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Sistema Esquelético e Tecido Cartilaginoso

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Video: Ossos do Corpo Humano - Toda Matéria
SISTEMA ESQUELÉTICO: Resumo com Tudo o que Você Precisa
https://youtube.com/playlist?list=PLEA6hux1DeW0BKgsB-NaBA-B669FH4zcd
Sistema Articular - YouTube	
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Guia de Profissões | Dicas do Guia - Tecido Conjuntivo	
Contração Muscular - Paródia Professor Gustavo
Artigo:
1. Ossificação Endocondral - Unioeste	
2. Sistema Esquelético - Toda Matéria
3. Tecido Cartilaginoso ou Cartilagem: função e características - Toda Matéria
4. Cartilagem - Biologia Enem | Educa Mais Brasil
5. Tecido Conjuntivo: o que é, classificação, características e função - Toda Matéria	
6. Articulações. Funções e tipos de articulações - Brasil Escola.				
Ossificação Endocondral
 Os ossos podem ser formados por ossificação endocondral, se cartilagem hialina servir como molde precursor, ou por ossificação intramembranosa que ocorre em uma membrana conjuntiva. Tanto em um tipo de ossificação como na outra, o tecido ósseo formado é inicialmente primário que gradativamente é substituído por tecido ósseo secundário.
 Os ossos que suportam peso, tais como os das extremidades e partes do esqueleto dos membros superiores e inferiores desenvolvem-se por ossificação endocondral. Os ossos chatos do crânio e da face, mandíbula e clavícula têm desenvolvimento por ossificação intramembranosa.
Ossificação intramembranosa
 O processo de ossificação intramembranosa é feito a partir da diferenciação de células mesenquimais em osteoblastos no interior de membranas conjuntivas. Em humanos, os primeiros sinais da ossificação intramembranosa aparecem por volta da oitava semana de gestação e a partir dela são formados os ossos do crânio (por exemplo: frontal, parietal, partes do occipital, maxila, mandíbula) e clavícula. A ossificação intramembranosa também é importante para o crescimento dos ossos curtos e aumento da espessura de ossos longos. As células mesenquimais, na ossificação intramembranosa, migram do mesênquima e agregam-se em áreas específicas, nas quais o osso será formado, denominadas centro de ossificação primária. À medida que a agregação das células mesenquimais continua, o tecido recém-organizado torna-se mais vascularizado e as células mesenquimais ficam maiores e arredondadas para diferenciarem-se em osteoblastos que passam a sintetizar e secretar colágeno e proteoglicanos da matriz óssea (osteóide). Os osteoblastos situados no interior da matriz óssea distanciam-se enquanto a matriz óssea é formada, porém permanecem unidos por delgado prolongamento citoplasmático. Posteriormente, a matriz torna-se calcificada, envolve completamente os osteoblastos que passam a ser denominados osteócitos e os prolongamentos citoplasmáticos intercomunicantes das células ficam em canalículos. A partir dos vários grupos de células que surgem, há confluência das traves ósseas formadas, o que dá aparência esponjosa ao osso. Os centros de ossificação crescem e substituem a membrana conjuntiva. As partes da membrana que não ossifica formam-se o endósteo e o periósteo.
Sistema Esquelético: 
É composto ainda por tecido cartilaginoso,O tecido cartilaginoso caracteriza-se por ser uma forma especializada de tecido conjuntivo de consistência rígida. Possui como função dar suporte a tecidos moles, revestir superfícies articulares onde absorve choques, facilitar os deslizamentos, além de 
ser essencial para a formação e crescimento dos ossos longos. Esse tecido é composto exclusivamente de células chamadas condrócitos e de uma matriz extracelular altamente especializada.
Função: 
A proteção dos órgãos localizados em cavidades, como, por exemplo, coração, pulmões, sistema nervoso central e órgãos localizados na cavidade pélvica. a sustentação de órgãos que nele se prendem e inserções musculares.
Locomoção, por ele ser utilizado pelo sistema muscular para movimentar o corpo. Armazenamento de substâncias como sais minerais e cálcio.
Classificação do sistema esquelético: 
Acidentes ósseos: 
Tecido ósseo: 
Cartilagem
A cartilagem ou tecido cartilaginoso é um tipo de tecido conjuntivo de consistência rígida, mas flexível e elástico.
