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E-book_Meios-de-cultura-utilizados-na-rotina-da-Microbiologia-3-1

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1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esse manual faz parte do curso Bacteriologia Clínica na Prática, de autoria de João Marcelo Alves de Oliveira. Biomédico, 
Microbiologista Clínico. Mestre em Ciências da Saúde. Especialista em: Educação Superior, Educação a Distância e Gestão em 
Saúde. 
 
Versão: 0002D/Jun/2022. 
Todos os direitos reservados aos autores e à Microlab Assessoria em Microbiologia. 
Sua distribuição por terceiros sem prévia autorização está sujeita a penalidade, diante das Leis de direitos autorais do Brasil. 
 
 3 
Sumário 
1. Ágar Sangue e Chocolate .................................................................................. 4 
2. Ágar CLED (base de cistina lactose deficiente em eletrólitos) ............................. 5 
3. Ágar Mueller-Hinton ........................................................................................ 6 
4.............................................................................................................................. 7 
5. Ágar Eosina Azul de Metileno (EMB) ................................................................. 7 
6. Ágar Salmonella-Shigella (SS) ........................................................................... 8 
7. Ágar Macconkey .............................................................................................. 9 
8. Ágar BHI .........................................................................................................11 
10. Ágar Sabouraud ..........................................................................................13 
11. Ágar Mycosel ..............................................................................................14 
12. Ágar Semente de Niger ou de Girassol .........................................................15 
13. Ágar Canavanina-Glicina-Azul de Bromotimol ..............................................18 
14. Meios de cultura utilizados para estudo metabólico de Enterobacteralis ......20 
14.1. Principais meios de cultura utilizados para estudo metabólico (meios sólidos, 
semi-sólidos e caldos) .................................................................................................... 20 
14.2. Formas de semeadura dos meios de cultura para estudo metabólico .................. 22 
14.3. Interpretação das reações dos meios de cultura utilizado para estudo metabólico 
de Enterobacterales (glossário ilustrativo de alguns meios) ............................................ 23 
15. Interpretando o crescimento e reações nos meios de cultura em placa 
(glossário comentado) ............................................................................................22 
15.1. Ágar sangue – interpretação do crescimento microbiano .................................... 22 
15.2. Analisando antifungigrama com possível cepa resistente .................................... 23 
15.3. Interpretando o crescimento de lavado bronco-alveolar em semeadura em ágar 
semente de niger ........................................................................................................... 24 
15.4. Interpretação de crescimento microbiano em Ágar SS ........................................ 24 
15.5. Análise e interpretação do crescimento microbiano em Ágar Macconkey ............ 25 
15.6. Análise e interpretação do crescimento em diferentes meios de cultura ............ 25 
16. Sistema Bactray de identificação bacteriana ................................................29 
16.1. Como o sistema Bactray funciona? ..................................................................... 29 
16.2. O sistema e reações - exemplos ilustrados .......................................................... 29 
16.3. Exemplos de interpretação das reações .............................................................. 30 
 
 
 
 
 
 4 
 
1. Ágar Sangue e Chocolate 
 
O ágar Sangue (AS) é um meio de cultura muito nutritivo, não seletivo para cultivo dos 
principais microrganismos como: Gram positivos, Gram negativos, leveduras e fungos 
filamentosos, a partir de diversos tipos diferentes de materiais clínicos. 
O ágar Chocolate (AC) consiste em um meio enriquecido com suplementos altamente 
nutritivos que favorece o crescimento de diversos patógenos fastidiosos como Haemophilus spp. 
e Neisseria spp. isolados de materiais clínicos nobres como: LCR, aspirados diversos e diferentes 
líquidos cavitários. É possível adicionar bacitracina no meio, de modo a facilitar o 
desenvolvimento de espécies como Haemophilus spp., promovendo leve inibição a alguns 
microrganismos da microbiota. 
 
Formulação básica: 
A formulação tanto do AS quanto AC é composta basicamente por extrato de levedura 
que fornece nitrogênio, carbono, aminoácidos e vitaminas. 
 
