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CMF dos Sistemas Nervoso e Cardiorrespiratório Sistema Nervoso Periférico e suas relações Profª Franciely Midori Contextualização Nervos cranianos, nervos espinhais e plexos Sistema nervoso autônomo e somático Fármacos com atuação no SNC e SNA Patologias que acometem o sistema nervoso Nervos cranianos, nervos espinhais e plexos Sistema Nervoso Periférico É aquele que se situa fora do eixo do esqueleto axial. É constituído pelos nervos, que são representantes dos axônios (fibras motoras e sensitivas): • por gânglios (aglomerado de corpos neuronais fora do SNC) • por receptores e terminações nervosas. Sistema Nervoso Central Sistema Nervoso Periférico Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 1 06 11 92 59 6 Nervos cranianos e espinhais Fo nt e: T or to ra e D er ric ks on (2 01 6, p . 4 46 ). Receptores sensoriais - tipos 1. Mecanorreceptores: respondem à pressão, vibração, gravidade, aceleração e som 2. Termorreceptores: respondem à variação de temperatura 3. Fotorreceptores: respondem à variação de luminosidade 4. Quimiorreceptores: respondem à ligantes químicos Fo nt e: h tt p: // bi t.l y/ 40 pI vv Y Sist em a N erv oso Pe rifé rico (SN P) Sist em a N erv oso Pe rifé rico (SN P) Sistema Nervoso Somático (SNS)Sistema Nervoso Somático (SNS) Sistema Nervoso Autônomo (SNA)Sistema Nervoso Autônomo (SNA) SimpáticoSimpático ParassimpáticoParassimpático Sistema Nervoso Entérico (SNE)Sistema Nervoso Entérico (SNE) 12 pares de nervos cranianos Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 1 01 69 65 75 • Origem: encéfalo; • Carregam as informações sensoriais e motoras. Nervos cervicais C1-C8 Nervos torácicos T1-T12 Nervos lombares L1-L5 Nervos sacrais S1-S5 Nervos coccígeo Fonte: Modificado de Marieb, E. N., Hoehn, K. Anatomia e Fisiologia. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. • Nervos: feixes de fibras nervosas. • De T2-T12 não forma plexo. • Plexos: cervical, braquial, lombar e sacral. Lesão medular • Tetraplegia • Paraplegia Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 5 59 05 96 46 Sistema nervoso autônomo e somático Leram na internet que a atriz Joana Fomm não estava mais trabalhando na TV devido uma patologia chamada DISAUTONOMIA. O que é essa patologia? Quais são os sinais e sintomas? Por que em muitos casos a pessoa não consegue trabalhar?? Fonte: Wikimedia Commons Sistema Nervoso Autônomo PARASSIMPÁTICO SIMPÁTICO Fonte:: Freepik http://bit.ly/3zvFG0y Principais funções do sistema simpático • Controle das glândulas sudoríparas equilibrando a sudorese • Controle da vasoconstrição da pele e consequentemente da perda de calor pelo corpo • Controle da pressão arterial e da frequência cardíaca • Inibição dos movimentos gastrintestinais e das secreções de suas mucosas • Aumento do metabolismo celular do organismo como um todo Principais funções do sistema parassimpático • As fibras parassimpáticas no nervo oculomotor, que controlam o foco da visão dos olhos, além da dilatação das pupilas • As fibras parassimpáticas nos nervos vago e glossofaríngeo controlam a secreção da saliva • O ritmo da frequência cardíaca, a secreção gástrica e pancreática e muitas das contrações da parte superior do tubo gastrintestinal • As fibras parassimpáticas, de origem sacral, controlam o esvaziamento da bexiga e do reto Neurotransmissores do SNA Fonte: Silverthorn, D.U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5.ed. São Paulo: Artmed, 2010. Ações antagônicas SNA Simpático SNA Parassimpático Midríase Miose Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 1 49 14 68 45 5 F.C. Contratilidade F.C. Motilidade Motilidade Existem: • Órgãos com inervação única; • Órgãos com inervação dupla, mas com diferentes ações não-antagônicas. Disautonomia Disfunção do SNA caracterizada por um conjunto de manifestações clínicas que compreendem grande variedade de sinais e sintomas. Sinais e sintomas: • Fadiga e sede excessivas, vertigem associada à hipotensão ortostática, aumento da frequência cardíaca, alterações da PA, dispneia, incontinência urinária, refluxo e vômitos, transpiração excessiva ou falta de sudorese e problemas sexuais. Fonte: Martini, F. H., Timmons,M. J., Tallitsch,R. B. Anatomia humana. 6.ed. São Paulo: Artmed, 2009. SOMÁTICO AUTÔNOMO Junção neuromuscular Fonte: Modificado de 3OpenStax/Wikimedia Commons. Fonte: Modificado de Fármacos com atuação no SNC e SNA Ansiedade Cerca de 33% da população mundial sofre de ansiedade (Organização Mundial de Saúde- OMS). É considerada como um estado de tensão, apreensão e inquietação, e os distúrbios que a envolvem são considerados como os distúrbios mentais mais comuns. Os sintomas físicos de ansiedade grave são: taquicardia, sudorese, tremores e palpitações envolvendo a atividade do sistema simpático, já os episódios de ansiedade leve são considerados comuns para o dia a dia e não necessitam de tratamento. Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 1 92 83 97 14 3 Ansiolíticos Fonte: Modificado de David M. Lovinger/Wikimedia Commons. Tratamento agudo Benzodiazepínicos Ligam-se a receptores gabaérgicos, aumentando os efeitos inibitórios do GABA. (Alprazolam, Diazepam, Flurazempam) GABA: principal neurotransmissor inibitorio do SNCGABA: principal neurotransmissor inibitorio do SNC Sedativos hipnóticos Causam sonolência e facilitam o início e manutenção do sono. TRATAMENTO PARA INSÔNIATRATAMENTO PARA INSÔNIA Fármacos: álcoois, barbituratos, carbamatos e hipnóticos como eszopiclona, zaleplona e zolpidem. Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 1 70 64 92 99 8 Anticonvulsivantes Deprimem seletivamento o SNC. TRATAMENTO PARA EPILEPSIATRATAMENTO PARA EPILEPSIA Fármacos: gabapentina, topiramato, oxcarbazepina, carbamazepina, ácido valpróico, entre outros. Antidepressivos Mais de 300 milhões de pessoas vivem com depressão (OMS) Depressão: Diminuição de noradrenalina e/ou serotonina Depressão: Diminuição de noradrenalina e/ou serotonina Fármacos: Inibidores seletivos da captação de serotonina. Além de serem indicados para o tratamento da depressão, podem ser utilizados em outros tratamentos, como para: distúrbio obsessivo compulsivo, pânico, distúrbios de ansiedade generalizada, estresse pós-traumático, ansiedade social e bulimia. Fármacos que atuam no sistema nervoso autônomo Fonte: Silverthorn, D.U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5.ed. São Paulo: Artmed, 2010. Patologias que acometem o sistema nervoso Meningites É uma infecção que é provocada quando uma bactéria ou um vírus atinge as meninges. Meningites virais: apresentam um quadro mais leve. Os sintomas são parecidos com os das gripes e resfriados, acometendo, principalmente, as crianças, que vão apresentar febre, dor de cabeça, rigidez na nuca e inapetência. Meningites bacterianas: são mais graves e precisam ser tratadas imediatamente. Os principais agentes causadores da doença são as bactérias meningococos, pneumococos e hemófilos, transmitidas pelas vias respiratórias ou associadas a quadros infecciosos. Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 6 68 05 74 40 Acidente vascular encefálico Fonte: Modificado de Nucleus Medical Media. AVE isquêmico AVE hemorrágico Coágulo bloqueia o fluxo sanguíneo para uma área do cérebro. Traumatismo cranioencefálico Pode causar vários efeitos físicos, cognitivos, sociais, emocionais e comportamentais. Fonte: Modificado de Max Andrews/Wikimedia Commons. Edema cerebral É o aumento de uma determinada região do cérebro, que é resultado do aumento de líquidos dentro e entre as células, levando a um aumento da pressão intracraniana. Os sinais e sintomas podem ser: aumento da pressão intracraniana, causando cefaleia que vai acometer todo o crânio, provocando dormências, alterações na visão e na fala, vômitos em jato, edema pupilar, perda da força muscular, confusão mental, crises convulsivas e coma. Fonte: Flaticon. Disponível em: www.flaticon.com.brPoliomielite ou paralisia infantil • Doença infectocontagiosa aguda ocasionada pelo vírus denominado Poliovírus. • Forma de transmissão: oral-fecal (principalmente). • Pode afetar neurônios motores da medula espinal e do tronco encefálico. Prevenção: vacina Sabin ou da gotinha.Prevenção: vacina Sabin ou da gotinha. Fo nt e: S hu tt er st oc k. ID : 2 10 77 27 31 2 Doença de Alzheimer • Tipo mais comum de demência neurodegenerativa em idosos. • Perda não homogênea de neurônios; redução das sinapses; redução progressiva do volume cerebral. Normal Normal Alzheimer Alzheimer Fonte: Modificada de National Institutes of Health/Wikimedia Commons. Sinais e sintomas do Alzheimer • Perda das funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem). • Com a evolução da doença há comprometimento das funções motoras. • A doença leva a deficiência de vários neurotransmissores, como a Ach, envolvida nos mecanismos de memória e aprendizagem. Tratamento: alívio dos sintomas existentes; estabilizar ou retardar a progressão da doença. Tratamento: alívio dos sintomas existentes; estabilizar ou retardar a progressão da doença. Estágio clínico do Alzheimer • Alterações na memória, personalidade e nas habilidades visuais e espaciais. Estágio 1 (forma inicial)Estágio 1 (forma inicial) • Dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos. Agitação e insônia. Estágio 2 (forma moderada)Estágio 2 (forma moderada) • Resistência à execução de tarefas diárias, incontinência urinária e fecal, dificuldade para comer, deficiência motora progressiva. Estágio 3 (forma grave)Estágio 3 (forma grave) • Restrição ao leito; mutismo; dor à deglutição; infecções intercorrentes. Estágio 4 (forma terminal)Estágio 4 (forma terminal) Recapitulando Contextualização Nervos cranianos, nervos espinhais e plexos Sistema nervoso autônomo e somático Fármacos com atuação no SNC e SNA Patologias que acometem o sistema nervoso