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ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO- Uma observação com testagem prática do conceito Comportamento Operante usando o programa Sniffy Pro

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO 
Uma observação com testagem prática do conceito Comportamento Operante 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2023 
 
SUMÁRIO 
 
MÉTODO ............................................................................................................................... 4 
LINHA DE BASE ................................................................................................................... 5 
CONDICIONAMENTO ........................................................................................................... 6 
MODELAGEM ....................................................................................................................... 7 
EXTINÇÃO ............................................................................................................................ 9 
RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................................... 13 
CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 14 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 15 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
O programa Sniffy Pro desempenhou o papel de uma ferramenta educacional, 
visando facilitar a execução de experimentos baseados na teoria de Skinner. O 
Behaviorismo vai estudar o comportamento em relação ao ambiente, pode ser 
observado e investigado de forma prática por meio desse software. O Sniffy Pro é um 
programa configurável que permite a realização de estágios de condicionamento, nos 
quais estímulos são enviados em intervalos de tempo pré-determinados para obter 
respostas do rato virtual. 
 A observação desempenha um papel fundamental nesse contexto, assim 
como a análise e a intervenção. Através desse ciclo, torna-se possível identificar 
mudanças no comportamento do indivíduo quando o ambiente é modificado, o que 
afeta significativamente o comportamento em questão. 
 Portanto, por meio desse programa, é possível aprofundar o estudo e a 
compreensão das influências da modelagem, do reforço e da extinção no mundo 
externo. 
As primeiras sessões tiveram uma duração de quinze minutos, durante as quais 
os pesquisadores coletaram diversos dados. Essas informações foram utilizadas para 
a construção de gráficos que permitiram a análise dos aspectos propostos e 
investigados. 
 No contexto da análise do comportamento, as operações que ocorrem 
desencadeiam mudanças que se refletem no comportamento observado. Apenas por 
meio da observação é possível evitar a formulação de hipóteses infundadas acerca 
das causas do comportamento, o que justifica a necessidade de intervenção. 
O nível operante refere-se à observação do comportamento do sujeito sem 
manipulação experimental, com o objetivo de registrar e analisar seus 
comportamentos antes de qualquer intervenção experimental. 
O estímulo reforçador condicionado ocorre quando o rato associa o som do 
comedouro à disponibilidade de comida. Por outro lado, a extinção é caracterizada 
pelo enfraquecimento de uma resposta condicionada devido à quebra da relação entre 
resposta e consequência, agindo assim como um eliminador ou inibidor da resposta 
condicionada. Nesse caso, o rato virtual pressiona a barra sem a entrega de comida. 
 
MÉTODO 
Como material foi utilizado o programa Sniffy-pro que simula as ações de um 
rato dentro de uma gaiola de Skinner. Todos os experimentos foram realizados dentro 
de um laboratório de informática, utilizando um computador com o software Sniffy-pro 
O rato Virtual instalado. 
O experimento foi protagonizado por 5 pesquisadores divididos entre dois 
grupos (um com 3 pesquisadores e o outro com 2), que facilitou a observação, a 
comparação e a quantificação dos resultados dos que o rato virtual apresentou. No 
seguinte programa havia uma simulação de uma caixa de Skinner, composta por uma 
barra para o rato pressionar, um bebedouro onde o rato pode beber água, uma luz 
situada acima da barra, um alto falando para emitir os sons e por último um comedouro 
onde o rato tem acesso a sua alimentação. Também foram utilizadas fichas feitas no 
caderno para contar os resultados dos comportamentos emitidos pelo rato. 
Começamos primeiramente observando o rato por 15 minutos e registrando 
todos os seus comportamentos emitidos que seriam esses: farejar, andar, coçar, 
levantar, parar, virar, pressionar a barra e beber água. Logo depois de anotar todos 
os dados foi iniciado mais um treinamento de 15 minutos ao comedouro, quanto mais 
perto o rato chegava do comedouro era disponibilizado comida e logo depois era 
cessado para que ele tentasse variações daquele comportamento, isso foi feito 
sucessivamente até o momento onde foi aprendido pelo rato de que se ele 
pressionasse a barra a comida seria disponibilizada imediatamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LINHA DE BASE 
Na modificação de comportamento, o primeiro passo é obter um registro de seu 
nível operante. Antes de tentar modificá-lo, o analista deve estabelecer o nível no qual 
está ocorrendo o registro do nível operante do comportamento chamado de linha de 
base. Uma linha de base, consequentemente, é um registro pré-experimental de um 
comportamento. A forma mais eficiente e efetiva de representá-la é através de 
gráficos. Resumidamente, a linha de base é a observação que fazemos do objeto do 
experimento antes do início do procedimento. Esse registro é importante para 
identificar as alterações do comportamento. 
Em laboratório, para identificarmos a linha de base, fizemos primeiramente uma 
observação de 15 minutos no objeto de estudo em questão (o rato) e depois dessa 
observação foi possível estabelecer a linha de base e detectar as mudanças no 
comportamento antes da modelagem e pós modelagem. 
A seguir, serão apresentados dois gráficos com os dados observados por quatro 
pesquisadores diferentes antes de iniciar o método de modelagem. 
 