Como o meio é preparado? 
• Após esterilização, o meio base preparado para dar origem ao AS necessita resfriar a pelo 
menos 60 C, assim, ao adicionar o sangue (carneiro, coelho ou cavalo desfibrinado) não 
acontecerá hemólise dos eritrócitos. 
• No caso do AC, após a esterilização o meio é resfriado naturalmente a 90-70 C. Em 
seguida, adicionamos o sangue. A cor do meio se torna marrom, indicando a lise dos 
eritrócitos. 
• AC preparados com sangue não desfibrinado apresentam riscos e vestígios de hemólise 
e outros inesperados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5 
Glossário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Ágar CLED (base de cistina lactose deficiente em eletrólitos) 
 
 
Apesar de estar cada vez menos sendo usado nas rotinas em bacteriologia, visto que hoje 
o mercado oferece um número significativo de meios que favorecem a agilidade da rotina na 
urocultura, o CLED é um meio de cultura que ajuda a presumir alguns isolados fermentadores ou 
não. Este meio suporta o crescimento de agentes patogênicos e contaminantes urinários, mas evita 
a proliferação indevida do véu das espécies de Proteus spp devido a sua deficiência ou até mesmo 
ausência de eletrólitos. 
 
Formulação básica 
Os nutrientes são fornecidos pelas peptonas de caseínas e gelatina e extrato de carne de 
vaca. A lactose fornece uma fonte de energia para os organismos com capacidade para utilizá-la 
através de um mecanismo fermentativo. O indicador de pH nesse meio de cultura é o azul de 
bromotimol. A cistina permite o crescimento de bactérias coliformes, sendo geralmente de 
crescimento pobre, evidenciado por colônias pequenas. As fontes de eletrólitos são reduzidas ou 
podem estar ausentes para minimizar a proliferação de espécies de Proteus e seu véu, que por vez 
prejudica a identificação de outras bactérias. O véu de Proteus, atrapalha no reisolamento 
também, pois, o seu movimento ocorre para outras regiões do meio, inclusive sobre outras 
colônias ou até mesmo suprimindo o seu crescimento. Deste modo, o meio permite a 
determinação quantitativa de agentes patogénicos urinários incluindo o Proteus. 
 
Preparo, caracterização dos isolados e estudos preliminares 
• No momento do preparo, esse meio de cultura pode ser esterilizado em autoclave sem 
prejuízos a sua função. 
Ágar sangue, estriamento por 
esgotamento, cultura de S. aureus, 
sem padrão de hemólise evidente. 
Ágar sangue, cultura de S. aureus, 
estriamento por esgotamento, 
evidenciando padrão beta-hemolítico 
(seta). 
Ágar chocolate, cultura de S. aureus, 
estriamento para amostras mistas. 
 6 
• O semeio feito no CLED é específico para quantificação, sendo necessário fazer um risco 
no centro da placa e em seguida estriamento sobreposto ao risco central (imagem 1). 
• Fermentadores da lactose, crescem com colônias amareladas, tornando o meio também 
amarelo ou transparente ao redor da colônia (imagem 2). 
• Não fermentadores da lactose, crescem com colônias translucidas, não alterando a cor do 
meio, permanecendo esverdeado. 
Glossário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Ágar Mueller-Hinton 
 
O ágar Mueller-Hinton é um dos meios mais utilizados para os ensaios de susceptibilidadeaos antimicrobianos, especialmente na rotina da bacteriologia. Falamos em rotina da 
bacteriologia, mas, eventualmente ele é utilizado também para ensaios a sensibilidade a 
antifúngicos, apesar da primeira escolha para esse fim, ser o MOPS-RPMI 1640 com glicose 
(2%). Para a rotina da bacteriologia ele é amplamente utilizado para os testes por meio da técnica 
de Kirby-Baue, disco difusão em placa. Na micologia, apesar de ser o mesmo princípio, utiliza-
se além da técnica de semeadura justaposta em pelo menos cinco direções diferentes, a técnica de 
semeadura com a alça de Drigalski, em nosso curso mostramos como essa técnica funciona e 
como é útil para essa finalidade. Conheça o nosso curso, Clicando Aqui! 
 
