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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ, DE DIREITO DA 5ª VARA 
CÍVEL DE MACEIÓ/AL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Proc. n.º XXX 
Alexandre, já identificado nos autos do processo 
de número em epígrafe, na ação que move em face de Concessionária Alfa 
através de sua procuradora e advogada infrafirmada, vem, respeitosamente, à 
presença de Vossa Excelência, em razão da r. sentença de fls. (xxx), com a qual, 
‘data vênia’, não pode concordar, interpor o presente RECURSO DE APELAÇÃO 
e requerer: 
1) O recebimento do presente recurso, cujas 
razões estão em anexo, nos efeitos devolutivo e suspensivo; 
2) O seu processamento e encaminhamento ao 
Tribunal De Justiça do Estado de Paulo, para apreciação do Recurso, bem 
como para o juízo de admissibilidade, conforme disposto no artigo 1.010, 
§§3º do NCPC. 
Deixa de proceder à juntada da guia comprobatória 
do recolhimento do preparo recursal por ser a recorrente beneficiário da 
gratuidade processual. 
 
 
Termos em que, 
 Pede e Espera Deferimento. 
 Cidade/data. 
 _________________________________________________ 
ADVOGADO 
OAB/UF n.º XXX 
 
RAZÕES DO RECURSO DE APELAÇÃO 
 
Apelante: ALEXANDRE 
Apelado: CONCESSIONÁRIA ALFA 
Processo o nº: (xxx) 
 
 
Em que pese o notável saber jurídico do juízo “a 
quo”, merece reforma a r. decisão, ora recorrida, pelas razões 
expostas a seguir. 
 
I. DA TEMPESTIVIDADE 
 
A tempestividade está presente, visto que a apelação fora 
interposta no prazo de 15 dias úteis, conforme arts. 1003, § 5, e 219, ambos do 
CPC. Realizando-se a contagem do prazo, verifica-se que esgotou em 22 de 
julho de 2021. 
 
 
II. DOS FATOS: 
 
Para adquirir um carro de luxo da marca Tenz, o Apelante aceitou 
o contrato de compra e venda imposto pela Apelada, no qual havia 
cláusula estipulando que eventual conflito entre as partes seria 
solucionado por arbitragem. 
 
Duas semanas após a aquisição, o sofreu um acidente decorrente 
de uma falha no sistema de airbag do veículo, que, por sorte, não lhe custou 
a vida. Fato é que, três meses após o acidente, a Apelada realizou o recall 
de alguns veículos da marca Tenz, dentre os quais estava o veículo 
adquirido pelo Apelante. 
 
Assim que soube desse recall, o Apelante ajuizou uma ação pelo 
procedimento comum contra a Apelada, visando reaver o valor pago na 
compra do veículo e uma indenização pelos prejuízos decorrentes do 
acidente de carro. 
 
A Apelada apresentou uma contestação genérica, na qual não 
impugnou os argumentos apresentados por Alexandre, gerando presunção 
de veracidade sobre esses, e tampouco mencionou a existência de cláusula 
compromissória no contrato de compra e venda. 
Após a apresentação de réplica, o Juízo a quo intimou as partes, 
de ofício e com fundamento no Art. 10 do CPC, para se manifestarem 
sobre a eventual ausência de 
 
jurisdição do Poder Judiciário em virtude da existência de cláusula 
compromissória existente no contrato de compra e venda. 
 
O Apelante não apresentou manifestação, enquanto a Apelada 
defendeu que somente um tribunal arbitral escolhido pelas partes 
possuiria competência para solucionar a controvérsia sub judice. 
 
Decorridos os trâmites de praxe foi proferida a sentença que 
acolheu a preliminar de convenção de arbitragem e extinguiu o processo, 
sem resolução de mérito, na forma do Art. 485, inciso VII, do CPC. 
III – DA PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA 
 
Preliminarmente, conforme artigo 1.009, § 1º, do CPC, o 
Juízo a quo não poderia ter extinguido o processo sem resolução de 
mérito, porque a ausência de alegação da Apelada sobre a existência da 
convenção de arbitragem implica a aceitação da jurisdição estatal e 
renúncia do juízo arbitral, na forma do Art. 337, § 6º, do CPC. 
Além disso, o processo também não poderia ter sido 
extinguido sem resolução de mérito em virtude da ineficácia da convenção 
de arbitragem uma vez que, por força do art. 4º, § 2º, da Lei de Arbitragem 
(Lei nº 9.307/96), esse negócio jurídico celebrado em contrato de adesão 
somente seria eficaz se o Apelante iniciasse o procedimento arbitral ou 
concordasse com sua instituição. 
Com tais fundamentos, deve ser acolhida a presente 
preliminar de nulidade da sentença, cassando-se a sentença vergastada e 
determinando o retorno dos autos ao juízo de primeiro grau para o 
julgamento do mérito. 
 
 IV– DO MÉRITO 
 
Conforme amplamente discorrido na preliminar supra, de 
rigor a aplicação do artigo 1.013, § 3º, inciso I, do CPC, a fim de que seja 
determinado o imediato julgamento do mérito pelo tribunal, uma vez que 
o problema no airbag faz com o que o veículo do Apelante não tenha 
segurança, de forma que o produto fornecido pela Apelada é defeituoso 
de acordo com o Art. 12, § 1º, do CDC. 
 
Esse fato, por sua vez, torna a responsabilidade da Apelada 
objetiva por força do Art. 12 do CDC. 
 
 
Nesses termos, de rigor a reforma da decisão, com base no 
Art. 1.013, § 3º, inciso I, do CPC, a fim de que seja determinado o imediato 
julgamento do mérito pelo tribunal, na forma do citado dispositivo 
processual, e, ato contínuo, a procedência do pedido com a condenação da 
Ré à restituição do valor pago e à fixação de indenização pelos prejuízos 
decorrentes do acidente. 
V. DOS PEDIDOS 
 
Ante o exposto, pugna o apelante pelo conhecimento e 
provimento do recurso para reformar a decisão originária a fim de julgar 
totalmente procedente os pedidos da inicial. 
 
Bem como, requer a intimação do adverso para apresentação 
de contrarrazões e a remessa ao tribunal, independentemente do juízo de 
admissibilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Termos em que, 
 Pede deferimento. 
 Cidade/data. 
 ______________________ 
ADVOGADO 
OAB/UF n.º XXX

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