram a atenção para os benefícios que a atividade física regular traz para a saúde e que não se relacionavam com os critérios tradicionais para a melhora dos níveis de aptidão (p. ex., < 20 min · sessão–1 de intensidade moderada em vez de vigorosa). Um objetivo importante desses relatórios foi esclarecer os profissionais de saúde pública, saúde/aptidão, profissionais de exercício clínico e cuidados de saúde a quantidade e a intensidade de atividades físicas necessárias para melhorar a saúde, diminuir a suscetibilidade a doenças (morbidade) e diminuir a mortalidade prematura. 40 , 41 , 55 Além disso, esses relatórios destacaram a relação causa-efeito entre atividade física e saúde (i. e. , pouca atividade é melhor do que nenhuma e mais atividade, até certo ponto, é melhor do que pouca). Williams 64 realizou metanálise de 23 coortes separadas por sexo que relatavam vários níveis de atividade física ou de aptidão representando 1.325.004 anos individuais de acompanhamento e mostrou relação de dose e resposta entre atividade física ou aptidão física e os riscos de doença arterial coronariana (DAC) e doença cardiovascular (DCV) (Figura 1.1 ). Está claro que quantidades maiores de atividade física ou níveis aumentados de aptidão física fornecem benefícios adicionais à saúde. A Tabela 1.3 fornece a relevância da evidência para as relações causa-efeito entre atividade física e várias consequências para a saúde. Tabela 1.1 Valores de equivalentes metabólicos (MET) de atividades físicas comuns cujas intensidades classificadas como leve, moderada ou vigorosa. Leve (< 3 MET) Moderada (3 a < 6 MET) Vigorosa (≥ 6 MET) Caminhada Caminhada Caminhada, trote e corrida Caminhar devagar ao redor da casa, da loja ou do escritório = 2,0 a Caminhar 4,8 km · h–1 = 3,0 a Caminhar em ritmo bastante ativo (7,2 km · h–1 ) = 6,3 a Trabalho e cuidado da casa Caminhar em um ritmo muito ativo (6,4 km · h–1 ) = 5,0 a Caminhar/marchar em um ritmo moderado e carregar um peso leve (< 4,5 kg) = 7,0 Sentado utilizando o computador, trabalho à mesa, utilização de ferramentas manuais leves = 1,5 Trabalho e cuidado da casa Marchar em aclive com peso 4,5 a 19 kg = 7,5 a 9,0 Realizar trabalho leve em pé, como arrumar a cama, lavar os pratos, passar roupa, cozinhar, trabalhar como balconista = 2,0 a 2,5 Limpar, lavar as janelas ou o carro, limpar a garagem = 3,0 Correr a 8,1 km · h–1 = 8,0 a Lazer e esporte Varrer o chão ou o carpete, passar aspirador de pó, esfregar o chão = 3,0 a 3,5 Correr a 9,7 km · h–1 = 10,0 a Artes e artesanato, jogar cartas = 1,5 Carpintaria em geral = 3,6 Correr a 11,3 km · h–1 = 11,5 a Sinuca = 2,5 Cortar e carregar lenha = 5,5 Trabalho e cuidado da casa Pilotar um jet-ski = 2,5 Aparar a grama com um cortador = 5,5 Recolher areia, carvão etc., com uma pá = 7,0 Jogar críquete = 2,5 Lazer e esporte Levantar cargas pesadas, como tijolos = 7,5 Jogar dardos = 2,5 Badminton = 4,5 Atividades pesadas de fazenda, como retirar o feno = 8,0 Pescar sentado = 2,5 Basquete – lance livre = 4,5 Cavar buracos com uma pá = 8,5 Tocar a maioria dos instrumentos musicais = 2,0 a 2,5 Lazer e esporte Andar de bicicleta em superfície plana com pouco esforço (16,1 a 19,3 km · h–1 ) = 6,0 Dançar – dança de salão lenta = 3,0; dança de salão rápida = 4,5 Jogo de basquete = 8,0 Pescar na margem de um rio e caminhar = 4,0 Pedalar em superfície plana com esforço moderado (19,3 a 22,5 km · h–1 ) = 8,0; rápido (22,5 a 25,8 km · h–1 ) = 10,0 Golfe – caminhar para buscar as bolas = 4,3 Esqui cross-country – devagar (4,0 km · h–1 ) = 7,0; rápido (8,1 a 12,7 km · h–1 ) = 9,0 Velejar, praticar windsurf = 3,0 Futebol casual = 7,0; competitivo = 10,0 Nadar por lazer = 6,0 b ; natação moderada/intensa = 8,0 a 11 b Tênis de mesa = 4,0 Tênis = 8,0 Tênis em dupla = 5,0 Vôlei – competição na academia ou na praia = 8,0 Vôlei – não competitivo = 3,0 a 4,0 a Em superfície plana e dura. b Os valores de MET podem variar substancialmente de indivíduo para indivíduo durante a natação como resultado de níveis de habilidade e do tipo de nado. Adaptada de Ainsworth et al . 