Formulação básica 
Sua formulação clássica é composta de hidrolisados de caseínas e extrato de carne, 
que por sua vez são fontes de aminoácidos, nitrogênio, minerais, vitaminas, carbono e 
outros fatores que potencializam o crescimento de microrganismos. O amido atua como 
Ágar CLED, estriamento por esgotamento, 
indicando fermentação positiva para lactose. 
Ágar CLED, estriamento para quantificação, 
indicando fermentação negativa para lactose. 
https://go.hotmart.com/E41440787J?src=ebookInt
 7 
uma substância protetora contra moléculas tóxicas que podem estar presentes no meio. A 
hidrólise de amido durante a esterilização fornece uma pequena quantidade de glicose. 
 
Características e comentários gerais 
• No momento do preparo, esse meio de cultura pode ser esterilizado em autoclave sem 
prejuízos a sua composição. 
• Considerar uma quantidade mínima do meio em placa, de pelo menos 4mm de espessura. 
• Deve ser preservado em geladeira, para evitar ressecamento. 
• O tipo de estriamento feito é específico para os testes de sensibilidade, para bactérias, 
fazer estriamento justaposto em pelo menos cinco direções diferentes (imagem 1). 
• Para fungos filamentosos ou leveduras, pode-se utilizar além da técnica descrita a cima, 
a técnica de semeadura pela alça de Drigalski (imagem 2 e 3, respectivamente). 
• O MOPS-RPMI 1640 é um dos meios utilizados para ensaios de susceptibilidade aos 
antifúngicos. Nele é possível usar disco ou fita tipo E-test (imagem 3). 
 
Glossário 
 
 
 
 
 
 
4. Ágar Eosina Azul de Metileno (EMB) 
 
 
O ágar BEM é um meio de cultura ligeiramente seletivo, para isolamento e diferenciação 
de bacilos entéricos Gram negativos provenientes de amostras clínicas. Apesar de ser utilizado 
para isolamento e identificação presuntiva de organismos de interesse clínico, os coliformes 
podem crescer produzindo colônias pretas-azuladas. Esse meio de cultura é incluído no conjunto 
de meios de isolamento de seletividade reduzida para a Salmonella de amostras fecais e de outros 
tipos. Isolados de Salmonella e Shigella apresentam colônias incolores ou ligeiramente âmbar 
transparente. Escherichia coli poderão apresentar um reflexo verde metalizado característico, isso 
se deve à rápida fermentação da lactose. 
 
Formulação básica 
Sua formulação clássica contém corantes de eosina Y e azul de metileno que inibe as 
bactérias Gram-positivas na maioria das vezes. Os corantes funcionam também como indicadores 
de diferenciação em resposta à fermentação da lactose e/ou sacarose por microrganismos. 
Falamos em um e/ou outro carboidrato pois a primeira formulação (Holt-Harris e Teague 1916) 
 Imagem 1 Imagem 2 Imagem 3 Imagem 4 
 8 
tinha como fonte de energia a glicose. A sacarose é inserida (Levine) pois, sua fermentação é 
rápida. Mais rápida do que a lactose, como proposto na formulação original de Holt-Harris e 
Teague. 
 
Características e comentários gerais 
• No momento do preparo, esse meio de cultura pode ser esterilizado em autoclave sem 
prejuízos a sua função. 
• Colônias de E. coli têm crescimento bom a excelente; apresentam-se em cor preta azulada 
com reflexo verde metalizado (imagem 1). 
• Gram positivos, leveduras e outro tem seu crescimento inibido ou parcialmente inibido. 
• Isolados de Salmonella e Shigella apresentam crescimento que pode variar de razoável, 
bom a excelente. Suas colônias são acinzentadas ou âmbar, eventualmente incolores, 
respectivamente. 
 
Glossário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. Ágar Salmonella-Shigella (SS) 
 
Esse meio de cultura é considerado diferencial e seletivo, frequentemente utilizado no 
isolamento de bacilos entéricos patogênicos, especialmente os que pertencem ao gênero 
Salmonella, provenientes de amostras clínicas. Sua seletividade, considerada moderada, está 
baseada no grau de inibição dos microrganismos Gram-positivos e outras Enterobacterales que 
não a Salmonella e a Shigella. Neste meio há um teor considerado de sais biliares, verde brilhante 
e citratos. A diferenciação presuntiva de organismos entéricos é feita por meio da fermentação da 
lactose. Os organismos que fermentam a lactose acidificam o meio, tornando essas colônias de 
Ágar EMB, estriamento por 
esgotamento, indicando 
fermentação positiva para 
sacarose, por meio das colônias 
de rastro metalizado, E. coli 
(seta). 
Ágar EMB, estriamento por 
esgotamento, Salmonella spp. 
Colônias de cor escura 
variando de cinza claro a tons 
mais escuros. 
 9 
cor rosa a tons avermelhados. Os não fermentadores da lactose produzem compostos tóxicos, 
como o Sulfeto de Hidrogênio, evidenciado pela presença do tiossulfato de sódio e citrato férrico. 
 
