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LICENCIATURA EM LETRAS: PORTUGUÊS/INGLÊS PRÁTICA DE ENSINO: INTRODUÇÃO À DOCÊNCIA (PE:ID) ATIVIDADE 1: POSTAGEM 1 REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS VANDA CARVALHO DA SILVA SOARES RA: 0505405 Polo Marquês 2023 SUMÁRIO 1. REFLEXÕES REFERENTES AOS 13 TEXTOS 1.1 Educação? Educações: aprender com o índio Reflexões ... 1.2 O fax do Nirso Reflexões ... 1.3 A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo) Reflexões ... 1.4 Uma pescaria inesquecível Reflexões ... 1.5 A Folha Amassada Reflexões... 1.6 A Lição dos Gansos Reflexões... 1.7 Assembleia na Carpintaria Reflexões... 1.8 Colheres de Cabo Comprido Reflexões... 1.9 Faça parte dos 5% Reflexões... 1.10 O Homem e o Mundo Reflexões... 1.11 Professores Reflexivos Reflexões... 1.12 Um Sonho Impossível Reflexões... 1.13 Pipocas da Vida Reflexões... REFERÊNCIAS DESENVOLVIMENTO 1.1 Educação? Educações: aprender com o índio Ao ler o texto somos levados a refletir sobre os objetivos verdadeiros de uma educação eficiente e proficiente. A diversidade cultural, que se realiza segundo às necessidades e experiências vividas pelos nativos de uma região, ou pelos grupos que se formam em determinadas regiões, leva o ser humano a criar seus próprios meios de interação e de produção de conhecimentos. Esses conhecimentos se ajustam ao ambiente de vivência e convivência. Esses conhecimentos passam de geração para geração e se tornam estrutural para que os indivíduos de uma mesma sociedade constituída possam inter-relacionarem- se e conviverem em harmonia. Segundo o exposto acima, a educação acontece na transmissão de saberes às novas gerações, saberes que fazem sentido para a permanência dos valores adquiridos e desenvolvidos pela sociedade. Os índios demonstraram o conhecimento que possuíam a respeito da educação, conhecimentos adquiridos de forma empírica quando constataram que a educação do branco, do vivente na cidade e em sociedades organizadas com conhecimentos científicos e tecnológicos diferentes dos usados na floresta não serviria ao indivíduo que viverá na floresta. Compreenderam que cada educação tem o seu valor e ensinaram aos representantes do governo da Virgínia que não há apenas um tipo de educação, levando os estudiosos do tema a refletirem no verdadeiro objetivo da educação. A postura dos índios das Seis Nações foi de uma política de paz e entendimento, pois, não menosprezaram o convite e retribuíram a gentileza. Não há, portanto, falta de conhecimento, ingenuidade ou má fé na resposta dada aos representantes da Virgínia e sim, uma verdadeira aula de respeito às diferenças e de ampliação do conceito de educação. Ao longo da história a educação foi instrumento de dominação e desvalorização das culturas de povos dominados. Sabemos a força que a educação possui e a transformação que ela poderosamente causa nos indivíduos. Mas, a educação deve ser liberta de todo interesse, pois ela mesma ganha com a diversidade, pois é multifacetária, está em todas as culturas e povos e é instrumento que se servem os seres humanos para melhor se relacionarem no ambiente em que vivem e interagirem com outros ambientes culturalmente. No Brasil, atualmente, a educação não atinge o objetivo a que se destina, que é o de transmitir os conhecimentos desenvolvidos historicamente nos ramos das ciências, filosofias e culturais. Há despreparo de quem ensina, falta de estrutura e indiferença das autoridades governamentais para a solução dessa triste realidade. Aos educadores cabe a tarefa árdua de ensinar àqueles que, na grande maioria, não se interessam por esse método de aprendizagem atual oferecido pelas escolas. Concluímos dizendo que, a educação é capaz de transformar a sociedade, e, nós professores e futuros professores, devemos manter esse grande ideal no coração, o ideal de extrair o melhor dos seres humanos, o melhor dessas gerações altamente capazes e realizar, em conjunto, uma sociedade progressista, harmoniosa e mais feliz. 