1 Tabela 1.2 Classificação da intensidade da atividade física. Intensidade relativa Variações da intensidade absoluta (MET) através dos níveis de aptidão Intensidade O2 R (%). RFC (%) FC máxima (%) 12 MET O2máx 10 MET O2máx 8 MET O2máx 6 MET O2máx Muito leve < 20 < 50 < 3,2 < 2,8 < 2,4 < 2,0 Leve 20 a < 40 50 a < 64 3,2 a < 5,4 2,8 a < 4,6 2,4 a < 3,8 2,0 a < 3,1 Moderada 40 a < 60 64 a < 77 5,4 a < 7,6 4,6 a < 6,4 3,8 a < 5,2 3,1 a < 4,1 Vigorosa (forte) 60 a < 85 77 a < 94 7,6 a < 10,3 6,4 a < 8,7 5,2 a < 7,0 4,1 a < 5,3 Vigorosa (muito forte) 85 a < 100 94 a < 100 10,3 a < 12 8,7 a < 10 7,0 a < 8 5,3 a < 6 Máxima 100 100 12 10 8 6 FC = frequência cardíaca; MET = equivalente metabólico (1 MET = 3,5 mℓ · kg–1 · min–1 ); RFC = reserva da frequência cardíaca; O2 máx = volume máximo de oxigênio consumido por minuto; O2 R = consumo de oxigênio de reserva. Adaptada de Garber et al .; Howley; U.S. Department of Health and Human Services. 18 , 24 , 55 Mais recentemente, o governo federal norte-americano convocou um painel de especialistas, o Comitê Consultivo para as Diretrizes de Atividade Física de 2008, a fim de revisar as evidências científicas sobre atividade física e saúde publicadas desde o relatório de 1996 do Ministério da Saúde dos EUA. 42 O comitê encontrou evidências fortes sobre os benefícios da atividade física para a saúde (descritos na próxima seção), bem como a presença de relação causa-efeito para muitas doenças e condições de saúde. ■ Figura 1.1 Curva de causa-efeito estimada para o risco relativo de doença cardiovascular aterosclerótica por porcentagens de aptidão e atividade física das amostragens. Os estudos levaram em conta os anos individuais de experiência. Utilizada com permissão de Williams. 64 Tabela 1.3 Evidência para relação causa-efeito entre atividade física e consequências para a saúde. Variável Evidência para a relação causa-efeito inversa Força da evidência a Mortalidade geral Sim Forte Saúde cardiorrespiratória Sim Forte Saúde metabólica Sim Moderada Equilíbrio energético: Manutenção do peso Dados insuficientes Fraca Perda de peso Sim Forte Manutenção do peso após a perda do peso Sim Moderada Obesidade abdominal Sim Moderada Saúde musculoesquelética: Osso Sim Moderada Articulação Sim Forte Músculo Sim Forte Saúde funcional Sim Moderada Cânceres de cólon e mama Sim Moderada Saúde mental: Depressão e estresse Sim Moderada Bem-estar: Ansiedade, saúde cognitiva e sono Dados insuficientes Fraca a A força da evidência foi classificada da seguinte maneira: “Forte” – Forte, consistente entre os estudos e as populações; “Moderada” – Moderada ou razoável, razoavelmente consistente; “Fraca” – Fraca ou limitada, inconsistente entre os estudos e as populações. Adaptada de Physical Activity Guidelines Advisory Committee Report. 42 Duas conclusões importantes do comitê de especialistas que influenciaram o desenvolvimento das recomendações que aparecem em Diretrizes são as seguintes: • Benefícios importantes para a saúde podem ser obtidos por meio da realização de quantidade moderada de atividade física na maioria dos, se não em todos, dias da semana • Maiores quantidades de atividade física resultam em benefícios adicionais para a saúde. Pessoas que mantêm um programa regular de atividade física com duração maior e/ou intensidade mais vigorosa são mais propensasa obterem maiores benefícios do que aquelas que praticam atividade física em quantidades menores. Em 1995, os CDC e o ACSM lançaram a recomendação de que “todo adulto norte-americano deveria realizar 30 min ou mais de atividade física moderada na maioria dos – preferencialmente em todos – dias da semana”. 40 A intenção dessa declaração era aumentar a consciência pública sobre a importância dos benefícios relacionados com a saúde advindos da atividade física com intensidade moderada. Infelizmente, embora haja alguma evidência de que a inatividade física nos períodos de lazer tenha diminuído, 9 o comportamento sedentário permanece sendo uma grande preocupação de saúde pública. Especificamente, uma pesquisa recente indicou que apenas 46% dos adultos nos EUA atingem a recomendação mínima de atividade física de CDC-ACSM, participando de atividade física com intensidade moderada por 30 min · d–1 em ≥ 5 d · semana–1 ou com intensidade vigorosa 20 min · d–1 em ≥ 3 d · semana–1 . 