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Simulado 4 - clínica médica de pequenos animais

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Simulado 3
Hipertireoidismo Felino
· Acontece mais nos gatos 
· Precisa apalpar a tireoide nos gatos e é monitorado pela T4
· Neoplasia que acontece na tireoide é benigna (bilateral)
· Diminuição da TSH e aumento da T4 
· Etiologia benigno; adenoma ou hiperplasia adenomatosa multinodular (produz vários nódulos na tireoide); carcinomas
· Fatores predisponentes: caixa de areia; bisfenol A (cancerígeno); PSDE; Parasiticidas; Deficiência de iodo (aumento de TSH e modificações celulares) e dietas com soja 
· Manifestações clínicas perda de peso (doença renal, diabetes, doença infecciosa e virais, doença inflamatória intestinal); polifagia (diabetes); poliúria e polidipsia; diarreia; êmese; dispneia; espirros; aumento na vocalização; taquipneia e taquicardia; pelo opaco; apatia; inapetência e letargia; envelhece anos
· Diagnósticos diferenciais diabetes mellitus, doença renal crônica; alterações gastroentérica de má absorção e má digestão; neoplasias (linfoma alimentar)
· Exame físico palpar a tireoide dos gatos a partir dos 6 anos de idade; tireóide palpável; animal magro / caquexia; hiperatividade; taquicardia; pelame opaco 
· Achados laboratoriais eritrocitose; colesterol (aumento da lipidose e das depurações) e aumento da ALT e AST
· 3 achados possíveis cardiológicos: taquicardia, sopro sistólico e hipertrófia concêntrica no felino; pode encontrar no ECO (ecodopplercardiograma – hipertrófica concêntrica do ventrículo esquerdo e aumento do átrio esquerdo)
· Diagnóstico --. T4 total + TSH (T4 total alta e TSH diminuída); T4 total + T4 livre por diálise + TSH 
· Como o T4 interfere no resultado? 
· Hipertireoidismo interfere no estadiamento da doença renal, porque interfere na taxa de filtração glomerular 
· Elimina mais ureia e creatinina, podendo mascar o real estágio do gato
· Interfere no estadiamento da doença renal -> perda de massa muscular e aumento da taxa glomerular 
· Tratamento definitivos (cirurgia): grande possibilidade de cura (radioiodoterapia e tireoidectomia); conservativos (medicamentoso): diminuir os níveis hormonais (metimazol e dieta de restrição de iodo)
· Metimazol: Felimazole; tapazol 5mg; fármaco anti-tireoideano; tireoperoxidase (enzima essencial para formar o hormônio); não é um tratamento definitivo, mas bloqueia o hormônio 
· Não tem efeito estável e deve controlar o T4 (monitora o T4 a cada 1 ou 2 meses) e ajusta a dose a casa 2-3 semanas
· Efeitos colaterais: vomito / anorexia; discrasias hemorrágias – trombocitopenia / aplasia; hepatotoxicidade; FA e ALT aumentadas
· Ração Y / D: não tem no Brasil; ração pobre em iodo (diminui a síntese de T4 / T3; efetiva em gatos com hipertireoidismo moderado; o tumor continua crescendo (não cura a doença); restrição de proteína animal 
· Tratamento conservativo: tireoidectomia não é a principal opção de tratamento; desvantagem: se tirar os lobos tireoideanos, terá que repor hormônio pelo resto da vida (anestesia em paciente idoso); se for carcinoma irá indicar cirurgia; hormônio que precisa repor: vitamina D ativa (calcitriol)
· Exames a serem feitos: biópsia e citologia (não é indicado); diagnóstico por imagem (US ou TC)
· Cintolografia consegue dizer o tamanho, captação e localização; pode dizer se é unilateral ou bilateral 
· US cervical procura metástase
· Iodo radioativo ou radioiodoterapia aplica uma molécula de iodo radioativa; tratamento de eleição; pode ser oral, intravenoso ou subcutâneo; aplica um líquido cheio de iodo radioativo e causa um dano no DNA, fazendo a célula entrar em apoptose; não requer anestesia e nem cirurgia; corrige a tireoitoxicose