1.2 O fax do Nirso Em nossa sociedade, para se obter uma boa colocação no trabalho é necessário ter uma educação escolar completa. Os empresários e técnicos de recursos humanos confiam que o indivíduo que possui curso universitário, que sabe se comunicar formalmente, lendo e escrevendo bem, é o mais indicado para suprir as vagas diversas, mesmo que seja para vender produtos, limpar escritórios, recepcionar pessoas etc. Esse critério de seleção deixa de fora muitas pessoas que não puderam completar seus estudos por questões de sobrevivência em nosso país. Sobretudo, nas camadas de baixa renda, a evasão escolar é mais frequente, pois o jovem precisa trabalhar para atender às necessidades básicas da vida. Sabemos que as políticas públicas de educação não estão abrangendo todas as necessidades das crianças e jovens de baixa renda e, por falta de estruturas sólidas, não promovem o desenvolvimento dos estudantes. A escola é necessária para o desenvolvimento das habilidades das crianças e jovens e, por isso, deveria ter em sua composição, programação dinâmica e eficiente que ajudassem os jovens a desenvolverem habilidades técnicas, preparassem os mesmos de forma efetiva para o mercado de trabalho. A desigualdade de oportunidades que vemos em nossa sociedade poderia ser minimizada com o auxílio da educação e o estímulo à uma vida melhor e mais produtiva. 1.3 A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo) A autoridade do conhecimento adquirido está na comprovação empírica e no consentimento da razão. Todo o conhecimento empírico é passado de geração para geração e promove desenvolvimento das capacidades de aferição das verdades através da lógica e da razão. Esse tipo de aferição está na alçada da filosofia e, todo ser humano é um filósofo em si mesmo, considerando-se que filosofia é, no conceito de Pitágoras, amor ao saber. Aprofundando-nos mais a respeito da teoria do conhecimento, denominada gnosiologia, a condição de aprender e produzir conhecimento é inerente aos seres humanos, é o que o diferencia dos outros animais. O conhecimento adquirido pelos professores, é um conhecimento específico que, através de métodos pedagógicos, são passados aos alunos. Esses conhecimentos têm a comprovação do método científico e é organizado sistematicamente para que possa ser reproduzido e apreendido por aqueles que o buscam. Na atualidade as crianças e jovens estão inseridos em um contexto tecnológico e interagindo através dessas ferramentas com maior precisão e habilidade que a geração dos seus professores. Nessa realidade, percebe-se que, mesmo sendo de uma geração mais nova, os alunos podem ensinar. É uma geração que precisa de um estímulo e mediação de conhecimentos que, por si só, as tecnologias não são suficientes para o aprendizado dos alunos. O papel do professor é fundamental, pois, nos primeiros anos de vida, de conquistas intelectuais mais elaboradas, o aprendizado deve ser concreto e a figura do professor é fundamental na concretização desse conhecimento. Nessa perspectiva, a proposta de ensino deve considerar todos os saberes, a participação do imaginário e do racional do aluno e a ponderação racional do professor. Ainda, de forma teórica, afirmo que essa proposta se apresenta, a mim, como a melhor maneira de crescimento dos alunos em conhecimento e desenvolvimento e dos professores como profissionais de educação. 1.4 Uma pescaria inesquecível A família tem um papel determinante no comportamento ético do aluno. Aquele ditado popular que diz “a educação vem do berço”, vem confirmar a ideia de educação, também, como orientação moral que o aluno reflete como conduta em seu ambiente escolar.A criança absorve os valores bons ou ruins do meio em que vive. É mais confortável pensarmos que nenhum responsável deseja que seu filho aprenda o que é negativo, mas devemos considerar que as dificuldades econômicas, a falta de estrutura básica de sobrevivência podem ser fatores causadores de negligência e ou maus exemplos como vícios físicos e de condutas que a criança presencia e reproduz mais tarde. Também presencia-se o fato de muitos alunos de comunidades de baixa renda terem um comportamento ético permeado de bons costumes, de valores elevados como respeito aos mais velhos, aos colegas, às normas da escola e responsabilidade e, o contrário também em relação aos alunos de boas condições materiais não reproduzirem os valores citados anteriormente. Nas escolas particulares, os profissionais da educação são, muitas vezes, reféns dos alunos deseducados em seus lares e de seus responsáveis por acreditarem que pagam os professores para “ensinar” os