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3) ABSCESSO GENGIVAL TECIDO GENGIVAL SADIO SULCO GENGIVAL Coleção purulenta Gengiva livre e marginal . Rápido . Dor forte . Edema circunscrito Partículas Estranhas Remoção corpo estranho Drenagem Regressão Imediata dos Sinais e Sintomas 4) ABSCESSO PERIODONTAL COLEÇÃO PURULENTA Parede Mole da Bolsa Periodontal Cavidade Formada por Necrose de Liquefação (destruição) em Tecido Sadio • Pacientes com periodontite mode- rada ou avançada • Pacientes com periodontite não tratada • Pacientes em tra- tamento de manu- tenção MICROBIOLOGIA DOS ABSCESSOS PERIODONTAIS Técnicas aeróbias: Streptococcus viridans Bastonetes Anaeróbios G - Pophyromonas gingivalis (55-100%) Prevotella intermedia (25-100%) Fusobacterium nucleatum (44-65%) freqüência A. actinomycetemcomitans (25%) Campylobacter rectus (80%) (Hafström et al., 1994) (Topoll et al., 1990) Similares à microbiota de bolsas periodontais profundas (Hafström et al., 1994) (Epstein & Scopp, 1977) (Chen, 1983) ABSCESSOS PERIODONTAIS - ETIOLOGIA A) OBSTRUÇÃO DO ORIFÍCIO DE UMA BOLSA PERIODONTAL PROFUNDA Fatores locais: impacção alimentar e corpos estranhos → evita drenagem de exsudato Remoção incompleta de cálculo → “falsa cura” limpeza de bactérias Neutrófilos → enzimas lisossomais → tecido danificado ( O’Leary et al., 1973) ( Carranza, 1996) ABSCESSO PERIODONTAIS - ETIOLOGIA B) ENVOLVIMENTO DE FURCAS Molares → grande incidência (92,5%) Dentes multirradiculares → difícil acesso e remoção de irritantes ( Yang, 1987) ABSCESSO PERIODONTAIS - ETIOLOGIA C) TERAPIA ANTIBIÓTICA SISTÊMICA Periodontia Avançada não Tratada Terapia Antibiótica Sistêmica para Infecções não bucais Alteração composição microbiota subgengival Superinfecção Abscessos Periodontais Múltiplos Helovuo et al., 1993 ABSCESSO PERIODONTAIS - ETIOLOGIA D) DIABETES Pré- disposição para infecções purulentas Alterações sistêmicas: diminuição na resistência Alterações vasculares e metabolismo de colágeno alterado E) OUTROS FATORES Trepanações Trincas e fraturas radiculares Anomalias dentais anatômicas DIAGNÓSTICO DO ABSCESSO PERIODONTAL • Queixa principal • História médica e odontológica Exame Radiográfico Etapa da lesão Localização Exame Clínico • dor difusa e irradiada • bolsa periodontal • mobilidade dentária • exsudato por pressão digital da bolsa • reabsorção óssea la- teral ao longo da parede radicular • extrusão dentária • pericementite • sensibilidade à percussão • adenopatia, febre, mal- estar • drenagem espontânea por meio de fístula ou sulco gengival ABSCESSO PERIODONTAL ABSCESSO PERIAPICAL 1. Dente com polpa íntegra ou canal tratado sem lesão periapical 1. Dente com polpa necrosada 2. A bolsa periodontal tem comunicação com a área do abscesso (inserir sonda) 2. Dente com história de cárie podendo ter ausência de bolsa periodontal. Ao inserir sonda não há comunicação com o abscesso 3. Fístula mais coronária 3. Fístula mais para apical 4. Dor menos intensa que pulpite 4. Dor pulsátil e intensa 5. Teste vitalidade + ou - 5. Teste vitalidade sempre - 6. Mobilidade dental maior, inclusive no sentido ocluso/apical 6. Mobilidade dental menor 7. Percussão horizontal + 7. Percussão vertical + DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ENTRE Abscesso periodontal fistulado. Diagnóstico com guta percha no trajeto fistuloso Aspecto clínico de um abscesso. Periodontal ou periapical? Aspecto radiográfico. Alteração em forma de abscesso na região periapical Abscesso periapical na região do dente 23 TRATAMENTO DO ABSCESSO PERIODONTAL →1a visita: tratamento de urgência – alívio dos sintomas: 1o) Assepsia do campo operatório. Pode-se utilizar clorexidina 2%, uso tópico. 2o) Anestesia à distância, quando necessário, tomando-se cuidado para não injetar na área tumefeita do abscesso periodontal TRATAMENTO DO ABSCESSO PERIODONTAL →1a visita: tratamento de emergência – alívio dos sintomas: 3o) Drenar o abscesso, quando possível, pela bolsa periodontal com utilização de uma sonda clínica modificada periodontal ou cureta; 4o) Drenar o abscesso externamente, somente quando necessário, através de uma incisão vertical até encontrar tecido firme. A seguir, drenagem com cureta TRATAMENTO DO ABSCESSO PERIODONTAL →1a visita: tratamento de emergência – alívio dos sintomas: 5o) Realizar bochechos com água morna e sal, ou qualquer outro antisséptico 6o) Em caso de manifestação sistêmica: antibióticos 7o) Controle de placa bacteriana: clorexidina em forma de bochechos a 0,12%, produto comercial, a 0,2% a ser preparado na hora da utilização; ou topicamente a 2% TRATAMENTO DO ABSCESSO PERIODONTAL →2a visita: eliminação do possível trauma oclusal • após desaparecer toda a sintomatologia aguda • aguardar de 20 a 30 dias para realizar procedimento periodontal básico: - controle de placa bacteriana (mecânico e químico) - raspagem dental