· O procedimento pode afetar negativamente a função renal em gatos com doença renal 
Valvulopatias e cardiomiopatias em cães e gatos
· Sintomatologia intolerância ao exercício (cansaço fácil; fraqueza; fadiga); tosse seca / em secreção ou produtiva; cianose de língua (língua roxa); síncope (desmaio); taquipneia / dispneia (dificuldade respiratória ou ofegante em repouso); edema de membros / ascite (edema ou inchaço em alguma parte do corpo); viagens 
· Doença valvar degenerativa crônica rara em gatos e frequente em cães 
· Doença micomatose valvar mitral (DMVM) / endocardiose -_> degeneração na valva; folhetos encurtados, espessos (nodulares); degeneração mixomatosa (colágeno das valvas afetadas degenera + acúmulo de micopolissacarídeos nas camadas dos folhetos); normalmente acontece em animais mais velhos (idosos) e machos tem maior predisposição (evolução de meses a anos)
· Momento inicial das DMVM estará principalmente do lado esquerdo; início da degeneração valvar mitral; regurgitação do ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo 
· Progressão inicial da DMVM progressão da degeneração valvar mitral; com regurgitação de VE AE mais intensa; início do aumento de tamanho de AE (discreto)
· Progressão da DMVM e impacto em átrio esquerdo progressão da degeneração valvar mitral; com regurgitação de VE AE (intensa); sobrecarga de volume em AE – aumento de tamanho do AE (maior ou igual a 1.6); remodelamento das câmaras cardíacas
· Progressão da DMVM e impacto em AE e VE sobrecarga de volume e aumento de AE; progressivamente sobrecarga de volume em VE dilatação de VE hipertrofia excêntrica 
· Edema intersitical x edema alveolar por aumento dos ventrículos o sangue extravasa para o interstício pelo aumento hidrostática (pode evoluir para uma dispneia mista
· Manifestação clínica 
· Principal manifestação clinica da insuficiência cárdica congestiva esquerda edema; direita ascite
· Sinais de baixo débito cardíaco síncope e cianose
· O paciente irá tossir em casos de congestão e cardiomegalia (codeína – usada para inibir a tosse)
· ICCE edema pulmonar; intolerância ao exercício / cansaço; síncope; dispneia / taquipneia; posição ortopneica e caquexia 
· ICCD ascite; esplenomegalia / hepatomegalia; congestão e caquexia
· Estágios (DVMV)
· Estágio A hígido e sem anormalidades cardíacas; sem tratamento preconizado; acompanhamento 
· Estágio B animais assintomáticos 
· Estágio B1: presença de sopro; sem alterações radiográficas e / ou ecocardiográficas que indiquem remodelamento cardíaco significativo; acompanhamento a cada 6-12 meses; sem tratamento ou dieta preconizada
· Estágio B2: Presença de sopro; Sinais radiográficos e / ou ecocardiográficos que indicam remodelamento cardíaco; Átrio esquerdo / Aorta está acima ou igual a 1.6; Ventrículo esquerdo normalizado peso igual ou maior a 1,7
· Fazer tratamento com Pimobendam (vasodilatador - 0,25mg/kg/12h/VO); Aumenta a força de contração; Dieta discretamente hipossódica e rica em proteínas, calorias de forma que se mantenha o escore corporal adequado; Prolonga a vida do animal até 15 meses; Deve dar ao animal em jejum e manipulado em cápsulas
· iECA: pacientes com aumento progressivo do AE em exames seriados (sem consenso do benefício neste estágio)
· Espironolactona: sem consenso 
· Estágio C: Animais sintomáticos; Sinais de Insuficiência cardíaca congestiva (ICC); Baixo débito cardíaco; Sinais: desmaio, cianose de língua, edema, taquipneico