Formulação básica 
Sua formulação clássica contém extratos de carne bovina, hidrolisados péptico de tecido 
animal, pancreático de caseína, sais biliares, verde brilhante, lactose e outros que fornecem 
diferentes fontes de nutrientes. 
 
Características e comentários gerais 
• No momento do preparo, esse meio de cultura não pode ser esterilizado em autoclave. É 
importante sempre atentar-se para as orientações do fabricante. 
• Os organismos que fermentam a lactose produzem ácido que, na presença do indicador 
vermelho neutro, resulta na formação de colônias rosas ou vermelhas (imagem, seta 
branca e amarela, respectivamente). 
• Os organismos não fermentadores da lactose eventualmente formam colônias de centro 
preto, indicando a produção de H2S (imagem, seta azul). 
 
Glossário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. Ágar Macconkey 
 
O ágar de Macconkey é um meio diferencial ligeiramente seletivo, utilizado para o 
isolamento e diferenciação de Enterobacterales e uma variedade de outros bastonetes Gram-
negativos provenientes de amostras clínicas. Fala-se de um meio ligeiramente seletivo pois a 
concentração de sais biliares, que inibe os microrganismos Gram-positivos, é reduzida quando 
comparados a outros meios de cultura, como é o caso do ágar SS. 
 
 
Ágar SS, estriamento simples localizado, 
indicando fermentação positiva para 
lactose, rosa, (seta branca), sugerindo 
Salmonella spp, considerando a 
característica mucoide da colônia. Na 
seta amarela, sugere colônias de E. coli, 
de cor mais forte, aproximando-se ao 
vermelho. As colônias pretas sugerem 
Proteus spp (seta azul). 
 10 
Formulação básica 
Sua formulação clássica trás como principais nutrientes, que podem variar entre os 
fabricantes, as peptonas fornecem os nutrientes. O cristal violeta inibe as bactérias Gram-
positivas, especialmente Enterococcus e os Staphylococcus. A diferenciação de microrganismos 
entéricos faz-se através da combinação de lactose e do indicador de pH vermelho neutro. 
Produzem-se colónias incolores ou de cor rosa a vermelho consoante a capacidade do isolado 
para fermentar o hidrato de carbono. 
 
Características e comentários gerais 
• No momento do preparo, esse meio de cultura pode ser esterilizado em autoclave sem 
prejuízos a sua função. É importante sempre atentar-se para as orientações do fabricante. 
• Crescimento de microrganismos fermentadores de lactose apresenta colôniasde 
coloração rosa, com ou sem zona de precipitado de sais biliares (imagem 1, seta 
branca). 
• Não fermentadores de lactose apresentam colônias sem coloração (imagem 2, seta 
preta). 
• Klebsiella spp cresce em abundância, apresentando sua característica espessa, 
cremosa e mucoide (imagem 3). 
• Proteus ssp pode reduzir o meio alterando a coloração de vermelho para amarelo. 
• Serratia spp, crescem com colônias de cor vermelho intenso, podendo demorar mais que 
24 horas para apresentar essa característica (imagem 4). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11 
 
Glossário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. Ágar BHI 
Imagem 1: Ágar Macconkey, estriamento por 
esgotamento. Colônias lactose positivas, 
Salmonella spp, (seta azul) e zona de precipitado 
de sais biliares (seta azul). 
Imagem 2: Ágar Macconkey, estriamento 
simples localizado. Colônias mucoides, 
Klebisiella spp, lactose positivas (seta branca) 
e lactose negativa, Salmonella spp (seta 
preta). 
Imagem 3: Ágar Macconkey, estriamento por 
esgotamento. Colônias mucoides Klebisiella spp, 
lactose positivas (seta branca) e lactose negativa 
(seta preta). 
Imagem 4: Ágar Macconkey, estriamento por 
esgotamento. Colônias de Serratia 
marcenscens. 
 12 
 
