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08.12.2017 Confira seus dados impressos neste caderno. Assine com caneta de tinta azul ou preta a Folha de Respostas apenas no local indicado. Esta prova contém 80 questões objetivas e uma proposta de redação. Para cada questão, o candidato deverá assinalar apenas uma alternativa na Folha de Respostas, utilizando caneta de tinta azul ou preta. Encontra-se neste caderno a Classificação Periódica, a qual, a critério do candidato, poderá ser útil para a resolução de questões. Esta prova terá duração total de 5h e o candidato somente poderá sair do prédio depois de transcorridas 3h45, contadas a partir do início da prova. Ao final da prova, antes de sair da sala, entregue ao fiscal a Folha de Respostas, a Folha de Redação e o Caderno de Questões. PRoCEsso sElEtivo 2018 mEdiCinA 001. prova objetiva e redação nome do candidato Prédio sala CarteirainscriçãoRG 2fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação Leia o poema “O pastor pianista”, de Murilo Mendes, para responder às questões de 01 a 03. Soltaram os pianos na planície deserta Onde as sombras dos pássaros vêm beber. Eu sou o pastor pianista, Vejo ao longe com alegria meus pianos Recortarem os vultos monumentais Contra a lua. Acompanhado pelas rosas migradoras Apascento1 os pianos que gritam E transmitem o antigo clamor do homem Que reclamando a contemplação, Sonha e provoca a harmonia, Trabalha mesmo à força, E pelo vento nas folhagens, Pelos planetas, pelo andar das mulheres, Pelo amor e seus contrastes, Comunica-se com os deuses. (Poesias, 1959.) 1 apascentar: levar (o rebanho) ao pasto e vigiá-lo; pastorear, guiar. QUeStão 01 É correto afirmar que o poema faz referência (A) à tensão entre razão e fé, temática recorrente no período Barroco. (B) à natureza idealizada por seus atributos ornamentais, como no Realismo. (C) à ambientação bucólica, muito frequente na poesia do Arcadismo. (D) ao desconcerto do mundo, conforme a poesia lírica do Naturalismo. (E) ao racionalismo cientificista da composição, vigente na poesia do Romantismo. QUeStão 02 O “antigo clamor do homem” (2a estrofe) é explicado na terceira estrofe e revela a seguinte característica da poesia modernista de Murilo Mendes: (A) o desejo de flagrar a simultaneidade dos fenômenos naturais. (B) a busca de transcendência por meio da criação artística. (C) a valorização da arte pela arte desconectada da subjeti- vidade humana. (D) o anseio por uma interpretação concreta do mundo empírico. (E) a aspiração pela transformação da sociedade dividida em classes. QUeStão 03 Assinale a alternativa em que o poeta faz uso da figura de linguagem conhecida como prosopopeia. (A) “Eu sou o pastor pianista” (1a estrofe). (B) “Comunica-se com os deuses” (3a estrofe). (C) “Pelos planetas, pelo andar das mulheres” (3a estrofe). (D) “E pelo vento nas folhagens” (3a estrofe). (E) “Apascento os pianos que gritam” (2a estrofe). Leia o trecho do romance O crime do padre Amaro, de Eça de Queirós, para responder às questões de 04 a 06. Mas na sua paixão havia às vezes grandes impaciências. Quando tinha estado, durante três horas da noite, recebendo o seu olhar, absorvendo a voluptuosidade que se exalava de todos os seus movimentos, – ficava tão carregado de desejos que necessitava conter-se “para não fazer um disparate ali mesmo na sala, ao pé da mãe”. Mas depois, em casa, só, torcia os braços de desespero: queria-a ali de repente, ofe- recendo-se ao seu desejo: fazia então combinações – escre- ver-lhe-ia, arranjariam uma casinha discreta para se amarem, planeariam um passeio a alguma quinta! Mas todos aqueles meios lhe pareciam incompletos e perigosos, ao recordar o olho finório da irmã do cónego, as Gansosos tão mexeriquei- ras! E diante daquelas dificuldades que se erguiam como as muralhas sucessivas duma cidadela, voltavam as antigas lamentações: não ser livre! não poder entrar claramente na- quela casa, pedi-la à mãe, possuí-la sem pecado, comoda- mente! Por que o tinham feito padre? Fora “a velha pega” da marquesa de Alegros! Ele não abdicava voluntariamente a virilidade do seu peito! Tinham-no impelido para o sacerdócio como um boi para o curral! Então, passeando excitado pelo quarto, levava as suas acusações mais longe, contra o Celibato e a Igreja: por que proibia ela aos seus sacerdotes, homens vivendo entre homens, a satisfação mais natural, que até têm os animais? Quem imagina que desde que um velho bispo diz – serás casto – a um homem novo e forte, o seu sangue vai subita- mente esfriar-se? e que uma palavra latina – accedo – dita a tremer pelo seminarista assustado, será o bastante para conter para sempre a rebelião formidável do corpo? E quem inventou isto? Um concílio de bispos decrépitos, vindos do fundo dos seus claustros, da paz das suas escolas, mirrados como pergaminhos, inúteis como eunucos! Que sabiam eles da Natureza e das suas tentações? Que viessem ali duas, três horas para o pé da Ameliazinha, e veriam, sob a sua capa de santidade, começar a revoltar-se-lhe o desejo! Tudo se ilude e se evita, menos o amor! E se ele é fatal, por que impediram então que o padre o sinta, o realize com pureza e com dignidade? É melhor talvez que o vá procurar pelas vielas obscenas! – Porque a carne é fraca! O seu amor era pois uma infração canônica, não um pecado da alma: podia desagradar ao senhor chantre, não a Deus; seria legítimo num sacerdócio de regra mais humana. Lembrava-se de se fazer protestante: mas onde, como? Parecia-lhe mais extraordinariamente impossível que trans- portar a velha Sé para cima do monte do Castelo. Encolhia então os ombros, escarnecendo toda aquela vaga argumentação interior. “Filosofia e palhada!” Estava doido pela rapariga, – era o positivo. Queria-lhe o amor, que- ria-lhe os beijos, queria-lhe a alma... E o senhor bispo se não fosse velho faria o mesmo, e o Papa faria o mesmo! (Obras completas, vol 1, s/d. Adaptado.) 3 fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação QUeStão 06 Nesse trecho, o narrador (A) dá voz ao personagem Amaro apenas por meio do dis- curso direto, quando se ausenta para que o outro fale. (B) deixa que as ideias e os pensamentos de Amaro venham à tona somente quando utiliza o discurso indireto. (C) é o próprio Amaro, protagonista que conta a sua história, por isso sabe-se exatamente aquilo que se passa dentro da sua consciência. (D) privilegia a passagem do tempo cronológico, pouco inves- tigando ou se atendo aos desdobramentos psíquicos do personagem. (E) mistura a sua fala com os pensamentos de Amaro por meio do discurso indireto livre, expondo a interioridade do personagem. QUeStão 04 O trecho retrata Amaro, personagem que dá título ao romance de Eça de Queirós. Verifica-se nesse trecho (A) o questionamento de Amaro sobre o celibato da Igreja, pois, fazendo uma crítica mais profunda aos indivíduos do clero que vivem um jogo de aparências, o persona- gem cogita a possibilidade de se tornar protestante. (B) o receio de Amaro em revelar seu amor por Amélia, pois, apesar do aval da família da moça, a força de sua devo- ção pela fé religiosa faz com que o personagem se con- vença de que o celibato é justo para ele, como para o bispo e o Papa. (C) o desejo alimentado por Amaro de destruir a Igreja, visto que revela ter perdido a fé em Deus e nas práticas reli- giosas devido ao amor puro e digno que sente por Amélia ser uma infração às leis canônicas. (D) a concepção idealizada de Amaro sobre o amor e a mulher, já que valoriza a hipótese do primeiro só poder se realizar no plano espiritual ou das ideias, sendo assim contrário a uma visão instintiva dos desejos humanos. (E) a valorização dos dogmas católicos, pois Amaro, quando seminarista, aceitou fazer o voto de castidade sem ques- tionar sua aplicação, o que o leva a criticar os métodos utilizados pelo sacerdócio do protestantismo. QUeStão 05 Assinale a alternativa correta sobre a relação de Eça de Queirós com o período histórico em que escreveu. (A)Juntamente com Fernando Pessoa e Mário de Sá-Car- neiro, Eça de Queirós foi fundador da revista Orpheu que, apesar do tom simbolista-decadentista, representa um marco do início do Modernismo português nas duas primeiras décadas do século XX. (B) No início do século XX, Eça de Queirós escreveu o famoso ensaio intitulado “Paranoia ou mistificação”, no qual criticava duramente, de Portugal, uma exposição de Anita Malfatti, responsável, segundo o autor, por divulgar no Brasil a degenerada arte moderna. (C) Na segunda metade do século XIX, Eça de Queirós participou ativamente das Conferências do Cassino Lis- bonense, uma série de palestras sobre assuntos artísti- cos, filosóficos e científicos que firmou as bases para o início do Realismo e Naturalismo em Portugal. (D) Eça de Queirós foi um dos protagonistas da polêmica denominada Questão Coimbrã ao publicar críticas sobre os jovens escritores realistas e naturalistas que se opunham aos ideais da arte romântica na segunda metade do século XIX. (E) Eça de Queirós integrou, na primeira metade do século XX, a corrente literária Saudosista que prezava pelo res- surgimento do Império português, invocando o passado e exaltando o Sebastianismo e os feitos honrosos das Grandes Navegações. 4fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação QUeStão 08 De acordo com o texto, a denominada “zona de indiferen- ciação” (A) separa-se fisicamente da chamada cidade legal, podendo ser compreendida como sinônimo de “periferia”. (B) restringe-se ao espaço urbano das favelas construídas nos centros das grandes cidades a partir dos anos 1990. (C) ocorre quando há supressão dos limites entre o legal e o ilegal, entre a regra e a exceção, em diversos âmbitos da vida social. (D) sintetiza o descompasso existente entre aquilo que é chamado de “cidade legal” e de “cidade real”. (E) é definida como uma zona geográfica específica nos grandes centros, onde as formas de vida se tornam “matáveis”. Leia o trecho da entrevista de Carl Hart para a revista Época para responder às questões 09 e 10. ÉPOCA – O senhor defende a liberação ou a descrimina- lização do consumo de qualquer droga? Hart – Defendo a descriminalização. Quer dizer: não prender usuários por porte de drogas e não registrar o con- sumo na ficha criminal. A polícia deixaria de prender e en- carcerar gente que nada tem de criminosa. O dinheiro gasto em perseguir e encarcerar usuários poderia ser investido em iniciativas que realmente ajudem a sociedade. ÉPOCA – O senhor não acha que usuários de drogas con- tinuarão alvo de preconceito, com ou sem registro criminal? Hart – Os três últimos presidentes dos Estados Unidos usaram drogas e nunca foram presos. Livres, conseguiram ser presidentes. Estamos cercados de usuários de drogas respeitáveis, que colaboram para uma sociedade melhor. Para aqueles que são presos, os horizontes pessoais ficam reduzidos. ÉPOCA – O senhor é o primeiro negro americano a ensinar ciências na Universidade Columbia. Como a falta de negros na comunidade científica distorce as conclusões de pesquisas e a produção de conhecimento? Hart – Não sei se a falta de negros na comunidade cientí- fica afeta a produção de conhecimento mais do que qualquer outra coisa em nossa sociedade. A questão racial influencia tudo. Sendo um cientista negro, um dos aspectos que mais me chamam a atenção é o grande número de negros presos por falta de informação sobre as drogas. Parece-me antiético não dizer nada sobre a grande injustiça racial existente nas prisões, seja nos Estados Unidos, seja no Brasil. Isso me obriga a denunciar. (http://epoca.globo.com, 07.05.2014.) Leia o trecho do texto de Vera da Silva Telles para responder às questões 07 e 08. Como bem sabemos, a produção da chamada “cidade ilegal” não é novidade, já desde bastante tempo é item obri- gatório da agenda de estudos urbanos, quanto mais não seja pelas características predatórias da urbanização de nossas cidades, via de regra pela expansão da ocupação irregular do solo urbano, de que o crescimento exponencial do fave- lamento e das zonas de ocupação no correr dos anos 1990 é evidência gritante. No entanto, o que merece uma inter- rogação mais detida são as novas mediações e conexões pelas quais essas ilegalidades variadas vêm sendo urdidas no cenário urbano. Na verdade, esse jogo entre legal e ilegal é hoje feito em termos muito diferentes do tão debatido des- compasso entre a cidade legal e a cidade real. Pois não se trata propriamente de ilegalidades (novas e velhas), mas de uma crescente e ampliada zona de indiferenciação entre o lícito e o ilícito, entre o direito e o não-direito, entre o público e o privado, entre a norma e a exceção, projetando uma inquietante linha de sombra no conjunto da vida urbana e de suas formas políticas. Zona de indiferenciação que cria situações, cada vez mais frequentes, que desfazem formas de vida e transformam todos e cada um em “vida matável”. uma zona incerta não se reduz fron- teiras físicas (se é que elas existem) do que chamamos de “periferia”, passa por todo o entrelaçado da vida social, pelas práticas e suas mediações, pelos circuitos da vida urbana e pelas conexões que se fazem nas dobraduras da vida social. (“Transitando na linha de sombra, tecendo as tramas da cidade”. In: Francisco de Oliveira e Cibele Rizek (orgs). A era da indeterminação, 2007. Adaptado.) QUeStão 07 Assinale a alternativa que preenche as lacunas do texto, mantendo sua coerência e respeitando a norma-padrão da língua portuguesa. (A) A – porque – há – mas (B) Há – que – às – pois (C) Mas – pois – a – que (D) A – portanto – à – que (E) Há – cuja – as – portanto 5 fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação Read the text to answer questions 11 through 20. Exercising… but how? We all know that, for optimal health, we need to move. But research and anecdotal experience indicate that people rarely exercise if they do not enjoy it. Workouts, for many, are something like possessions: If they don’t spark joy, they tend to be discarded. Most experts agree that a workout’s intensity and its duration have the greatest influence on our feelings about it. In recent years, attention has been focused on short, intense workouts, typically called high-intensity interval training, because the duration is so slight, lessening the likelihood that people will be too busy to exercise. But while many people who take up high-intensity interval training report being pleased by the workouts’ brevity, they often also say that the intensity is not fun for them, which, over the long term, could discourage them from continuing. In a new study, researchers at the University of Innsbruck in Austria decided to investigate whether emphasizing a workout´s length while playing down its intensity might increase people’s enjoyment and, potentially, participation. To find out, they recruited about 40 healthy men and women and asked them to complete a series of detailed questionnaires about their moods and level of anxiety, both at that moment and in general. Then they asked each volunteer to complete several prolonged workouts. One of these involved hiking in the mountains. Wearing heart rate monitors, the volunteers walked in groups of three or four along a popular mountain trail that climbs sinuously and persistently; they were told to move at a brisk but not punishing pace, so that they were breathing rapidly but could converse with one another. Midway through the hike, they stopped and told researchers how strenuous the walking had felt, on a scale of 1 to 20, before descending and repeating the questionnaires about their moods. The entire walk lasted about three hours. On a separate day, each volunteer completed virtually the same workout on a treadmill at a gym. The machines’ inclines were set to simulate the uphill hike for the first half of the workout, with flat walking after that (since the machines could not be set fornegative altitude gain). Volunteers walked next to one another and were encouraged to chat. They all also completed the estimations of effort and mood. Then on a final day, as a control session, they all sat for about three hours in a communal room at the university equipped with computers, magazines and couches, where they could surf or talk and, before and after, assess their moods. At the end, the scientists compared their mood scores and other assessments. QUeStão 09 Depreende-se da argumentação de Carl Hart que (A) a descriminalização do consumo de drogas possibilitaria o investimento em melhorias s ociais mais efetivas. (B) o número limitado de negros dentro das universidades americanas é proporcional ao número de presos no Brasil. (C) a questão racial não interfere na política carcerária ame- ricana, pois esta é sempre imparcial. (D) as drogas deveriam ser legalizadas e irrestritas, indepen- dente das circunstâncias pessoais do usuário. (E) é antiético falar sobre a estrutura do sistema carcerário, tanto brasileiro quanto norte-americano. QUeStão 10 “Parece-me antiético não dizer nada sobre a grande injustiça racial existente nas prisões, seja nos Estados Unidos, seja no Brasil.” Nesse trecho, a conjunção destacada é (A) conclusiva. (B) explicativa. (C) adversativa. (D) aditiva. (E) alternativa. 6fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação QUeStão 13 According to the second paragraph, one disadvantage of the workout method “high-intensity interval training” seems to be, as reported by practitioners, (A) the unnecessary intervals between sets of exercises. (B) the levels of intensity required. (C) the great influence training may exert on their feelings. (D) the fact that people today are often too busy to exercise. (E) its excessively short duration. QUeStão 14 In the excerpt from the third paragraph “Then they asked each volunteer to complete several prolonged workouts”, the word in bold refers to (A) studies on the length of workouts. (B) each volunteer. (C) a series of detailed questionnaires. (D) 40 healthy men and women. (E) researchers at the University of Innsbruck. QUeStão 15 The study described in paragraphs 3 to 6 (A) comprehended three different tests: hiking in the mountains, exercising indoors, surfing and talking while sitting in a room. (B) included mood tests, heart exams, and research- participant conversations about the experiment. (C) was designed to involve exclusively adult men and women showing high levels of anxiety. (D) was divided into chronological stages: preparing for the workout, doing the physical exercises, evaluating the experience. (E) intended to provide people with pleasurable tasks, not punishing ones. Although the mountain hiking turned out to have been, objectively, the most strenuous of the workouts, interestingly, almost all the participants reported that the outdoor effort had felt less strenuous to them than their time on the treadmill. And their mood scores were much higher after the outdoor hike than the treadmill workout. On the other hand, the long walk in the gym had left them almost uniformly happier and more relaxed than after sitting and using a computer or chatting for several hours. These results could have particular resonance for people who have tried brief, intense workouts and disliked them. But, of course, this study looked only at a single instance of each workout: it did not follow people to see if they would voluntarily keep walking or measure the extent to which the prolonged hikes affected their health and fitness. (Gretchen Reynolds. www.nytimes.com, 28.06.2017. Adaptado.) QUeStão 11 The study reported in the article (A) confirmed previous scientific hypotheses about the positive effects of long walks on overall physical and mental health. (B) aimed at encouraging adult people to break up sedentary time with movement, specially hiking in the mountains. (C) investigated the correlation between exercise modes, environment conditions, and people´s mood levels. (D) proved that people have difficulty in keeping workout habits and will abandon practice, even if they need it. (E) described the unquestionable benefits of intense workout, outdoors as well as indoors. QUeStão 12 As stated in the first paragraph, (A) the idea that exercising should always generate joy is an anecdotal interpretation of experience. (B) people feel inclined to abandon workouts that do not bring them pleasure. (C) workouts are like possessions, so people tend not to value them as they should. (D) people in general do not enjoy physical training, as both research and experience demonstrate. (E) exercising is more easily discarded by the people who most need it. 7 fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação QUeStão 19 One of the findings described in the last paragraph was that (A) using a computer or chatting for several continuous hours cannot be considered as activities that reduce sedentarism. (B) strenuous training makes people happier, no matter how and where the activity takes place. (C) involvement in a variety of exercise modalities is the key to improving physical health and controlling anxiety. (D) no conclusions can be drawn from the study since it made use of a very limited number of participants. (E) a vigorous hike in mountain woods can give people greater pleasure than more relaxed moments in a computer room. QUeStão 20 When the last paragraph mentions that “the results could have particular resonance for people”, we understand the resonance to refer to people´s possible willingness, from now on, to (A) engage in prolonged, brisk walks outdoors. (B) take steps against unhealthy long-lasting lifestyles. (C) deal with the fact that they dislike exercising. (D) accept their health and fitness problems. (E) avoid exhaustive workouts completely. QUeStão 16 In the excerpt from the fifth paragraph “with flat walking after that”, the word in bold refers to the (A) flat walking simulation. (B) workout on a treadmill. (C) uphill climbing incline. (D) negative altitude gain exercise. (E) half-hour exercising activity. QUeStão 17 The word “although”, which opens the seventh paragraph, introduces the idea of (A) certainty. (B) conclusion. (C) doubt. (D) contrast. (E) similarity. QUeStão 18 In the excerpt from the seventh paragraph “the mountain hiking turned out to have been, objectively, the most strenuous of the workouts”, the word in bold means (A) demanding. (B) accelerating. (C) inviting. (D) stimulating. (E) energizing. 8fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação QUeStão 22 Impõe-se constar que o feito colonial espanhol foi agente decisivo na transformação econômica que originou o mundo moderno. Este feito criou o primeiro “mercado mundial” e conferiu, ao desenvolvimento da produção europeia, uma cobertura monetária cada vez mais abundante e barata. Na Nova Espanha (México) e no Peru, apesar da legis- lação protetora e dos esforços de certos vice-reis, houve um declínio da população nativa, seguido da alta brusca dos preços da produção de metal. Enquanto a colonização espanhola revoluciona a eco- nomia de dois continentes, vejamos quais são seus efeitos materiais sobre a metrópole. Para uns, “o ouro das Índias” serve para assegurar a hegemonia espanhola. Para outros, esse mesmo ouro é a causa da decadência. (Pierre Vilar. História da Espanha, 1983. Adaptado.) As afirmações do historiador são justificadas pelo fato de que “o feito colonial espanhol” (A) espoliou a mão de obra indígena para a extração de metais e consolidou o monopólio do tráfico negreiro pela Espanha. (B) promoveu o intercâmbio de plantas, alimentos e animais no mundo e aumentou o déficit comercial e financeiro da Espanha. (C) fortaleceu o processo de globalização da economia e elevou os índices da produção agrícola e artesanal na Espanha. (D) articulou economicamente o Velho e o Novo Mundoe gerou acumulação de capital para a industrialização da Espanha. (E) provocou a alta dos preços e salários na América e possibilitou a anexação do Império Colonial Português pela Espanha. QUeStão 21 Antes da Idade Média, a ideia ocidental de cidade provinha dos gregos. E o coração da cidade grega era a cidadela, lugar onde se erguiam os santuários das divindades. Depois os romanos adaptaram essa ideia e criaram um núcleo urbano ligado aos deuses. Esses locais podiam ser cercados por muralhas. A ideia de cidadão ou cidadania não se restringia aos que moravam dentro das zonas dos principais edifícios. Aquele que pertencia à cidade pertencia a um mundo orde- nado. Nesse caso então o critério de separação dos mundos não era uma muralha, mas uma abstração construída pelos homens. A lei. A partir do ano 1 000, a cidade não seria mais identificada somente pelo corpo de leis gerado pela comunidade. A sua estrutura geográfica também foi fundamental na elaboração de sua individualidade. Pouco a pouco surgiram instituições administrativas, militares e diplomáticas próprias aos espa- ços urbanos. E o mais importante: nasce uma consciência cívica local. Uma ligação moral e sentimental com a cidade em que se vive. (Tereza Aline Pereira de Queiroz. Cidades renascentistas, 2005. Adaptado.) Ao tratar da ideia de cidade na Antiguidade e na Idade Média, a historiadora destaca, em comum, (A) o papel unificador do monoteísmo na vida em comuni- dade. (B) a utilização do critério geográfico na definição de cida- dania. (C) a importância da legislação para a organização social. (D) a clara demarcação entre o espaço urbano e a área rural. (E) o caráter cívico como delimitador da participação política. 9 fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação QUeStão 24 A jovem República, iniciada em 1889, tinha tarefa ainda mais difícil a desempenhar. Sobrepor a representação do Império e manter sua imagem de civilização. Último país a abolir a escravidão, o Brasil guardava marcas penosas dessa instituição. O analfabetismo – em torno de 83% – e a aver- são ao trabalho eram sinais fortes demais a contrastar com a imagem de progresso que o país se empenhava em veicular. Se já durante o Império o esforço de figurar ao lado dos grandes países modernos era evidente, com a proximidade do século XX o desafio parecia ainda maior. Era hora de reformar cidades, planejar novos inventos, adaptar descober- tas; enfim vestir as diferentes capitais com a nova roupagem que escondia os trópicos e exaltava a modernidade. (Angela Marques da Costa e Lilia Moritz Schwarcz. 