10 Como indicado anteriormente, está bem estabelecida a relação inversa entre atividade física e doença crônica e mortalidade prematura. Desde o lançamento do Relatório do Ministério da Saúde dos EUA em 1996, 55 vários relatórios têm defendido níveis de atividade física acima das recomendações mínimas de CDC-ACSM. 14 , 18 , 36 , 46 , 54 Essas diretrizes e recomendações se referem principalmente ao volume de atividade física necessário para evitar o ganho de peso e/ou a obesidade, e não devem ser vistas como contraditórias. Em outras palavras, a atividade física que é suficiente para reduzir o risco do desenvolvimento de doenças crônicas e evitar a mortalidade prematura, provavelmente é insuficiente para evitar ou reverter o ganho de peso e/ou a obesidade dado o estilo de vida do norte-americano típico. Provavelmente, são necessárias atividades físicas acima das recomendações mínimas para que muitos indivíduos administrem e/ou evitem o ganho de peso e a obesidade. Desde a recomendação original dos CDC-ACSM em 1995, 40 vários estudos epidemiológicos em grande escala foram realizados e que também documentaram a relação causa-efeito entre atividade física e DCV e mortalidade prematura. 29 , 31 , 39 , 45 , 51 , 66 Como resultado do aumento da consciência dos efeitos adversos do comportamento sedentário sobre a saúde, o ACSM e a Associação Americana do Coração (AHA, do inglês American Heart Association) lançaram recomendações atualizadas para atividade física e saúde em 2007 (Boxe 1.2 ). 23 Foram feitas recomendações semelhantes nas Diretrizes Federais de Atividade Física em 2008 (http://www.health.gov/PAguidelines ), 56 com base no Comitê Consultivo para as Diretrizes de Atividade Física de 2008 (Boxe 1.3 ) 42 . Em relação à atividade física aeróbica, em vez de recomendar uma frequência específica de atividade por semana, o comitê decidiu que a evidência científica sustentava um volume total semanal de atividade física para a saúde. http://www.health.gov/PAguidelines • • • • • • • • • • • • • • • • • • Benefícios da atividade física e/ou do exercício regulares Evidências que sustentam a relação inversa entre atividade física e mortalidade prematura, DCV/DAC, hipertensão, derrame, osteoporose, diabetes melito tipo 2, síndrome metabólica, obesidade, câncer de cólon, câncer de mama, depressão, saúde funcional, quedas e função cognitiva continuam a se acumular. 42 Para muitas dessas doenças e condições, também há evidência forte de uma relação causa-efeito (Tabela 1.3 ). Essas evidências resultam de estudos feitos em laboratório, bem como estudos observacionais feitos em grande escala, com base em populações. 16 , 18 , 23 , 26 , 30 , 55 , 62 Boxe 1.2 Principais recomendações de atividade física de ACSM-AHA. 23 Todos os adultos saudáveis entre 18 e 65 anos de idade devem participar de atividade física aeróbica de intensidade moderada por um mínimo de 30 min em 5 d · semana–1 ou de intensidade vigorosa por um mínimo de 20 min em 3 d · semana–1 Podem ser realizadas combinações entre exercícios moderados e vigorosos para alcançar essa recomendação A atividade aeróbica de intensidade moderada pode ser acumulada totalizando o mínimo de 30 min por meio da realização de sessões, cada uma durando ≥ 10 min Cada adulto deve realizar atividades que mantenham ou aumentem sua força muscular e de endurance por um mínimo de 2 d · semana–1 Por causa da relação causa-efeito entre atividade física e saúde, os indivíduos que desejem melhorar adicionalmente sua aptidão, reduzir seu risco de doenças crônicas e doenças e/ou prevenir o ganho de peso que não seja saudável podem se beneficiar se excederem as quantidades mínimas de atividade física recomendadas. ACSM = Colégio Americano de Medicina Esportiva; AHA = Associação Americana do Coração. Boxe 1.3 Principais recomendações de atividade física do Comitê Consultivo para as Diretrizes de Atividade Física de 2008. 