· C1 (descompensado): no hospital o animal deve ter acesso livre a água; oxigenioterapi; paracentese e toracocentese – furosemida (2mg/kg/IV a cada 1 hr até melhora do padrão respiratório – máximo 8mg/kg); sedação; butorfanol; buprenorfina + acepromazina 
· Pimobendan (0,25mg/kg/12h); dobutamina (2,5 a 10ug/kg/min em infusão contínua)
· Isossorbida (absorção sublingual); nitroprussiato de sódio; hidralazina ou amlodipina (ausência do nitroprussiato); iECA (enalapril / benazepril)
· C2 (compensado): terapia convencional furosemida (2-4mg/kg/VO/ BID – TID (doses diárias acima de 8mg/kg/dia indica evolução para estágio D
· iECA (maleato de enalapril; cloridrato de Benazepril); pimobendan e espironolactona
· Estágio D: Animais sintomáticos (refratários); Mais recursos para controlar 
· Pimobendan (prolonga a fase – 0,2mg/kg/8h dose máxima e TID): assintomática em 15 meses (estágio B2); redução do animal desenvolver ICC; não deve fazer liquido ou biscoito, apenas cápsula (emjejum)
· Age como sensibilizador do cálcio; inibe a fosfoestase III e aumenta a concentração de AMPc (inotrópico positivo e vasodilatador arterial e venoso
· Besilato de Amlodipina: 0,5 a 0,1 mg/kg/24h/VO (vasodilatador)
· Hidralazina: 0,5 a 2,0 mg/kg/VO (pode necessitar de mais de um vasodilatador)
· Citrato de Sildenafila: Viagra (1 a 2mg/kg/12-8h) caso tenha hipertensão arterial 
· Diuréticos: Torasemida (dose máxima de 0,5mg/kg/24-12h); espironolactona e hidroclortiazida
Anemia hemolítica imunomediada
· Relação com os hemoparasitoses 
· Destruição das hemácias circulantes por anticorpos e/ou sistema complemento (células envolvidas na destruição)
· Reação imunológico do tipo II (IgM e IgG fazem a ativação complemento que causa destruição das hemácias
· Fora da circulação (hemólise extravascular) e dentro da circulação (hemólise intravascular)
· Características: anemia regenerativa / anemia arregenerativa; nas primeiras 48h pode não ter sinais (sistema começa a sofrer pela falta de oxigênio e sofre hipóxia pela diminuição das hemácias e com essa diminuição tem resposta medular que leva a uma regeneração
· Anticorpos destroem os precursores (destruição intramedular que dão origem a essas células maduras incomum); o diagnóstico é feito com mielograma (coleta a medula, faz análise para saber se os precursores estão sendo destruídos)
· Associação anemia hemolítica X trombocitopenia imunomediada (TIM) alguns cães possuem apenas trombocitopenia
· Conduta de um cachorro com trombocitopenia transfusão de plaquetas (melena, erliquiose, leptospirose)
· Trombocitopenia imunomediada junto com anemia hemolítica Síndrome de Evans 
· Hemólise intravascular X extravascular 
· Hemólise intravascular (agudo) acontece por lise das hemácias (Hemoglobinemia; hemoglobinúria; blirrubinemia; icterícia marcante)
· Hemólise extravascular (crônico) aumento da fagocitose (fígado, baço e medula óssea) - bilrrubinemia e bilirrubinúria (acontece menos vezes do que na intravascular)
· Hemólise hemolítica primária ou autoimune anticorpos específicos contra as hemácias; AC se liga na membrana eritrocitária e não consegue encontrar a causa para estar acontecendo a anemia – fêmea é mais acometida do que os machos – adulto jovem (difícil acontecer em filhotes)
· Anemia hemolítica secundária suspeitas em animais idosos (cães e gatos); infecção (babesioe, leptospirose; erliquiose; leishmaniose; dirofilariose; anchylostoma caninum; Mycoplasma e Felv)); neoplásicos (hemangiossarcoma, linfoma, leucemia, fobrossarcoma, carcinoma gástrico e pulmonar; sarcoma difuso); medicamentos (dipirona; sulfas; penicilinas; cefalosporina; AINEs; anticonvulsivantes); inflamação crônica e vacinação recente (30 dias)
