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19.12.2015 Confira seus dados impressos na capa e na última folha deste caderno, a qual é destinada à realização do texto definitivo de sua redação. Assine com caneta de tinta azul ou preta a Folha de Respostas e a Folha de Redação apenas nos locais indicados. Esta prova contém 80 questões objetivas e uma proposta de redação, que deverá ser redigida com caneta de tinta azul ou preta na Folha de Redação, no espaço destinado ao texto definitivo. Para cada questão, o candidato deverá assinalar apenas uma alternativa na Folha de Respostas, utilizando caneta de tinta azul ou preta. Encontra-se neste caderno a Classificação Periódica, a qual, a critério do candidato, poderá ser útil para a resolução de questões. Esta prova terá duração total de 5h e o candidato somente poderá sair do prédio depois de transcorridas 3h45, contadas a partir do início da prova. Ao final da prova, antes de sair da sala, entregue ao fiscal a Folha de Respostas, a Folha de Redação e o Caderno de Questões. Processo Seletivo Medicina 001. PROVA de COnheCiMentOS GeRAiS e RedAçãO 1o Semestre de 2016 Nome do candidato Prédio Sala Carteira Inscrição FAIS1501 | 001-ConhecGerais 2 FAIS1501 | 001-ConhecGerais3 QUeStãO 01 A equação x3 − 3x2 − x + 3 = 0 possui duas raízes opostas e sua maior raiz é a razão de uma progressão geométrica. Sabendo que o produto dos três primeiros termos dessa pro- gressão é 27, o primeiro termo é (A) 3. (B) 2. (C) 1. (D) – 2. (E) –1. QUeStãO 02 A figura mostra o quadrado ABCD e o triângulo equilátero RST, com R ponto médio do lado DC. Sabendo-se que os pontos D, R, C e T estão alinhados, que o ponto S pertence ao lado BC e que a área do triângulo DRS é , é correto afirmar que a medida do segmento SD, em cm, é (A) (B) (C) (D) (E) QUeStãO 03 Um posto de saúde recebeu várias doses das vacinas A, B e C, no total de 4 500 doses. O número de doses da vacina A superou em 300 o número de doses da vacina B e superou em 600 o número de doses da vacina C. Após a utilização de várias doses da vacina A, o número de doses da vacina C passou a representar 30% do número total das doses restan- tes. O número de doses utilizadas da vacina A foi (A) 300. (B) 450. (C) 400. (D) 500. (E) 350. QUeStãO 04 Num sistema de coordenadas cartesianas ortogonais, a reta s intersecta o eixo das abcissas no ponto C, que é o centro da circunferência de equação (x − 8)2 + y2 = 16, con- forme mostra a figura. Sabendo-se que P(r, r + 2), com r igual à medida do raio da circunferência, pertence à reta s, é correto afirmar que a equação da reta s pode ser dada por (A) – 2x + 3y – 12 = 0. (B) 3x – 2y + 24 = 0. (C) – 3x + 2y – 12 = 0. (D) 3x + 2y – 24 = 0. (E) 2x + 3y – 24 = 0. FAIS1501 | 001-ConhecGerais 4 QUeStãO 08 Uma fisioterapeuta fez uma lista com 5 tipos de exercícios fisioterapêuticos e recomendou ao seu paciente que esco- lhesse 2 ou 3 tipos desses exercícios para realizar diaria- mente. O número de maneiras diferentes que esse paciente poderá escolher os tipos de exercícios é (A) 20. (B) 16. (C) 18. (D) 14. (E) 12. QUeStãO 09 A tabela mostra três tipos de frascos comprados por um laboratório com suas respectivas quantidades e valor unitário. Tipos de frascos Quantidade Valor unitário A 25 R$ 2,40 B 10 R$ 2,50 C 15 R$ 3,00 A média, a moda e a mediana dos valores dos frascos comprados são, respectivamente, (A) R$ 2,30; R$ 2,40; R$ 3,00. (B) R$ 2,40; R$ 3,00; R$ 2,50. (C) R$ 2,60; R$ 2,40; R$ 2,50. (D) R$ 2,60; R$ 2,50; R$ 2,45. (E) R$ 2,60; R$ 2,40; R$ 2,45. QUeStãO 05 Um cilindro circular reto com 8 cm de altura tem o raio da base igual ao raio de uma esfera. Sabendo-se que o volu- me do cilindro é igual ao volume da esfera, a razão entre as áreas laterais do cilindro e da esfera, nesta ordem, é (A) (B) (C) (D) (E) QUeStãO 06 Na equação x3 – 2x2 – mx + 6 = 0, uma das raízes é igual a – 2. O resto da divisão de P(x) = x3 + 4x2 – mx + 2 por (x + m) é (A) 1. (B) 2. (C) 4. (D) 5. (E) 3. QUeStãO 07 Uma farmácia vende determinado tipo de pastilhas para garganta nos sabores cereja, limão e menta. Essas pasti- lhas são vendidas em cartelas, que foram colocadas todas juntas em uma mesma caixa, sendo 10 cartelas de pastilhas no sabor cereja, 7 no sabor limão e 8 no sabor menta. Se duas dessas cartelas forem retiradas aleatoriamente dessa caixa, uma após a outra, a probabilidade de que nenhuma delas seja de cereja é (A) 55%. (B) 35%. (C) 45%. (D) 40%. (E) 50%. FAIS1501 | 001-ConhecGerais5 QUeStãO 12 Teníase e cisticercose são doenças causadas pelo mesmo parasita, a Taenia solium, que em seu ciclo de vida tem como hospedeiros o ser humano e o porco. Sobre o modo de trans- missão dessas doenças, é correto afirmar que: (A) o ser humano pode adquirir teníase se ingerir verduras mal lavadas contendo os ovos do parasita. (B) o porco pode adquirir teníase se ingerir as proglótides grávidas do parasita. (C) tanto o ser humano quanto o porco podem adquirir cisti- cercose se ingerirem os ovos do parasita. (D) o ser humano pode adquirir cisticercose se ingerir carne mal cozida contendo o parasita em fase larval. (E) o ser humano pode adquirir cisticercose se pisar descal- ço em fezes de porcos contendo larvas do parasita. QUeStãO 13 A cor da semente em uma espécie de trigo é determinada pelo efeito cumulativo de dois pares de genes que se segre- gam independentemente. Os genes A e B contribuem para a produção do pigmento vermelho, enquanto seus alelos a e b não contribuem para a coloração, e, portanto, a presença somente destes alelos produz sementes brancas. A tabela auxilia na compreensão deste fenótipo. No de alelos que produzem pigmento vermelho Cor da semente 0 branca 1 vermelho-clara 2 vermelha 3 vermelho-média 4 vermelho-escura O cruzamento entre plantas de trigo duplo heterozigotas resulta em uma geração de plantas que produzem semen- tes brancas, vermelho-claras, vermelhas, vermelho-médias e vermelho-escuras, respectivamente, na proporção fenotípica (A) 1/16; 1/4; 3/8; 1/4; 1/16. (B) 1/8; 3/8; 3/8; 1/8; 0. (C) 1/16; 3/16; 1/16; 3/16; 1/16. (D) 1/16; 3/8; 3/16; 1/8; 0. (E) 0; 1/8; 3/8; 1/8; 1/16. QUeStãO 10 A altura de duas espécies diferentes de plantas, A e B, obede- cem, respectivamente, às funções A(x) = 2x–k e B(x) = kx + 3, com k um número real e 3 ≤ x ≤ 10, sendo x o número de dias e A(x) e B(x) as alturas, em centímetros. Se no 6o dia a altura da planta A era de 16 cm, a planta B terá 17 cm de altura no dia (A) 10. (B) 6. (C) 7. (D) 8. (E) 9. QUeStãO 11 Em 1883, Theodor W. Engelmann iluminou um filamento de alga fotossintetizante com uma luz decomposta através de um prisma, expondo-o a diferentes comprimentos de onda. Além disso, adicionou bactérias aeróbicas ao meio, obtendo o resultado mostrado na imagem. (Campbell biology, 2005. Adaptado.) Sobre o experimento, é correto afirmar que: (A) na região onde o comprimento de onda equivale à luz verde, há pouco acúmulo de bactérias devido à intolerân- cia delas à exposição a esta cor de luz. (B) próximo ao comprimento de onda 550 nm, não há aglo- meração de bactérias devido à produção de gás oxigê- nio, que é tóxico para esses micro-organismos. (C) entre os comprimentos de onda 500 e 600 nm, o proces- so fotossintético é mais eficiente, pois a alta concentra- ção de gás carbônico afasta as bactérias. (D) nas regiões com maior disponibilidade de gás oxigênio, oriundo da fotossíntese realizada pelo filamento de alga, há maior aglomeração de bactérias. (E) na região cujo comprimento de onda é próximo de 450 nm, há muito acúmulo de bactérias devido à maior disponibilidade de glicose. FAIS1501 | 001-ConhecGerais 6 QUeStãO 16 Em um experimento, realizado para determinar a origem de quatro enzimas de sucos digestivos humano, uma mistura de proteínas, amido, lipídios e sacarose foi adicionada, na mesma quantidade,em tubos de ensaio identificados de 1 a 4. Em seguida, adicionou-se em cada tubo apenas uma das enzimas digestivas rotuladas como