Esse tipo de tecido não possui vasos sanguíneos, vasos linfáticos ou nervos. Por isso, é considerado um tecido avascular.
O tecido cartilaginoso apresenta uma coloração esbranquiçada ou cinzenta. É encontrado em várias partes do corpo humano, como: nariz, traquéia, laringe, orelhas, cotovelos, joelhos, tornozelos, dentre outras.
Pelo fato da cartilagem ser um tecido avascular, a nutrição das células cartilaginosas é realizada por meio dos vasos sanguíneos do tecido conjuntivo adjacente, o pericôndrio, através de difusão.
Por esse motivo, o tecido cartilaginoso possui uma lenta capacidade de cicatrização e regeneração.
Funções
As principais funções das cartilagens são:
Revestimento das articulações ósseas;
Amortecimento de impactos e atrito entre os ossos;
Auxílio nos movimentos corporais;
Sustentação e proteção para algumas partes do corpo.
A presença do tecido cartilaginoso nas articulações responsáveis por sustentar pesos é fundamental, uma vez que esse tecido admite uma grande quantidade de carga. Essa situação ocorre nas regiões do quadril, joelhos e tornozelos.
O tecido cartilaginoso é predominante no sistema esquelético do embrião. Ele serve de molde para os ossos em formação. Durante o processo de desenvolvimento embrionário, ele vai sendo substituído.
Características
O tecido conjuntivo cartilaginoso é constituído de fibras proteicas elásticas e colágenas. Cerca de 60% é formado por colágeno.
Sua matriz extracelular é abundante e rica em proteínas associadas a um glicídio (glicosaminoglicanas), que confere a consistência firme e flexível ao tecido. As células cartilaginosas ficam imersas na matriz.
O pericôndrio (peri, ao redor e condros, cartilagem) é o tecido conjuntivo que envolve a cartilagem. 
Por possuir vasos sanguíneos, o pericôndrio também auxilia na obtenção e absorção dos nutrientes trazidos pelo sangue. Eles são recebidos pela matriz e distribuídos entre as células cartilaginosas.
Células do Tecido Cartilaginoso
A cartilagem é formada a partir de células mesenquimais (indiferenciadas), que originam as células jovens, os condroblastos. Elas depois crescem e se transformam em células maduras, os condrócitos.
Portanto, são dois tipos de células que compõem o tecido cartilaginoso:
Condrócitos: células adultas arredondadas (condróides, cartilagem e citos, células) que ficam localizadas dentro de lacunas da matriz. Essa região é uma substância amorfa, com poucas fibras.
Condroblastos: células cartilaginosas jovens (condróides, cartilagem e blastos, célula jovem). São responsáveis pela produção da substância intercelular, que proporciona resistência ao tecido cartilaginoso.
Tipos de Cartilagens
As cartilagens são classificadas de acordo com a textura e quantidade de fibras presentes. Elas apresentam três tipos:
Cartilagem Hialina: É formada por fibras de colágeno tipo II, sendo a cartilagem de revestimento ósseo mais abundante do corpo humano. É muito resistente e encontrada na traqueia, na laringe e no septo nasal.
Cartilagem Fibrosa: Também chamada de fibrocartilagem, apresenta grande quantidade de colágeno I e não possui pericôndrio. É encontrada na mandíbula, coluna vertebral (entre as vértebras dos discos intervertebrais), menisco (joelho) e na articulação do púbis.
Cartilagem Elástica: Cartilagem leve e flexível que apresenta grande quantidade de fibras elásticas (elastina) e baixa quantidade de colágeno. É encontrada nos ouvidos, epiglote e laringe.
Doenças relacionadas à Cartilagem
Muitas doenças estão associadas ao desgaste da cartilagem. Como exemplos temos a artrose, a osteoartrose e a osteoartrite. Essa última é a doença reumática mais comum, provocada pela lesão da cartilagem articular, que altera sua espessura.
Observe que uma vez que a cartilagem não possui nervos, não causa dores. Esse fator proporciona o avanço de diversas doenças relacionadas ao tecido cartilaginoso, como: doença deBessel-Hagen, que consiste no desenvolvimento anormal das cartilagens, artrite reumatoide, dentre outras.
Tecido conjuntivo
Tecido Conjuntivo é um tecido de conexão, composto de grande quantidade de matriz extracelular, células e fibras.
Suas principais funções são fornecer sustentação e preencher espaços entre os tecidos, além de nutri-los.