O meio de cultura a base de infusão de coração e cérebro, mais conhecido como BHI (do 
inglês Brain Heart Infusion) é um meio de cultura não seletivo e não diferencial para 
microrganismos exigentes. Apresenta-se em forma de caldo (caldo BHI) e sólido (ágar BHI). É 
usado frequentemente na rotina da bacteriologia ou micologia para o cultivo de organismos 
fastidiosos e amostras aparentemente pobre em microrganismos. É utilizado para manutenção de 
cepas em geladeira e/ou freezer -80 C, adicionando-se glicerol, em nossa aula sobre a preservação 
de microrganismos falamos a respeito de como funciona na prática essa técnica, para conhecer o 
curso Clique Aqui. 
 
Formulação 
 
Esse meio é rico em nutrientes como peptonas para o fornecimento de nitrogênio, 
vitaminas, enxofre e carbono para esse tipo de cultura. Apresenta também glicose como fonte de 
carbono para o processo de produção de energia. 
 
Glossário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. Ágar Manitol Salgado 
 
O Ágar Sal Manitol é um meio seletivo para isolamento de Staphilococcus patogênicos 
a partir de amostras clínicas. A concentração de 7,5% de cloreto de sódio determina uma completa 
inibição da maioria das bactérias, exceto Staphilococcus. A fermentação do manitol é indicada 
pela tonificação do vermelho de fenol e permite a diferenciação de cepas de desse grupo de 
microrganismos. 
 
Formulação 
 
Ágar BHI com semeadura 
simples. S. aureus. 
https://go.hotmart.com/E41440787J?src=ebookInt
 13 
Sua formulação tradicional apresenta extrato de carne e a peptona especial, esses 
consistem em fontes de nitrogênio, carbono, enxofre e outros fatores necessários para o 
crescimento. 
 
Caracterização dos isolados e estudos preliminares 
 
• A fermentação com manitol, conforme indicada por uma alteração no indicador vermelho 
de fenol, ajuda na diferenciação das espécies de Staphilococcus. 
• Os Staphilococcus com resultados positivos para a coagulase produzem colônias 
amarelas amarelando também o meio, indicando a fermentação do manitol, como é o caso 
do Staphilococcus aureus (seta preta). 
• Quando na presença de um Staphilococcus coagulase negativa, a cor da colônia pode 
variar. 
• Staphilococcus epidermidis geralmente formam colônias rosadas ou vermelhas (seta 
branca). 
 
Glossário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9. Ágar Sabouraud 
 
O ágar Sabouraud dextrose é um meio de cultura para cultivo de fungos filamentosos e 
leveduriformes de amostras diversas. Atualmente sua composição apresenta componentes que 
favorecem o crescimento de diferentes grupos de fungos. 
As peptonas existentes no meio de cultura são fontes de compostos nitrogenados, 
excelentes para o desenvolvimento de fungos. A dextrose em grandes quantidades, proporcionam 
uma fonte de energia para o desenvolvimento de microrganismos, ao mesmo passo que auxilia na 
diminuição de contaminantes bacterianos, uma vez que as bactérias não toleram altas 
concentrações desse carboidrato. Associada a presença de grandes quantidades de dextrose, o 
Ágar Manitol com estriamentos 
simples localizados. Sugerindo S. 
aureus (colônias amarelas, seta preta) e 
S. epidesmidis (colônias rosas, seta 
branca). 
 14 
baixo nível de pH que naturalmente é ideal para os fungos, torna o meio inapropriado para o 
desenvolvimento de bactérias. O cloranfenicol é um antibiótico de largo espectro que inibe uma 
grande variedade de bactérias Gram negativas e Gram positivas e pode ser adicionado, na nossa 
aula de preparo dos meios de cultura mostramos como e quando fazer a adição. 
 
Formulação básica 
Sua formulação clássica apresenta diferentes fontes nutricionais para os fungos como: 
peptonas, glicose, digestão enzimática de caseína, de tecidos animais e ágar como componente 
solidificador. 
 