X, Y, Z e W. Após a ação das enzimas em pH ideal, o conteúdo dos tubos foi analisado e as novas moléculas orgânicas obtidas foram determinadas, conforme mostra a tabela. Número do tubo Enzima digestiva adicionada Novas moléculas orgânicas obtidas 1 X peptonas 2 Y dissacarídios 3 Z ácidos graxos e glicerol 4 W monossacarídios Os dados da tabela permitem afirmar corretamente que as enzimas digestivas X, Y, Z e W são produzidas, respecti- vamente, (A) pelo estômago, intestino, pâncreas e boca. (B) pelo estômago, boca, pâncreas e intestino. (C) pelo pâncreas, intestino, estômago e boca. (D) pelo intestino, boca, pâncreas e estômago. (E) pela boca, pâncreas, estômago e intestino. QUeStãO 14 O Petaurus breviceps, conhecido como petauro-do-açúcar, é um pequeno marsupial australiano dotado de uma membrana que liga os membros anteriores aos posteriores, formando uma espécie de asa que permite ao animal planar de uma árvore a outra. O esquilo voador, um roedor encontrado nas florestas da América do Norte, apresenta semelhante adap- tação, mas estes animais são descendentes de diferentes ancestrais evolutivos. (Campbell biology, 2005. Adaptado.) É correto afirmar que as adaptações apresentadas por esses animais são evidências evolutivas relacionadas (A) ao isolamento reprodutivo. (B) ao isolamento geográfico. (C) à evolução divergente. (D) à irradiação adaptativa. (E) à evolução convergente. QUeStãO 15 Em biotecnologia, uma das formas de manipular o material genético é utilizando-se a tecnologia do DNA recombinante, empregada nos procedimentos de (A) terapia celular com células-tronco. (B) produção de células-tronco. (C) clonagem de animais. (D) terapia gênica. (E) clonagem terapêutica. FAIS1501 | 001-ConhecGerais7 QUeStãO 17 O sistema circulatório nos artrópodes contém a hemolinfa como fluido circulante. A hemolinfa dos crustáceos possui hemocianina, já a dos insetos não contém este pigmento respiratório. Esta diferença entre a composição da hemolinfa nos dois grupos se deve ao fato de que nos insetos (A) o sistema circulatório é fechado e a hemolinfa circu- la em vasos que distribuem gás oxigênio aos tecidos. Nos crustáceos, a respiração branquial dificulta a distribuição do gás oxigênio aos tecidos, exigindo um pigmento carreador. (B) a respiração é traqueal, de forma que o gás oxigênio percorre as traquéolas e chega diretamente às células. Nos crustáceos, as brânquias absorvem o gás oxigênio que se liga à hemocianina circulante. (C) o sistema circulatório é aberto e o gás oxigênio é difundi- do para todas as células pela hemolinfa. Nos crustáceos, o sistema circulatório é aberto e por isso necessita da hemocianina para o transporte de gás oxigênio. (D) o gás oxigênio entra pelos espiráculos, percorre as tra- queias e chega à hemolinfa onde é dissolvido e distribuído para todas as células. Nos crustáceos, o gás oxigênio se liga à hemocianina, que circula por todos os tecidos. (E) o gás oxigênio dissolvido na hemolinfa circula pelas tra- queias em um sistema aberto que distribui este gás a todas as células. Nos crustáceos, o sistema circulatório fechado exige um pigmento carreador de gás oxigênio. QUeStãO 18 Na natureza, os elementos químicos transitam entre o ambiente não vivo e os seres vivos, constituindo moléculas orgânicas e inorgânicas. O esquema a seguir mostra as vias mais importan- tes de utilização e liberação de um elemento químico. O elemento químico que transita por todas estas vias é o (A) hidrogênio. (B) oxigênio. (C) carbono. (D) fósforo. (E) nitrogênio. QUeStãO 19 A análise dos anexos embrionários de um embrião de gali- nha revela que o córion, o alantoide e o saco vitelínico são bastante vascularizados. Sobre as funções exercidas pelos vasos sanguíneos desses anexos, é correto afirmar que (A) a parede interna do ovo é irrigada por vasos do córion e do saco vitelínico, possibilitando as trocas gasosas. Os vasos do alantoide recolhem excretas do embrião e as conduzem para serem estocadas neste anexo. (B) os vasos destes três anexos realizam trocas gasosas com a câmara de ar do ovo, e os vasos do alantoide recolhem excretas do embrião. Os vasos do saco vitelí- nico retiram nutrientes deste mesmo anexo. (C) os vasos do córion e do alantoide permitem a troca de ga- ses com a câmara de ar, e os vasos deste último recolhem as excretas do embrião. Os vasos do saco vitelínico reti- ram nutrientes estocados neste anexo. (D) os vasos aderidos à parede interna da casca do ovo es- tão ligados ao córion e alantoide, permitindo as trocas gasosas. Os vasos do saco vitelínico enviam excretas a este anexo, assim como ao alantoide. (E) os vasos do saco vitelínico e alantoide retiram nutrientes destes anexos que são enviados ao embrião. Os vasos do córion realizam trocas gasosas com o ar atmosféri- co e recolhem as excretas do embrião, destinando-as ao alantoide. FAIS1501 | 001-ConhecGerais 8 QUeStãO 22 Observe o mapa. (www.agenciagabc.com.br. Adaptado.) A expansão e a integração dos diferentes núcleos urbanos do Grande ABC paulista promoveram a criação de um único es- paço edificado, porém cada uma das cidades manteve a auto- nomia de sua estrutura político-administrativa, formando uma (A) megalópole. (B) cidade global. (C) conurbação. (D) megacidade. (E) gentrificação. QUeStãO 23 A tabela apresenta a taxa de mortalidade infantil segundo as grandes regiões do Brasil, em 1980 e em 2010. Grandes regiões Taxa de mortalidade infantil1 1980 2010 Norte 61,0 21,2 Nordeste 97,1 23,0 Sudeste 57,7 12,6 Sul 46,0 10,1 Centro-Oeste 47,9 17,1 1 Número de óbitos de menores de 1 ano de vida para cada 1 000 nascidos vivos. (IBGE. Tábuas abreviadas de mortalidade por sexo e idade, 2013. Adaptado.) Assinale a alternativa que indica a região com a maior redu- ção da taxa de mortalidade infantil e um dos possíveis fatores responsáveis pelo seu declínio no período. (A) Sudeste; menor incentivo ao aleitamento materno. (B) Centro-Oeste; elevação da desnutrição infanto-juvenil. (C) Sudeste; ampliação do atendimento pré-natal. (D) Nordeste; aumento da escolaridade feminina. (E) Nordeste; retração do percentual de domicílios com saneamento básico. QUeStãO 20 O esquema apresenta as possíveis rotas que constituem os diversos ciclos de vida dos organismos. A rota que representa o ciclo de vida de uma samambaia é formada pela sequência (A) 11 – 5 – 6 – 12 – 10. (B) 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 12 – 10. (C) 11 – 5 – 6 – 7 – 8 – 13 – 8. (D) 11 – 5 – 6 – 7 – 8 – 9 – 10. (E) 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7 – 8 – 9 – 10. QUeStãO 21 Em julho de 2015, e assinaram um documento que prevê, entre outras medidas, o maior acesso da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) a essa república islâmica em troca do alívio de sanções comerciais e financeiras. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectiva- mente, as lacunas do texto. (A) o Irã – as potências do P5+1 (B) o Paquistão – o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (C) o Iraque – o Conselho de Segurança das Nações Unidas (D) a Palestina – o Tribunal Penal Internacional de Haia (E) a Síria – a Convenção sobre a Proibição de Armas Químicas FAIS1501 | 001-ConhecGerais9 QUeStãO 25 O terremoto de grande magnitude que ocorreu no Nepal, em abril de 2015, teve seu epicentro localizado a 80 km da capital, Katmandu. (www.internacional.estadao.com.br. Adaptado.) Epicentro é (A) o ponto no interior da litosfera onde se origina o abalo sísmico. (B) a ascensão de material magmático do interior da Terra à superfície. (C) o soerguimento do terreno por falha escalonada. (D) a penetração de rochas eruptivas ou em fusão na crosta. (E) o ponto na superfície terrestre situado acima do foco de um sismo. QUeStãO 26 Mesmo abrangendo uma área relativamentepequena, o bioma detém uma diversidade fisionômica e de hábitats va- riada, com campos planos, áreas rupestres e areais. Atual- mente, a preocupação com a conservação da biodiversidade local tem aumentado devido à expansão da monocultura de grãos e das práticas de silvicultura. (Rodrigo de Oliveira Andrade. “Intervenções sustentáveis”. Pesquisa FAPESP, abril de 2013. Adaptado.) Os elementos naturais e antrópicos descritos no texto com- põem a paisagem do bioma (A) Pampas. (B) Cerrado. (C) Mangue. (D) Pantanal. (E) Caatinga. QUeStãO 24 A imagem mostra o tufão Soudelor antes de sua passagem por Taiwan, no início de agosto de 2015. (www.earthobservatory.nasa.gov) A formação de um tufão está relacionada a (A) centro de baixa pressão, que se desenvolve sobre regiões de baixa latitude, com ventos girando no sentido horário no hemisfério norte em razão da translação da Terra. (B) centro de alta pressão sobre faixa localizada em áreas de alta latitude, com ventos girando no sentido horário no hemisfério sul em razão da translação da Terra. (C) mares marcados por ressurgências de águas frias, com ventos girando no sentido anti-horário no hemisfério norte por causa da rotação da Terra. (D) águas mais aquecidas entre as latitudes de 5º N e 5º S, com ventos girando no sentido anti-horário no hemisfério sul em razão da rotação da Terra. (E) centro de baixa pressão, que se desenvolve sobre águas tropicais, com ventos girando no sentido anti-horário no hemisfério norte por causa da rotação da Terra. FAIS1501 | 001-ConhecGerais 10 QUeStãO 29 Examine o mapa. (http://mundo.intranetvale.com.br. Adaptado.) As áreas 1, , e 2, , indicam a localização de províncias minerais com significativos depó- sitos de . Assinale a alternativa que preenche, correta e respectiva- mente, as lacunas do texto. (A) Trombetas – Candiota – bauxita (B) São Gabriel da Cachoeira – Itabiritos – nióbio (C) Carajás – Quadrilátero Ferrífero – ferro (D) Serra do Navio – Catalão – cobre (E) Urucum – Araxá – manganês QUeStãO 27 A Política Nacional de Recursos Hídricos, instituída pela Lei no 9.433 de 1997, adota a bacia hidrográfica como unida- de territorial de gestão das águas brasileiras. (www.planalto.gov.br. Adaptado.) Bacia hidrográfica corresponde à (A) forma topográfica constituída por talvegue e duas vertentes. (B) área drenada por um rio principal e seus tributários. (C) unidade geológica permeável que armazena água doce. (D) disposição espacial que o leito apresenta ao longo do rio. (E) mudança do volume de água que escoa por um canal fluvial ao longo do ano. QUeStãO 28 O obelisco conhecido como “Agulha de Cleópatra” foi trans- ferido do Egito para o Central Park de Nova Iorque em 1881. O monumento, esculpido em granito há mais de 3 000 anos, estava bem preservado em seu local de origem. No entanto, algumas fotos recentes evidenciam o seu desgaste, especial- mente nos hieróglifos. (www.dailymail.co.uk) Dentre as diversas causas de deterioração das inscrições originais do obelisco, é correto citar (A) o intemperismo químico e a chuva ácida. (B) a isostasia e as ilhas de calor. (C) a lixiviação e a continentalidade. (D) o intemperismo físico e a diagênese. (E) a sedimentação e a inversão térmica. FAIS1501 | 001-ConhecGerais11 QUeStãO 31 Seja uma partícula desenhada na borda externa do pneu de um carro que se move horizontalmente em linha reta e com velocidade constante não nula. Para um observador em repouso do lado de fora do carro, sabendo que o pneu não desliza no ponto de contato com a pista, a trajetória descrita pela partícula está corretamente representada por: (A) (B) (C) (D) (E) QUeStãO 32 A tabela mostra os módulos da velocidade, aceleração tangencial e aceleração centrípeta do Movimento Circular Uniforme (MCU). velocidade aceleração tangencial aceleração centrípeta MCU 1 2 3 Os campos 1, 2 e 3 da tabela são preenchidos, correta e respectivamente, por (A) constante não nula – nula – constante não nula. (B) constante não nula – variável – constante não nula. (C) variável – variável – constante não nula. (D) nula – constante não nula – constante não nula. (E) constante não nula – constante não nula – nula. QUeStãO 30 O mapa retrata uma das rotas que envolvem a crise migrató- ria do sudeste asiático, por onde centenas de muçulmanos da minoria rohingya fogem da perseguição religiosa no esta- do de Rakhine, oeste de Myanmar. (www.nytimes.com. Adaptado.) Sabendo que, no mapa, a distância entre a área de origem dos rohingyas e o litoral da província indonésia de Aceh é de 4 cm, determine a escala numérica dessa representação cartográfica. (A) 1: 192 000 000 (B) 1: 48 000 000 (C) 1: 32 000 000 (D) 1: 36 000 000 (E) 1: 40 000 000 FAIS1501 | 001-ConhecGerais 12 QUeStãO 35 Dois blocos A e B, de mesma massa, deslizam sobre uma superfície horizontal sem atrito, na mesma trajetória e no mesmo sentido, havendo em B uma mola de massa despre- zível, como mostra a figura. Sendo a velocidade de A igual a 2v e de B igual a v, a velo- cidade comum dos dois blocos durante a colisão, quando a mola atinge a compressão máxima, é (A) 2,00 v. (B) 1,50 v. (C) 0,75 v. (D) 1,00 v. (E) 1,75 v. QUeStãO 36 Um projétil de massa m é disparado obliquamente com velo- cidade v, como mostra a figura. A aceleração da gravidade é constante e igual a g, e não há resistência do ar. Ao retornar ao solo, horizontal durante todo o movimento, e sabendo que a altura máxima atingida pelo projétil foi h, o trabalho da força peso realizado em todo o movimento é igual a (A) 0,5 mgh. (B) 0. (C) 2,0 mgh. (D) 1,0 mgh. (E) 1,5 mgh. QUeStãO 33 A figura mostra um automóvel de 5 metros de comprimento a uma velocidade de 72 km/h iniciando a ultrapassagem de um caminhão de 10 m de comprimento a uma velocidade de 54 km/h. O tempo, em segundos, que o automóvel gasta para comple- tar a ultrapassagem, desde que ela se iniciou, é de: (A) 2. (B) 1. (C) 5. (D) 3. (E) 4. QUeStãO 34 A figura mostra dois blocos A e B com massas de 5 kg e 10 kg, respectivamente, apoiados em uma pista horizontal sem atrito. Uma força externa de módulo 30 N, constante e horizontal, é aplicada primeiramente apenas em A para a direita e depois é aplicada apenas em B para a esquerda. Nas duas situações, as forças de contato entre A e B, em newtons, são, respectivamente, iguais a (A) 20 e 20. (B) 8 e 5. (C) 10 e 5. (D) 5 e 7. (E) 20 e 10. FAIS1501 | 001-ConhecGerais13 QUeStãO 39 A propriedade ondulatória que se mantém constante quando o som passa do ar para a água é (A) a intensidade. (B) a velocidade. (C) o comprimento de onda. (D) a frequência. (E) o timbre. QUeStãO 40 Duas cargas idênticas, de 10 C cada, são fixadas a uma dis- tância de 1,0 m uma da outra. Sendo F a força elétrica que uma carga aplica sobre a outra carga, e E o módulo do campo elétrico gerado por uma das cargas no ponto onde está a outra carga, a razão , em coulombs, é (A) 9,0. (B) 10,0. (C) 1,0. (D) 100,0. (E) 2,0. QUeStãO 41 Muito cedo os romanos perceberam que as guerras de conquista eram um empreendimento lucrativo: traziam a riqueza do saque para os soldados e seus comandantes. Os cidadãos pobres e sem terras eram beneficiados com a aquisição de terrenos nas áreas conquistadas, tanto nas vizinhanças de Roma como nas colônias recém-fundadas. Os combates proporcionavam também a glória militar, indispen- sável para a aristocracia dirigente afirmar sua superioridade. (Maria Luiza Corassin. Sociedade e política na Roma antiga, 2001. Adaptado.) Essas guerras, além de serem “um empreendimento lucrativo”, (A) acabaram com a hierarquia social, pois os plebeus alcan- çaram o mesmo nível de riqueza dos patrícios. (B) consolidaram a hegemonia da aristocracia, pois suces- sivos golpes militares aniquilaram o poder do imperador. (C) transformaram as estruturas romanas, pois o trabalho escravotornou-se a base da economia. (D) enfraqueceram o poder militar dos patrícios, pois o exér- cito incorporou os povos conquistados. (E) restringiram a cidadania, pois os bárbaros passaram a votar e a ocupar cargos no governo romano. QUeStãO 37 Um bloco de peso P flutua em um líquido com metade de seu volume submerso. Para que