Buscar

Cinemática da Rotação em Eixo Fixo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 32 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Cinemática dos Sólidos
Cinemática Escalar da Rotação em 
Torno de Eixo Fixo
Prof. Dr. Fábio Sevegnani
Prof. Me. Umberto Ollitta Junior
Grandezas e equações cinemáticas
escalares do sólido girante
- θ, ω e α são grandezas do sólido girante e
consequentemente, todos os pontos compartilham estas
grandezas.
- Porém, cada ponto possui sua posição S, sua velocidade
v e sua aceleração a, que variam em função do raio.
- Analogamente à cinemática linear temos:
- S = posição linear → θ = coordenada angular (rad)
- v = velocidade linear → ω = velocidade angular (rad/s)
- at = aceleração tangencial → α = aceleração angular
(rad/s2)
Equações
Equações cinemáticas para o Movimento Uniforme (MU)
Movimento Uniforme 
Linear
Movimento Uniforme 
Angular
S = S0 + v.t θ = θ0 + ω.t
v = constante ω = constante
a = 0 α = 0
Equações
Equações cinemáticas para o Movimento
Uniformemente Variado (MUV)
Movimento Uniformemente 
Variado Linear
Movimento Uniformemente 
Variado Angular
S = S0 + v0.t + ½. a.t
2 θ = θ0 + ω0.t + ½. α.t
2
v = v0 + a.t ω = ω0 +α.t
a = constante α = constante
v2 = v0
2 + 2.a.ΔS
Equação de Torricelli
ω2 = ω0
2 + 2.α.Δθ
Equação de Torricelli
Equações
Equações que determinam as grandezas do ponto
girante:
S = θ . R
Onde:
S = posição linear do ponto (m)
θ = coordenada angular do sólido (rad)
v = ω . R
Onde:
v = velocidade linear do ponto (m/s)
ω = velocidade angular do sólido (rad/s)
Equações
Equações que determinam as grandezas do ponto
girante:
at = α . R
Onde:
at = aceleração tangencial do ponto (m/s
2)
α = aceleração angular do sólido (rad/s2)
Equações
Equações que determinam as grandezas do ponto
girante
A aceleração total de um ponto é a soma vetorial da parcela
tangencial e da parcela normal ou centrípeta. A soma algébrica
deve ser feita pela regra do paralelogramo.
Onde: anP = ω
2 . R
Só existirá a parcela de aceleração tangencial quando o sólido
estiver acelerando ou freando.
A parcela de aceleração normal ou centrípeta existirá sempre que
o sólido estiver em movimento.
R
atP
anP
aP
P
2 2 2
P tP nPa a a= +
2 2
P tP nPa a a= +
Equações
Quando dois corpos giram de forma sincronizada, ou seja, sem
escorregamento, os pontos de contato possuem a mesma
velocidade.
Exemplo: Engrenagens girando sincronizadas.
vPA = vPB = vPC
Sabendo que a velocidade de um
ponto girante é dada por: v = ω . R
ωA.RA = ωB.RB = ωC.RC
Conclusão:
Os corpos girantes de raios menores devem girar
proporcionalmente mais rápido para acompanhar os de maior
raio.
Equações
Relação entre ϴ e n
ϴ = 2.π.n
Onde: n = número de voltas
Relação entre ω e f
ω = 2.π.f
Onde: f = número de voltas por tempo (cuidar com a
unidade de tempo)
Exemplo de aplicação 1) – rotação 
em torno de eixo fixo escalar
O rotor do motor elétrico ilustrado tem frequência de 1.800 rpm
no instante em que é desligado. O rotor para após 70 segundos.
Uma pedra de esmeril de raio R = 25 cm gira acoplada ao rotor.
Sabendo que o movimento é uniformemente retardado, pedem-
se:
a) a aceleração angular do rotor;
b) o número de voltas desenvolvidas
até a parada do rotor;
c) a velocidade de um ponto
periférico da pedra de esmeril 20
segundos após o motor ser desligado.
Exemplo de aplicação 1)
Interpretando o enunciado, obtemos as seguintes informações:
“O rotor de um motor elétrico tem frequência de 1.800 rpm no
instante em que é desligado....”. Logo: f0 = 1800rpm;
“O rotor para após 70 segundos .... Sabendo que o movimento é
uniformemente retardado....”. Logo, o rotor está freando em
movimento uniformemente variado (M.U.V.) e ω = 0 após 70
segundos (parada).
A frequência de rotação inicial de 1.800 rpm nos leva ao cálculo da
velocidade angular inicial:
Exemplo de aplicação 1)
Construindo o esboço de um gráfico de modo a facilitar o
entendimento, temos:
Exemplo de aplicação 1)
Desenvolvimento:
a) α=? Dispomos de três equações para o MUV, que são:
(1ª)
(2ª)
(3ª)
O número de voltas (n→ Δθ) é incógnita e não será obtida neste
primeiro equacionamento.
Assim, para o cálculo de α só nos resta a segunda equação.