56 Todos devem participar de um gasto energético equivalente a 150 min · semana –1 de atividade aeróbica de intensidade moderada; 75 min · semana–1 de atividade aeróbica de intensidade vigorosa; ou de uma combinação das duas que gere uma equivalência energética a qualquer uma das opções para obter benefícios substanciais para a saúde Essas diretrizes especificam uma relação causa-efeito, indicando que são obtidos benefícios adicionais para a saúde com 300 min · semana–1 ou mais de atividade aeróbica de intensidade moderada; 150 min · semana–1 de atividade aeróbica de intensidade vigorosa; ou uma combinação equivalente de atividade aeróbica de intensidade moderada e vigorosa. As diretrizes federais de atividade física de 2008 também recomendam dividir a quantidade total de atividade física em sessões regulares durante a semana (p. ex., 30 min em 5 d · semana–1 de atividade aeróbica de intensidade moderada) para reduzir o risco de lesões musculoesqueléticas. Desde a última edição das Diretrizes , evidências adicionais fortaleceram essas relações. Como declarado em uma recomendação recente de ACSM-AHA sobre atividade física e saúde: 23 “desde a recomendação de 1995, vários estudos epidemiológicos observacionais em grande escala, envolvendo milhares a dezenas de milhares de indivíduos, documentaram claramente uma relação causa-efeito entre atividade física e risco de doença cardiovascular e morte prematura em homens e mulheres, pertencentes a diversas etnias”. 29 , 31 , 38 , 45 , 51 , 66 O Comitê Consultivo para as Diretrizes de Atividade Física de 2008 também chegou a conclusões semelhantes. 42 Do mesmo modo, é importante reparar que a capacidade aeróbica (i. e. , aptidão cardiorrespiratória [FCR]) apresenta relação inversa com o risco de morte prematura de todas as causas e, especialmente, de DCV, e altos níveis de FCR estão associados a níveis maiores de atividade física habitual, que, por sua vez, está associada a muitos benefícios para a saúde. 6 , 7 , 28 , 47 , 61 O Boxe 1.4 resume os benefícios da atividade física e/ou exercício regulares. Recentemente, a ACSM e a AHA lançaram declarações sobre “Atividade Física e Saúde Pública em Adultos Mais Velhos”. 3 , 37 Genericamente, essas recomendações são semelhantes às diretrizes atualizadas para os adultos, 18 , 23 mas a intensidade recomendada de atividade aeróbica está relacionada com o nível de FCR dos adultos mais velhos. Além disso, são feitas recomendações específicas para as idades em relação à importância de atividades de fortalecimento neuromuscular, muscular e da flexibilidade. Além disso, as diretrizes federais de atividade física de 2008 fizeram recomendações semelhantes específicas para faixas etárias de adultos (18 a 64 anos), idosos (≥ 65 anos), bem como crianças e adolescentes (6 a 17 anos) (http://www.health.gov/PAguidelines ). 56 Riscos associados ao exercício Em geral, o exercício não provoca eventos cardiovasculares em indivíduos saudáveis com sistemas cardiovasculares normais. O risco de parada cardíaca súbita ou de infarto do miocárdio (IM) é muito baixo em indivíduos aparentemente saudáveis que realizamatividade física de intensidade moderada. 60 , 63 Entretanto, há aumento agudo e transiente no risco de morte súbita cardíaca e/ou IM em indivíduos que realizem exercício de intensidade vigorosa que tenham DCV diagnosticada ou oculta. 20 , 35 , 48 , 52 , 60 , 65 Portanto, o risco de ocorrência desses eventos durante o exercício aumenta com a prevalência de DCV na população. O Capítulo 2 inclui as diretrizes da triagem pré-participação para indivíduos que desejem ser fisicamente ativos, a fim de maximizar os múltiplos benefícios para a saúde associados à atividade física, minimizando os riscos. Boxe 1.4 Benefícios da atividade física e/ou exercício regulares. Melhora nas funções cardiovascular e respiratória Aumento da captação máxima de oxigênio resultante de adaptações centrais e periféricas Diminuição da ventilação minuto em dada intensidade absoluta submáxima Diminuição do gasto de oxigênio miocárdico para dada intensidade absoluta submáxima Diminuição da frequência cardíaca e da pressão arterial em dada intensidade submáxima Aumento da densidade capilar no músculo esquelético Aumento da intensidade mínima de exercício capaz de produzir elevação da concentração de lactato na corrente sanguínea Aumento do limiar de exercício para o início dos sinais ou dos sintomas de doenças (p. ex., angina, depressão isquêmica do segmento ST, claudicação) Redução dos fatores de risco para doenças cardiovasculares Redução das pressões sistólica e diastólica no repouso Aumento da quantidade sérica da lipoproteína de alta densidade (colesterol HDL) e diminuição dos triglicerídios séricos Redução da gordura corporal total, redução da gordura intra-abdominal Redução da necessidade de insulina, melhora da tolerância à glicose http://www.health.gov/PAguidelines • • • • • • • • • • • • • • • • Redução