Existem tipos especiais de tecido conjuntivo, cada um com função específica. Isso varia, principalmente, de acordo com a composição da matriz e do tipo de células presentes.
Tipos de Tecido Conjuntivo
A classificação dos diferentes tecidos conjuntivos pode ser feita de acordo com o material e o tipo de células que o compõem.
A matriz extracelular, que é a substância entre as células, têm consistência variável. Ela pode ser: gelatinosa (tecido conjuntivo frouxo e denso), líquida (sanguíneo), flexível (cartilaginoso) ou rígida (ósseo).
Desse modo, pode ser dividido em tecido conjuntivo propriamente dito e em tecidos conjuntivos de propriedades especiais, a saber: adiposo, cartilaginoso, ósseo e sanguíneo.
Tecido Conjuntivo Propriamente Dito
Esse tecido, como o nome indica, é o típico tecido de ligação. Ele atua na sustentação e preenchimento dos tecidos e, dessa forma, contribui para que fiquem juntos, estruturando os órgãos.
Sua matriz extracelular é abundante, composta de uma parte gelatinosa (polissacarídeo hialuronato) e três tipos de fibras proteicas: colágenas, elásticas e reticulares.
Existem dois subtipos de tecido conjuntivo propriamente dito, classificados de acordo com a quantidade de matriz presente, são eles:
Tecido Conjuntivo Frouxo
É constituído de pouca matriz extracelular, com muitas células e poucas fibras.
Isso torna o tecido flexível e pouco resistente às pressões mecânicas. Algumas células são residentes, como os fibroblastos e macrófagos e outras são transitórias, como linfócitos, neutrófilos e eosinófilos.
É encontrado pelo corpo todo, envolvendo órgãos. Além disso serve de passagem a vasos sanguíneos, sendo assim importante na nutrição dos tecidos.
Tecido Conjuntivo Denso
Possui grande quantidade de matriz extracelular, com predominância das fibras colágenas, dispostas sem grande organização. Há poucas células presentes, entre elas os fibroblastos.
É encontrado abaixo do epitélio, na derme, conferindo resistência às pressões mecânicas, graças às suas muitas fibras. Também é muito encontrado nos tendões.
Tecido Conjuntivo Adiposo
É um tipo de tecido conjuntivo de propriedades especiais. Sua função é de reserva energética e também proteção contra o frio e impactos.
É constituído de pouca matriz extracelular, com quantidade considerável de fibras reticulares e muitas células especiais, os adipócitos, que acumulam gordura.
Epitelial 
Função de revestir as superfícies do corpo, tem como característica principal apresentar pouca quantidade de matriz extracelular. Já o tecido conjuntivo diferencia-se pela riqueza em matriz extracelular produzida por suas células. Dentre suas funções, ele protege e sustenta o corpo e os órgãos, além de armazenar energia e auxiliar na imunidade.
Muscular:
O tecido muscular possui como função principal garantir movimentações nas diferentes partes do corpo. Ele é formado por células alongadas especializadas em contração. O tecido nervoso, por sua vez, é formado por células com prolongamentos que são especializadas em receber, gerar e transmitir os impulsos, é formado por feixes de células alongadas que contêm muitos filamentos, as miofibrilas. Em músculos como o bíceps ou o deltóide, muito trabalhados em musculação, por exemplo, as fibras musculares estão organizadas em grupos de feixes, sendo o conjunto de feixes envolvido por uma camada de tecido conjuntivo chamada epimísio, que recobre o músculo inteiro nervoso.
Líquido sinovial
O líquido sinovial é um fluído corporal de grande importância na composição do organismo. Caracteriza-se por um líquido viscoso, filtrado do plasma a partir da membrana sinovial, onde as células dessa membrana secretam um mucopolissacarídeo, tendo em sua composição ácido hialurônico e uma pequena quantidade de proteínas de alto peso molecular (como fibrinogênio e globulinas). Essa filtragem plasmática se diferencia apenas em relação às proteínas com alto peso molecular, porém a composição tem em sua essência a mesma composição bioquímica do plasma. O líquido sinovial é um dos elementos formadores do sistema locomotor, juntamente com as estruturas ósseas, músculos, ligamentos, tendões e demais estruturas.