 
Gráfico 1: Frequência de comportamento Pré-Modelagem 
 
 
 
Gráfico 2: Frequência de comportamento Pré-Modelagem 
 
CONDICIONAMENTO 
Um organismo já nasce com alguns comportamentos que não precisam de 
aprendizagem, isto é, com reflexo inato. O reflexo é a relação entre uma ação e o que 
aconteceu antes dela, ou melhor dizendo, a interação entre o organismo que elicia 
uma resposta e o ambiente que fornece um estímulo para que a resposta ocorra. 
O estímulo eliciar uma resposta significa que, diante daquele estímulo, a 
resposta sempre acontecerá, como: salivar na presença de um alimento na boca; 
extensão da perna na presença de uma martelada no joelho; sobressaltar na presença 
de um som alto e etc. 
Para condicionar um organismo, inicialmente, pode ser apresentado a ele um 
estímulo neutro (um estímulo que não elicia uma resposta determinada) pareado a um 
estímulo incondicionado; o estímulo neutro, então, produzirá a mesma resposta que 
o estímulo incondicionado, passando a ser um estímulo condicionado. Exemplo: uma 
criança apresenta resposta de medo diante de um barulho alto (estímulo 
incondicionado) e então um coelho (estímulo neutro) começa a ser apresentado a 
cada vez que o barulho acontece. Logo, a criança terá respostas de medo diante do 
 
coelho, mesmo sem a presença do barulho. O coelho, então, passa a ser um estímulo 
condicionado. É importante salientar que a aprendizagem acontecerá mais 
rapidamente se o estímulo neutro sempre for seguido pelo estímulo incondicionado. 
Além de parear um estímulo neutro com um incondicionado, pode-se parear um 
estímulo neutro com um condicionado. Seguindo o mesmo exemplo, poderia-se 
apresentar uma flor (estímulo neutro) sucedida pelo coelho (estímulo condicionado), 
e a flor passaria a evocar a mesma resposta de medo. 
A esseprocedimento, dá-se o nome de condicionamento clássico/respondente/ 
pavloviano. 
 
MODELAGEM 
A frequência de ações que já estão inseridas no repertório comportamental de 
um indivíduo pode ser alterada pela consequência desses comportamentos. Quando 
a frequência aumenta, é provável que aquele comportamento tenha recebido o que 
chamamos de reforço. Como, contudo, um comportamento passa a fazer parte de um 
repertório é o que será discutido neste tópico. 
Nomeia-se modelagem o processo de reforçamento diferencial de 
aproximações sucessivas de um comportamento alvo. Ou seja, quando o organismo 
emite respostas que gradualmente se aproximam daquilo que é esperado pelo 
ambiente, é disponibilizado um reforço. Quando há uma resposta mais semelhante ao 
que é desejado, o reforço da resposta anterior deixa de acontecer. Para exemplificar, 
podemos usar a figura de um bebê, que nasce emitindo alguns sons, como “gu”, “dá”, 
bê”, cuja mãe (ambiente) quer que ele diga “mamãe”. Quando o bebê diz “mã”, a mãe 
ficará feliz e disponibilizará um reforço, como aplausos, sorrisos ou carinho. Quando 
disser “bê”, nenhum reforço acontecerá. Após algumas ou muitas vezes dizendo “mã”, 
dirá “mamã” e, novamente, ocorrerá reforço para essa resposta, mas a resposta “mã” 
deixará de ser reforçada. 
Em laboratório, depois de termos realizado o pareamento entre o estímulo 
incondicionado (a comida) e o estímulo neutro (som), nós começamos a realizar o 
método de modelagem. Inicialmente, nós reforçamos o rato sempre que este se 
levantava, independentemente do local da gaiola. Depois que essa parte da 
modelagem já havia sido aprendida por ele, nós retiramos o reforço e o rato começou 
a apresentar padrões de extinção: aumento da frequência de respostas (levantar). A 
 