Resposta a)
Exemplo de aplicação 1)
Desenvolvimento:
b) n=?
O número de voltas não é obtido diretamente em uma equação
cinemática. A incógnita passa a ser a variação de coordenada
angular (Δθ).
Substituindo os valores na 3ª eq. (Eq. de Torricelli) temos:
Partindo da variação de coordenada angular calculamos então o
número de voltas.
Resposta b)
Exemplo de aplicação 1)
Desenvolvimento:
c) vP=? para t = 20s
Calculamos a velocidade angular do rotor para o instante 20
segundos.
Calculamos então a velocidade do ponto P no instante 20
segundos.
Resposta c)
Exemplo de aplicação 2) – rotação 
em torno de eixo fixo escalar
Um ventilador, parte do repouso e acelera uniformemente
atingindo frequência de rotação de 900 rpm em 200 voltas. Desse
instante em diante, a frequência permanece constante, de 900
rpm. Sabendo que R = 20 cm, calcular:
a) A aceleração angular (α).
b) O tempo necessário para que o
ventilador atinja a velocidade de regime.
c) A velocidade do ponto A,
10 segundos após o início do movimento.
d) A aceleração do ponto A,
10 segundos após o início do movimento.
e) O tempo necessário para que 400
voltas sejam dadas.
R
A
Exemplo de aplicação 2)
Interpretando o enunciado do exercício, obtemos as seguintes
informações:
“Um ventilador, ..., parte do repouso...”. Logo: ;
“... e acelera uniformemente...”. Logo, o trecho de aceleração
ocorre em MUV.
“... atingindo frequência de rotação de 900 rpm em 200 voltas.
Desse instante em diante, a frequência permanece constante de
900 rpm, ou seja, o ventilador entra em regime.” Logo: f = 900 rpm
e n = 200 voltas.
0 0f 0 e ω 0= =
Exemplo de aplicação 2)
Antes de iniciarmos os cálculos do exercício, lembramos que a
frequência de rotação e o número de voltas não entram
diretamente nos cálculos. Devemos, portanto, calcular a
velocidade angular (ω) a partir da frequência (f), e a variação de
coordenada angular (ϴ), a partir do número de voltas (n). Assim:
Δθ n.2. Δθ 200.2. 1.256 rad=  =  =
2. .f 2. .900 rad
ω ω ω 94,2
60 60 s
 
= = =
Exemplo de aplicação 2)
Desenvolvendo um esboço de um gráfico para facilitar o
entendimento do exercício, temos:
M
.U
.V
.
M.U.
f (rpm)
900
t (s)t200
0
(rad/s)ω
94,2
Exemplo de aplicação 2)
Desenvolvimento:
a) α=? Dispomos de três equações para o MUV, que são:
(1ª)
(2ª)
(3ª)
Não é dada nenhuma informação de tempo no enunciado do
exercício. Dessa forma, para o cálculo da aceleração angular (α) só
nos resta a terceira equação (Equação de Torricelli). Substituindo
os valores e calculando, temos:
Resposta a)
2 2
0
2
2
ω ω 2. .Δθ
rad
94,2 0 2. .1256 3,53
s
= + 
= +   =
Exemplo de aplicação 2)
Desenvolvimento:
b) t 200 voltas = ?
Veja que a pergunta do item b é: “o tempo necessário para que o
ventilador atinja a velocidade de regime”. Observamos no gráfico
que a velocidade de regime é atingida ao final da volta número
200. Dessa forma, nossa incógnita passa a ser esta: (t 200 voltas).
Calculada a aceleração, podemos utilizar as outras equações para
o cálculo do tempo. Assim:
Resposta b)0
200voltas 200voltas
ω ω .t
94,2 0 3,53.t t 26,68s
= + 
= + =
Exemplo de aplicação 2)
Desenvolvimento:
c) vA (t=10s) = ?
Primeiramente devemos calcular velocidade angular para t = 10 s.
Assim:
Então calculamos a velocidade do ponto A, antes transformando o
raio para metros (R = 0,2 m):
Resposta c)
10 0 10
10 10
ω ω .t
rad
ω 0 3,53.10 ω 35,3
s
= + 
= + =
A(10) 10 A A(10) A(10)
m
v ω .R v 35,3 . 0,2 v 7,06
s
= = =
Exemplo de aplicação 2)
Desenvolvimento:
d) aA (t=10s) = ?
Calculamos a aceleração tangencial do ponto A (atA) e a aceleração
normal do ponto A(anA) separadamente. Assim:
Substituindo na equação a seguir, temos:
Resposta d)
tA A tA 2
2 2
nA 10 A 2
m
a .R a 3,53.0,2 0,706
s
m
a ω .R 35,3 .0,2 249,22
s
=  = =
= = =
2 2 2 2 2
A tA nA A A 2
m
a a a a (0,706) (249,22) a 249,22
s
= + = + =
Exemplo de aplicação 2)
Desenvolvimento:
e) t400voltas = ?