ele flutue completamente submerso, o peso que deve ser colocado sobre ele é igual a (A) 2,5 P. (B) 2,0 P. (C) 1,0 P. (D) 1,5 P. (E) 0,5 P. QUeStãO 38 Um objeto está a uma certa distância diante de uma câmara escura dotada de um orifício pequeno, de modo a projetar em seu fundo uma imagem invertida de tamanho y, como mostra a figura. Afastando o objeto a uma distância igual ao dobro da anterior, o tamanho da imagem projetada no fundo da câmara será igual a (A) 0,50 y. (B) 1,00 y. (C) 0,75 y. (D) 0,25 y. (E) 0,85 y. FAIS1501 | 001-ConhecGerais 14 QUeStãO 44 De fato, os problemas sociais pareciam mais contorná- veis em virtude da grande expansão econômica da década de 1850, da adoção de política e instituições adequadas ao desenvolvimento capitalista irrestrito e da abertura de válvu- las de escape – pleno emprego e imigração – suficientemente amplas para reduzir as pressões do descontentamento da massa. Mas os problemas políticos permaneceram e esta- va claro que não podiam ser evitados por muito mais tempo. Estes problemas eram, para cada governo, essencialmente questões de política doméstica, mas devido à natureza pecu- liar dos sistemas de estado europeus, questões domésticas e internacionais apresentavam-se como inextricavelmente interligadas. Liberalismo e democracia radical, ou pelo me- nos o desejo por direitos e representação, não podiam ser separados, na Alemanha ou Itália, no Império dos Habsburgos ou mesmo no Império Otomano e nas fronteiras do Império Russo, das ambições por autonomia nacional, independência ou unificação. E isto poderia produzir conflitos internacionais. (Eric Hobsbawm. A Era do Capital, 1997. www.educadores.diaadia.pr.gov.br. Adaptado.) No excerto, o historiador estabelece relações entre (A) as pressões populares por reformas e a autonomia das colônias, que provocaram conflitos internacionais. (B) o anseio por participação na democracia e a corrida ar- mamentista, que geraram alianças políticas antagônicas. (C) a crise financeira nos impérios e a imigração para a Eu- ropa, que causaram desemprego e insatisfação social. (D) a prosperidade econômica e o surgimento do socialismo, que levaram a burguesia a organizar revoluções. (E) os problemas políticos internos e a questão dos naciona- lismos, que alteraram o equilíbrio europeu. QUeStãO 42 Com o grito de “Deus o quer!”, os cavaleiros respon- deram, em 1095, ao apelo lançado pelo papa Urbano II em Clermont. Sem esquecer o peso essencial das causas mate- riais, é preciso ter em mente, no despertar das Cruzadas, a atmosfera mental e emocional da cristandade. (Daniel Valle Ribeiro. A cristandade do ocidente medieval, 1998. Adaptado.) Dentre as “causas materiais” e a “atmosfera” mencionadas pelo historiador, é correto identificar (A) o reforço das relações servis de produção e o auge do poder espiritual da Igreja. (B) a manutenção da autossuficiência dos feudos e a pers- pectiva de final dos tempos. (C) o interesse em estimular novas guerras na Europa e o medo do mundo sobrenatural. (D) a aliança entre a burguesia e os monarcas e a aversão aos atos de penitência. (E) a necessidade de escoar o excedente populacional e o desejo de perdão dos pecados. QUeStãO 43 Examine os dados sobre a população indígena de algumas regiões da América. México Mundo Andino 1519 25,0 milhões 1530 10,0 milhões 1532 16,8 milhões 1560 2,5 milhões 1548 6,3 milhões 1590 1,5 milhão 1568 2,6 milhões 1580 1,9 milhão (Leslie Bethell (org.). “História da América Latina”, 1998. Apud Renato Mocellin e Rosiane de Camargo. História em debate, 2010. Adaptado.) A situação apresentada é corretamente explicada, entre outros fatores, (A) pelo confinamento dos índios em reservas na América colonial ibérica. (B) pela superioridade numérica dos europeus sobre as populações nativas. (C) pelo método violento de catequese desenvolvido pela Inquisição ibérica. (D) pela escravização em massa dos índios por decisão da Igreja católica. (E) pela falta de resistência dos indígenas às doenças trazi- das pelos brancos. FAIS1501 | 001-ConhecGerais15 QUeStãO 47 Generosos cidadãos do Brasil, que amais a vossa pátria, sabei que sem a abolição total do infame tráfico da escra- vatura africana, e sem a emancipação sucessiva dos atuais cativos, nunca o Brasil firmará a sua independência nacional e segurará e defenderá a sua liberal Constituição. (José Bonifácio, 1825. Apud Joaquim Nabuco. O Abolicionismo, 2000.) O excerto revela que José Bonifácio (A) condicionava a consolidação da independência ao fim da escravidão. (B) defendia a visão predominante na elite em relação ao tra- balho escravo. (C) considerava liberal a Constituição de 1824 devido ao Poder Moderador. (D) opunha-se à posição britânica favorável ao fim do tráfico negreiro. (E) apoiava a abolição da escravatura por meio de uma ação radical e violenta. QUeStãO 48 Leia a canção. Suba ao trono o jovem Pedro, Exulte toda a Nação; Os heróis, os pais da Pátria Aprovaram com união. (Quadrinha popular apud Lilia Moritz Schwarcz. As barbas do imperador, 2004.) Os versos referem-se, (A) com ironia, à centralização política imposta no Segundo Reinado. (B) de forma crítica, à participação popular na luta pela Maioridade. (C) de forma positiva, à ascensão de D. Pedro II ao trono brasileiro. (D) com entusiasmo, à união das raças para formar a nação brasileira. (E) com ceticismo, à sagração de D. Pedro I após a indepen- dência. QUeStãO 45 A resistência anti-imperialista é construída aos poucos a partir de revoltas esporádicas e muitas vezes malsucedidas, até que, após a Primeira Guerra Mundial, irrompe de maneira variada em grandes partidos, movimentos e personalidades por todo o império; ao longo de três décadas após a Segunda Guerra Mundial, sua orientação vai ficando mais militante- mente independentista e resulta nos novos Estados na Ásia e África. (Edward W. Said. Cultura e imperialismo, 2005. Adaptado.) A partir do excerto e de seus conhecimentos sobre a des- colonização na África e na Ásia, é correto afirmar que esse processo (A) caracterizou-se pela uniformidade nas ações durante o Entreguerras e pela militância anti-imperialista dos nativos. (B) relacionou-se à hegemonia internacional da Grã-Bretanha após a Segunda Guerra e ao caráter unificador dos parti- dos coloniais. (C) resultou da bipolarização do mundo após a Primeira Guer- ra e do sentimento nacionalista e xenófobo nas colônias. (D) vinculou-se ao declínio da Europa após as duas guer- ras mundiais e à conscientização política dos povos dominados. (E) derivou de rebeliões emancipacionistas prévias e do fracasso dos movimentos de independência durante a Guerra Fria. QUeStãO 46 As guerras holandesas foram inegavelmente guerras do açúcar e isto não apenas no sentido, que é o geralmente pos- to em relevo, de guerras pelo açúcar, mas também no sentido de guerras sustentadas pelo açúcar. (Evaldo Cabral de Mello. Olinda restaurada, 1975. Adaptado.) De acordo com o historiador, essas guerras relacionaram-se ao açúcar porque os holandeses (A) foram excluídos dos negócios com o produto durante a União Ibérica e a plantation açucareira gerou recursos para mantê-las. (B) desenvolveram a técnica de refinação do produto e os senhores de engenho do Nordeste aliaram-se a eles nesses conflitos. (C) queriam os lucros obtidos no cultivo de cana e os escra- vos dos engenhos formaram o grupo armado mais impor- tante para combatê-los. (D) cultivaram pioneiramente o produto em suas colônias e o sucesso econômico das Antilhas sustentou esses conflitos no Nordeste. (E) dominaram a regiãoprodutora devido à rivalidade militar com Portugal e o sistema escravista das cidades nordes- tinas financiou-as. FAIS1501 | 001-ConhecGerais 16 QUeStãO 51 Dentre os gases que compõem a atmosfera, vapor d’água (H2O), dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e ozônio (O3) são os principais responsáveis pela absorção e reemissão de radiação infravermelha para a superfície da Terra, causando