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Cw1 - Semiótica - Unidade 1 - Seção 1

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Semiótica
Semiótica Peirceana
Unidade 1 - Seção 1
27/05/2023, 08:10 sem_u1_s1_wa
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Nesta webaula, você aprenderá sobre os princípios de uma das mais importantes correntes semióticas disseminadas pelo
mundo: Semiótica Peirceana.
Fonte: iStock.
Charles Sanders Peirce
Fonte: <http://bit.ly/2QucUJT>. Acesso em: 16 out. 2018
http://bit.ly/2QucUJT
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A Semiótica Peirceana
A Semiótica Peirceana constitui uma das correntes semióticas mais difundidas no mundo, resultando dos consistentes estudos
do matemático, cientista, lógico e �lósofo norte-americano, Charles Sanders Peirce (1839-1914), cujas proposições acerca da
signi�cação deram origem a uma teoria robusta, complexa e, ao mesmo tempo, geral, aplicável a diversas áreas.
Uma importante característica dessa vertente é o seu caráter amplamente �losó�co e abstrato, o que possibilita sua
generalização em termos de aplicabilidade, a�nal, trata-se de uma “ciência geral de todas as linguagens” (SANTAELLA, 2007, p. 7).
Partindo de uma visão pautada na lógica, a Semiótica Peirceana tem uma base fenomenológica.
A Semiótica “tem por objeto de investigação todas as linguagens possíveis, ou seja, que tem por objetivo o exame dos
modos de constituição de todo e qualquer fenômeno como fenômeno de produção de signi�cação e de sentido”.
Signo: representâmen, objeto e interpretante
Etimologicamente, o nome “semiótica” tem sua origem na raiz grega semeion, que quer dizer “signo”. Portanto, a Semiótica seria
“a ciência dos signos”.
O signo constitui um dos elementos centrais na construção teórica da Semiótica peirceana. Na visão de Peirce, a Semiótica é
referenciada como uma “doutrina dos signos” (PEIRCE, 2015, p. 45).
Em linhas gerais, o signo seria qualquer coisa que representa outra coisa. Peirce o de�ne como algo perceptível, que se
apresenta à mente e pode ser captado por dado sujeito. Esse “algo” pode ser algo concreto ou, simplesmente, algo abstrato,
imaginável, ou ainda alguma coisa até mesmo inimaginável, desde que tenha certo sentido.
O signo pode ser representado pela combinação de três elementos, que compõem uma estrutura triádica. O representâmen
seria o signo em si, aquilo que se apresenta a alguém, sendo percebido por ele, algo como a materialidade do signo. O objeto,
por sua vez, refere-se àquilo que o signo representa, estabelecendo um processo de referenciação. Por �m, o interpretante é
concebido como o efeito gerado na mente de quem recebe/percebe o signo. Explore a galeria para visualizar essa estrutura de
modo mais concreto.
Estrutura triádica do signo peirceano
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Representação
Para que você entenda o processo da representação, mais uma vez são retomadas as relações triádicas que foram levantadas na
abordagem do signo. Isso porque a representação, conforme Santaella (2016), caracteriza um composto de três outros
processos, complementares na gênese da construção sígnica. Explore a galeria para conhecê-los:
Fonte: autor
A interpretação delineia-se a partir da ação do signo sobre quem o percebe, relaciona-o com algo e
interpreta-o, atribuindo-lhe sentidos. Esse processo, que se desdobra, então, em três patamares, dá
origem a algumas categorias, de�nidas por Peirce com vistas à análise de fenômenos semióticos.
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Primeiridade, secundidade e terceiridade
Nas palavras de Peirce (2015, p. 63), “um signo, ou representâmen, é um Primeiro que se coloca numa relação triádica
genuína tal com um Segundo, denominado seu objeto, que é capaz de determinar um Terceiro, denominado seu
interpretante”.
Basicamente, a sequência é esta: receber/perceber o signo (primeiridade) > reconhecer a referência contida nele (secundidade) >
interpretá-lo (terceiridade).
Etapas de análise semiótica sob o viés peirceano
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Acompanhar os níveis interpretativos do signo
(explorar as possibilidades de interpretação do signo)
A Semiótica Peirceana “nos permite penetrar no próprio movimento interno das mensagens, no modo como elas são
engendradas, nos procedimentos e recursos nelas utilizados” (SANTAELLA, 2016, p. 5), permitindo ainda que as análises sejam
ampliadas, em diferentes contextos, com o estabelecimento de relações entre signos distintos e as interpretações empreendidas
a partir deles.
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