1890-1914: no tempo das certezas, 2000. Adaptado.) É correto afirmar que, no período citado no texto, (A) a exigência de alfabetização para ser eleitor limitou a par- ticipação política, como desejavam as oligarquias rurais, o que favoreceu o mandonismo dos militares conhecido como coronelismo. (B) o desprezo pelo trabalho manual foi eliminado com a vinda de imigrantes asiáticos para as fazendas de café, que contribuíram para o branqueamento da população brasileira e o avanço tecnológico. (C) o processo de modernização que atingiu algumas cida- des não resolveu os problemas herdados da escravidão e as tensões culminaram, no Rio de Janeiro, nas Revoltas da Vacina e da Chibata. (D) as teorias racistas reforçavam a inferioridade dos países tropicais, nos quais o fanatismo religioso e o socialismo, exemplificados em Canudos e no cangaço, impediram a ordem e o progresso do país. (E) os incentivos do imperador D. Pedro II às artes e às ciências fizeram o Brasil ser reconhecido como um país moderno, mas as instabilidades do início da República mudaram essa visão. QUeStão 23 O desenhista e documentarista Johann Moritz Rugendas (1802-1858) esteve no Brasil na década de 1820, inicialmente como membro da Expedição Langsdorff. Fez inúmeras obras sobre paisagens, tipos humanos e cenas cotidianas, reunidas em seu livro Viagem pitoresca através do Brasil, publicado em primeira edição em 1835. Observe a Rua Direita no Rio de Janeiro: Nessa obra aparecem, no primeiro plano, (A) a organização de uma procissão, na qual se carregam símbolos do catolicismo, e o desfile da guarda militar uni- formizada. (B) a diversidade dos ofícios artesanais praticados pela popu- lação branca e os tropeiros e suas mercadorias impor- tadas. (C) a arquitetura de influência europeia e a exuberância do palácio que abrigou a Corte portuguesa em sua perma- nência na capital. (D) o momento de lazer dos libertos e escravos e a diversi- dade dos meios de transporte, como carroças e cadeiras. (E) o dinamismo do comércio na rua e a presença de escra- vos, reconhecidos por estarem descalços, e de vendedo- res livres. 10fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação QUeStão 26 A doutrina econômica do neoliberalismo recebeu críticas de um de seus maiores defensores, o Fundo Monetário Inter- nacional (FMI), em artigo recentemente publicado por três economistas da instituição. O documento sugere que o recei- tuário neoliberal, prescrito pelo próprio FMI para o crescimento econômico, pode ter efeitos nocivos a longo prazo. A nova consideração dá suporte a uma legião de críticas feitas em países como a Grécia, que tem adotado políticas neoliberais propostas pela instituição. (www.g1.globo.com, 31.05.2016. Adaptado.) A partir do contexto econômico citado, uma política neoliberal alvo de questionamento é (A) a ampliação do crédito para mecanização em empreen- dimentos agrícolas. (B) o estímulo ao turismo por agências de atuação interna- cional no setor. (C) o aumento da carga tributária para contenção de fluxos de capital. (D) a promoção de rigidez orçamentária em instituições gover namentais. (E) o oferecimento de vantagens fiscais para atração de mul- tinacionais do setor alimentício. QUeStão 25 O mês de maio de 1968 representou o auge de um momento histórico de intensas transformações políticas, culturais e com- portamentais que marcaram a segunda metade do século 20. Em Maio de 68, a partir de manifestações estudantis ocor- ridas nas universidades francesas de Nanterre e Sorbonne, irromperam sucessivos movimentos de protestos em diver- sas universidades de países da Europa e das Américas, que ganharam uma dimensão ainda maior com a ampliação das revoltas para a classe trabalhadora. (Ébano Piacentini. “Maio de 68 foi auge da década em que jovens ‘aceleraram’ a história”. www.folha.uol.com.br, 30.04.2008.) Nesse contexto, enquanto jovens franceses protestavam contra os valores conservadores nas universidades, (A) reformas políticas por um socialismo mais humanizado eram propostas na Tchecoslováquia e manifestações contra o regime militar cresciam no Brasil. (B) estudantes tentavam derrubar a ditadura do porfiriato no México e operários faziam greves por aumento salarial e democratização no Brasil. (C) batalhas entre vietcongues e tropas norte-americanas acirravam-se no Vietnã e partidos oposicionistas amplia- vam sua bancada no Congresso no Brasil. (D) tanques soviéticos invadiam a China para evitar sua saída do bloco socialista e estudantes organizados na UNE criticavam a ditadura no Brasil. (E) movimentos negros pacifistas por direitos civis intensi- ficavam-se nos Estados Unidos e guerrilhas atingiam o auge na luta contra o AI-5 no Brasil. 11 fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação QUeStão 28 Registros de estromatólitos estão entre as evidências fósseis mais antigas já descobertas, com idade média próxima de 3,5 bilhões de anos. Eles formaram-se por meio da ativi dade metabólica de organismos protistas, especialmente bacté rias e algas azul-esverdeadas (cianofitas) que, ao captarem e meta- bolizarem os carbonatos existentes nos meios onde viviam, depositavam-nos em suas membranas celulares. Estes orga- nismos constituíam relvas de algas, disseminadas nos fundos dos mares plataformais daquele momento geológico. (www.rc.unesp.br. Adaptado.) Outra característica do momento geológico destacado é a (A) criaçãode jazidas de carvão mineral, decorrentes da decom posição de matéria orgânica em bacias sedimen- tares. (B) constituição de crosta terrestre, a partir de resfriamento e solidificação de rochas ígneas. (C) separação da Pangeia nos continentes da Laurásia e Gondwana, em um processo de deriva continental. (D) ampliação e diversificação da fauna, em um evento deno- minado Explosão Cambriana. (E) formação de jazidas de petróleo, resultantes da decom- posição de matéria orgânica e formação de hidrocarbo- netos em mares rasos. QUeStão 29 O gráfico representa a formação de escoamento superficial após uma chuva de igual intensidade nas áreas I e II. (Carlo Tucci. “Águas Urbanas”. Estudos Avançados, 2008. Adaptado.) Sobre a forma de ocupação dessas áreas, conclui-se que (A) I é uma área de pastagem. (B) I é uma área reflorestada. (C) II é uma área rural. (D) II é uma área urbanizada. (E) I é uma área agrícola. QUeStão 27 Analise a tabela, que apresenta dados da evolução do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), consolidado por regiões brasileiras. Brasil e grandes regiões: evolução do IDHM (2000 e 2010) Macrorregião Norte Nordeste Sudeste Sul Centro- -Oeste Brasil IDMH IDHM em 2000 IDHM em 2010 Variação média anual do IDHM entre 2000 e 2010 (%) 0,527 0,667 2,4 0,516 0,663 2,5 0,676 0,766 1,3 0,66 0,754 1,3 0,639 0,757 1,7 0,612 0,727 1,7 IDHM Renda IDHM Renda em 2000 IDHM Renda em 2010 Variação média anual do IDHM Renda entre 2000 e 2010 (%) 0,613 0,670 0,9 0,588 0,656 1,1 0,735 0,773 0,5 0,711 0,764 0,7 0,720 0,776 0,8 0,692 0,739 0,7 IDHM Longevidade IDHM Longevidade em 2000 IDHM Longevidade em 2010 Variação média anual do IDHM Longevidade entre 2000 e 2010 (%) 0,717 0,796 1,1 0,685 0,782 1,3 0,778 0,845 0,8 0,792 0,848 0,7 0,777 0,839 0,8 0,727 0,816 1,2 IDHM Educação IDHM Educação em 2000 IDHM Educação em 2010 Variação média anual do IDHM Educação entre 2000 e 2010 (%) 0,333 0,557 5,3 0,342 0,569 5,2 0,541 0,688 2,4 0,51 0,662 2,6 0,467 0,665 3,6 0,456 0,637 3,4 (IPEA. Desenvolvimento regional no Brasil, 2017.) Considerando a tabela e conhecimentos acerca dos índices que avaliam o desenvolvimento humano, é correto afirmar que (A) a Região Norte registrou uma das maiores evoluções, ligada ao crescimento da fruticultura em áreas antes ocu- padas pela Floresta Amazônica. (B) a Região Nordeste registrou a maior evolução geral, sobretudo em virtude do desempenho na área de educação. (C) a Região Sudeste apresentou os menores índices médios, devido à maior quantidade nacional de muníci- pios com baixo IDHM. (D) a Região Sul apresentou a totalidade dos maiores valo- res absolutos, resultado do melhor desempenho da maio- ria de seus municípios no IDHM. (E) a Região Centro-Oeste demonstrou redução de índices, em virtude de problemas decorrentes da diminuição da atividade agrícola. 12fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação QUeStão 31 A ilustração mostra duas possíveis cadeias alimentares de uma baleia jubarte. Na natureza, porém, o que se efetiva é a cadeia alimentar curta, ou seja, as baleias se alimentam de pequenos crustáceos e não de peixes grandes. A cadeia alimentar longa é uma cadeia hipotética. (Richard W. Hill et al. Fisiologia animal, 2012. Adaptado.) Sobre essas duas possíveis cadeias alimentares, pode-se afirmar que: (A) na cadeia alimentar curta, as baleias jubarte precisam contar com adaptações anatômicas para captura, pois os pequenos crustáceos compõem populações com menor biomassa em comparação com as populações dos peixes grandes. (B) na cadeia alimentar longa, as baleias jubarte poderiam ingerir um número maior de indivíduos, pois, por se tratar de peixes grandes, eles transferem para o nível trófico seguinte mais energia que aquela disponível no nível tró- fico anterior. (C) na cadeia alimentar curta, as baleias jubarte não podem ser consideradas predadores de topo de cadeia, uma vez que entre elas e os produtores não há um nível trófico ocupado por organismos carnívoros, os consumidores secundários. (D) na cadeia alimentar longa, as baleias jubarte demandam uma biomassa de pequenos crustáceos bem maior que aquela necessária quando se alimentam diretamente desses organismos. (E) na cadeia alimentar curta, os crustáceos, mesmo sendo pequenos, fornecem grande quantidade de energia às baleias jubarte, pois produzem matéria orgânica a partir