conteúdos curriculares e não para pontuarem os problemas de conduta dos alunos aos seus responsáveis. São várias as dificuldades que os professores enfrentam quando não há uma base moral de respeito aos semelhantes, de respeito às hierarquias, de respeito aos ambientes sociais e de convivência em comum. A ética é necessária na vida de relação por parte de todos e nos ambientes de convivência e de trocas de valores, como por exemplo o ambiente educacional. As atitudes dos professores são exemplos que podem auxiliar os alunos a conhecerem valores elevados e a desejarem uma mudança de comportamento, pois o professor tem a seu favor a convivência diária com seu educando. 1.5 A Folha Amassada Ser sempre ponderado, controlado e equilibrado não é uma realidade todos os dias, principalmente em ambientes de trabalho onde lida-se com centenas de pessoas, cada qual com sua maneira de ser e individualidade. No caso dos professores, esse equilíbrio se apoia na noção de liderança própria e deve ser forte em seu íntimo. Essa liderança necessita, também, ser compreendida e sentida pelos alunos, ou seja, não deve haver dúvida de que o professor é o responsável pela sala de aula, pelo ambiente de estudo e as regras e normas são estabelecidas por ele, e os alunos devem seguir essas regras para que haja harmonia e ambiente propício de estudo/aprendizagem. A autoridade do professor não consiste em imposição ou em castigos aos alunos que passam da linha demarcada pelo professor. Somente através do exemplo se pode mudar alguém, ou seja, a partir do momento que mostra- se uma conduta contrária, reforça-se o que quer que o aluno entenda. Assim como em ambientes de adultos, onde não há hierarquia, mas sim, onde todos estamos no mesmo patamar, não dizemos palavras rudes uns para os outros, não devemos abusar de nossa autoridade e hierarquia perante os alunos e dizermos palavras que podem causar vergonha, tristeza ou revolta. Acredito que o professor pode, em momentos de calmaria, mostrar ao aluno que se altera, a necessidade de autocontrole, a desvantagem de se portar dessa forma, se colocar à disposição para que ele possa superar as dificuldades com os conteúdos, ou seja, se mostrar atencioso e interessado no bem desse aluno. Dificilmente, quem recebe atenção e tem a oportunidade de ser compreendido e acolhido, se recusa a melhorar. 1.6 A Lição dos Gansos Ao fazermos licenciatura nos colocamos na posição de quem ensina. Cumprir essa tarefa não implica em somente passar o conhecimento aos alunos, no local e horário marcados. O professor é um dos líderes necessários na estrutura de ensino, a mesma que transmitirá, de forma sistemática com métodos pedagógicos, o conhecimento que possui. Nessa engrenagem, o professor está entre os líderes da organização de ensino e os alunos. Na construção das estratégias de ensino e sua aplicação, ele deve colaborar com responsabilidade, boa vontade e respeito aos líderes e companheiros. Necessitará seguir as orientações dos profissionais de apoio, que colaboram com a prática de ensino e colaborar no fortalecimento dessa liderança através do respeito e aceitação da mesma. Na prática com os alunos, seu papel será de estimular de forma efetiva a todos, para que, além de aprenderem os conteúdos, possam ser capazes de reproduzi-los e suas relações de vivência e experiências futuras. Nem sempre, o professor encontra essas condições tão bem delineadas em seu ambiente prático, mas, tendo objetivo de fazer sempre melhor o seu trabalho, encontrará meios de aplicar seu potencial e terá resultados positivos para si e para os que o cercam. 1.7 Assembleia na Carpintaria Conhecermo-nos a nós mesmos é a melhor maneira de lidarmos com nossas qualidades ou defeitos. Essa reflexão nos auxilia a realizarmos as mudanças, implementarmos esforços nesse sentido e aprimorarmos nossas qualidades. Para um adulto, o pensamento desenvolvido acima é compreensível, mas para crianças e jovens é totalmente impossível que ele tenha essa ideia tão claramente. Como educador, podemos destacar as qualidades dos alunos como incentivo ao seu aprimoramento e, auxiliá-lo a perceber onde está o seu erro, sem rotular ou enfatizar seus defeitos. Sabemos que não há ninguém perfeito e possuidor de todo o conhecimento, por isso, mesmo que percebamos as qualidades de