· Manifestações clínicas depende do tipo de intensidade da hemólise, causa de base, alterações relacionadas a hipóxia secundária a anemia e tromboembolismo
· Extravascular letargia e anorexia, fraqueza e linfonodomegalia, mucosas pálidas, múrmuria caridaco (sopro anêmico, hepato / esplenomegalia), pirexia / febre
· Intravascular êmese (hematoemese – vomita sangue), diarreia (melena), choque (distributivo ou hipovolêmico), icterícia, taquicardia e taquipneia, sincope, sinais de CIVD (distúrbios de coagulação)
· Diagnóstico sem causa infecciosa (ausência de febre)
· Hematológico: anemia + trombocitopenia (ou apenas anemia); presença de esferócitos no esfregaço; leucocitose por neutrofilia com ou sem desvio a esquerdaa; monocitose
· Aumento das enzimas hepáticas (hipóxia)
· Hiperproteinemia; hemoglobinemia / hemoglobinúria; bilirrubinemia / bilirrubinúria; hiperlactemia; auto-aglutinação macroscópica e microscópica (Roleaux – acontece por hiperproteinemia e situação que tem carga elétrica na hemácias)
· Complicações teste de Coombs (identifica se tem IgG e IgM); citometria de fluxo (identifica IgG e IgM – padrão ouro); insuficiência renal (hemoglobinúria induzido nefropatia ou isquemia secundária a hipóxia); tromboembolismo pulmonar (hipercoagulabilina); ulcera gástrica (terapia esteroidal, hipóxia e êmese); coagulação intravascular disseminada
· Tratamento: primária (imunossupressor) e secundária (tratar a causa e imunossupressor)
· Glicocorticoides - Terapia imunossupressor prednisona / prednisolona (mais utilizada – 2 a 4 mg / kg / SID ou BID (em gatos só pode usar prednisolona); dexametasona (não é utilizado – efeitos gastrointestinais); aumento do hematócrito (ocorre em 3-7 dias); manter a dose eficaz até estabilizar o HT; efeitos colaterais – PU / PD / PF
· Aziotioprina (não associar com micofenolato (dose de 2mg/kg/dia/VO) suprime a resposta celular mediada por linfócitos T e B; efeitos coleterais – pancreatite, emese, hepatotoxicidade, supressão de medula óssea e queda dos pelos 
· Ciclosporina (atua sobre a resposta celular e bloquea a produção de interleucinas pelos linfócitos T) efeitos colaterais – sintomas em trato gastrointestinal (emese), desmatite linfoplasmocitária, tremores involuntários e hiperplasia gengival
· Leflunomide (inibe a ativação de linfócitos B e T, suprime a produção de imunoglobulinas interfere na adesão celular) dose de 2mg/kg/VO/BID; efeitos colaterais (raros) – anorexia e leucopenia leve (mielosupressão)
· Imunoglobulina intravenosa humana dose única (repetir após 2-6 semanas)
· Profilaxia do trombo ácito acetil salicílico (0,5/2mg/SID e efeitos gastrointestinais); heparinasódica; enoxeparina (heparina de baixo peso molecular); clopidogrel (antiplaquetário); rivaroxabana (inibe o fator x da cascata de coagulação)
· Suporte antiemético (maropitant / ondansetrona); protetores de mucosa gástrica (sucralfato / omeprazol / famotidina); ATB (devido a imunossupressão) e transfusão sanguínea 
Doença de disco intervertebral
· Conceitos de NMS e NMI (ambos podem causar ataxia e paresia / plegia)
· NMS modulador (inibe NMI); lesão: aspaticidade, reflexos normais a aumentados, atrofia lenta
· NMI mantem o tônus e reflexo; lesão: flácidas, reflexos reduzidos a ausentes, atrofia lenta
· Exame neurológico 
· Etapa 1: estado mental / comportamento SARA (TE) / córtex cerebral 
· Etapa 2: postura alterações especificas da região
· Etapa 3 locomoção TE ou medula espinhal 
· Etapa 4 nervos cranianos TE
· Etapa 5: propriocepção SNC
· Etapa 6: reflexos espinhais NMS / NMI
· Etapa 7: palpação dor na região acometida – medula espinhal