Caracterização dos isolados e estudos preliminares 
• No momento do preparo, esse meio de cultura pode ser esterilizado em autoclave sem 
prejuízos a sua função. É importante sempre atentar-se para as orientações do fabricante. 
Esse meio é altamente higroscópico. 
• Fungos filamentosos e leveduras crescem abundantemente nesse meio. 
 
Glossário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10. Ágar Mycosel 
 
O ágar Mycosel é um meio de cultura altamente seletivos usados no isolamento 
de fungos patogênicos provenientes de materiais que possuem uma microbiota 
contaminante como alguns fungos ou bactérias. É especialmente útil no isolamento de 
dermatófitos. Eventualmente é utilizado para auxiliar no diagnóstico da Criptococose, tendo em 
vista que as espécies complexas de Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii são sensíveis 
a cicloheximida. 
 
Formulação básica 
Ágar Sabouraud com semeio por pique 
central. Cultura de Aspergillus niger. 
Ágar Sabouraud com semeio por pique 
central. Cultura de Aspergillus spp. 
 15 
Sua formulação clássica contém nutrientes fornecidos pelas peptonas. A dextrose é 
principal fonte de energia. A Cicloheximida é usada numa variedade de meios para o isolamento 
de fungos patogênicos, para inibir fungos não patogênicos, como os bolores e leveduras 
saprófitas. O Cloranfenicol é um antibiótico de largo espectro, que possui uma ação inibidora 
para uma grande variedade de bactérias Gram-negativas e Gram-positivas, mas que poderá ter um 
efeito inibidor sobre vários fungos, portanto é importante saber a finalidade e como o meio será 
usado para fazer tais suplementações. 
 
Caracterização dos isolados e estudos preliminares 
• No momento do preparo, esse meio de cultura pode ser esterilizado em autoclave sem 
prejuízos a sua função. É importante sempre atentar-se para as orientações do fabricante. 
Esse meio é altamente higroscópico. 
• Fungos filamentosos e leveduras crescem abundantemente nesse meio. 
 
 
 
11. Ágar Semente de Niger ou de Girassol 
 
O ágar semente de niger (ASN ou NSA) é frequentemente utilizado para diferenciar 
culturas sugestivas de Cryptococcus de outras leveduras que não Cryptococcus, quando a amostra 
foi confirmada por Gram ou Nanquim com sugestão para levedura capsulada. Dentre as leveduras 
do gênero Cryptococcus, apenas C. neoformans e C. gattii são capazes de produzir melanina. Na 
ausência da semente de niger, é possível substituir por semente de girassol, uma vez que ambas 
as sementes apresentam compostos orto e para-difenólicos para produção de melanina por essas 
leveduras. 
 
Formulação 
 
Sua formulação clássica é muito simples, apresenta infusão das sementes de niger ou 
girassol, peptona, glicose, eventualmente ureia e ágar como componente solidificador. 
 
Forma de preparo 
• Para o preparo desse meio de cultura se faz necessárioambiente estéril, assim como todos 
os equipamentos envolvidos no processo. 
• Equipamentos de proteção individual também estéril como luvas e jaleco. 
 
Preparo do meio propriamente dito 
• Preparar o extrato de semente (niger ou girassol), se possível quebradas em liquidificador, 
utilizando 100g de semente. 
 16 
• Aquecer em panela de pressão por aproximadamente 10 min. 
• Utilizar essa infusão após filtração e adicionar água até completar 1000ml. 
• Em seguida adicionar os demais componentes: 
• 2g de glicose. 
• 0,2g de creatinina. 
• 20g de ágar tipo 1. 
• 2g de peptona. 
• Misturar e aquecer até ferver. 
• Esterilizar em autoclave. 
• Após resfriamento (60C aprox.) adicionar 10mg cloranfenicol. 
• Verter em placas ou tubos (sugiro tubo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 17 
Interpretação das reações e glossário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ágar Niger, semeio por estriamento 
simples localizado para controle de 
qualidade com cepa de Candida albicans 
(seta preta) e Cryptococcus neofornans 
(seta branca). 
Ágar Niger, semeio por estriamento 
simples. Apresentando colônias grandes, 
brilhosas e marrons sugestivas de 
Cryptococcus com algumas colônias 
(beges ou brancas) ainda formando o 
pigmento característico da expressão da 
melanina. 
Ágar Niger, semeio com alça de Drigalski de 
amostra ambiental para pesquisa de 
Cryptococcus de poeira do solo. Colônias de 
leveduras, como Candida, por exemplo (seta 
branca). Colônias sugestivas de 
Cryptococcus (seta amarela). Colônias de 
fungos filamentosos (verde). 
Ágar Semente de Girassol, semeio por 
estriamento simples em placa tripartida, 
evidenciando colônias de cor marrom, 
sugerindo Cryptococcus spp (seta branca). 
Contaminante filamentoso (seta preta). 
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12. Ágar Canavanina-Glicina-Azul de Bromotimol 
 