da adesividade e da agregação das plaquetas sanguíneas Redução da inflamação Diminuição da morbidade e da mortalidade Prevenção primária (i. e. , intervenções para prevenir a ocorrência inicial) Níveis maiores de atividade e/ou aptidão estão associados a taxas menores de morte por doença arterial coronariana (DAC) Níveis maiores de atividade e/ou aptidão estão associados a taxas de incidência menores de DCV, DAC, derrame, diabetes melito tipo 2, síndrome metabólica, fraturas osteoporóticas, câncer de cólon e de mama e doença na vesícula biliar Prevenção secundária (i. e. , intervenções após um evento cardíaco que previnam outro) Com base em metanálises (i. e. , dados agrupados de estudos diferentes), a mortalidade cardiovascular e relacionada com todas as causas é reduzida em pacientes após o infarto do miocárdio (IM) que participem de treinamento de exercícios para a reabilitação cardíaca, especialmente como um componente de redução de múltiplos fatores de risco Ensaios controlados randomizados de treinamento de exercícios de reabilitação cardíaca envolvendo pacientes pós-IM não apontaram redução na taxa de reinfartos não fatais Outros benefícios Diminuição da ansiedade e da depressão Aumento da função cognitiva Aumento da função física e da vida independente de idosos Aumento da sensação de bem-estar Melhora do desempenho no trabalho e em atividades recreacionais e esportivas Redução do risco de quedas e de lesões decorrentes dessas quedas em idosos Prevenção ou mitigação das limitações funcionais em idosos Terapia efetiva para muitas doenças crônicas em idosos DAC = doença arterial coronariana; DCV = doença cardiovascular. Adaptado de Kesaniemi et al .; Nelson et al .; U. S. Department of Health and Human Services. 26 , 37 , 55 Morte súbita cardíaca em indivíduos jovens O risco de morte súbita cardíaca em indivíduos entre 30 e 40 anos de idade é muito baixo por causa da baixa prevalência de DCV nessa população. Em 2007, a AHA lançou uma declaração científica chamada Exercise and acute cardiovascular events: placing the risks into perspective (Exercício e eventos cardiovasculares agudos: colocando os riscos em perspectiva). 2 A Tabela 1.4 (retirada dessa publicação) mostra as causas cardiovasculares de morte súbita relacionada com o exercício em atletas jovens. Fica claro a partir desses dados que as causas mais comuns de morte em indivíduos jovens são anomalias congênitas e hereditárias, incluindo cardiomiopatia hipertrófica, anomalias nas artérias coronarianas e estenose aórtica. O risco anual absoluto de morte relacionada com o exercício entre atletas de ensino médio e universidade é de um para cada 133.000 homens e 769.000 mulheres. 57 Deve-se notar que essas taxas, embora baixas, incluem todas as mortes não traumáticas relacionadas com o esporte. Do total de 136 causas de morte identificáveis, 100 foram por DCV. Uma estimativa mais recente indica que a incidência anual de doenças cardiovasculares entre jovens atletas competitivos nos EUA é de uma morte para cada 185.000 homens e 1,5 milhão de mulheres. 32 Entretanto, alguns especialistas acreditam que a incidência de morte súbita relacionada com o exercício em participantes jovens de esportes seja tão alta quanto um para cada 50.000 atletas por ano. 15 Os especialistas discutem sobre por que as estimativas de morte súbita relacionadas com o exercício variam entre os estudos. Provavelmente essas variações se devam a diferenças em (a) as populações estudadas; (b) a estimativa da quantidade de participantes de esportes; e (c) a distribuição da investigação dos indivíduos e/ou incidentes. Tabela 1.4 Causas cardiovasculares de morte súbita relacionada com o exercício em atletas jovens. a Van Camp(n = 100) b 57 Maron(n = 134) 33 Corrado(n = 55) c 12 CM hipertrófica 51 36 1 Provável CM hipertrófica 5 10 0 Anomalias coronarianas 18 23 9 Estenose aórtica valvar e subvalvar 8 4 0 Possível miocardite 7 3 5 CM dilatada e não específica 7 3 1 DCV aterosclerótica 3 2 10 Dissecção/ruptura aórtica 2 5 1 CM ventricular direita arritmogênica 1 3 11 Cicatriz miocárdica 0 3 0 Prolapso da valva mitral 1 2 6 Outras anomalias congênitas 0 1,5 0 Síndrome do QT longo 0 0,5 0 Síndrome Wolff-Parkinson-White 1 0 1 Doença de condução cardíaca 0 0 3 Sarcoidose cardíaca 0 0,5 0 Aneurisma da artéria coronariana 1 0 0 Coração normal na necropsia 7 2 1 Tromboembolismo pulmonar 0 0 1 a As idades variavam entre 13 e 24 anos, 57 12 e 40 anos 33 e 12 e 35 anos. 12 Maron et al. e Van Camp et al . 