· Reações posturais propriocepção, saltitamento ou hemosaltitamento, posicionamento tátil e carrinho de mão 
· Reflexos espinhais 
· MT tono extensor (nervo radial – C7-T1); MP tono extensor; reflexo patelar; reflexo flexor medial e reflexo flexor lateral (nervo isquiático – L6-S1)
· Sensibilidade dolorosa palpação epaxial (coluna); nociocepção (dor profunda e superficial)
· Postura de Schiff – Sherrington lesão na coluna toracolombar; normalmente pós trauma; extensão dos membros torácicos e plegia (paralisia) de membros pélvicos; perda da inibição do NMS no MT; avaliar o animal em decúbito lateral 
· Diagnósticos diferenciais – síndromes medulares
· Vascular infarto, embolia, fibrocartilaginose e hemorragia; infecciosas cinomose, PIF, raiva, piogranulomas; trauma medular, avulsão de plexo braquial; toxinas; anomalias congênitas cisco em aracnoide, espinha bífida, seringomielia, hemivértebra; metabólica; idiopática; neoplasias primárias ou metástases nutricionais hipervitaminose A; degenerativa doenças de acúmulo losossomal, mielopatia degenerativa, DDIV, espodilomielopatia cervical
· Doença do disco intervertebral (DDIV) Afecções mais comum na medula dos cães e pouco frequente em gatos 
· Hansen tipo I (extrusão) degeneração condroide, núcleo pulposo perdendo a capacidade de se liga a água e endurece (pode calcificar); conteúdo rompe o anel fibroso e é extruido para dentro do canal vertebral 
· Manifestações clínicas dor intensa, ventroflexao com cifose, não flexionam o pescoço; fasciculações musculares; vocalizam e queda (sem convulsão); sinal de raiz (claudicação por irritação, flexionam para não estirar as raízes); dor no local da lesãoe paraplegia / paresia 
· Hansen tipo II (protusão) degeneração fibroide; anel fibroso sofre espessamento progressivo e protui para dentro do canal vertebral 
· Manifestações clínicas dor cervical; paresia lenta e progressiva; dor leve a moderada; relutância para adotar a postura da defecção e gatos relutam para saltar 
· Diagnóstico de discopatias identificação e anamnese; RX simples e mielografia (anestesiado) – alterações radiográficas sugestivas de doença de disco
· TC e mielografia rápida e exame simples pode mostrar lateralização de material com mielografia
· RM oferece o melhor diferencial, exames mais demorados, diferencial: compressões de edema e evento vascular
· SE A CIRURGIA NÃO FOR O PROTOCOLO DE TRATAMENTO, DEVE SE QUESTIONAR E IR ALEM DO EXAME RADIOGRÁFICO 
· Tratamento (clinico ou conservador) indicação – dor, quadros progressivos ou antes da cirúrgia; confinamento em gaiola por 2-4 semanas (deve permitir mudança de posição, sem salto ou deambulação e sair apenas para urinar / defecar)
· AINEs; prednisolona (opcional – 0,5 a 1mg/kg/VO/SID); meloxicam (0,1mg/kg/VO/SID); carprofeno (2,2mg/kg/VO/BID ou 4,4mg/kg/VO/BID); COX-2 seletivo
· Evitar combinar AIE com AINEs; Confinamento é crucial para o sucesso terapêutico 
· Quadros crônicos gabapentina; tramadol; dipirona; diazepam (casos graves); ômega 3; condroprotetores; fisioterapia e acupuntura
· Cães paralisados compressão vesical (mínimo 3x/dia), cateter urinário (se necessário), cama bem acolchoada e limpa, limpeza frequente, fisioterapia passiva e ativa, acupuntura
· Compressão medular localização anatômica dos tratos na medula espinhal (propriocepção, motora voluntária, dor superficial e profunda)
Doenças respiratórias dos cães e gatos
· Alterações do sistema respiratório doença das vias aéreas extratorácias; doenças brônquicas e traqueia; doença do parênquima pulmonar; efusões 