o efeito estufa. Sobre os gases citados, é correto afirmar que: (A) o metano, quando queimado, não gera gases de efeito estufa. (B) o óxido O3 também é responsável pela absorção de radiação ultravioleta. (C) todos os gases citados são solúveis em H2O. (D) o óxido CO2, além de causar o efeito estufa, contribui para a acidez natural da chuva. (E) todos os óxidos apresentam geometria linear e são apolares. QUeStãO 52 Para realizar a desinfecção de uma caixa d’água de 1 000 L, recomenda-se a adição de cinco colheres de sopa de solução de hipoclorito de sódio (NaCℓO) 2,5% (m/m), cuja densidade é 1,1 g ⋅ mL–1. Sabendo que uma colher de sopa tem volume de 15 mL, a concentração de NaCℓO em g ⋅ L–1 nessa caixa d’água após a desinfecção será de, aproximadamente, (A) 2,0 × 10–3. (B) 4,0 × 10–3. (C) 4,0 × 10– 4. (D) 8,0 × 10– 4. (E) 9,0 × 10–3. QUeStãO 53 O fosfato de amônio é uma substância utilizada em misturas retardantes de chama, empregadas no combate a incêndios, e pode ser obtido a partir da reação entre o ácido fosfórico e o hidróxido de amônio, conforme a reação não balanceada: H3PO4 + NH4OH → (NH4)3PO4 + H2O Considerando a reação corretamente balanceada e as massas molares do hidróxido de amônio e do fosfato de amônio iguais, respectivamente, a 35 g ⋅ mol–1 e 149 g ⋅ mol–1, é correto afirmar que a massa, em quilogramas, de hidróxido de amônio necessária para se obter 7,45 kg de fosfato de amônio é igual a (A) 1,75. (B) 8,50. (C) 6,80. (D) 3,40. (E) 5,25. QUeStãO 49 A República, tal como se deu, foi a continuidade de uma forma de conceber o poder político, de preservar um modelo de concentração de riquezas e de poder, em detrimento da maioria da nação. […] Havia um descompasso entre institui- ções concebidas pela oligarquia rural, não habituada a ser contestada por seus subordinados, e as novas relações de produção, que dependiam de uma massa de trabalhadores livres e pouco dispostos a tolerar a arrogância dos antigos donos de escravos. (José Arbex Jr. e Maria Helena Valente Senise. Cinco séculos de Brasil, 1998.) O descompasso a que o excerto se refere resultou, durante a Primeira República, (A) na autonomia das associações operárias, apoiadas pelo Estado oligárquico. (B) no repúdio, pelos modernistas, às novas tecnologias e ao nacionalismo. (C) na eclosão de movimentos no campo e nas cidades, contra as elites dominantes. (D) no fortalecimento do federalismo, em oposição aos inte- resses das oligarquias. (E) na modernização do trabalho rural, com a imposição de medidas estatais. QUeStãO 50 Observe a charge do cartunista Théo, publicada em 1957, sobre o governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961). (www.fafich.ufmg.br) A charge (A) condena o progresso econômico e a estabilidade social promovidos pelo governo. (B) critica os efeitos negativos gerados pela política desen- volvimentista do governo. (C) associa o governo a um período de criatividade artística e liberdade de expressão. (D) exalta a influência do capital estrangeiro no crescimento industrial do governo. (E) relativiza o sucesso do governo por ter feito alianças políticas com a oposição. FAIS1501 | 001-ConhecGerais17 QUeStãO 56 Em um recipiente, estão presentes os gases A2, B2 e AB, que estabelecem o equilíbrio representado por A2 (g) + B2 (g) 2 AB (g), cuja constante de equilíbrio varia em função da temperatura, conforme mostra o gráfico. Em um determinado instante, foram medidas as pressões parciais desses gases, encontrando-se, respectivamente, 0,25 atm, 0,25 atm e 1,25 atm. Sabendo que o sistema estava em equilíbrio, é correto afirmar que a temperatura do sistema naquele instante, em Kelvin, era de, aproximada- mente, (A) 400. (B) 600. (C) 500. (D) 300. (E) 700. QUeStãO 54 A figura mostra um experimento para o estudo da oxidação de potássio metálico por reação com o oxigênio gasoso, produzi- do a partir da decomposição do peróxido de hidrogênio (H2O2). (www.rsc.org) Neste experimento, utilizou-se MnO2 em grãos para que a reação fosse melhor controlada. A escolha do catalisador em grãos ao invés de pulverizado é melhor porque facilita o controle da reação, (A) aumentando sua energia de ativação. (B) diminuindo sua velocidade. (C) favorecendo o contato entre as moléculas de reagentes. (D) diminuindo a ordem da reação. (E) produzindo gás oxigênio com maior pureza. QUeStãO 55 Um grupo de soldados do exército recebeu a missão de des- truir peças de artilharia inimiga, forjadas em aço 304, cujo ponto de fusão é 2 400 ºC. Para tanto, detonarão granadas incendiárias, que produzem calor por reação aluminotérmica entre o alumínio e o óxido de ferro(III), conforme a equação: 2Aℓ (s) + Fe2O3 (s) → Aℓ2O3 (s) + 2Fe (s) Considere os dados: Massa molar do alumínio 27 g ⋅ mol–1 da hematita (Fe2O3) – 842 kJ ⋅ mol –1 da alumina (Aℓ2O3) – 1 676 kJ ⋅ mol –1 Sabe-se que, para atingir a temperatura desejada, a reação deve produzir no mínimo 700 kJ de energia. Com base nos dados, é correto afirmar que a massa míni- ma de alumínio, em gramas, necessária para a confecção de uma granada incendiária adequada à missão é de, apro- ximadamente, (A) 34. (B) 45. (C) 67. (D) 10. (E) 23. FAIS1501 | 001-ConhecGerais 18 QUeStãO 58 O ano de 2015 marca os 100 anos da primeira utilização de uma arma química em uma guerra. Em 1915, os alemães lançaram cerca de 150 toneladas de gás cloro sobre as tropas inglesas entrincheiradas em Ypres, Bélgica. O cloro, ao reagir com a água dos pulmões, produz dois ácidos que possuem o átomo cloro com números de oxidação −1 e +1. As fórmulas moleculares desses ácidos são, respectivamente, (A) HCℓ e HCℓO. (B) H3CCOCℓ e HCℓO2. (C) HCℓ e HCCℓ3. (D) HCℓO e HCℓO2. (E) HCCℓ3 e HCℓO. QUeStãO 59 O ácido ftálico ou orto-benzenodioico é um ácido aromático dicarboxílico utilizado como matéria-prima para fabricação de corantes. Sua reação com etanol produz o éster ftalato de dietila, utilizado como solvente para cosméticos e fragrâncias. Com base em sua nomenclatura e classificação, a fórmula do ftalato de dietila é corretamente representada por (A) (B) (C) (D) (E) QUeStãO 57 A figura mostra um experimento para estudar o fenômeno da corrosão do ferro. Um prego de ferro está ligado a uma folha de papel alumínio por meio de um fio de cobre A, e outro prego está amarrado a um elástico B, ambos mergu- lhados em uma solução aquosa de cloreto de sódio. (www.corrosionist.com. Adaptado.) Considere os potenciais-padrão de redução. Na+ + 1 e– → Na0 Eº = − 2,71 V Aℓ3+ + 3 e– → Aℓ0 Eº = − 1,66 V Fe2+ + 2 e– → Fe0 Eº = − 0,44 V Cu2+ + 2 e– → Cu0 Eº = + 0,34 V O2 + 2 H2O + 4 e – → 4 OH– Eº = + 0,40 V Cℓ2 + 2 e – → 2 Cℓ – Eº = +1,36 V Com base nas informações fornecidas, é correto afirmar que (A) o cloreto sofrerá redução ao entrar em contato com os dois pregos, formando cloro gasoso. (B) a água sofrerá redução em contato com o prego do fio A, tornando o sistema alcalino. (C) ocorrerá oxidação nos dois pregos, com redução do sódio da solução. (D) ocorrerá oxidação do alumínio no fio A e do prego no fio B, com redução do oxigênio. (E) o cobre sofrerá oxidação no fio A, com redução do alumí- nio, protegendo o ferro da corrosão. FAIS1501 | 001-ConhecGerais19 Leia o soneto de Bocage para responder às questões de 62 a 64. Tenta em vão temerária conjectura Sondar o abismo do invisível Fado, Que, de umbrosos mistérios enlutado, Some aos olhos mortais a luz futura: Presumia (ai de mim!) vendo a ternuraDaquela, que me trouxe enfeitiçado, Presumia que Amor tinha guardado Nos braços do meu bem minha ventura: Oh Terra! Oh Céus! Mentiram-me os brilhantes Olhos seus, onde achei suave abrigo; Quão fáceis de enganar são os amantes! Humanos, que seguis as leis que sigo, Vós, corações, que ao meu sois semelhantes, Ah! Comigo aprendei, chorai comigo. (Bocage. Sonetos completos, 1995.) QUeStãO 62 Em suas considerações, o eu lírico revela que a pessoa amada (A) trocou os braços dele por outros, pois não o amava. (B) pode dele se afastar, o que o faz