de maté ria inorgânica. QUeStão 30 Muitas representações do mundo usadas atualmente são fundamentadas na projeção feita em 1569 pelo cartógrafo Gerardo Mercator, destinada aos navegadores da época. Mas agora algumas salas de aula de escolas públicas de Boston, no nordeste dos Estados Unidos, começaram a usar a projeção de Peters, visando reduzir uma “visão colonialista” do Mundo. A projeção é batizada em homenagem ao historia- dor alemão Arno Peters, que a difundiu na década de 1970. (www.bbc.com. Adaptado.) A adoção da projeção de Peters justifica-se pelo fato de (A) conservar a relação entre áreas, respeitando a proporção de tamanho entre os territórios e sua representação no mapa. (B) representar o Hemisfério Sul na parte superior do mapa, destacando países subdesenvolvidos. (C) apresentar mínimas distorções de forma e área dos continentes, favorecendo uma visão igualitária entre os mesmos. (D) apresentar paralelos e meridianos com igual espaçamen- to, conservando a forma real dos continentes. (E) estar centrada no polo norte, não destacando nenhuma área territorial na porção central do mapa. 13 fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação QUeStão 34 Durante o ciclo celular, a célula passa por pontos de checa- gem que avaliam se os eventos ocorridos até então estão corretos, garantindo o sucesso no processo de divisão. Na mitose, um desses pontos de checagem ocorre no final da metáfase, avaliando se houve (A) a reorganização do envoltório nuclear em ambas as células. (B) a descondensação correta e total dos cromossomos duplicados. (C) a correta separação das cromátides irmãs para os polos da célula. (D) o pareamento dos cromossomos homólogos no equador da célula. (E) o alinhamento dos cromossomos na placa metafásica da célula. QUeStão 35 Desde a descoberta da estrutura da molécula de DNA, por Watson e Crick, muitos avanços foram feitos por meio de estudos bioquímicos e moleculares, como os mecanismos de replicação e transcrição desse ácido nucleico. (Michael M. Cox et al. Biologia molecular, 2012. Adaptado.) A transcrição da fita complementar da estrutura apresentada na figura produz uma molécula com sequência (A) CUGACAGU. (B) GUCAGACU. (C) GACUGUCA. (D) CTGACAGT. (E) GACTGTCA. QUeStão 32 A esquistossomose, causada pelo platelminto Schistosoma mansoni, e a ancilostomose, causada pelo nematódeo Ancylostoma duodenale, são parasitoses intimamente rela- cionadas à precariedade do serviço de saneamento básico. Outra semelhança da esquistossomose com a ancilostomose é (A) a contaminação por larvas presentes em lagoas infec- tadas. (B) a transmissão das parasitoses pelo contato com solo contaminado. (C) possuírem o mesmo agente transmissor. (D) a contaminação após a ingestão de ovos dos vermes. (E) a penetração ativa dos parasitos pela pele de seus hospe deiros. QUeStão 33 Nobel de Medicina premia biólogo japonês por trabalho sobre a autofagia O biólogo japonês Yoshinori Ohsumi, de 71 anos, professor do Instituto Tecnológico de Tóquio, Japão, foi laureado por suas contribuições para a elucidação dos mecanismos da autofagia, processo biológico que ocorre no interior das células. (revistapesquisa.fapesp.br. Adaptado.) É considerado um processo autofágico (A) a regressão da membrana interdigital no desenvolvimento embrionário humano. (B) a destruição de organelas celulares defeituosas ou com baixo rendimento metabólico. (C) a morte de células do epitélio pulmonar após a inalação do mineral de sílica. (D) a redução da caudados girinos durante o processo de metamorfose em anfíbios. (E) a digestão de componentes oriundos do processo de fagocitose pelo macrófago. 14fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação QUeStão 37 Ginkgo biloba, único representante vivo das Ginkgopsida, é uma árvore perene e muito ramificada, diferenciada em ramos curtos e longos. Após sua polinização, o grão de pólen dessa espécie se desenvolve em um tubo polínico, que cresce em direção aos arquegônios, onde os anterozoides são libe- rados. (Andreas Bresinsky et al. Tratado de Botânica de Strasburger, 2012. Adaptado.) A partir dos conhecimentos sobre taxonomia e das informa- ções do texto, é correto afirmar que a espécie Ginkgo biloba pertence ao grupo das (A) gimnospermas, pois apresenta pólen e reprodução inde- pendente da água. (B) angiospermas, pois possui porte arbóreo e ramificado. (C) pteridófitas, pois apresenta anterozoides como gametas. (D) pteridófitas, pois apresenta fecundação dependente da água. (E) gimnospermas, pois apresenta flores e produz pólen. QUeStão 38 Para encorajar o crescimento de muitas folhas novas, a árvore do chá era podada regularmente, na forma de um arbusto baixo para facilitar a colheita. (Bill Laws. 50 plantas que mudaram o rumo da História, 2013.) O procedimento descrito no texto baseia-se na ação dos hormônios vegetais. Nesse caso, a poda da árvore do chá (A) inibe o hormônio ácido abscísico, responsável pela dor- mência das gemas laterais, permitindo o crescimento de novos ramos pela ação da auxina. (B) inibe a ação de dominância da auxina presente na gema apical, o que permite a ação da citocinina na gema late- ral, promovendo seu crescimento. (C) ativa a ação da citocinina na gema lateral, que inibe o efeito de dominância causado pela auxina na gema apical, permitindo a ramificação. (D) elimina a produção de etileno pela gema apical, o que estimula a produção de auxinas pelas gemas laterais, favorecendo o crescimento de novos ramos e folhas. (E) anula o efeito da auxina da gema apical, o que diminui a produção de ácido abscísico, permitindo a ação do etileno na ramificação. QUeStão 36 As bactérias possuem alta capacidade reprodutiva quando mantidas em condições favoráveis. Sua proliferação pode trazer riscos à saúde quando associadas a tecidos e órgãos humanos. A figura representa a distribuição da placa bacteriana por meio de um agente revelador em situações distintas. (Michael T. Madigan et al. Microbiologia de Brock, 2010. Adaptado.) A cárie se forma a partir do estabelecimento e ampliação da placa bacteriana. As bactérias que formam essa placa se multiplicam rapidamente por (A) bipartição, e provocam a deterioração do esmalte dentá- rio pela produção de ácidos orgânicos provenientes da fermentação láctica. (B) reprodução sexuada por transformação, e provocam a deterioração do esmalte dentário pela produção de ácido láctico em condições anaeróbicas. (C) reprodução sexuada por conjugação, e provocam a dete- rioração do esmalte dentário pela produção de ácidos provenientes da respiração. (D) transdução, e provocam a deterioração do esmalte dentá- rio ao agir diretamente nas porções inorgânicas do tecido dentário em condições aeróbicas. (E) divisão binária, e provocam a deterioração do esmalte dentário pela produção de resíduos orgânicos ácidos pro- duzidos durante a respiração aeróbica. 15 fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação QUeStão 40 A figura representa um corpo humano e uma toupeira de nariz estrelado em seu formato normal e com representação proporcional à área do córtex cerebral destinada ao proces- samento de informações. (Christopher D. Moyes et al. Princípios de fisiologia animal, 2010. Adaptado.) As imagens estilizadas do corpo humano e da toupeira de nariz estrelado representam a área do córtex cerebral desti- nada ao processamento de informações referentes (A) aos neurônios sensoriais. (B) aos órgãos linfoides. (C) à vascularização. (D) aos tecidos glandulares. (E) ao sistema muscular esquelético. QUeStão 39 A conquista definitiva do ambiente terrestre pelos verte- brados deu-se a partir dos répteis, cujos ovos apresentam estruturas adaptativas para o desenvolvimento dos embriões nesse novo ambiente. Na figura, as setas indicam as estruturas do ovo desses animais. (David Sadava et al. Vida: a ciência da biologia, 2009. Adaptado.) A estrutura que protege o embrião térmica e mecanicamente e o mantém hidratado durante todo seu desenvolvimento está indicada pela seta (A) 4. (B) 5. (C) 3. (D) 1. (E) 2. 16fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação QUeStão 42 Analise a imagem que representa a interação entre os mús- culos e o esqueleto no movimento do antebraço humano. (Jane B. Reece et al. Biologia de Campbell, 2015. Adaptado.) A partir da imagem e dos conhecimentos acerca do sistema muscular, pode-se afirmar que: (A) durante a extensão, o tríceps e o bíceps se mantêm rela- xados, promovendo o movimento do antebraço para cima. (B) durante a flexão, o tríceps contrai, puxando o antebraço, enquanto o bíceps relaxa, promovendo o movimento do antebraço para cima. (C) durante a extensão, o tríceps se contrai e o bíceps relaxa, permitindo o movimento do antebraço para baixo. (D) durante a flexão, o bíceps contrai, puxando o antebraço, enquanto o tríceps relaxa, empurrando o antebraço. (E) a interação de puxão e empurrão dos músculos antagôni- cos permitem a flexão ou extensão do antebraço. QUeStão 41 A figura representa os diferentes tipos de vasos sanguíneos humanos, suas espessuras e composições. (Dee U. Silverthorn. Fisiologia humana, 2010. Adaptado.) Os vasos em que se verificam as maiores e as menores pres- sões sanguíneas são, respectivamente, (A) 2 e 4. (B) 1 e 5. (C) 1 e 2. (D) 5 e 4. (E) 5 e 3. 