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Classificação de risco anestésico e risco cirúrgico infeccioso

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VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
Classificação de risco anestésico e risco cirúrgico infeccioso 
Avaliação pré-anestésica 
 Condições intrínsecas do paciente: 
 Idade; 
 Morbidades associadas; 
 Uso de medicações; 
 Complicações cirúrgicas e anestésicas prévias. 
 
 Determinação sobre exames complementares: útil quando sugere uma mudança na conduta durante o cuidado com 
o paciente. 
 
 Tipo de cirurgia: Eletiva, Urgência (até 48 horas) ou Emergência. 
 
 Exames complementares: 
 RX de tórax: Maiores de 75 anos, sintomáticos e pacientes com fatores de risco para doença pulmonar. 
 
 ECG: Homens acima de 40 anos submetidos a procedimentos B ou C, mulheres acima de 50 anos submetidos a 
procedimentos B ou C. Deve-se repetir o ECG se o último realizado foi feito há mais de 2 meses. 
 
 Hemograma: Pacientes sintomáticos, acima de 64 anos de idade. 
 
 Exames bioquímicos: 
- As dosagens de uréia e glicose estão indicadas para os pacientes acima de 65 anos. 
- TGO e TGP devem ser solicitadas se há preocupação com problemas legais ligados à icterícia pós anestésica. 
- O coagulograma está indicado para pacientes com história de sangramento. Seu valor nunca foi demonstrado 
para assintomáticos. Nenhum paciente na literatura beneficiou-se inequivocamente com testes de coagulação no 
pré operatório (como screening). 
 
 HIV e Beta HCG: Não devem ser rotineiramente solicitados. Devem ser pedidos de acordo com a história clínica. 
 
Classificação clínica 
 American Society of Anesthesiologists (ASA). 
 Sugere o uso de um algoritmo na avaliação do risco cirúrgico: ASA 1, ASA 2, ASA 3, ASA 4 e ASA 5. 
 Considera o risco para o paciente, que tem como principais componentes a natureza da condição clínica pré 
operatória do paciente e a natureza do procedimento em si. 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 
 
 
 
Infecção de sítio cirúrgico 
 Maiores fontes de morbidade e mortalidade entre os pacientes submetidos a cirurgias. 
 Aumentam o tempo de internação e os custos com a saúde. 
 Incidência pode variar, sendo em média de 2 a 5% para as cirurgias consideradas "limpas". 
 Correspondem a aproximadamente 38% do total das infecções hospitalares em pacientes cirúrgicos. 
 
 Principais agentes: Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis e outros Staphylococcus coagulase negativa. 
 Em cirurgias abdominais existe uma maior frequência de enterobactérias e Enterococcus sp. 
 Em queimados, o S.aureus é o agente mais comum seguido da Pseudomonas aeruginosa. 
 A incidência de bactérias Gram negativas e Enterococcus sp aumentam com o tempo de internação. 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C 
 A incidência de fungos vem crescendo devido ao grande número de pacientes imunodeprimidos. As espécies de 
Candida, principalmente albicans e tropicalis são os agentes mais comuns. 
 
 Fatores de risco: 
 Diabetes mellitus; 
 Tabagismo; 
 Obesidade; 
 Desnutrição; 
 Idade avançada; 
 Imunossupressão – secundária ao uso de corticosteróides ou outros imunossupressores ou a doença de base; 
 Infecções de sítios distantes devem ser pesquisadas e tratadas no pré operatório; 
 Tempo de internação pré operatório; 
 Tricotomia extensa e precoce; 
 Tempo intra operatório prolongado; 
 Técnica cirúrgica como: manipulação intensa, abertura inadvertida de víscera, controle inadequado de 
sangramento, espaço morto, quantidade de tecido desvitalizado; 
 Uso de drenos – por permitir a migração retrógrada de bactérias da flora da pele. 
 
 
 Exemplos de cirurgias limpas: Angioplastia, Revascularização miocárdica, Herniorrafias sem inflamação, 
Esplenectomia, Cirurgias plásticas em face, Abdominoplastia, Neurocirurgias, Cirurgias ortopédicas não 
traumáticas. 
 
 
 Exemplos de cirurgias limpas-contaminadas ou potencialmente contaminadas: Procedimentos 
cirúrgicos que envolvem aparelho digestivo (gastrectomia, colecistectomia eletiva, enterectomia com preparo e 
sem contaminação grosseira no intra-operatório), Procedimentos cirúrgicos do aparelho gênito-urinário 
(nefrectomia), Adenoamigdalectomia. 
 
 
 Exemplo de cirurgia contaminada: Feridas traumáticas recentes (fratura exposta ATÉ 4 horas), Ferida com 
drenagem de secreção não purulenta, Colecistectomia com inflamação aguda. 
 
 
 Exemplo de cirurgia infectada: Perfuração intestinal PRÉ-OPERATÓRIA, Fratura exposta (> 4 horas), Presença 
de secreção PURULENTA/EMPIEMA, Drenagem de abscesso, Apendicite aguda perfurada / supurada. 
 
 
 
VITÓRIA CORREIA MOURA – T4C

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