ficar aflito. (C) o ludibriou, por isso lastima a sua desventura. (D) vive com ele a ventura que o Amor lhes reservou. (E) sofre por ter sido enfeitiçada e enganada por ele. QUeStãO 63 É agora, nessa poesia madura e de auto-análise, que Bocage logra o máximo de seu potencial lírico. Facilmente se conclui que o Bocage dessa fase ou maneira é todo ele pré-romântico. (Massaud Moisés. A literatura portuguesa, 1999. Adaptado.) O comentário apresentado pelo crítico justifica-se, no poema, pelas marcas de (A) realismo, registrado na forma precisa como o poeta atrela o amor ao mundo real. (B) evasão, registrada na dispersão do poeta em relação aos seus sentimentos. (C) idealização, registrada na visão utópica da relação amo- rosa do poeta. (D) racionalismo, registrado na contenção sentimental e na objetividade do poeta. (E) sentimentalismo, registrado na confissão do estado de alma do poeta. QUeStãO 60 A figura representa a fórmula estrutural de um feromônio produzido por uma espécie de besouro. Sobre sua estrutura e composição, é correto afirmar que (A) possui três carbonos insaturados. (B) possui isomeria óptica, mas não possui isomeria geomé- trica. (C) sua cadeia é classificada como aberta, normal e homo- gênea. (D) é classificado como álcool terciário. (E) sua fórmula molecular é C9H14O. QUeStãO 61 Observe as imagens. (Folha de S.Paulo, 27.08.2015.) Assinale a alternativa cujo enunciado esteja redigido em norma-padrão e coerente com as imagens apresentadas. (A) 5% dos motoristas comete mais da metade das infrações de trânsito em São Paulo. / Após quase perder-lhe no furacão Katrina, não deixei mais meu vira-lata. (B) 5% dos motoristas cometem mais da metade das infla- ções de trânsito em São Paulo. / Após quase perder meu vira-lata no furacão Katrina, não lhe deixei mais. (C) 5% dos motoristas cometem mais da metade das infra- ções de trânsito em São Paulo. / Após quase perdê-lo no furacão Katrina, não deixei mais meu vira-lata. (D) 5% dos motoristas cometem mais da metade das infla- ções de trânsito em São Paulo. / Após quase perder meu vira-lata no furacão Katrina, não deixei mais ele. (E) 5% dos motoristas comete mais da metade das infrações de trânsito em São Paulo. / Após quase perder ele no furacão Katrina, não deixei mais meu vira-lata. FAIS1501 | 001-ConhecGerais 20 QUeStãO 66 De acordo com o ponto de vista do autor, é correto afirmar que a paisagem urbana (A) tem sido subestimada pelo cidadão brasileiro, apesar de ser mais atrativa do que as telas eletrônicas. (B) inspira a monotonia dos cidadãos brasileiros, o que tam- bém acontece com as telas eletrônicas. (C) é o centro das atenções de americanos e brasileiros, que têm desprezado as telas eletrônicas. (D) é bem mais atraente quando comparada às telas eletrônicas, sobretudo para o cidadão brasileiro. (E) passou a ser estigmatizada por causa das telas eletrônicas, o que ainda não acontece com o brasileiro. QUeStãO 67 No contexto em que está empregado, o imperativo no título do texto funciona como (A) um incentivo, sugerindo que o uso de celulares pode ser associado à prática de atividades físicas. (B) uma crítica, sugerindo que o uso das redes sociais pelas pessoas acontece até mesmo em pronto-socorros. (C) uma ordem, sugerindo que os celulares sejam deixados em casa quando as pessoas têm de ir às ruas. (D) uma advertência, sugerindo que as pessoas estejam mais atentas em relação ao entorno nas ruas. (E) um pedido, sugerindo que as pessoas interajam nas re- des sociais de forma mais produtiva. Leia o texto para responder às questões 68 e 69. Não se impressionem. Não sou simplesmente asqueroso ou tolo, podem crer. Deve haver qualquer coisa de admirável em tudo isto que sou. Bem, vou começar. É assim: eu gosta- ria realmente de lhes contar a minha estória, gostaria mesmo, é uma estória muito surpreendente, cheia de altos e baixos, uma estória curta, meio difícil de entender, surpreendente, isso é verdade, muito surpreendente, porque não é a cada dia que vocês vão encontrar alguém tão lúcido como eu, ah, não vão, e por isso é que eu acho que seria interessante lhes contar a minha estória, estou pensando se devo ou não devo. O meu medo é que vocês não sejam dignos de ouvi-la, por favor não se zanguem, isso de dignidade é mesmo uma besteira, lógico que há gente que se importa muito com essas coisas de honra e dignidade, eu não, eu nunca me importei e por isso é que eu estou pensando agora que não tem a menor importância, enfim, que não é nada importante o fato de vocês serem dignos ou não de ler a minha estória, claro. (Hilda Hilst. Ficções, 1977.) QUeStãO 64 A sinédoque é a troca de palavras de diferente extensão de significado, havendo entre elas uma relação de inclusão. A parte que na sinédoque é destacada do todo é, em geral, a que tem mais relevância no fato expresso. (Nilce Sant’Anna Martins. Introdução à estilística, 2012. Adaptado.) A definição de sinédoque é corretamente exemplificada pelo seguinte verso do poema: (A) “Quão fáceis de enganar são os amantes!” (B) “Vós, corações, que ao meu sois semelhantes,” (C) “Daquela, que me trouxe enfeitiçado,” (D) “Sondar o abismo do invisível Fado,” (E) “Que, de umbrosos mistérios enlutado,” Leia o texto para responder às questões de 65 a 67. Olha pra frente! Nos Estados Unidos, tombos causados porque a pessoa está absorta vendo o celular em vez de olhar a rua por onde anda já a 10% dos atendimentos a fraturas em prontos-socorros, de acordo com a Universidade Buffalo, de Nova York. No Brasil, não é diferente. O brasileiro está entre os que mais tempo encarando telas eletrônicas – quase oito horas diárias. Com isso, praças, ruas e parques parecem ter submergido no mar das redes sociais. A paisagem urbana perde lugar para a telinha, que, com todas as suas variações, sempre será mais monótona do que uma caminhada. , especialistas garantem que há remédio: basta olhar para a frente. (Veja, 17.06.2015. Adaptado.) QUeStãO 65 De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas do texto são preenchidas, respectivamente, com: (A) corresponde – passam – Dessa forma. (B) correspondem – passa – A despeito disso. (C) corresponde – passa – Conforme tudo isso. (D) correspondem – passam – Apesar de tudo isso. (E) corresponde – passa – Por tudo isso. FAIS1501 | 001-ConhecGerais21 QUeStãO 70 – Não obstante, concluiu o médico, Luís Garcia tem outra doença que o deve matar dentro de alguns meses, um ano ou ano e meio. [...] Luís Garcia era homem de escassa cultura, sobretudo irregular; mas tinha os dons naturais e a longa solidão de- ra-lhe o hábito de refletir. Também ele ia à casa de Jorge, cujos livros lia de empréstimo. Era tarde; já não estava moço; faltava-lhe tempo e sobrava-lhe fome; atirou-se sôfrego, sem grande método nem escrupulosa eleição; tinha vontade de colher a flor ao menos de cada coisa. E porque era leitor de boa casta, dos que casam a reflexão à impressão, quando acabava a leitura, recompunha o livro, incrustava-o por assim dizer, no cérebro; embora sem rigoroso método, essa leitura retificou-lhe algumas ideias e lhe completou outras, que só tinha por intuição. (Machado de Assis. Iaiá Garcia, 1983. Adaptado.) As informações textuais mostram que Luís Garcia era homem (A) de escassa cultura, o que não comprometia, porém, o seusenso crítico na escolha dos livros, que lia com rigor para corrigir suas ideias. Mas, ao certificar-se da proximidade de sua morte, ele passou a ler sem comprometimento. (B) de incomparável cultura, fruto de sua dedicação parcimo- niosa à leitura, notadamente organizada, com seleção de obras que o faziam refletir. Ao se ver doente, ele intensi- ficou essas leituras como forma de fugir do sofrimento. (C) de parca cultura e, pressentindo estar próximo do fim da vida, ansiou por ler tudo o que fosse possível, conquanto o fizesse sem método e de forma pouco seletiva. Tais leituras permitiram-lhe revisar ideias, aperfeiçoando-as. (D) de cultura irregular, fruto