57 , 33 utilizaram o mesmo banco de dados e incluem muitos atletas iguais. Todos eles, 57 90% 33 e 89% 12 apresentaram o início dos sintomas durante o treino ou a competição ou até uma hora depois dele. b O total excede 100% porque muitos atletas tinham anomalias múltiplas. c Inclui alguns atletas cujas mortes não foram associadas a esforço recente. Inclui artérias com origem e percurso aberrante, artérias tuneladas e outras anomalias. CM = cardiomiopatia; DCV = doença cardiovascular. Utilizada com a permissão de American College of Sports Medicine et al . 2 Eventos cardíacos relacionados com exercício em adultos O risco de morte súbita cardíaca ou de IM agudo é maior em adultos de meia-idade e idosos do que em indivíduos mais jovens. Isso se deve à prevalência maior de DCV na população mais velha. O risco absoluto de morte súbita cardíaca durante a prática de atividade física de intensidade vigorosa foi estimado em um para cada 15.000 a 18.000 por ano em indivíduos previamente assintomáticos. 48 , 53 Embora essas taxas sejam baixas, pesquisas disponíveis mais recentemente confirmaram o aumento da taxa de morte súbita cardíaca e de IM agudo entre adultos realizando exercício de intensidade vigorosa, comparados com indivíduos mais jovens. 20 , 35 , 48 , 53 , 65 Além disso, as taxas de morte súbita cardíaca e de IM agudo são desproporcionalmente maiores nos indivíduos mais sedentários quando eles realizam exercícios com os quais não estejam acostumados ou com frequência esporádica. 2 Os profissionais de saúde/aptidão e clínicos de exercício devem entender que, embora haja aumento no risco de morte súbita cardíaca e de IM agudo com o exercício de intensidade vigorosa,os adultos fisicamente ativos têm 30 a 40% menos risco de desenvolver DCV em comparação com aqueles que são inativos. 56 O mecanismo exato de morte súbita cardíaca durante o exercício de intensidade vigorosa em adultos assintomáticos não está completamente elucidado. Entretanto, existe evidência de que o aumento da frequência da contração cardíaca e da excursão das artérias coronarianas produz a dobra e a flexão das artérias coronarianas e que essa pode ser a causa. Essa resposta pode causar o deslocamento de uma placa aterosclerótica, resultando em agregação plaquetária e em uma possível trombose aguda e isso foi documentado angiograficamente em indivíduos que sofreram cardiopatias induzidas pelo exercício. 5 , 11 , 21 Teste de esforço e o risco de cardiopatias Assim como no exercício de intensidade vigorosa, o risco de cardiopatias durante o teste de esforço varia diretamente com a prevalência de DCV diagnosticada ou oculta na população em estudo. Vários estudos documentaram os riscos de testes de esforço. 4 , 19 , 25 , 27 , 34 , 44 , 49 A Tabela 1.5 resume os riscos de várias cardiopatias, incluindo IM agudo, fibrilação ventricular, hospitalização e morte. Esses dados indicam que em uma população mista os riscos dos testes de esforço são baixos, com aproximadamente seis cardiopatias para cada 10.000 testes. Um desses estudos incluiu dados em que os testes de esforço foram supervisionados por profissionais não médicos. 27 Além disso, a maioria desses estudos utilizou testes de esforço limitados a sintomas. Portanto, seria esperado que o risco de testagem submáxima em uma população semelhante fosse mais baixo. Tabela 1.5 Complicações cardíacas durante o teste de esforço. a Referência Ano Local Quantidade de testes IM FV Morte Hospitalização Comentário Rochmis 44 1971 73 centros dos EUA 170.000 NA NA 1 3 34% dos testes eram limitados aos sintomas; 50% das mortes em 8 h; 50% nos 4 dias seguintes Irving 25 1977 15 hospitais de Seattle 10.700 NA 4.67 0 NR – McHenry 34 1977 Hospital 12.000 0 0 0 0 – Atterhog 4 1979 20 centros suecos 50.000 0,8 0,8 6,4 5,2 – Stuart 49 1980 1.375 centros 518.448 3,58 4,78 0,5 NR FV inclui outras arritmias dos EUA que requeiram tratamento Gibbons 19 1989 Clínica Cooper 71.914 0,56 0,29 0 NR Apenas 4% dos homens e 2% das mulheres tinham DCV Knight 27 1995 Serviço de cardiologia de Geisinger 28.133 1,42 1,77 0 NR 25% eram testes feitos em pacientes supervisionados por profissionais não médicos a Eventos a cada 10.000 testes. DCV = doença cardiovascular; FV = fibrilação ventricular; IM = infarto do miocárdio; NA = não se aplica; NR = não relatado. Riscos de cardiopatias durante a reabilitação cardíaca O maior risco de cardiopatias ocorre naqueles indivíduos com DAC diagnosticada. Em um estudo, houve uma complicação não fatal para cada 34.673 h e uma complicação cardiovascular fatal para cada 116.402 h de reabilitação cardíaca. 