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INSUFICIENCIA VENOSA CRONICA

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1 Camila Carminate - MEDCEL 
Insuficiência Venosa Crônica 
"Conjunto de manifestações clínicas causadas por anormalidades 
(refluxo, obstrução ou ambos) do sistema venoso periférico 
(superficial, profundo ou ambos), geralmente acometendo 
membros inferiores.” 
EPIDEMIOLOGIA 
47,6% da população: 
- 37,9% homens 
- 50,9% mulheres 
NOMECLATURA 
TELANGIECTASIAS 
Capilares, arteríolas ou vênulas 
< 2 mm 
Assintomáticas 
MICROVARIZES / VEIAS RETICULARES 
Veias dilatadas entre 2 e 4 mm 
Sem elevação no plano da pele 
Geralmente assintomáticas 
VARIZES 
Veias dilatadas > 4 mm 
Elevadas em relação ao plano da pele 
Geralmente sintomáticas 
FISIOPATOLOGIA 
VARIZES PRIMÁRIAS 
› IVC primária do sistema venoso superficial 
Incompetência valvular primária 
Enfraquecimento da parede venosa 
Fatores predisponentes 
- Idade 
- Hereditariedade 
- Sexo feminino 
- Obesidade 
- Gestações repetidas 
- Longos períodos de ortostatismo 
VARIZES SECUNDÁRIAS 
› síndrome pós-trombótica 
› fístula arteriovenosa 
› agenesia congênita de SVP 
Hipertensão venosa pós-TVP 
- Oclusão crônica 
- Refluxo pós-recanalização 
Hipertensão venosa pós-trauma 
- Fístulas arteriovenosas 
QUADRO CLÍNICO 
SINTOMAS HABITUAIS 
Dor 
Cansaço 
Sensação de peso 
Desconforto 
SINTOMAS OCASIONAIS 
Ardor 
Prurido 
 
2 Camila Carminate - MEDCEL 
Formigamento 
Inchaço 
Cãibras 
COMPLICAÇÕES 
Varicotrombose ou tromboflebite superficial 
Varicorragia 
Úlceras 
CLASSIFICAÇÃO CEAP 
CLÍNICA 
0 – sem sinais 
1 – telangiectasias e veias reticulares 
2 – varizes 
3 – varizes com edema 
4 – varizes + alterações da pele 
5 – varizes + úlcera cicatrizada 
6 – varizes + úlcera ativa 
ETIOLOGIA 
Congênita 
Primaria 
Secundaria 
ANATOMIA 
Superficial 
Profunda 
Perfurantes 
PATOFISIOLOGIA 
Refluxo 
Obstrução 
Ambos 
DIAGNÓSTICO 
Diagnóstico clínico 
História clínica – pesquisa de causas secundarias 
Exame físico – em pé e deitado 
- inspeção 
MANOBRAS ESPECIAIS 
BRODIE-TRENDELENBURG 
Perfurantes + VSM/VSP 
PERTHES 
SVC e perfurantes 
SCHWARTZ 
Insuficiência valvar segmentar 
USG DOPPLER 
Padrão-ouro 
 
3 Camila Carminate - MEDCEL 
Localização de refluxos 
Safenas, perfurantes 
Planejamento cirúrgico 
FLEBOGRAFIA 
Situações especiais 
Ascendente e descendente 
Causas secundarias 
TOMOGRAFIA 
Avaliar síndromes compressivas abdominais 
PLETISMOGRAFIA 
Registro da variação do volume do membro pela entrada e saída 
de sangue 
PRESSÃO VENOSA AMBULATORIAL 
Monitorização hemodinâmica da insuficiência venosa 
TRATAMENTO 
Alivio dos sintomas 
Tratamento e prevenção de complicações 
Prevenção de recorrências 
Satisfação cosmética 
TRATAMENTO CLÍNICO 
Medidas de ortostatismo 
Evitar sapatos altos – bomba muscular da panturrilha 
Corrigir obesidade 
Elevar os membros durante o dia 
Realizar atividade física adequada 
Cama em trendelenburg 
Terapia compressiva 
Tratamento clinico com maior evidencia cientifica 
Funções da compressão: 
- Equilibrar aumento patológico da pressão venosa 
- Promover absorção do edema e retorno dos líquidos para o 
sistema venolinfático 
- não interferir com suprimento arterial 
- avaliar / tratar os sintomas da IVC 
FLEBOTÔNICOS 
Terapia complementar 
Sem indicação cirúrgica 
Persistência dos sintomas 
Diosmina, Hesperidina, Aminoftona, Dobesilato de cálcio, Cumarina, 
Troxerrutina, Castanha da índia 
AÇÕES 
Reforço da parede venosa 
Melhora da microcirculação 
Melhora da drenagem linfática 
Diminuição da permeabilidade capilar 
PRESSÃO DE REPOUSO 
Pressão de interface constante exercida nos tecidos, 
independente da postura 
PRESSÃO DE TRABALHO 
Pressão adicional à pressão de repouso exercida pelo aumento 
volumétrico muscular durante contração contra algum sistema 
contensivo 
Aumento de pressão refletido nos sistemas venoso e linfático 
MEIA COMPRESSIVA 
Terapia compressiva elástica 
Compressão graduada 
> 10-20mmHg: profilaxia, viagens de longa distancia 
> 20-30mmHg: CEAP 2 e 3 
> 30-40mmHg: CEAP 3, 4 e 5, linfedemas leves 
> Síndrome pós-trombótica, TVP 
Bota de unna 
Bandagens multiextrato 
TRATAMENTO TELANGIECTASIAS 
ESCLEROTERAPIA QUÍMICA 
Glicose 75%, ethamolin, polidocanol 
Irritaçãp endotelial produzindo oclusão e fibrose 
ESCLEROTERAPIA TÉRMICA 
Laser transdermico 
Usado com ou sem associação à escleroterapia química 
 
4 Camila Carminate - MEDCEL 
TRATAMENTO VARIZES 
Cirurgia 
Flebectomia 
Ligadura de veias perfurantes 
Tratamento das safenas 
- safenectomia: exérese com fleboextrator e incisões 
- termoablação (laser ou radiofrequência): menor tempo de 
recuperação, maior satisfação cosmética 
- escleroterapia com espuma: polidocanol + ar

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