O ágar Canavanina-Glicina-Azul de Bromotimol (CGB) é o meio de cultura utilizado 
quando o objetivo é diferenciar fenotipicamente os dois complexos de espécies Cryptococcus 
neoformans de Cryptococcus gattii. A L-Canavanina, um análogo de arginina, é um inibidor 
natural de Cryptococcus neoformans. Cryptococcus gattii cresce normalmente, mesmo na 
presença desse aminoácido, considerando-se resistente a sua presença. 
 
Formulação 
 
Sua formulação clássica trás diferentes fontes nutricionais. Apresenta glicina, sendo essa 
a sua única fonte de carbono e nitrogênio, sulfato de magnésio e fosfato de potássio, cloridrato de 
tiamina, L-canavanina, ágar como componente solidificador e outros. 
 
Forma de preparo 
• Para o preparo desse meio de cultura se faz necessário ambiente estéril, assim como todos 
os equipamentos envolvidos no processo. 
• Equipamentos de proteção individual também estéril como luvas e jaleco. 
 
Preparo da solução A 
10g de glicina 
1g de fosfato de potássio. 
1g de sulfato de magnésio. 
30mg de sulfato de L-canavanina. 
1mg de Cloridrato de tiamina. 
 
Preparo da solução B 
• 0,4g de azul de bromotimol. 
• Dissolver em 100ml de água destilada estéril. 
 
Preparo do meio de cultura propriamente dito 
• 20ml de solução B. 
• 20g de ágar base tipo 1. 
• Adicionar em 880ml de água destilada, agitar e homogeneizar por aquecimento e 
esterilizar em autoclave por 15min a 121C. 
• Todos os componentes devem ser adicionados em 100ml de 
água destilada estéril. 
• O pH deve ser ajustado para 5,6. 
• A solução A deve ser filtrada em filtro tipo Milipore 0,45. 
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• Após esterilizar, enquanto ainda quente, adicionar 100ml da solução A. 
• Homogeneizar muito bem. 
• Dispensar em placas/tubos. 
• Guardar em geladeira, passando fita tipo parafilm. 
• Validade pode variar de 4 a 6 meses. 
 
Atenção 
• Em nossa experiência, para fins de testes apenas, usamos meios de até 1 ano mantidos 
em geladeira sem congelamentos e/ou descongelamentos. Atenção para usar apenas 
meios não ressecados. 
• A solução A, pode ser mantida em congelador. Em nossa experiência, temos solução que 
foi congelada por um ano e 9 meses e ainda mostrou viabilidade. 
• Para meio que sobrou, pode armazenar na geladeira, mas, não pode autoclavar 
novamente. Em nossa experiência, descongelamos em micro-ondas. 
• Em nossa rotina, “autoclavamos” por 10min a 110 C e mesmo assim mostrou viabilidade. 
• Para padronizar o processo de re-autoclavar o meio remanescente, testamos com as cepas 
padrão WM: 148 (VNI), 626 (VNII), 628 (VNIII) e 629 (VNIV) para Cryptococcus 
neoformans; e 179 (VGI), 178 VGII, 161 VGIII e 779 VGIV, para Cryptococcus gattii. 
 
Interpretação das reações e glossário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Placas amarelas, não apresentam crescimento ou 
alteração na cor do meio quando semea-se C. 
neoformans. 
Placa com semeio em azul cobalto, indica 
crescimento de C. gattii. 
13. Interpretando o crescimento e reações nos meios de cultura em placa (glossário 
comentado) 
 
 
13.1. Ágar sangue – interpretação do crescimento microbiano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colônias sugestivas 
de S. aureus. 
Colônias sugestivas de 
Streptococcus spp. 
Colônia ideal para reisolamento e 
ou testes confirmatórios, se não 
houvesse contaminante. 
 