nossos alunos, devemos ajudá-lo a aprimorar ainda mais e ao percebermos seus defeitos, oferecermos estratégias que o levem a superar essas dificuldades e eliminar o defeito que o atrapalha. Ensinar, nesse contexto, é mais que passar conteúdos, é, também, ensinar ao aluno a aprender e desenvolver o que há de melhor nele. 1.8 Colheres de Cabo Comprido As estratégias de trabalhos em grupo, de atividades onde todos fazem parte de um produto e, deve fazer o que lhe cabe como tarefa para que esse produto não fique incompleto, são maneiras trabalhosas, porém, deliciosas quando atingem o objetivo. O objetivo, nada mais é, que ensinar aos alunos a socializarem, a construir algo bom juntos e desfrutarem de um bom resultado. Percebemos que as crianças são mais acessíveis ao desenvolvimento dessas tarefas em grupo, até pela vontade constante de se socializar e auto afirmar-se. Mas, os jovens também são acessíveis à essas estratégias, desde que apliquemos tarefas que façam parte do contexto de interação deles. O professor que é o centro dessas atividades, realiza-se na realização de seus alunos e, por ter liderança, vontade e capacidade, é a pessoa mais indicada para auxiliar crianças e jovens a aprenderem a se socializar. 1.9 Faça parte dos 5% Avaliando todo esforço diário que os profissionais da educação realizam para o desenvolvimento dos milhares de alunos; observando todos os esforços realizados pelas famílias para afastar seus filhos de lugares de vícios e banalidades e, principalmente, observando os vários problemas sociais e dificuldades gerais que a humanidade tem, apesar de todo conhecimento desenvolvido no mundo, eu acredito sim que pode ser apenas 5% das pessoas a fazerem a diferença em nosso planeta. Temos ainda que considerar a grande quantidade de pessoas que andam na contramão do progresso, atrapalhando e atrasando o caminho do saber, do bem e das realizações de progresso em todos os setores da vida humana. Os alunos não chegam às escolas abertos para aprender, com boa vontade e com senso de responsabilidade. Exigem do professor, também, boa vontade e muito esforço para que este consiga passar o mínimo possível de todo o conteúdo que está na grade curricular. As pesquisas dos órgãos de autoridade em educação a nível mundial mostram estatisticamente, a defasagem no aprendizado dos alunos em todo o mundo e o Brasil é um dos países mais atrasados do planeta. Esse triste resultado, porém, não desestimula professores que têm oideal de florescer onde está plantado. Realiza seu trabalho, mesmo com dificuldades e deficiências materiais, estruturais, fazendo o melhor todos os dias. O progresso humano alcançado até os dias atuais poderia ser maior se mais pessoas desejassem reproduzir o conhecimento adquirido e aprimorar mais e mais as condições de vida em geral, mas não podemos deixar de lembrar que esse progresso se realizou através daqueles que desejaram fazer a diferença. Sigamos plantando e estimulando os 5% ao nosso alcance, pois, 5% é mais do que 0%. 1.10 O Homem e o Mundo Ao adquirir o diploma e estarmos prontos para ensinar, não esperamos que o nosso aprendizado só se completará na prática e na troca com aqueles que vão receber os nossos ensinamentos. Por melhor professor que tenhamos nos tornado com a licenciatura, por mais que tenhamos nos preparado bem para lecionar, ainda teremos o que aprender dos alunos, que trazem suas particularidades, suas experiências e vivências e teremos que adaptar-nos, desenvolver estratégias propícias para que eles recebam o conteúdo e o apreendam. Aquele que não se abre a esse aprendizado, que não aproveita dessa oportunidade para aprimorar o que sabe, não pode se sentir um verdadeiro professor, é apenas um passador de conteúdo, poderia ser dispensável, pois, bastaria, aos alunos, abrirem os livros. Gosto da expressão “botar fogo no parquinho” para sintetizar essa reflexão. O professor é o causador do fogo, o fogo são seus ensinamentos e o parquinho são os alunos que, sem eles não tem graça brincar. 