O fluído sinovial tem como principais funções a lubrificação de estruturas articulares móveis e transportar nutrientes para a cartilagem articular, permitindo assim a funcionalidade e movimentação suave e indolor do sistema locomotor. Geralmente a quantidade aproximada de líquido sinovial das cavidades articulares encontra-se em torno de 3.4ml, podendo aumentar conforme as patologias ou disfunções que o indivíduo poderá vir a apresentar.
Articulações
As articulações são classificadas em 3 grandes grupos de acordo com a forma ou com o tipo de material que é formado. Temos então as fibrosas, cartilagíneas e as articulações sinoviais, que serão tratadas neste resumo.
As articulações são junções entre dois ou mais ossos ou partes rígidas do esqueleto, que exibem formas e funções distintas. Elas diferenciam também em relação a permissibilidade ao movimento: algumas não tem movimento como as lâminas epifisiais entre as epífises e diáfises dos ossos; outras permitem movimentos pequenos, como os dentes em seus alvéolos; já outras tem mobilidade livre, como a articulação do ombro.
Articulações Sinoviais
As articulações sinoviais realizam a comunicação entre uma extremidade óssea e outra, garantindo-lhe movimento, e são compostas de cartilagem que revestem as extremidades ósseas, ligamentos, líquido sinovial e cápsula articular.
Nesse tipo de articulação, os ossos são unidos por uma cápsula articular que reveste a cavidade articular. Essa cápsula articular é formada por uma camada fibrosa externa que é revestida por uma camada serosa, a membrana sinovial.
Então, resumidamente, para que uma articulação seja classificada como sinovial, os dois ossos adjacentes participantes da articulação devem ser revestidos por cartilagem hialina. Além disso, deve estar envolvida por uma cápsula articular.
No interior da cápsula articular, a cartilagem hialina é responsável por cobrir as faces articulares dos ossos, ao passo que a membrana sinovial reveste a porção interna da própria cápsula.
A cavidade articular é o espaço potencial da articulação que contém um pequeno volume de líquido lubrificante chamado de líquido sinovial que é secretado pela membrana sinovial. Esse líquido ajuda a reduzir o atrito entre as extremidades ósseas onde elas se articulam uma com a outra Essa cápsula é reforçada por ligamentos, tendões e músculo esquelético. Esses ligamentos podem ser acessórios (extrínsecos) ou são espessamento da parte da cápsula articular (intrínsecos).Além disso, o periósteo que reveste os ossos na parte externa à articulação funde-se com a camada fibrosa da cápsula articular.
Articulação Sinovial
Essas articulações são capazes de uma ampla variedade de movimentos sendo, por esse motivo, mais susceptíveis a luxações. As principais articulações sinoviais estão presentes no ombro, joelho, cotovelo, quadril, entre outros.
Tipos de articulações sinoviais
Os seis tipos de cartilagens sinoviais são classificados de acordo com o formato da face articular e pelo tipo de movimento que permite.
Articulação Plana: As superfícies dos ossos são planas e o movimento permitido é de deslizamento no plano das faces articulares. Ex: Articulação acromioclavicular.
Gínglimos: Permite apenas flexão e extensão sendo, por esse motivo, consideradas uniaxiais, ou seja, só possibilita movimentos em um plano e um eixo. A cápsula é bem fina e frouxa na porção anterior e posterior, permitindo o movimento; porém, lateralmente os ossos são unidos por ligamentos colaterais fortes. Ex: Articulação do cotovelo.
ArticulaçõesSelares: Tem esse nome porque as faces articulares dos ossos têm formato de sela, ou seja, uma côncava e uma convexa. Permitem abdução e adução, flexão e extensão (movimentos em dois eixos, sendo então articulações biaxiais). Esses movimentos podem ser feitos em uma sequência circular, a circundução. Ex: Articulação carpometacarpal do 1º polegar.
Articulações Elipsóides: Também são biaxiais pois permitem flexão e extensão, além de abdução e adução. Ex: Articulação metacarpofalângica.
Articulações Esferóides: São multiaxiais, permitindo movimentos em vários eixos e planos como flexão e extensão, abdução e adução, rotação medial e lateral, e circundução. Nessas articulações altamente móveis, a superfície esférica de um osso move-se na cavidade de outro. Ex: Articulação do quadril.
Articulações Trocóides: São uniaxiais, permitindo apenas torração em um eixo central, onde um processo arredondado de um osso gira em um anel. Ex: Articulação atlantoaxial.