22 Estudos mais recentes encontraram taxa menor, uma parada cardíaca por 116.906 paciente-horas, um IM por 219.970 paciente-horas, uma fatalidade por 752.365 paciente-horas e uma complicação importante por 81.670 paciente-horas. 13 , 17 , 58 , 59 Esses estudos estão apresentados na Tabela 1.6 . 2 Embora essas taxas de complicação sejam baixas, devemos notar que os pacientes eram supervisionados e faziam exercícios em ambientes controlados por médicos e equipados de modo adequado para lidar com emergências cardíacas. A taxa de mortalidade parece ser seis vezes maior quando os pacientes se exercitavam em locais sem a capacidade de reverter com sucesso uma parada cardíaca. 2 , 13 , 17 , 58 , 59 Entretanto, interessantemente, uma revisão de programas de reabilitação cardíaca caseiros não encontrou aumento nas complicações cardiovasculares em comparação aos programas de exercícios com base em centros. 62 Prevenção de cardiopatias relacionadas com o exercício Por causa da baixa incidência das cardiopatias relacionadas com o exercício de intensidade vigorosa, é muito difícil testar a efetividade de estratégias que reduzam a ocorrência desses eventos. De acordo com uma declaração recente do ACSM e da AHA, “os médicos não devem superestimar os riscos do exercício porque os benefícios da atividade física habitual superam substancialmente os riscos”. Esse relatório também recomenda várias estratégias para reduzir essas cardiopatias durante o exercício de intensidade vigorosa: 2 • Os profissionais do cuidado com a saúde devem saber as condições patológicas associadas aos eventos relacionados com o exercício de modo que crianças e adultos fisicamente ativos sejam avaliados apropriadamente • Indivíduos fisicamente ativos devem conhecer a natureza dos sintomas cardíacos pródromos (p. ex., fadiga excessiva e incomum e dor no peito e/ou na porção superior das costas) e procurar imediatamente um serviço médico se esses sintomas se desenvolverem (ver Tabela 2.1 ) • Atletas secundaristas e universitários devem passar por triagem pré-participação feita por profissionais qualificados • Atletas com condições cardíacas conhecidas ou com histórico familiar devem ser avaliados antes da competição utilizando as diretrizes estabelecidas • As unidades de tratamento de saúde devem garantir que sua equipe seja treinada para emergências cardíacas e ter um plano específico, além de equipamento adequado para reanimação (ver Apêndice B ) • Indivíduos fisicamente ativos devem modificar seu programa de exercício em resposta a variações em sua capacidade de exercício, seu nível de atividade habitual e o ambiente (ver Capítulos 7 e 8 ). Apesar de as estratégias para a redução da quantidade de cardiopatias durante o exercício de intensidade vigorosa não terem sido sistematicamente estudadas, cabe ao profissional de saúde/aptidão e ao clínico de exercício adotarem precauções razoáveis quando estiverem trabalhando com indivíduos que desejem se tornar mais ativos fisicamente e/ou aumentar os seus níveis de atividade física/aptidão. Essas precauções são particularmente verdadeiras quando o programa de exercício tiver intensidade vigorosa. Embora muitos indivíduos sedentários possam começar com segurança um programa de atividade física de intensidade leve a moderada, indivíduos de todas as idades devem passar por uma classificação de risco para determinar a necessidade de avaliação médica adicional ou de aval médico, a necessidade de um teste de esforço e o tipo de teste (máximo ou submáximo) e a necessidade de supervisão médica durante o teste (ver Capítulo 2 ). Tabela 1.6 Resumo das taxas de complicação dos programas de reabilitação cardíaca atuais com base em exercícios. Pesquisador Ano Horas de exercício do paciente Parada cardíaca Infarto do miocárdio Eventos fatais Grandes complicações a Van Camp 58 1980 a 1984 2.351.916 1/111.996 b 1/293.990 1/783.972 1/81.101 Digenio 13 1982 a 1988 480.000 1/120.000 c 1/160.000 1/120.000 Vongvanich 59 1986 a 1995 268.503 1/89.501 d 1/268.503 d 0/268.503 1/67.126 Franklin 17 1982 a 1998 292.254 1/146.127 d 1/97.418 d 0/292.254 1/58.451 Média – – 1/116.906 1/219.970 1/752.365 1/81.670 a Infarto do miocárdio e parada cardíaca. b 14% fatais. c 75% fatais. d 0% fatal. Utilizada com a permissão de American College of Sports Medicine et al . 