1.11 Professores Reflexivos A pré-escola procura fazer um ambiente acolhedor para a criança, fazendo da escola uma extensão de sua casa. Lá a professora e o professor são tios, tudo é adaptado às suas necessidades. Ao ser inserida no ensino fundamental, a criança se depara com um ambiente exigente, com um espaço bem maior, sem representação daquilo que ela está acostumada. Em nenhuma escola, há uma apresentação do ambiente escolar, do que a criança ou jovem vai aprender, quem serão seus professores, quem são os profissionais da Instituição de Ensino, enfim, o aluno é direcionado ao lugar que ele deve sentar-se e ele vai descobrindo devagarinho tudo o que precisa saber, muitas vexes depois de muitas frustrações. O aluno é colocado na escola, ele não é recebido. Sendo o aluno um ser portador de sentimentos e emoções e nessa fase de sua vida, não ter controle e nem conhecimento de suas emoções, essa inserção à escola sem acolhimento pode ser a causa do sentimento de indiferença e solidão, de não sentir que a escola lhe pertença, de que ele faz parte daquele grupo onde ele participa todos os dias sem entender qual o objetivo de estar ali. A psicopedagogia poderia ser melhor aproveitada no sentido de desenvolver ações dentro da escola que demonstrem toda a preocupação que os profissionais da educação têm com seus alunos, pois eles a têm, mas sentir sem demonstrar torna difícil para os alunos perceberem essa preocupação e desejo de bem-estar a todos ele. 1.12 Um Sonho Impossível As diferenças sociais trazem várias situações para a escola através de seus alunos. As classes mais favorecidas tiveram mais oportunidades de adquirir escolarização e aprendizado e, por isso, os pais têm mais condições de auxiliarem seus filhos e estimularem nos estudos. Mas, mesmos esses alunos e suas famílias não priorizam o aprendizado de seus filhos, desejam apenas ocupá-los e não ajudam os educadores na tarefa de desenvolvimento dos filhos, acham que o pagamento à escola já cobre essa “vantagem”. Mesmo assim, é óbvio que esses alunos têm mais chances de adquirir o aprendizado e se desenvolvem mais que os alunos de baixa renda. Nas classes de baixa renda, há uma escala de valores e prioridades em relação à educação dos filhos. Uma parcela delas trabalha muito para manter os filhos nas escolas, embora não tenha nem tempo e nem conhecimento para ajudá-los em seus aprendizados. Nesse caso, a escola é a única Instituição que o aluno pode contar. Uma outra parcela tem grandes dificuldades para manter os filhos nas escolas e, até certa idade os manda para poderem ter ao menos uma refeição por dia, depois de uma certa idade já os tira para que possam trabalhar e ajudar na sobrevivência deles próprios e da família. O professor deve considerar todas as dificuldades dos alunos, mas seu objetivo deve ser o de estimular, o quanto possa, seus alunos ao aprendizado. A condição social pode ser fator favorável ou desfavorável ao aluno, porém, o professor não deve perder o foco de seu objetivo e nem a oportunidade de estar com aquele aluno em suas mãos. 1.13 Pipocas da Vida O professor tem ciência de que cada aluno é único e tem o seu modo de absorver, seu tempo de aprender. Sendo o conteúdo e as propostas de ensino idênticas para todos os alunos, o professor vai observar as diferenças que se mostrarão como facilidades ou dificuldades dos alunos. Certamente, deve buscar a unanimidade do aprendizado e, para isso, empregará ferramentas diferenciadas, sugestões, estímulos diferenciados para que todos consigam alcançar o objetivo da proposta de ensino. O resultado não depende somente do professor, mas o professor terá a oportunidade de aplicar várias estratégias, desenvolverá atividades que ajudarão seus alunos. E, depois de todos os esforços, caso haja os que não se interessam pelo aprendizado e não desenvolvam as atividades propostas pelo professor, terá em mente que estes alunos e seus responsáveis optaram por não aproveitar a grande oportunidade oferecida de aprender e se desenvolver. REFERÊNCIAS ALARCÃO, I. Professores reflexivos em uma escola reflexiva. São Paulo: Cortez, 2003. ALVES, R. A pipoca. In: ALVES, R. O amor que acende a lua. Campinas: Papirus, 1999. ALVES, R. Por uma educação romântica. Campinas: Papirus, 2002. ANTUNES, C. Dez histórias exemplares. São Paulo: Atta, 2004. BRANDÃO, C. R. O que é educação. 28. ed. São Paulo: Brasiliense, 1993. Coleção Primeiros Passos. BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília, 1996. Disponível em: https://bit.ly/3UxeuH7. Acesso em: 29 nov. 2022. BRASIL. 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