· Manifestações clínicas tosse (seca / produtiva); ronco; espirro (revers0); taquipneia; distrição respiratória – dispneia insperatória (dificuldade puxar o ar), dispneia expiratória (expiração forçada) e padrão ortopneico (hipóxia grave); intolerância ao exercício; cianose de língua; desmaios; anorexia 
· Vias aéreas superiores
· Manifestações clínicas das doenças da cavidade nasal secreção nasal (mucoide, mucopurulento, sanguinolente; uni ou bilateral); espirros; distrição respiratória (inspiratória); tosse; deformação facial; lesões em plano nasal 
Síndrome das vias respiratórias dos Braquicefálicos
· Principalmente Pug / Buldogue; estenose de narina; obstrução do meato nasofaringe; traqueia hipoplásica (mini traqueia); alterações na respiração e termorregulação; envelhecimento precoce; saturação de oxigênio menor; alto hematócrito
· Manifestações clínicas respiração ruidosa; tosse; dificuldade inspiratória; alteração vocal; intolerância ao exercício; dispneia; cianose; síncope; ocorrem de maneira isolada ou combinadas; agravamentos – inflamação e edema local, eversão dos sacos laríngeos, colapso laríngeo
· Comprometimento da termorregulação perda de calor pelo epitélio respiratório e superficial da língua; mucosa nasal vascularizada e umidificada; alto risco de internação; meses quentes; passeios em horários quentes
· Diagnóstico histórico; inspeção da cavidade nasal e palato mole; inspeção da laringe; radiografia (avaliar a traqueia); laringotraqueorisnoscopia (associado a outras alterações); laringoscopia; correção cirúrgica do palato
· Tratamento oxigênio (sonda oronasal), resfriamento e sedação (butorfanol / acepromazina) + corticoide; normalizar a temperatura; estenose de narina (3 a 4 meses); a maioria do tratamento é cirúrgico
· Paralisia de laringe incapacidade das aritenoides em abduzir durante a respiração; obstrução das vias extratorácias; fácil de diagnosticar; uni / bilateral
· Manifestações clínicas: obstrução das vias aéreas (respiração com estritor e barulhenta + intolerância ao exercício); alterações no latido / miado (indica perda da função das pregas vocais); tosse seca e dispneia com sons respiratórios evidentes
· Diagnóstico: exame físico – dispneia inspiratória (em quadros graves pode ser mista); mais simples (inspeção da larige com laringoscópio); sedação (caso seja necessário); opções de medicamentos: propofol, medetomidina, barbitúricos e acepromazina 
· Uni ou bilateral (geralmente unilateral não interfere na qualidade de vida)
· Laringoscopia permite a visibilidade de laringe e faringe, avaliando as anormalidades estruturais e função laringiana
· Achados indicativos de paralisia laríngea: assimetria ou ausência de motilidade dos processos cuneiformes; movimentos aritenoides anormais; movimentos paradoxais; deslocamento caudal da laringe e colapso de laringe
· Tratamento cirúrgico: tratamento de escolha(lateralização aritenoide unilateral); melhora a qualidade vida; complicações – pneumonia aspirativa; melhora com manejo; uso de cisaprida / metoclopramida e espesssantes de água
· Tratamento clínico: não aceitação cirúrgica; animais com manifestações leves a moderadas; doses AINEs de glicocorticoides (prednisona); repouso; redução de estresse e de temperatura; emagrecimento 
· Colapso de traqueia predisposição congênita; traqueia; inspiração;colapso; os brônquios podem estar envolvidos; meia idade a idosos e animais jovens (inicio em torno de 6 meses); em gatos é raro 
· Grau (fechamento da traqueia) grau 1 (25%); grau 2 (50%); grau 3 (75%) e grau 4 (evolução rápida – cirúrgico)
· Manifestações clínicas progressão por meses a anos; tosse não produtiva; piora sob estresse e com o uso de coleira; intolerância ao exercício