Padrão beta-hemolítico em ágar sangue de 
Carneiro, sugerindo S. aureus. 
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13.2. Analisando antifungigrama com possível cepa resistente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Semeadura por estriamento e riscos laterais. Sugerimos o seu uso quando há 
suspeita de infecção mista ou possível contaminação. Os riscos, possibilitam 
isolar separadamente outros microrganismos presente na amostra. 
Antifungigrama por disco-difusão evidenciando o crescimento de cepas 
aparentemente resistentes ou erro no inoculo (seta preta). 
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13.3. Interpretando o crescimento de lavado bronco-alveolar em semeadura em ágar semente 
de niger 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13.4. Interpretação de crescimento microbiano em Ágar SS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em nossa rotina usamos o ágar semente de niger ou girassol com 
Cloranfenicol para semeadura com alça de Drigalski quando a 
suspeita é de infecção por Cryptococcus em lavado bronco-alveolar. 
Setas branca, sugerem colônias de Cryptococcus, produtoras de 
melanina. Seta preta, indica colônias de outras leveduras. Seta 
amarela, colônias ainda em formação de melanina. Seta verde, 
colônia sugestiva de Aspergillus niger, sugerindo a infecção por 
esse fungo. Seta azul, colônia sugestiva de Mucor spp. 
Salmonella spp, 
colônias rosas, 
indicando 
fermentação da 
lactose, com 
características 
brilhantes e 
mucoides. 
E. coli, colônias 
avermelhadas, indicando 
fermentação da lactose. 
Repare na caracterização 
visual da colônia e sua 
diferença para as colônias de 
Salmonella, por exemplo. 
Protheus 
mirabilis, 
indicando 
produção de 
H2S. 
Nessa região ainda não 
foi possível metabolizar 
e expressas o H2S. 
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13.5. Análise e interpretação do crescimento microbiano em Ágar Macconkey 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13.6. Análise e interpretação do crescimento em diferentes meios de cultura 
E. coli, 
indicando 
fermentação 
da lactose 
Região de 
precipitado de 
sais biliares 
Região onde 
ainda não houve 
a fermentação da 
lactose 
Ágar SS indicando 
produção de H2S nas bordas 
das colônias da calda. 
Ágar CLED, fermentação 
negativa da lactose. 
Ágar Macconkey, 
fermentação negativa da 
lactose. 
Ágar Sangue, sem padrão 
evidente de atividade 
hemolítica. 
Klebisiella em ágar EMB 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
Jorgensen JH, Pfaller MA, Carroll KC, Funke G, Landry ML, Richter SS, Warnock DW - Manual 
of Clinical Microbiology. 11th Ed. ASM Press, Washington, DC, 2015. 
 
THERMOFISHER. RPMI 1640 w/ MOPS and 2% Glucose. REMEL. Disponível em: 
<http://tools.thermofisher.com/content/sfs/manuals/IFU4067.pdf>.Acesso 20 de set de 2020. 
 
CLSI/ National Committee for Clinical Laboratory Standards. Performance standards for 
antimicrobial susceptibility testing. Wayne, PA. 
 
MacFaddin, J.F. 1985. Media for the isolation – cultivation – maintenance of medical bacteria. 
Volume 1. Williams and Wilkins, Baltimore, London. 
 
Bopp, C.A., Brenner, F.W., Fields, P.I., Wells, J.G., and N.A. Strockbine. 2003. Escherichia, 
Shigella, and Salmonella. In: Murray, P. R., E. J. Baron, J.H. Jorgensen, M. A. Pfaller, and R. H. 
Yolken (ed.). Manual of clinical microbiology, 8th ed. American Society for Microbiology, 
Washington, D.C. 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de Procedimentos Básicos em Microbiologia Clínica. 
2008. 
 
LABORCLIN. Sistema Bactray. 2019. Disponível em: <https://www.laborclin.com.br/wp-
content/uploads/2019/05/sistema_bactray_880108_880109_880110.pdf>. Acesso em 30 de dez 
2020. 
 
 
Todas as fotos são de autoria de João Marcelo Alves de Oliveira. 
Sua utilização é proibida fora do curso de Bacteriologia Clínica na Prática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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