"- Articulação fibrosa – Também chamada de sinartrose ou articulação imóvel, ela possui pequena separação com tecido conjuntivo fibroso entre os ossos. Seu papel principal é proporcionar a absorção de choque.
A articulação fibrosa pode ser classificada em dois tipos: suturas e sindesmoses. As suturas são aquelas articulações encontradas nos ossos do crânio. Já a sindesmose é aquela encontrada entre a tíbia e a fíbula.
- Articulação cartilaginosa – Também chamada de anfiartrose ou articulação semimóvel, ela apresenta tecido cartilaginoso entre os ossos, que pode ser do tipo hialino ou fibroso. Quando a cartilagem é hialina, a articulação recebe o nome de sincondrose e, quando a cartilagem é fibrosa, recebe a denominação de sínfise. As articulações cartilaginosas são encontradas nos ossos do quadril e entre as vértebras."
Sinartrose:
A sinartrose é uma articulação composta de tecido fibroso, fato 
que justifica seu grau de movimento baixo e quase imperceptível, 
permitindo que seja conhecida como “imóvel” ou “inflexível”. Essa 
forma de articulação pode ser encontrada em três tipos: suturas, 
sindesmose e gonfose.sutura do crânio, articulação tíbio- fábulas e maxilar.
Anfiartrose
São as articulações cartilaginosas, semimóveis. Elas recebem esse nome exatamente por conter cartilagens entre os ossos e possibilitar movimentos que evitam o desgaste dos ossos. Exemplos dessas articulações são as localizadas nas vértebras e ossos do quadril.
Diartrose
São articulações flexíveis, caracterizadas pela presença de bolsas sinoviais, que contém o líquido sinovial ou sinóvio, que evita o desgaste ocasionado pelo atrito. Elas localizam-se entre a pele e os ossos. Exemplos: articulações do ombro, joelhos e cotovelos.
Origem e inserção: 
Quando um músculo se contrai, ele também se encurta. Nesse movimento, uma de suas extremidades geralmente permanece fixa, enquanto a outra extremidade, que é mais móvel, é puxada em direção a ele,resultando em movimentação de um dado membro. As fixações musculares são chamadas didaticamente de origem e inserção.
Origem: geralmente é a extremidade do músculo e permanece fixa 
durante a contração, ou seja, é a extremidade presa ao osso que não se 
desloca, sendo um ponto de apoio fixo. 
Inserção: em contrapartida, corresponde à extremidade do músculo que se movimenta durante a contração, ou seja, é a extremidade presa ao osso que se desloca, sendo um ponto de apoio móvel, é importante ressaltar que, alguns 
autores descrevem origem e inserção como, inserção proximal, aquela 
que está mais próxima do tronco e inserção distal, aquela mais distante do 
tronco, porém, aqui em nossa aula trataremos como origem e inserção.
Nos membros, geralmente a origem de um músculo é proximal e 
sua inserção é distal, entretanto pode haver casos nos quais o músculo 
altera seus pontos de origem e inserção em determinados movimentos.
Classificação de movimento:
Classificação dos músculos:
músculo estriado cardíaco, podemos observar que esse tecido também apresenta estriações devido ao arranjo dos filamentos contráteis. Localiza-se no coração. 
Tipos de contração muscular:
Contração concêntrica, é possível observar que há um movimento articular à medida que a tensão aumenta, havendo também encurtamento do músculo. Pode-se exemplificar essa contração com o exercício de se mover um haltere da posição do cotovelo estendido para a posição dobrado.
Músculo liso: por sua vez, as células apresentam-se fusiformes, com 3 a 10µm de diâmetro (sendo a região mais larga aquela onde se encontra o núcleo) e comprimento variado, sendo 20µm nos pequenos vasos sanguíneos, 200µm no intestino e 500µm no útero gravídico. Elas apresentam um núcleo central, alongado pregueado, caso as células estejam contraídas.
 Tecido muscular estriado esquelético é o constituinte da maior 
parte da musculatura do corpo dos vertebrados. Ele forma o que chamamos popularmente de “carne”. Assim, os músculos estriados esqueléticos recobrem totalmente o esqueleto e, conforme você estudou no conteúdo teórico desta seção,estão localizados junto aos ossos, conectados a estes através de tendões.