· Via extratorácica (traqueia cervical e/ou entrada torácica) – obstrução de vias aéreas superiores; dispneia inspiratória e som estertoroso
· Via intratorácica (traqueia intratorácia e/ou brônquios) – dispneia expiratória e sibilo tosse alta
· Diagnóstico manifestação clínica de tosse; piora com exercício físico; exames hematológicas e avaliação cardíaca; fecha o diagnóstico com a radiografia (muito utilizada, rápida, nem sempre são especificas; na extratorácia radiografa durante a inspiração e na intratorácia durante a expiração)
· Broncoscopia padrão ouro em humanos; localização do colapso; avaliação da presença de broncomalácia; em animais a anestesia é necessária 
· Tratamento clínico Broncoscopia (antitussígeno; reduzem a irritação continua; dropropzina (vibral); codeína; glicocorticoides; AINEs (ganho de peso / respiração ofegante); prednisolona (0,5mg/kg/VO/BID); corticoides inaláveis (minimizam efeitos colaterais) – propionato de fluticasona (250ug – administrado por máscara – 5 a 7 dias melhora o quadro); redução de peso; uso de peitoral; controle térmico e condroprotetores (20mg até 20kg / 40mg acima de 20kg)
· Tratamento cirúrgico casos graves; indicação restrita; tosse / dispneia graves; síncope frequente; emagrecimento progressivo; manifestações clínicas persistem; próteses em espiral / stent
· Tratamento emergencial (colapso de traqueia / paralisia de laringe / síndrome do braquicefálico) emergência (animal em angustia respiratória); resfriamento; suplementação de oxigênio; sedação (Butorfanol e acepromazina); glicocorticoides injetáveis (dexametasona e succinato de prednisolona
Doenças respiratórias
· Bronquite crônica canina (definida com tosse com duração de mais de 2 meses, sem outra causa identificada) inflamação neutrofilica, aumento da produção de muco; redução da parece brônquica ou broncomalácia; ocorre maior resposta inflamatória
· Tabagismo (cães expostos a fumaça); meia idade a idosos
· Tosse alta e intensa: produtiva ou não (meses a anos) e ausência de manifestações clínicas sistêmicas; progressão: piora da tosse, intolerância ao exercício, dispneia expiratória
· Complicações pneumonia bacteriana; traqueobroncomalácia; hipertensão pulmonar; bronquiectasia
· Muitas vezes tem tosse crônica 
· Exposição a substancias irritantes / alérgenos; aumento do átrio esquerdo; surgimento de doenças concomitantes; após excitação ou exercício maior; exercebaçãodas manifestações clínicas
· Diagnóstico característica da tosse (momentos de piora); condições ambientais (exposição a fumaça, produtos de limpeza, poeira e perfume)
· Radiografia: padrão brônquico (brônquios marcado e formato de rosquinhas); alterações moderadas; pode ter padrão normal; hiperinsuflação (pouco comum)
· Broncoscopia: mucosa irregular; hiperemia; presença de muco; dilatação brônquica em animais com bronquiectasia
· Lavado (traqueal): citologia do líquido (muco; inflamação neutrofilica ou mista; neutrófilos degenerados e inclusões; eosinofilia)
· Cultura bacteriana; cultura ou PCR de mycoplasma
· Tratamento (reduzir a inflamação; melhorar a expectoração do muco; reduzir a tosse; prevenir a progressão e remodelamento de vias aéreas) retirada de poluentes e substâncias irritantes; tratamento da obesidade; uso de peitoral; evitar latidos excessivos; excitação ou estresse pode causar piora aguda
· Controle farmacológico (acepromazina, fenobarbital, ansiolíticos); profilaxia dentária (evitar infecções); hidratação (auxilia no transporte mucociliar – 15 a 20min); mucoliticos (acetilcisteina 3 a 10mg/kg/BID)
· Glicocorticoides (prednisona 0,5 a 1mg/kg): corticoides inaláveis (fluticasona 250ug)