17 fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação QUeStão 45 A distribuição de quatorze espécies de camarão do gênero Alpheus, presentes nos mares do Istmo do Panamá, chamou a atenção de cientistas. Após a análise morfológica e gené- tica, descobriu-se que essas espécies se distribuem filogene- ticamente em sete pares, sendo cada par formado por uma espécie do mar caribenho e outra do pacífico, como ilustra a figura. (servier.com.br. Adaptado.) A distribuição aos pares dessas espécies de camarão é melhor explicada pela hipótese de (A) evolução divergente, na qual espécies aparentadas gene- ticamente se diferenciam morfologicamente de acordo com a seleção natural. (B) evolução disruptiva, na qual os fenótipos extremos de uma mesma população são selecionados, podendo levar ao processo de especiação. (C) especiação alopátrica, na qual espécies ancestrais ampla- mente distribuídas são separadas geograficamente, culmi- nando no isolamento reprodutivo. (D) coevolução, na qual espécies distintas evoluem em con- junto e são influenciadas mutuamente, levando a alte- rações semelhantes nas duas espécies. (E) deriva genética, na qual as diferenças genéticas entre os pares de espécies não podem ser explicadas por seleção natural. QUeStão 43 Para atender às exigências de qualidade de uma grande rede de lanchonetes, um horticultor precisa cultivar tomates que, quando maduros, atinjam diâmetro médio de 6 cm. Uma linhagem pura de tomateiros que produz frutos com diâme- tro médio de 2 cm foi cruzada com outra linhagem pura que produz frutos com diâmetro médio de 14 cm. Os tomateiros originados desse cruzamento produziram frutos com tama- nho médio de 8 cm. Ao entrecruzar esses tomateiros de F1, o horticultor obteve o fenótipo desejado. Sabe-se que o diâme- tro do tomate é determinado pela interação de 3 genes, cada um com um par de alelos, e que cada alelo dominante tem efeito aditivo de 2 cm no diâmetro dos tomates. Assinale a alternativa que apresenta um dos possíveis genó- tipos do tomate desejado pelo horticultor. (A) AaBbCc. (B) AaBBCc. (C) Aabbcc. (D) AabbCc. (E) AaBBCC. QUeStão 44 Quando Henrique VIII chegou ao trono, seus problemas conjugais produziramuma reviravolta decisiva no destino do país e do mundo: sua esposa, Catarina de Aragão, não con- seguiu dar-lhe um herdeiro do sexo masculino. Por isso, ele pediu ao papa a anulação de seu casamento. (Dietrich Schwanitz. Cultura geral, 2007. Adaptado.) Para fundamentar seu pedido de anulação do casamento, o rei Henrique VIII valeu-se de um argumento que, do ponto de vista biológico, (A) está correto, pois é a variação na concentração dos hor- mônios sexuais produzidos pela mãe durante a gravidez que irá determinar o sexo da criança. (B) está correto, pois a mulher determina cromossomicamen- te o sexo da prole durante o processo de fecundação. (C) está incorreto, pois o sexo da criança é determinado pela presença de um alelo que codifica a produção de testos- terona, presente no cromossomo X herdado do pai. (D) está incorreto, pois o sexo da prole é determinado pelo gameta masculino, visto que o homem é heterogamético. (E) está incorreto, pois homem e mulher contribuem iguali- tariamente na determinação cromossômica do sexo da prole. 18fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação QUeStão 48 Dois elementos que, no estado fundamental, têm o mesmo número de elétrons na camada de valência são (A) alumínio e fósforo. (B) oxigênio e nitrogênio. (C) lítio e estrôncio. (D) magnésio e cálcio. (E) sódio e cloro. QUeStão 49 A análise da composição de um hidrocarboneto revelou a presença de 7,69% em massa de hidrogênio e 92,30% em massa de carbono. A fórmula mínima desse hidrocarboneto é (A) CH2 (B) CH (C) CH3 (D) C3H8 (E) C2H5 QUeStão 50 A equação a seguir, não balanceada, representa uma das etapas da obtenção de combustíveis nucleares. __U3O8 (s) + __H2 (g) __UO2 (s) + __H2O (g) A massa de UO2 que se obtém pela reação completa de 1 mol de U3O8 é (A) 540 g. (B) 270 g. (C) 1 080 g. (D) 1 350 g. (E) 810 g. Para responder às questões 46 e 47, analise a tabela, que mostra características de dois compostos de cobre. Composto Densidade aproximada (g/cm3) Solubilidade em água Solubilidade em etanol CuSO4.5H2O (s) 2 solúvel insolúvel Cu(NO3)2.3H2O (s) 2 solúvel solúvel QUeStão 46 Esses dois compostos de cobre são classificados como (A) hidróxidos. (B) óxidos ácidos. (C) hidrácidos. (D) sais hidratados. (E) sais duplos. QUeStão 47 Para separar uma mistura desses dois compostos, pode-se colocar a mistura sólida (A) em um béquer, acrescentar etanol, agitar, filtrar e vapori- zar o líquido filtrado. (B) em um tubo de ensaio, centrifugar e retirar com uma espá- tula o componente que ficar na parte superior do tubo. (C) em uma folha de papel, aproximar um ímã e recolher em um recipiente o material atraído por ele. (D) em um béquer, acrescentar água destilada, agitar, filtrar e vaporizar o líquido filtrado. (E) em um tubo de ensaio, acrescentar água, centrifugar e separar a mistura resultante em um funil de decantação. 19 fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação QUeStão 52 Uma ligação covalente apolar entre dois átomos é aquela em que (A) o par de elétrons compartilhado é igualmente atraído pelos dois átomos. (B) o par de elétrons compartilhado é mais atraído pelo átomo mais eletronegativo. (C) o par de elétrons compartilhado é mais atraído pelo átomo mais eletropositivo. (D) o átomo mais eletropositivo transfere elétrons para o átomo mais eletronegativo. (E) o átomo mais eletronegativo transfere elétrons para o átomo mais eletropositivo. QUeStão 53 Para obter 800 mL de uma solução aquosa de hidróxido de sódio com a concentração necessária a um experimento, um professor misturou 300 mL de uma solução 1,0 mol/L com 500 mL de uma solução 0,2 mol/L. A concentração da solução obtida pelo professor foi (A) 0,9 mol/L. (B) 1,2 mol/L. (C) 0,7 mol/L. (D) 0,3 mol/L. (E) 0,5 mol/L. QUeStão 51 A figura mostra a montagem de um experimento no qual hidrogênio gasoso foi produzido por uma reação entre magné sio e ácido clorídrico (em excesso). O hidrogênio foi borbulhado em uma proveta totalmente cheia de água. No momento do experimento, a pressão atmosférica local era de 707 mmHg e a temperatura de 300 K. Ao final da reação, foram recolhidos na proveta 62,3 mL de uma mistura de gases constituída por hidrogênio (H2) e vapor de água. Sabendo que a pressão de vapor de água a 300 K é aproxi- madamente 27 mmHg e que a constante universal dos ga- ses, R, é igual a 62,3 L· mmHg · mol–1 · K–1, calcula-se que a quantidade de hidrogênio recolhida na proveta foi próxima de (A) 1,1 mol. (B) 1,1 x 10–3 mol. (C) 2,3 x 10–3 mol. (D) 3,0 x 10–2 mol. (E) 2,3 mol. 20fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação QUeStão 56 O intervalo de viragem de pH do indicador tornassol, a 25 oC, é de 5,0 até 8,0. Essa diferença de três unidades de pH corresponde a uma variação de unidades de pOH e, portanto, a uma variação da concentração de íons OH– de vezes. As lacunas do texto são, correta e respectivamente, preen- chidas por (A) 9 e 1 000. (B) 9 e 10. (C) 3 e 10. (D) 3 e 100. (E) 3 e 1 000. QUeStão 57 Água de cloro é um reagente de laboratório preparado pelo borbulhamento de gás cloro em água destilada. Com esse borbulhamento, estabelece-se, na água de cloro, o equilíbrio químico representado por: Cl2 (g) + H2O (l) HClO (aq) + HCl (aq) cloro ácido hipocloroso ácido clorídrico Os números de oxidação do elemento cloro no cloro gasoso, no ácido hipocloroso e no ácido clorídrico são, res- pectivamente, (A) zero, +2 e –1. (B) zero, –1 e +1. (C) zero, +1 e –1. (D) –1, zero e –1. (E) +2, zero e zero. QUeStão 54 O diagrama representa uma reação química genericamente representada por R → P, que ocorre em 3 etapas. A energia de ativação da etapa mais lenta e a energia da reação R P estão representadas no diagrama, respecti- vamente, pelos segmentos (A) 3 e 4. (B) 1 e 4. (C) 3 e 1. (D) 2 e 4. (E) 2 e 3. QUeStão 55 A 20 oC, o coeficiente de solubilidade da sacarose (massa molar = 342 g/mol) em água (massa molar = 18 g/mol) é cerca de 2 000 g / 1 000 g. A proporção entre o número de molécu- las de sacarose e o número de moléculas de água em uma solução saturada a 20 oC é, respectiva e aproximadamente, de (A) 2:1. (B) 1:10. (C) 1:2. (D) 3:1. (E) 3:10. 