partir daí, o reforço foi disponibilizado somente quando o animal se levantava perto do 
comedouro, um comportamento mais próximo do alvo desejado. O reforço para essa 
resposta foi tirado quando o rato pressionou a barra – resposta que começou a ser 
reforçada. O procedimento aconteceu até a aprendizagem do rato e, por fim, o 
processo de modelagem foi concluído, ou seja, um novo comportamento foi inserido 
no repertório do animal. 
Logo abaixo estão os dois gráficos analisados depois do processo de 
modelagem estar completo. Podemos analisar neles que alguns padrões de 
comportamentos se repetem com menos frequência, enquanto outros tiveram um 
aumento exponencial muito grande, como por exemplo o comportamento de apertar 
a barra para receber comida. 
 
 
Gráfico 3: Frequência de comportamento Pós-Modelagem 
 
 
 
Gráfico 4: Frequência de comportamento Pós-Modelagem 
 
 
EXTINÇÃO 
Na psicologia comportamental, a extinção é um processo pelo qual um 
comportamento previamente reforçado deixará de ocorrer se o reforço for interrompido 
ou removido consistentemente. A extinção envolve a supressão gradual ou a completa 
cessação de uma resposta condicionada previamente adquirida. É uma técnica de 
modificação comportamental que visa reduzir ou eliminar comportamentos 
indesejados. 
Quando um comportamento é reforçado, ou seja, seguido por consequências 
positivas, como recompensas ou benefícios, ele tende a ocorrer com mais frequência. 
No entanto, se o reforço é interrompido, o comportamento pode diminuir e 
eventualmente desaparecer. A extinção baseia-se nesse princípio de que um 
comportamento pode ser enfraquecido pela retirada consistente do reforço. 
Durante o processo de extinção, é importante que o reforço seja 
completamente eliminado ou reduzido a um nível insignificante. Isso significa que a 
resposta condicionada não deve ser seguida por qualquer forma de recompensa, 
 
elogio ou benefício. A falta de reforço leva a uma diminuição gradual da frequência do 
comportamento, uma vez que o organismo aprende que a resposta anteriormente 
reforçada não produz mais os resultados desejados. 
 É fundamental entender que a extinção pode inicialmente aumentar a 
frequência ou a intensidade do comportamento. O organismo pode intensificar 
temporariamente o comportamento na tentativa de obter o reforço que antes estava 
disponível. No entanto, se o reforço continuar a ser negado, o comportamento tenderá 
a diminuir e, eventualmente, extinguir-se completamente. 
 A extinção é uma estratégia utilizada em diversos contextos da psicologia 
comportamental, como terapia comportamental, educação, treinamento de animais e 
modificações de comportamento em geral. É importante destacar que a extinção deve 
ser implementada de forma consistente e adequada, levando em consideração as 
características individuais do organismo e os fatores ambientais envolvidos. 
Para iniciarmos o processo de extinção do rato, primeiramente tiramos o 
estímulo reforçador de pressionar a barra (a comida). Nos minutos iniciais a frequência 
da ação de apertar a barra aumentou exponencialmente, chegando a apertar 11 vezes 
por minuto de forma sucessiva, um grande aumento na taxa do comportamento em 
comparação com a primeira observação antes do condicionamento que nos seus 15 
minutos totais de observação apertou a barra apenas 3 vezes. Esse grande aumento 
se dá a um evento da extinção que é chamado de aumento na frequência de respostas 
onde o objeto de estudos (o rato) vai aumentar a taxa de respostas de um mesmo 
comportamento para ganhar o reforço que está acostumado, com o decorrer dos 
minutos esse aumento vai diminuindo até chegar em um ponto onde ele não irá mais 
apresentar o comportamento de apertar a barra, ou vai diminuir tanto que será 
insignificante em comparação ao seu estado anterior. 
Para demonstrarmos isso, fizemos a observação de dois ratos diferentes e 
montamos gráficos para a comparação de seus comportamentos antes do 
condicionamento e durante o processo de extinção. 
Analisando o primeiro gráfico podemos perceber que inicialmente os 
comportamentos eram bem distribuídos, o rato variava bem entre quase todos os seus 
comportamentos observados e podemos perceber também que ele quase não 
 
apertava a barra pois não tinha o reforçador de comida. Abaixo estão os gráficos dos 
dois ratos observados e a sua frequência de comportamentos. 
 