2 1 . 2 . 3 . 4 . 5 . 6 . 7 . 8 . 9 . 10 . 11 . 12 . 13 . 14 . 15 . 16 . 17 . 18 . 19 . 20 . 21 . 22 . Indivíduos sedentários ou aqueles que se exercitem sem frequência devem começar seus programas em intensidades baixas e progredir em taxa lenta porque uma quantidade desproporcional de cardiopatias ocorre nessa população. Indivíduos com doenças cardiovasculares, pulmonares, metabólicas ou renais, sejam elas conhecidas ou suspeitas, devem obter aval médico antes de começarem um programa de exercício de intensidade vigorosa. Os profissionais de saúde/aptidão e de exercício clínico que supervisionam os programas de intensidade vigorosa devem ter treinamento atualizado sobre os procedimentos de emergência e de suporte cardíaco básicos e/ou avançados. Esses procedimentosde emergência devem ser revisados e praticados em intervalos regulares (ver Apêndice B ). Finalmente, as pessoas devem ser alertadas sobre os sinais e sintomas de DCV e devem procurar um médico para avaliação adequada caso esses sintomas aconteçam. Resumo • Uma grande quantidade de evidências científicas sustenta o papel da atividade física no atraso da mortalidade prematura e na redução dos riscos de muitas doenças crônicas e condições de saúde. Também há evidência clara para relação causa-efeito entre atividade física e saúde. Assim, qualquer quantidade de atividade física deve ser encorajada • Idealmente, a meta inicial dever ser 150 min · semana–1 de atividade aeróbica de intensidade moderada; 75 min · semana–1 de atividade aeróbica de intensidade vigorosa ou uma combinação equivalente de atividade aeróbica de intensidades moderada e vigorosa. Para minimizar as lesões musculoesqueléticas, as sessões de atividade física devem ser divididas ao longo da semana (p. ex., 30 min de atividade aeróbica de intensidade moderada durante 5 d · semana–1 ) • Maiores quantidades de atividade física resultam em benefícios adicionais para a saúde. Indivíduos que mantenham um programa regular de atividade física com duração maior ou intensidade mais vigorosa estão sujeitos a obter maiores benefícios do que aqueles que pratiquem exercícios em menores quantidades • Embora os riscos associados ao exercício aumentem transientemente durante a prática, especialmente quando se trata de exercícios de intensidade vigorosa, os benefícios da atividade física habitual superam substancialmente os riscos. Além disso, o aumento transiente no risco tem magnitude menor em indivíduos que sejam regularmente ativos fisicamente, quando comparados àqueles que sejam inativos. Recursos on-line Posicionamento sobre a quantidade e a qualidade de exercícios do American College of Sports Medicine: http://www.acsm.org Diretrizes de atividade física para norte-americanos: http://www.health.gov/PAguidelines Referências bibliográficasReferências bibliográficas Ainsworth BE, Haskell WL, Whitt MC, et al. 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Essas recomendações eram feitas para evitar a exposição de indivíduos não aptos fisicamente aos riscos documentados do exercício, incluindo morte súbita cardíaca e infarto do miocárdio (IM), como discutido no Capítulo 1 . Em comparação às edições anteriores de Diretrizes , a versão atual do Capítulo 2 em relação ao processo de triagem de saúde pré-participação: • Reduz a ênfase da necessidade de avaliação médica, (i. e. , exame médico e teste de esforço) como parte do processo de triagem de saúde prévia ao ingresso em uma rotina progressiva de exercícios em indivíduos saudáveis e/ou assintomáticos • Utiliza o termo classificação de risco para agrupar indivíduos como tendo risco baixo, moderado ou alto com base na presença ou ausência de fatores de risco de DCV, sinais e sintomas e/ou doença cardiovascular, pulmonar, renal ou metabólica conhecida
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