· Broncodilatadores (associação com corticoide em casos mais complicados): aminofilia (11mg/kg/VO/8h); teofilina (9mg/kg/VO/8h); terbutalina; albuterol (espaçador pediátrico – 10 a 15 movimentos respiratórios) / salbutamol (20-50 ug/kg/VO/8-12h)
· Inibidores da tosse (não são indicados): podem acumular muco (dropropiazina / codeína)
· Bronquite / asma felina bronquite (tosse constante / padrão predominantes neutrofilico) e asma (tosse intermitente / dispneia súbita; predominantes eosinofilico)
· Asma: inflamação das vias respiratórias; aumento da produção de muco; hipertrofia do musculo liso; exposição a alérgenos (IgE); Infiltrado de células inflamatórias nas vias respiratórias; gatos jovens de meia idade (+ 9 anos)
· Manifestações clínicas principal manifestação clínica de asma em gato é o sibilo; tosse intermitente; crônicas; progressão lenta; episódios de agudização (cianose; respiração de boca aberta; dispneia; sibilo expiratório; óbito); evolução (crises recorrentes; sibilo audível; taquipneia; perda de peso (anorexia); restrição de atividade
· Diagnóstico: exame físico; radiografia torácica; broncoscopia + LBA; expiração longa; reflexo de tosse positivo; hematológicos: eritrocitose, leucograma (normal) ou leucograma de estresse; exame de fezes (parasitas pulmonares); sorologia de Dilofilaria immitis 
· Radiografia torácica padrão brônquico e intersticial; excesso de muco; atelectasia pulmonar; pulmões com aumento da radiopacidade e hiperinsuflados; verticalização de diafragma
· Tratamento (reduzir a inflamação e as crises): evitar fumaça de cigarro; vermifugação e profilaxia para dirofilariose; corticoides; broncodilatadores; corticoides
· Prednisolona oral (1-2mg/kg/BID – 7 A 10 dias); acetato de metilprednisolona (10 a 20mg/gato IM ou SC – 2 a 4 semanas)
· Inalatório corticoides (propionao de fluticasona – espaçamento pediátrico – 7 a 10 movimentos respiratórios)
· Broncodilatadores terbulatilina (0,1 a 0,2mg/kg/BID a TID/VO)
· Crise asmática evitar manipulação; fornecimento de oxigênio; terbutalina; albuterol; dexametasona
· Doenças do parênquima pulmonar (maior gravidade)
· Manifestações clinicas comuns tosse intermitente e produtiva; intolerância ao exercício; anorexia; letargia; gatos terão tosse interpretada como engasgo ou êmese; taquipneia e respiração curta 
· Exame físico: mudança no padrão respiratório (dispneia / ortopneia); secreção nasal / ocular; ausculta pulmonar com crepitação
· Pneumonia: inflamação pulmonar; causa infecciosa; bacteriana (+ comum); viral; fungica e parasitária; classificação pneumonia por aspiração, infecciosa e ventilação
· Comum em filhotes (secundária e infecções virais); adultos (aspiração; refluxo gástrico; fenda palatina; megaesôfago); redução na depuração de detritos (bronquite crônica; discinesia ciliar e bronquiectasia); imunossupressão (estresse; doença endócrina; uso de glicocorticoides)
· Pneumonia bacteriana manifestações respiratória + sinais sistêmicos: febre, letargia, anorexia, perda de peso; gatos (tosse pouco comum); auscultação; estertoração / crepitação; cranioventral 
· Diagnóstico hemograma; hematologia; leucocitose (desvio a esquerda e neutrofilia tóxica / leucograma normal ou de estresse); eritrocitose; lavado traqueal; broncoalveolar
· Tratamento ATB empírica; paciente estável ; doxiciclina (10mg/kg/SID); amoxilina com clavulanato (12,5 mg/kg/BID)
· Manifestações moderadas doxiciclina (10mg/kg/SID); amoxilina com clavulanato (22-25 mg/kg/TID); amoxilina (22-25mg/kg/TID); ampicilina (22mg/kg/TID); clindamicina (10mg/kg/BID)

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