de sua indisposição para dedi- car-se à leitura, tendo em vista a falta de tempo e a saúde frágil. As leituras que fazia, entretanto, eram suficientes para fazê-lo passar da impressão à reflexão e corrigir algumas ideias. (E) de pouco interesse pela leitura, a qual normalmente não era suficiente para que ele pudesse criar métodos mais apropriados para ter cultura. Suas leituras, na maioria das vezes, eram superficiais e, sobretudo, impressionistas. QUeStãO 68 O texto caracteriza-se pela (A) organização redundante das informações, revelando possivelmente o próprio desencontro das ideias do nar- rador, o qual questiona se deve ou não contar sua estória e envereda num relato marcado pela metalinguagem. (B) construção concisa das informações, indicando possivel- mente a preocupação do narrador com a clara exposição das ideias, por meio das quais questiona a sua condição no mundo e sugere suas reais expectativas. (C) expressão tortuosa das informações, sinalizando possi- velmente os conflitos interiores do narrador que, apesar de querer expressar-se, tortura-se por não poder fazê-lo de modo fiel a um público bastante lúcido. (D) forma truncada de apresentar as informações, sugerindo possivelmente a aproximação entre prosa e poesia, com o desvelar dos estados de alma do narrador, dotando de caráter lírico o relato em primeira pessoa. (E) simplicidade na exposição das informações, aproximan- do narrador e leitores e criando possivelmente um relato realista da situação vivida por aquele, sem subterfúgios que sugiram ambiguidades àquilo que narra. QUeStãO 69 Os termos “asqueroso” e “surpreendente”, presentes no tex- to, são derivados por (A) prefixação; o primeiro significa nojento e o segundo, magnífico. (B) sufixação; o primeiro significa condenável e o segundo, contundente. (C) parassíntese; o primeiro significa repulsivo e o segundo, espantoso. (D) prefixação; o primeiro significa sórdido e o segundo, ines- perado. (E) sufixação; o primeiro significa repugnante e o segundo, admirável. FAIS1501 | 001-ConhecGerais 22 Determinants of vaccine hesitancy can act both as barriers and promoters. For example, a higher level of education does not necessarily predict vaccine acceptance, the experts note. In fact, a number of studies identify higher education as a potential barrier to vaccine acceptance in some settings, while other studies identify education as a promoter of vaccine acceptance in different areas. (www.who.int. Adaptado.) QUeStãO 71 O periódico Vaccine (A) aguarda o endosso da Organização Mundial da Saúde. (B) publicou uma edição especial que trata da hesitação à vacina. (C) sugere sanções às pessoas que se recusam a ser vacinadas. (D) atribuiu o insucesso da cobertura da vacinação à limita- ção de recursos. (E) criticou a lentidão das campanhas de vacinação. QUeStãO 72 No trecho do primeiro parágrafo “Vaccine hesitancy refers to delay in acceptance or refusal of safe vaccines despite avai- lability of vaccination services”, o termo em destaque equiva- le, em português, a (A) de acordo com. (B) apesar de. (C) no que tange a. (D) por causa de. (E) além de. QUeStãO 73 No trecho do primeiro parágrafo “The issue is complex and context specific”, os termos em destaque referem-se (A) à imunização. (B) ao benefício da vacinação. (C) ao periódico Vaccine. (D) ao serviço de vacinação. (E) à hesitação à vacina. Leia o texto para responder às questões de 71 a 80. Vaccine hesitancy: A growing challenge for immunization programmes August 18, 2015 In a special issue of the journal Vaccine, guest-edited by WHO (World Health Organization) and published today, experts review the role of vaccine hesitancy in limiting vaccine coverage and explore strategies to address it. Vaccine hesitancy refers to delay in acceptance or refusal of safe vaccines despite availability of vaccination services. The issue is complex and context specific, varying across time, place and vaccines. It is influenced by factors such as misinformation, complacency, convenience and confidence. “Vaccines can only improve health and prevent deaths if they are used, and immunization programmes must be able to achieve and sustain high vaccine uptake rates. Vaccine hesitancy is an increasingly important issue for country immunization programmes,” says Dr Philippe Duclos, Senior Health Adviser for WHO’s Immunization, Vaccines and Biological Department. The recommendations proposed by WHO aim to increase the understanding of vaccine hesitancy, its determinants and challenges. They also suggest ways organizations can increase acceptance of vaccines, share effective practices, and develop new tools to assess and address hesitancy. • Factors contributing to vaccine hesitancy Concerns about vaccine safety can be linked to vaccine hesitancy, but safety concerns are only one of many factors that may drive hesitancy. Vaccine hesitancy can be caused by other factors such as: negative beliefs based on myths, e.g. that vaccination of women leads to infertility; misinformation; mistrust in the health care professional or health care system; the role of influential leaders; costs, and geographic barriers. But the authors note there is no “magic bullet,” or single intervention strategy that works for all instances of vaccine hesitancy. The magnitude and setting of the problem varies and must be diagnosed for each instance to develop tailored strategies to improve vaccine acceptance. Effective communication is key to dispelling fears, addressing concerns and promoting acceptance of vaccination. Vaccine hesitancy is not only an issue in high income countries, but is a complex, rapidly changing global problem that varies widely. Interviews with immunization managers from WHO regions revealed that while in some cases particular rural ethnic minorities and remote communities were affected; in other areas wealthy urban residents expressed concerns regarding vaccine safety. In some areas concerns are related to subgroups of religious or philosophical objectors. FAIS1501 | 001-ConhecGerais23 QUeStãO 78 Segundo o sexto parágrafo, a hesitação à vacina (A) é motivada por objeções filosóficas em áreas urbanas de alta renda. (B) ocorre principalmente por motivos de natureza religiosa. (C) já é um problema superado em países ricos. (D) tem origens variadas e acontece em todo o mundo. (E) incide de modo preponderante em pequenas comunida- des étnicas. QUeStãO 79 No trecho do último parágrafo “In fact, a number of studies identify higher education as a potential barrier to vaccine acceptance”, a expressão em destaque indica (A) condição. (B) ênfase. (C) decorrência. (D) generalização. (E) mudança de assunto. QUeStãO 80 No trecho do último parágrafo “a number of studies identify higher education as a potential barrier to vaccine acceptance in some settings, while other studies identify education as a promoter of vaccine acceptance”, o termo em destaque pode ser substituído, sem alteração de sentido, por (A) which. (B) whenever. (C) however. (D) where. (E) whereas. QUeStãO 74 According to the information presented in the first and second paragraphs, (A) lack of confidence is one of the elements that promote vaccine acceptance. (B) healthy peoplemay refuse or delay their vaccination. (C) it is unacceptable to eliminate vaccine hesitancy. (D) immunization programs will only be successful if they are widespread. (E) vaccine programmes should respect vaccine hesitancy. QUeStãO 75 No trecho do segundo parágrafo “and immunization programmes must be able to achieve and sustain high vaccine uptake rates”, o termo em destaque pode ser substituído, sem alteração de sentido, por (A) have to. (B) could. (C) used to. (D) may. (E) can. QUeStãO 76 Segundo o quarto parágrafo, uma das causas da hesitação à vacina é (A) a falta de informações corretas. (B) a dificuldade de locomoção devido à baixa renda. (C) a comprovação de que mulheres inférteis devem evitar vacinas. (D) a carência