21 fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação QUeStão 59 Considere a estrutura do ácido linoleico, um dos principais ácidos graxos provenientes de óleos vegetais como os de algodão, milho, soja e colza. ácido linoleico A cadeia carbônica principal do ácido linoleico é aberta, (A) insaturada, homogênea e ramificada. (B) insaturada, homogênea e não ramificada. (C) saturada, heterogênea e ramificada. (D) insaturada, heterogênea e não ramificada. (E) saturada, homogênea e não ramificada. QUeStão 60 A fórmula representa a estrutura da capsaicina, substância responsável pelo ardor de várias espécies de pimentas verdes e vermelhas. capsaicina As funções orgânicas presentes na capsaicina são (A) éster, amida e fenol. (B) éster, amina, cetona e fenol. (C) éter, amina, cetona e álcool. (D) éter, amida e fenol. (E) éter, amida e álcool. QUeStão 58 Alguns elementos transurânicos têm sido feitos pelo bom- bardeamento de um elemento existente com nêutrons, que são absorvidos pelo núcleo de forma relativamente fácil, pois não têm carga e, desta forma, não são repelidos. Entretanto, a absorção de nêutrons não cria, por si só, um novo elemento. Durante esse processo, o núcleo ejeta uma partícula β nega- tiva, formando-se um novo elemento, com um número atômico maior. Foi assim que o elemento neptúnio foi feito. (John Emsley. Moléculas em exposição, 2001. Adaptado.) O elemento que, absorvendo um nêutron, gera o elemento neptúnio de acordo com o processo descrito no texto é o (A) amerício. (B) férmio. (C) tório. (D) urânio. (E) plutônio. 22fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação QUeStão 62 A força que a superfície do escorregador exerce sobre a criança quando ela passa pelo ponto B tem intensidade (A) 400 N. (B) 1040 N. (C) 1 840 N. (D) 1 640 N. (E) 1 440 N. QUeStão 63 A figura representa um avião fazendo uma curva circular horizontal de raio R ao redor do ponto C, com velocidade esca- lar constante de 120 m/s e com as asas inclinadas de um â ngulo α, constante, em relação à horizontal. Sobre ele atua m, no plano da figura, as forças peso e de sustentação exer- cida pelo ar sobre as asas , perpendicular a elas. Adotando g = 10 m/s2, a altitude h, em relação ao solo plano e horizontal, em que esse avião está voando é (A) 1 440 m. (B) 2 580 m. (C) 1 960 m. (D) 4 840 m. (E) 3 240 m. Leia o texto para responder às questões 61 e 62. A figura mostra um escorregador em que uma criança de 40 kg desce, a partir do repouso, de um ponto A, que está 2,3 m acima do nível do solo plano e horizontal. No final da descida, a criança passa por um ponto B, que é o ponto mais baixo de um trecho circular de raio 1 m e centro C e que está a 0,5 m de altura do nível do solo. Considere que o atrito e a resistência do ar são desprezíveis e que g = 10 m/s2. QUeStão 61 O módulo do trabalho realizado pela força gravitacional sobre a criança quando ela sobe do solo até o ponto A é (A) 1 200 J. (B) 400 J. (C) 460 J. (D) 720 J. (E) 920 J. 23 fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação QUeStão 65 A Fossa das Marianas, no Oceano Pacífico, na Costa das Fili- pinas, é o local mais profundo dos oceanos. Se um subma rino submergir até esse local, ele ficará sujeito a um acréscimo de pressão ΔP, em relação ao nível do mar, de aproximada- mente 1 100 atm. O gráfico representa como varia a pressão atmosférica (P), em função da altitude em relação ao nível do mar (h). (www.seara.ufc.br. Adaptado.) Dessa forma, considerando a densidade da água do mar igual a 103 kg/m3, g = 10 m/s2 e 1 atm = 105 N/m2, se uma aeronave subir pela atmosfera a uma altura igual à profun- didade da Fossa das Marianas (H), ela ficará sujeita a uma pressão atmosférica de, aproximadamente, (A) 0,2 atm. (B) 0,5 atm. (C) 0,6 atm. (D) 0,3 atm. (E) 0,4 atm. QUeStão 64 Duas esferas idênticas, A e B, de massa 400 g cada uma, movem-se em linha reta sobre uma superfície horizontal, em sentidos opostos, e colidem frontalmente. As velocidades da esfera A imediatamente antes e depois da colisão são, res- pectivamente, VA = 6 m/s e V’A = – 2 m/s, conforme a figura. O gráfico representa a intensidade da força trocada entre as esferas (FAB) no intervalo de tempo de 0,02 s de duração da colisão. O módulo máximo da força trocada entre as esferas, indicado no gráfico por F, é (A) 160 N. (B) 100 N. (C) 180 N. (D) 320 N. (E) 200 N. 24fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação QUeStão 68 As figuras representam, em uma mesma escala, três ondas transversais, I, II e III, que se propagam por três cordas idên- ticas e igualmente tracionadas. Sendo v = velocidade de propagação da onda pela corda, λ = comprimento de onda e f = frequência de oscilação dos pontos da corda, é correto afirmar que (A) (B) (C) (D) (E) QUeStão 66 O gráfico representa parte da curva de aquecimento de uma liga metálica no estado sólido. Em um experimento de calorimetria, um estudante mergulha um bloco feito com essa liga no estado sólido, a 140 ºC, em um calorímetro de capacidade térmica 200 cal/ºC contendo 2 750 g de água líquida a 20 ºC. Sabendo que o calor espe- cífico da água líquida é igual a 1 cal/(g · ºC) e desprezando perdas de calor para o ambiente, quando o sistema tiver atin- gido o equilíbrio térmico, ele estará a (A) 23 ºC. (B) 21 ºC. (C) 24 ºC. (D) 25 ºC. (E) 22 ºC. QUeStão 67 Em um dia de sol, um garoto utilizou uma lupa para observar detalhes de pequenos insetos. Antes de começar sua ativi- dade, ele percebeu que se apontasse sua lente para o sol e a mantivesse parada a 30 cm de distância de um conjunto de folhas secas, concentraria tanta energia sobre elas que poderia queimá-las. Após essa observação, o garoto decidiu observar uma joaninha parada no solo com a mesma lente. Ao fixar a lente a 20 cm do inseto, o garoto pode ver as dimensões do inseto ampliadas (A) 5 vezes. (B) 4 vezes. (C) 6 vezes. (D) 3 vezes. (E) 2 vezes. 25 fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação QUeStão 71 Pedro e Jair têm uma empresa de jardinagem que foi con- tratada para plantar grama em um terreno quadrado de área igual a 144 m2. A figura indica, em verde, a área do terreno que foi plantada com grama por Pedro e Jair em 35 minutos de trabalho. Mantidos os mesmos ritmos individuais de trabalho, Pedro e Jair ainda precisam, para finalizar esse serviço, de exata- mente (A) 1h. (B) 1h10min. (C) 1h05min. (D) 55min. (E) 1h15min. QUeStão 72 Em um curso de anatomia, o professor avalia seus alunos por meio de um trabalho e duas provas, sendo que cada nota vale de 0 a 10. A nota final do aluno será a média ponderada das três notas, sendo que o trabalho tem peso 1, a primeira prova tem peso 2 e a prova final tem peso 3. Se um aluno tira 8 no trabalho e 5 na primeira prova, a nota mínima que deverá tirar na prova final para finalizar o curso com nota maior ou igual a 7 é (A) 8,4. (B) 7,8. (C) 8,0. (D) 8,5. (E) 8,2. Leia o texto para responder às questões 69 e 70. O gráfico representa o comportamento da tensão elétrica, em função do tempo, nos polos de uma bateria de NiCd em processo de descarga, quando alimenta um aeromodelo. Durante seu funcionamento, a bateria fornece uma corrente elétrica constante de 600 mA. No momento em que se inicia a descarga da bateria, a tensão fornecida por ela é de 5,4 V. Após 25 minutos, a ten- são cai para 5,0 V (ponto A) e a partir desse momento fica praticamente constante por pouco mais de 2 horas. Ao atin- gir o ponto B da curva, a bateria sofre acentuada queda de tensão chegando rapidamente aos 4,4 V. Desse ponto em diante, embora não seja mostrado no gráfico, a tensão cai para zero em poucos minutos. (www.manorc.com.br. Adaptado.) QUeStão 69 A diferença entre a resistência interna da bateria nas situa- ções representadas pelos pontos A e B no gráfico é de (A) (B) (C) (D) (E) QUeStão 70 A quantidade de carga elétrica perdida pela bateria no inter- valo de tempo entre os pontos A e B do gráfico é (A) 7,5 × 104 C. (B) 7,5 × 101 C. (C) 4,5 × 106 C. (D) 4,5 × 103 C. (E) 1,5 × 105 C. 26fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação QUeStão 74 A figura indica um deserto de areia em região totalmente plana e uma estrada reta e asfaltada. A menor distância entre o ponto P e a estrada é de 15 km, e a menor distância entre P e o hospital, localizado na estrada e indicado por H, é de 25 km. Um veículo de resgate se desloca com velocidade constante de 30 km/h sobre as areias do deserto e de 50 km/h sobre a estrada asfaltada. Estando em P, o veículo de resgate deve escolher uma, dentre duas opções de percurso, para chegar ao hospital no menor tempo. As opções são: I. rumar pelo menor caminho até a estrada e depois seguir por ela até H; II. rumar diretamente pelo menor caminho entre P e H. Comparando as duas opções de percurso, é correto afirmar que (A) I economizará 4 minutos em relação a II. (B) II economizará 3 minutos em relação a I. (C) I economizará 2 minutos em relação a II. (D) II economizará 4 minutos em relação a I. (E) I economizará 3 minutos em relação a II. QUeStão 73 O gráfico indica o horário do pôr do sol nos dias do mês de outubro em uma determinada cidade. Usando como referência os dados dos dias 6 e 21 de outu- bro, um modelo linear de ajuste dos dados indicará que, no dia 24 de outubro, o pôr do sol aconteceu às (A) 18h38min15seg. (B) 18h37min20seg. (C) 18h35min45seg. (D) 18h35min42seg. (E) 18h36min48seg. 27 fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação QUeStão 76 Uma esfera é lançada do topo de um edifício. Ao longo da tra- jetória, sua