Devemos observar que, do total de 400 voltas, 200 serão
realizadas em MUV, e as 200 restantes serão desenvolvidas em
MU, conforme podemos verificar no gráfico.
M
.U
.V
.
M.U.
t (s)t200
0
(rad/s)ω
94,2
t400
Exemplo de aplicação 2)
Desenvolvimento:
Sabemos portanto que o tempo necessário para completar as 200
primeiras voltas foi de 26,68s. Devemos agora calcular o tempo
necessário para as 200 voltas restantes que serão realizadas em
MU Assim:
Então:
0θ θ ω.t
Δθ ω.t 1256 94,2.t t 13,33s
= +
= = =
400voltas 200voltas(MUV) 200voltas(MU) 400voltas
400voltas
t t t t 26,68 13,33
t 40,01s
= + = +
=
Resposta e)
Exemplo de aplicação 3) – rotação 
em torno de eixo fixo escalar
O mecanismo de três engrenagens é utilizado para transmissão de
movimento. A engrenagem A é acionada por um motor elétrico que
gira com frequência de rotação de 250 rpm constantes no sentido
horário. Sabendo que RA = 0,24 m, RB = 0,16 m e RC = 0,32 m,
calcular:
a) A velocidade angular de cada
uma das engrenagens.
b) A aceleração angular de cada
uma das engrenagens.
c) A velocidade de um ponto
periférico da engrenagem C.
d) A aceleração de um ponto periférico da engrenagem B.
e) O número de voltas realizadas por cada uma das engrenagens
num intervalo de 5 segundos.
Exemplo de aplicação 3)
Este exercício se baseia no conceito de corpos que giram de forma
sincronizada. O sincronismo de giro das engrenagens A, B e C se dá
pelo engrenar entre uma e outra. A engrenagem A é a engrenagem
motora do sistema, pois está acoplada ao motor elétrico e está
engrenada em B, transmitindo o movimento de rotação. A
engrenagem B, por sua vez, está engrenada em C.
Além disso, o sincronismo de giro entre as três engrenagens é
garantido pelo engrenamento perfeito entre elas que não permite
escorregamento entre os corpos girantes. Assim, o conceito
cinemático fundamental do exercício é de que como não há
escorregamento entre os corpos girantes, as velocidades dos pontos
de contato de uma engrenagem com a outra são iguais. Então as
velocidades dos pontos periféricos de cada uma das engrenagens são
iguais:
A B CP P P
v v v= =
Exemplo de aplicação 3)
Observe que os sentidos de rotação são inversos de uma
engrenagem para a outra. A engrenagem A gira no sentido
horário, a engrenagem B no anti-horário e a engrenagem C no
horário. Essa é uma característica cinemática de corpos que giram
sincronizados, por contato direto. Sempre ocorrerá a inversão de
sentido de rotação entre um e outro, em razão do ponto de
contato.
Exemplo de aplicação 3)
a)
Partindo do conceito fundamental já explicado e sabendo que a
velocidade de um ponto periférico é dada por:
Calculando ωA :
Substituindo os valores:
P sólido Pv ω .R=
A B CP P P
A A B B C C
v v v
ω .R ω .R ω .R
= =
= =
A
A A
2. .f 2. .250 rad
ω ω 26,17
60 60 s
 
= = =
B C26,17.0,24 ω .0,16 ω .0,32= =
B C
rad rad
ω 39,25 ω 19,63
s s
= =
Resposta a)
Resposta a)
A B Cω ?;ω ?;ω ?= = =
Exemplo de aplicação 3)
b)
Se
Então:
Todo o conjunto está em movimento uniforme
Resposta b)
A B C?; ?; ? =  =  =
A B Cω cte ω cte ω cte= = =
A B Czero zero zero =  =  =
Exemplo de aplicação 3)
c)
d)
Como a aceleração angular da engrenagem C é nula, a parcela de
aceleração tangencial (atPC ) também é nula. Então:
Resposta c)
CP
v ?=
C C CP C C P P
m
v ω .R v 19,63 . 0,32 v 6,28
s
= = =
CP
a ?=
C C
2 2
P tPa a= C C
2 2
nP Pa a+ C
2
nPa= C
2
Pa C
2
nPa=
C C
2
C C
2
P P 2
ω .R
m
a 19,63 . 0,32 a 123,31
s
=
= = Resposta d)
Exemplo de aplicação 3)
e)
Lembrando que partindo da velocidade periférica do ponto (vP) e
integrando chegamos à posição (S), temos:
Integrando, temos:
Como S = θ . R, temos:
Resposta e)
A B Cn ?;n ?;n ?= = =
A B CP P P
v v v= =
A B CP P P
S S S= =
A A B B C CΔθ .R Δθ .R Δθ .R= =
A A B B C Cn .2. .R n .2. .R n .2. .R =  =  A
n .2. A B.R n .2.=  B C.R n .2.=  C.R
A A B B C Cn .R n .R n .R= = B C20,84.0,24 n .0,16 n .0,32= =
B Cn 31,26voltas n 15,63voltas= =

Outros materiais