de controle na produção em escala das vacinas. (E) a falta de profissionais de saúde para aplicar as vacinas. QUeStãO 77 Segundo as informações apresentadas no quinto parágrafo, (A) a edição especial do periódico Vaccine faz parte do programa de comunicação da OMS. (B) a hesitação à vacina deve ser eliminada com um “tiro certeiro”. (C) cada situação de hesitação à vacina deve ser tratada com estratégias específicas. (D) o editorial do periódico defende uma única estratégia para promover a aceitação da vacina. (E) a indicação da vacina depende do diagnóstico correto. FAIS1501 | 001-ConhecGerais 24 RedAçãO TexTo 1 Situações em que crianças e jovens descumprem as regras socialmente aceitas sobre ser homem ou mulher fazem parte da rotina escolar. Quando eclode o machismo, a homofobia ou o preconceito, pais e professores agem rápido para pôr panos quentes e, sempre que possível, fazer de conta que nada ocorreu. “Não há apenas uma forma de ser”, afirma Guacira Louro, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É preciso falar sobre diversidade sexual. Onde a escola entra nessa discussão? Para que ela respeite a diversidade, os professores precisam abordar o assunto. Mas as iniciativas sofrem forte resistência. Em 2011, como parte do programa Brasil sem Homofobia, especialistas produziram para o governo federal cadernos com conteúdo pedagógico que colocavam o tema em discussão. A intenção era que o ma- terial fosse distribuído a escolas de todo o país. Antes da impressão, entretanto, congressistas ligados a entidades religiosas se opuseram ao projeto. Apelidado de “kit gay”, o conteúdo foi acusado de estimular “a promiscuidade e o homossexualismo” (termo em desuso, fala-se, hoje, em homossexualidade). A União, então, cedeu às pressões e vetou a circulação dos cadernos. (Wellington Soares. “Educação sexual: precisamos falar sobre Romeo...”. www.novaescola.abril.com.br, fevereiro de 2015. Adaptado.) TexTo 2 O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) afirmou que o Ministério da Educação iria estimular a homossexualidade e “abrir as portas para pedofilia” ao distribuir um “kit gay para as escolas de primeiro grau”. Segundo Bolsonaro, o kit continha “filmetes pornográficos”, que mostravam um garoto pintando as unhas na escola e cenas de beijo lésbico, além de cartazes e cartilhas. “Atenção, pais, os seus filhos vão receber um kit que dizem que é para combater a homofobia, mas que na verdade estimula o homossexualismo. Com a mentira de estar combatendo a homofobia, eles estão estimulando o homossexualismo e abrindo as portas para a pedofilia” - disse o deputado naquela ocasião. O deputado disse que não admite que façam apologia à homossexualidade. “Para mim, é grave. Não admito se fazer apologia, idolatrar o homossexual” - disse. O Ministério da Educação esclareceu que o kit de combate à homofobia nas escolas não se destinava a crianças de Ensino Fundamental, como afirmou Bolsonaro, mas a 6 mil escolas de Ensino Médio. Ele era composto por três vídeos sobre a diversidade sexual e um guia de orientação aos professores. (Marcelle Ribeiro. “Bolsonaro diz que MEC ‘abre as portas para a pedofilia’ e estimula o homossexualismo”. www.oglobo.globo.com, 31.03.2011. Adaptado.) TexTo 3 Abordar o tema da diversidade sexual na escola ainda é visto por alguns como ensinar a ser gay, afirma o professor Júnior Diniz, 31, que trabalha com o assunto em aulas de ética no município de Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte). “Algumas pessoas argumentam que qualquer discussão a respeito da diversidade sexual, no ambiente escolar, seria uma forma de incitarmos as crianças a se tornarem gays ou lésbicas. A gente sabe, no entanto, que a sexualidade é particular e algo próprio do ser humano. O importante é os alunos perceberem que o diferente merece respeito e que respeitar as diferen- ças não significa que eu queira ser igual”, afirma. No trabalho que desenvolve com crianças de seis a dez anos, o principal foco é o respeito à diversidade e não a discussão da sexualidade dos alunos. “O objetivo é fazer com que as crianças compreendam que nós vivemos em um mundo diverso onde existem várias possibilidades de as pessoas viverem sua sexualidade. Discutimos as questões de preconceitos existen- tes, como o racismo, a homofobia, o machismo”, explica. Apesar de ter de enfrentar o preconceito de alguns pais em relação à abordagem do tema, o professor conta ter recebido muitos pais com dúvidas sobre como falar sobre o assunto com os filhos. Responsável pela coordenação de um programa de combate a homofobia, racismo e sexismo nas escolas públicas muni- cipais de Contagem, Juliana Batista Diniz Valério diz que houve avanços no debate do assunto, mas ainda há resistência dos próprios educadores em relação ao tema. O programa tinha entre seus objetivos capacitar o educador para que ele replicas- se o combate ao sexismo, à homofobia e ao racismo com os alunos. “Muitos professores e estudantes, porém, se mostram reticentes em relação ao tema. Tivemos, por exemplo, um número significativo de educadores que não conseguiu concluir os cursos ofertados em função de sua resistência pessoal a esse debate”. (Rayder Bragon. “Falar de diversidade sexual é visto como ensinar a ser gay, diz docente”. http://educacaouol.com.br, 17.05.2013. Adaptado.) Com base em seus conhecimentos e nos textos apresentados, redija uma dissertação, na norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: AbordAr A diversidAde sexuAl nA escolA é umA formA de combAte à homofobiA? FAIS1501 | 001-ConhecGerais25 RAS CUN HO Os rascunhos não serão considerados na correção. NÃO ASSINE ESTA FOLHA ClASSifiCAçãO PeRiódiCA 90 232 Th 96 (247) Cm 91 231 Pa 97 (247) Bk 92 238 U 98 (251) Cf 101 (258) Md 93 (237) Np 99 (252) Es 102 (259) No 94 (244) Pu 100 (257) Fm 103 (262) Lr 89 (227) Ac 95 (243) Am 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 1615 17 18 Número Atômico Massa Atômica ( ) = n. de massa do isótopo mais estável Símbolo o 1 1,01 H 3 6,94 Li 53 127 I 50 119 Sn 51 122 Sb 52 128 Te 87 (223) Fr 88 (226) Ra 77 192 Ir 54 131 Xe 81 204 Tl 55 133 Cs 82 207 Pb 56 137 Ba 57-71 Série dos Lantanídios 89-103 Série dos Actinídios 72 178 Hf 84 (209) Po 73 181 Ta 85 (210) At 74 184 W 86 (222) Rn 75 186 Re 76 190 Os 83 209 Bi 80 201 Hg 79 197 Au 78 195 Pt Série dos Lantanídios 58 140 Ce 64 157 Gd 59 141 Pr 65 159 Tb 60 144 Nd 66 163 Dy 69 169 Tm 61 (145) Pm 67 165 Ho 70 173 Yb 62 150 Sm 68 167 Er 71 175 Lu 57 139 La 63 152 Eu Série dos Actinídios 105 (262) Db 107 (264) Bh 108 (277) Hs 109 (268) Mt 110 (271) Ds 111 (272) Rg 106 (266) Sg 104 (261) Rf 2 4,00 He 5 10,8 B 6 12,0 C 8 16,0 O 9 19,0 F 15 31,0 P 18 39,9 Ar 31 69,7 Ga 34 79,0 Se 37 85,5 Rb 40 91,2 Zr 43 (98) Tc 46 106 Pd 49 115 In 10 20,2 Ne 14 28,1 Si 17 35,5 Cl 30 65,4 Zn 33 74,9 As 36 83,8 Kr 39 88,9 Y 42 95,9 Mo 45 103 Rh 48 112 Cd 13 27,0 Al 16 32,1 S 29 63,5 Cu 32 72,6 Ge 35 79,9 Br 38 87,6 Sr 41 92,9 Nb 44 101 Ru 47 108 Ag 7 14,0 N 23 50,9 V 24 52,0 Cr 25 54,9 Mn 26 55,8 Fe 12 24,3Mg 20 40,1 Ca 19 39,1 K 27 58,9 Co 28 58,7 Ni 21 45,0 Sc 22 47,9 Ti 4 9,01 Be 11 23,0 Na (IUPAC, 22.06.2007.) D O BR E N A S ER RI LH A A N TE S D E D ES TA CA R Nome do candidato Prédio Sala Carteira Inscrição AUSente USO eXClUSiVO dO fiSCAl Assinatura do candidato Processo Seletivo Medicina | 1o Semestre de 2016 fOlhA de RedAçãO Confira seus dados impressos nesta página. Assine apenas no local indicado. Qualquer identificação no verso desta folha acarretará a atribuição de nota zero à Redação. O texto definitivo deverá ser redigido com caneta de tinta azul ou preta, no espaço reservado para tal. Destaque esta folha com cuidado, ela deverá ser entregue ao fiscal, ao término de sua prova, juntamente com a Folha de Respostas e o Caderno de Questões. Os rascunhos não serão considerados na correção de sua redação. 19.12.2015 FAIS1501 | FolhaRedação NÃO ASSINE ESTA PÁGINA rEdAçÃO Texto definitivo