posição é dada pelo par ordenado (x, y), em que x = 60t e y = 144 – 16t2, com x e y em metros e t em segundos. A trajetória da esfera, a todo instante, desde olançamento até sua queda sobre o eixo x, permanece no plano cartesiano ortogonal x0y. A sombra da esfera projetada no chão, ao meio-dia, se desloca sobre o eixo x, como mostra a figura. Recordando que velocidade média é a razão entre a distân- cia percorrida e o tempo gasto no percurso, a velocidade média da sombra da esfera, em seu percurso sobre o eixo x, do instante em que a esfera foi lançada até o instante em que ela tocou o chão, é igual a (A) 60 m/s. (B) 40 m/s. (C) 50 m/s. (D) 20 m/s. (E) 30 m/s. QUeStão 75 Na figura, o arco de circunferência está centrado em P e possui o mesmo comprimento que o segmento de reta , cuja reta suporte é tangente, em Q, à circunferência que con- tém o referido arco. Sendo AQR a área do setor circular de centro P e arco , e sendo APQS a área do triângulo PQS, é correto afirmar que a diferença AQR – APQS, na unidade de medida de comprimento dos dados, é igual a (A) (B) (C) (D) (E) 28fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação QUeStão 79 A figura indica três quadrados, sendo conhecidas as áreas de dois deles. Cada quadrado possui um vértice sobre a reta r e dois sobre a reta s. Sendo A e B vértices do quadrado maior e do quadrado menor, respectivamente, a medida do segmento é igual a (A) (B) (C) (D) (E) QUeStão 80 Observe as medidas indicadas em uma seringa cilíndrica. O raio interno do cilindro reto que compõe essa seringa é igual a (A) (B) (C) (D) (E) QUeStão 77 Em espectrometria, define-se absorbância (A) como sendo a capacidade intrínseca de um material de absorver radiação em determinada frequência. A fórmula de cálculo de A é dada por , sendo I a intensidade da luz de determi- nado comprimento de onda, e I0 a intensidade da luz inciden- te antes que ela entre na amostra do material. Se determi- nado material possui , e considerando log 2 = 0,30 nos cálculos finais, o valor numérico de A desse material é igual a (A) 0,68. (B) 0,64. (C) 0,50. (D) 0,60. (E) 0,58. QUeStão 78 Três dados convencionais e honestos de seis faces são lan- çados ao acaso. A probabilidade de que a soma dos números das faces voltadas para cima dos três dados seja igual a 7 é (A) (B) (C) (D) (E) 29 fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação CL aS Si Fi Ca çã o p er iÓ d iC a 9 0 2 3 2 T h tó ri o 9 6 C m c ú ri o 9 1 2 3 1 P a p ro ta c tí n io 9 7 B k b e rq u é lio 9 2 2 3 8 U u râ n io 9 8 C f c a lif ó rn io 1 0 1 M d m e n d e lé v io 9 3 N p n e p tú n io 9 9 E s e in s tê n io 1 0 2 N o n o b é lio 9 4 P u p lu tô n io 1 0 0 F m fé rm io 1 0 3 L r la u rê n c io 8 9 A c a c tí n io 9 5 A m a m e rí c io 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1 1 2 1 3 1 4 1 6 1 5 1 7 1 8 N ú m e ro a tô m ic o n o m e M a s s a a tô m ic a S ím b o lo 1 1 ,0 1 H h id ro g ê n io 3 6 ,9 4 L i lí ti o 5 3 1 2 7I io d o 5 0 1 1 9 S n e s ta n h o 5 1 1 2 2 S b a n ti m ô n io 5 2 1 2 8 T e te lú ri o 8 7 F r fr â n c io 8 8 R a rá d io 7 7 1 9 2 Ir ir íd io 5 4 1 3 1 X e x e n ô n io 8 1 2 0 4 T l tá lio 5 5 1 3 3 C s c é s io 8 2 2 0 7 P b c h u m b o 5 6 1 3 7 B a b á ri o 5 7 -7 1 l a n ta n o id e s 8 9 -1 0 3 a c ti n o id e s 7 2 1 7 8 H f h á fn io 8 4 P o p o lô n io 7 3 1 8 1 T a tâ n ta lo 8 5 A t a s ta to 7 4 1 8 4 W tu n g s tê n io 8 6 R n ra d ô n io 7 5 1 8 6 R e rê n io 7 6 1 9 0 O s ó s m io 8 3 2 0 9 B i b is m u to 8 0 2 0 1 H g m e rc ú ri o 7 9 1 9 7 A u o u ro 7 8 1 9 5 P t p la ti n a 5 8 1 4 0 C e c é ri o 6 4 1 5 7 G d g a d o lí n io 5 9 1 4 1 P r p ra s e o d ím io 6 5 1 5 9 T b té rb io 6 0 1 4 4 N d n e o d ím io 6 6 1 6 3 D y d is p ró s io 6 9 1 6 9 T m tú lio 6 1 P m p ro m é c io 6 7 1 6 5 H o h ó lm io 7 0 1 7 3 Y b it é rb io 6 2 1 5 0 S m s a m á ri o 6 8 1 6 7 E r é rb io 7 1 1 7 5 L u lu té c io 5 7 1 3 9 L a la n tâ n io 6 3 1 5 2 E u e u ró p io 1 0 5 D b d ú b n io 1 0 7 B h b ó h ri o 1 0 8 H s h á s s io 1 0 9 M t m e it n é ri o 1 1 0 D s d a rm s tá d io 1 1 1 R g ro e n tg ê n io 1 0 4 R f ru th e rf ó rd io 2 4 ,0 0 H e h é lio 5 1 0 ,8 B b o ro 6 1 2 ,0 C c a rb o n o 8 1 6 ,0 O o x ig ê n io 9 1 9 ,0F fl ú o r 1 5 3 1 ,0 P fó s fo ro 1 8 4 0 ,0 A r a rg ô n io 3 1 6 9 ,7 G a g á lio 3 4 7 9 ,0 S e s e lê n io 3 7 8 5 ,5 R b ru b íd io 4 0 9 1 ,2 Z r z ir c ô n io 4 3 T c te c n é c io 4 6 1 0 6 P d p a lá d io 4 9 1 1 5 In ín d io 1 0 2 0 ,2 N e n e ô n io 1 4 2 8 ,1 S i s ilí c io 1 7 3 5 ,5 C l c lo ro 3 0 6 5 ,4 Z n z in c o 3 3 7 4 ,9 A s a rs ê n io 3 6 8 3 ,8 K r c ri p tô n io 3 9 8 8 ,9 Y ítr io 4 2 9 6 ,0 M o m o lib d ê n io 4 5 1 0 3 R h ró d io 4 8 1 1 2 C d c á d m io 1 3 2 7 ,0 A l a lu m ín io 1 6 3 2 ,1 S e n x o fr e 2 9 6 3 ,5 C u c o b re 3 2 7 2 ,6 G e g e rm â n io 3 5 7 9 ,9 B r b ro m o 3 8 8 7 ,6 S r e s tr ô n c io 4 1 9 2 ,9 N b n ió b io 4 4 1 0 1 R u ru tê n io 4 7 1 0 8 A g p ra ta 7 1 4 ,0 N n it ro g ê n io 2 3 5 0 ,9 V v a n á d io 2 4 5 2 ,0 C r c rô m io 2 5 5 4 ,9 M n m a n g a n ê s 2 6 5 5 ,8 F e fe rr o 1 2 2 4 ,3 M g m a g n é s io 2 0 4 0 ,1 C a c á lc io 1 9 3 9 ,1 K p o tá s s io 2 7 5 8 ,9 C o c o b a lt o 2 8 5 8 ,7 N i n íq u e l 2 1 4 5 ,0 S c e s c â n d io 2 2 4 7 ,9 T i ti tâ n io 4 9 ,0 1 B e b e rí lio 1 1 2 3 ,0 N a s ó d io 1 0 6 S g s e a b ó rg io 1 1 2 C n c o p e rn íc io 1 1 3 N h n ih ô n io 1 1 4 F l fl e ró v io 1 1 5 M c m o s c ó v io 1 1 6 L v liv e rm ó ri o 1 1 7 T s te n e s s in o 1 1 8 O g o g a n e s s ô n io N o ta s : O s v a lo re s d e m a s s a s a tô m ic a s e s tã o a p re s e n ta d o s c o m t rê s a lg a ri s m o s s ig n if ic a ti v o s . N ã o f o ra m a tr ib u íd o s v a lo re s à s m a s s a s a tô m ic a s d e e le m e n to s a rt if ic ia is o u q u e t e n h a m a b u n d â n c ia p o u c o s ig n if ic a ti v a n a n a tu re z a . In fo rm a ç õ e s a d a p ta d a s d a t a b e la I U P A C 2 0 1 6 . 30fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação REdAção TexTo 1 Uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) vem discutindo as normas do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária que determinam a inaptidão de homens homossexuais para a doação de sangue no período de 12 meses a partir de sua última relação sexual. Segundo a ação, a situação é discriminatória, ofende a dignidade dos envolvidos e retira deles a possibilidade de exercer a solidariedade humana com a doação sanguínea. (Marcelo Galli. “Fachin reitera pedido para julgar ação sobre doação de sangue por homossexuais”. www.conjur.com.br, 12.04.2017. Adaptado.) TexTo 2 A doação de sangue pelo homem homossexual ainda é restrita. A Portaria GM-MS n° 158, de fevereiro de 2016, do Ministério da Saúde, estabelece critérios de inaptidão para a doação com base no perfil epidemiológico dos grupos e situa- ções, informou a Pasta Federal, afirmando ainda que a decisão não é baseada em orientação sexual. Para o diretor da Hemorrede da Secretaria Estadual de Saúde, Dante Longhi, a questão é técnica. “Ninguém discute opção sexual de ninguém, mas existe a janela imunológica (intervalo de tempo decorrido entre a infecção e a detecção no sangue) e todo procedimento médico que envolve riscos, por isso você tem de tomar essas medidas”, disse. (Yara Ferraz. “Inverno complica estoques dos bancos de sangue”. www.dgabc.com.br, 26.06.2017. Adaptado.) TexTo 3 O Ministério da Saúde declarouque a portaria e suas restrições são baseadas em comportamentos de risco e não as considera discriminatórias, motivo pelo qual não há nenhuma possibilidade de elas serem revistas. Além de discriminatória, essa medida é desnecessária: desde 2013, o mesmo Ministério da Saúde tornou obrigatória a realização do teste de ácido nucleico em todas as bolsas de sangue colhidas nos bancos públicos e privados do Brasil. Esses testes são capazes de detectar tanto o HIV (vírus causador da AIDS) como o HCV (vírus que causa a hepatite C). Outro argumento utilizado contra a doação de sangue por homossexuais é o de que o pesadelo dos anos 1980 poderia se repetir, e uma “nova Aids” causada por um vírus desconhecido poderia se alastrar pelo mundo. No entanto, como declarou Jeremiah Johnson, coordenador de políticas e pesquisa do Grupo de Tratamento, Pesquisa e Ação de Nova Iorque, “não se pode tomar decisões com base em riscos hipotéticos. Presumir que a próxima doença transmitida pelo sangue será dissemi- nada por meio do sexo homossexual é uma medida injusta e apoiada apenas em homofobia.” (Marcio Caparica. “Gay fica um ano sem fazer sexo para conseguir doar sangue legalmente”. www.uol.com.br, 17.01.2017. Adaptado.) Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, empregando a norma- -padrão da língua portuguesa, sobre o tema: Diferenciar as regras de doação de sangue por homens homossexuais é discriminação? 31 fcsb1701| 001-PrObjetiva-Redação RA SC UN HO NÃO ASSINE ESTA FOLHA Os rascunhos não serão considerados na correção.
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