e aplainamento radicular - tratamento cirúrgico quando houver necessidade Abscesso periodontal – drenagem com cureta Abscesso periodontal na região palatina dos dentes 11 e 21 Drenagem na região do dente 21 Após 15 dias de tratamento Aspecto de abscesso periodontal na mesial do dente 37 Drenagem com sonda periodontal Drenagem do abscesso. Abscesso periodontal. Mesial do dente 47 Fístula Abscesso endodôntico 5) ABSCESSO PERICORONÁRIO → Inflamação e/ou infecção dos tecidos que cobrem a superfície oclusal de um dente, total ou parcialmente erupcionado, principalmente dos cisos (Roberto et al., 1999) ETIOLOGIA DOS ABSCESSOS PERICORONÁRIOS Retenção de Resíduos (alimentos) Trauma Físico Microrganismos Piogênicos Figueiredo & Aguiar, 2001 CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DO ABSCESSO PERICORONÁRIO • vermelhidão localizada • inchaço • lesões extremamente doloridas ao toque • irradiação da dor para ouvido, garganta e leito da boca • exsudato purulento e/ou sanguíneo CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DO ABSCESSO PERICORONÁRIO • presença ou não de necrose dos tecidos envolvidos que estão sob trauma • halitose • trismo muscular, impossibilidade de oclusão dentária devido o capuz Gengival • linfoadenopatia • febre e mal-estar TRATAMENTO DO ABSCESSO PERICORONÁRIO 1a sessão:Eliminação dos sinais e sintomas agudos • Avaliação local e sistêmica • Utilização de antimicrobianos, como o metronidazol (Flagyl) ou amoxicilina (Amoxil) ou espiramicina + metronidazol (Periodontil) • Irrigação sob o tecido inflamado, com clorexidina a 0,12% (uso tópico); solução fisiológica aquecida ou H2O2 10 vol. • Curetagem delicada/ irrigação TRATAMENTO DO ABSCESSO PERICORONÁRIO 1a sessão:Eliminação dos sinais e sintomas agudos →Cuidados caseiros: - bochechos com solução aquecida com água e sal - repouso - hidratação TRATAMENTO DO ABSCESSO PERICORONÁRIO 2a sessão: 24 horas após a 1a sessão • Irrigação sob o opérculo com as mesmas soluções → Cuidados caseiros: os mesmos da 1a visita TRATAMENTO DO ABSCESSO PERICORONÁRIO 3a sessão: após cessar a fase aguda • Exodontia, caso não consiga a eliminação do capuz pericoronário • Ulectomia + cunha distal Pericoronarite em 3o molar inferior esquerdo Drenagem com cureta Após 15 dias de tratamento. Regressão total dos tecidos que estavam sobre a superfície oclusal Sexo masculino, 38 anos. Edema na região do 3o molar Pericoronarite agravada por necrose dos tecidos locais (GUN) e abscesso periodontal Após 3 dias de medicação correta 6) ESTOMATITE AFTOSA RECORRENTE (EAR) • Definição: úlceras dolorosas que afetam (preferen- cialmente a mucosa móvel que não é firmemente inserida no osso 6) ESTOMATITE AFTOSA RECORRENTE (EAR) • Etiologia: manifestações genéticas e auto-imune. - estresse emocional - alterações hormonais - deficiências de ferro, ácido fólico, vit. B12 - traumas mecânicos- queimaduras - doenças sistêmicas - infecção viral prévia - hipersensibilidade a vários alimentos - alterações gástricas CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DA EAR • úlceras menores (afta de Mikuliez) • úlceras maiores -mucosa bucal não queratinizada -rasas, halo inflamado e pequeno edema -doloroso ou não -duração: 4 a 15 dias -mais profundas e rompimento em crateras -bordos irregulares -poucas, mas persis- tem por meses -cicatrização com leve seqüela -doloroso, dificulta mastigação TRATAMENTO DA ESTOMATITE AFTOSA RECORRENTE 1. Tornar o paciente ciente de que não há malignidade 2. Aplicar acetonido de triancinolona em orabase (Omcilom-A em orabase) 3. Quando necessário, terapia com corticóide sistêmico e se complicações sistêmicas: antibioticoterapia 4. Associar itens 2 e 3 5. Bochechos com clorexidina Aplicação de Omcilom em orabase Cicatrização sem deixar cicatrizes Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6: 4) ABSCESSO PERIODONTAL Slide 7 Slide 8: ABSCESSOS PERIODONTAIS - ETIOLOGIA Slide 9: ABSCESSO PERIODONTAIS - ETIOLOGIA Slide 10: ABSCESSO PERIODONTAIS - ETIOLOGIA Slide 11: ABSCESSO PERIODONTAIS - ETIOLOGIA Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20: TRATAMENTO DO ABSCESSO PERIODONTAL Slide 21: TRATAMENTO DO ABSCESSO PERIODONTAL Slide 22: TRATAMENTO DO ABSCESSO PERIODONTAL Slide 23: TRATAMENTO DO ABSCESSO PERIODONTAL Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31: 5) ABSCESSO PERICORONÁRIO Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36: TRATAMENTO DO ABSCESSO PERICORONÁRIO Slide 37: TRATAMENTO DO ABSCESSO PERICORONÁRIO Slide 38: TRATAMENTO DO ABSCESSO PERICORONÁRIO Slide 39: TRATAMENTO DO ABSCESSO PERICORONÁRIO Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51: 6) ESTOMATITE AFTOSA RECORRENTE (EAR) Slide 52: 6) ESTOMATITE AFTOSA RECORRENTE (EAR) Slide 53 Slide 54: TRATAMENTO DA ESTOMATITE AFTOSA RECORRENTE Slide 55 Slide 56
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