Gráfico 1: Frequência de comportamento Pré-Modelagem 
 
 
Gráfico 2: Frequência de comportamento Pré-Modelagem 
 
 
 
Podemos perceber que os comportamentos de farejar, andar pela caixa, coçar, 
levantar e virar, são muito mais frequentes nessa etapa do que na etapa do 
comportamento já modelado. Na extinção podemos ver que a frequência de apertar a 
barra aumenta muito nos primeiros minutos, mas como era de se esperar vai 
diminuindo gradativamente no final e voltam a aparecer comportamentos que antes 
estavam quase nulos, como por exemplo o de andar pela caixa. Se observamos os 
dados dos gráficos da Pós-Modelagem (Gráficos 3 e 4 da etapa de Modelagem), 
podemos perceber que depois de condicionado o rato perde muito dos seus 
comportamentos da linha de base e com o passar do processo de extinção esses 
comportamentos antes diminuídos ou quase extintos voltam a aparecer quando vai 
chegando nos minutos finais do processo e podemos perceber isso ao analisarmos 
os dados dos gráficos do processo de extinção a seguir: 
 
 
 
 
Como podemos perceber alguns comportamentos como o andar, virar, beber água e 
até o de farejar voltaram a aparecer com mais repetições do que na etapa da 
modelagem, isso se dá ao fato do rato estar retornando a sua linha de base inicial por 
conta do processo de extinção. 
 
 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Pode-se perceber, conforme a análise do trabalho, que um comportamento pode ser 
modificado de diversas maneiras, e que é possível interferir em respostas emitidas 
pelo organismo, seja na quantidade em que são emitidas ou na forma. 
 
Quando se trata de Modelagem, o reforço será apresentado para a resposta que mais 
se assemelha com o comportamento alvo, ao mesmotempo em que respostas 
anteriores deixarão de ser reforçadas. Isso pôde ser visto no rato do experimento: 
quando estava perto do comedouro, era reforçado; quando se levantava, era 
reforçado e o reforço deixava de ser dado para a resposta de estar perto do 
comedouro e assim sucessivamente. 
 
Notou-se, também, que a disponibilização do reforço aumenta a taxa de emissão de 
uma resposta específica. Sendo assim, quando o rato era recompensado por levantar, 
essa resposta tinha maior tendência de se repetir. Dizemos que o comportamento foi 
reforçado quando houve maior probabilidade de sua ocorrência. A disponibilização da 
comida, portanto, era reforçadora para o rato, pois aumentou a chance da emissão da 
resposta que era reforçada. 
 
Além disso, pode-se considerar que a retirada do reforço produz a extinção do 
comportamento. Quando uma resposta não é mais reforçada como antes, ela deixará 
de ocorrer. Sendo que, antes da sua ocorrência se extinguir, acontecerão alguns 
efeitos, como: aumento da frequência da resposta; variabilidade da topografia de 
 
respostas e eliciação de respostas emocionais. Quando o reforço foi tirado do rato por 
ele pressionar a barra, observou-se que, inicialmente, a taxa de emissão foi alta, mas 
diminuiu-se gradualmente, como é esperado pelo efeito da extinção. 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
Conclui-se, então, que os princípios da Análise do Comportamento são passíveis de 
observação e condizem com a realidade; podem, ainda, ser generalizados para seres 
humanos - ou para outros organismos - com o intuito de causar mudanças em 
comportamentos que podem prejudicar o indivíduo. O psicólogo deverá atuar com 
ética, levando em conta o bem-estar do paciente e não manipulando o comportamento 
que ele, o profissional, deseja. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
MOREIRA, Márcio B.; MEDEIROS, Carlos A de. Princípios básicos de análise do 
comportamento. Porto Alegre: Grupo A, 2019. 
ALLOWAY Tom; Greg Wilson, Jeff Gr aham; [ Roberto Galman] Sniff y, O rato virtual: 
versão pro 2.0; São Paulo: Thomson Learning, 2006.

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