 Contração excêntrica ocorre quando as fibras musculares 
trabalham com o objetivo de desacelerar os movimentos. Nesse caso, 
a resistência externa ultrapassa a força muscular e o músculo se alonga 
à medida que a tensão aumenta.
Contração isométrica, por sua vez, ocorre quando um músculo 
gera força na tentativa de encurtar-se, entretanto não supera a resistência 
externa e se mantém estático.
Actina
As actinas são as principais proteínas que compõem os filamentos que formam o citoesqueleto das células eucariontes e os filamentos finos das células musculares.
Sua principal função é garantir a estabilidade do corpo celular, o que torna a célula mais resistente. Porém, também é uma substância bastante envolvida na movimentação da célula. A ameba, por exemplo, desloca-se através de pseudópodes, estruturas formadas a partir do plasma celular. Para que ela possa se locomover adequadamente, os filamentos de actina devem realizar a força motora necessária.
Nos músculos, a actina atua em conjunto com a miosina na realização da contração muscular. Um filamento de actina desliza sobre um de miosina, levando ao encurtamento do músculo. O resultado é a sua contração, que também leva ao dobramento das juntas.
Força muscular
Terminais axonais
terminações axônicas presentes entre as células musculares são 
responsáveis pela liberação dos neurotransmissores acetilcolina ou 
norepinefrina. Esses geralmente possuem ação antagônica e atuam 
estimulando ou deprimindo a atividade contrátil do músculo. As junções 
comunicantes permitem a transmissão da despolarização da membrana 
entre as células.
Tecido Muscular
O tecido muscular é um tecido dos animais caracterizado pela sua contratilidade, ou seja, pela capacidade de se contrair segundo alguns estímulos claros e utilizando o ATP (molécula orgânica responsável pelo armazenamento de energia nas suas ligações químicas); e pela sua excitabilidade, ou seja, capacidade de responder a um estímulo nervoso.
O tecido muscular é constituído por células alongadas, em forma de fibras, que se dispõe agrupadas, em forma de fibras, que se dispõe agrupadas em feixes. Essas células são caracterizadas pelo seu formato alongado, uma especialização é a função de contração e distensão das fibras musculares, formada por numerosos filamentos protéicos de actina (miofilamentos finos) e miosina (filamentos grossos).
O grau de contração muscular segue, a princípio, dois fatores: o primeiro relacionado à intensidade do estímulo e o segundo à quantidade de fibras estimuladas. Dessa forma, somente ocorrerá contração quando o estímulo nervoso tiver intensidade suficiente para desencadear em um número significativo de fibras, uma ação de contração mediada por substâncias neurotransmissoras, emitidas nas sinapses neuromusculares (contato neurônio músculo), sinalizando o deslizamento dos miofilamentos finos sobre os grossos.
Funções do tecido muscular
Movimento do corpo: depende do funcionamentointegrado de ossos, articulações e músculo esquelético;
Movimento de substâncias dentro do corpo: sangue, alimentos, etc;
Estabilização das posições do corpo e regulação do volume dos órgãos: os músculos do pescoço parcialmente contraídos mantém a cabeça ereta; contrações sustentadas dos músculos lisos impedem o refluxo do conteúdo de um órgão oco;
Produção de calor: Quando o músculo esquelético se contrai pra realizar trabalho, um subproduto é o calor.
Há três tipos de tecidos musculares: tecido muscular liso, tecido muscular estriado esquelético e tecido muscular estriado cardíaco, sua caracterização histológica é baseada na presença de estriações no citoplasma da célula, quantidade de núcleos e localização do núcleo dentro da célula.
O tecido muscular tem nomenclatura celular especial:
Fibra: célula muscular.
Sarcoplasma: citoplasma.
Sarcolema: membrana plasmática.
Miofibrilas: fibrilas contráteis (actina e miosina).
Organização do tecido muscular estriado esquelético
As fibras musculares estão organizadas em grupos de feixes, sendo o conjunto de feixes envolvidos por tecido conjuntivo denso
• Epimísio: É uma membrana de tecido conjuntivo que envolve o músculo.
• Perimísio: Membrana de tecido conjuntivo que envolve um feixe de fibras.
• Endomísio: Membrana de tecido conjuntivo que envolve uma fibra (célula) muscular.
Em torno do conjunto de miofibrilas de uma fibra muscular esquelética situa-se o retículo sarcoplasmático (retículo endoplasmático liso), especializado no armazenamento de íons cálcio.
As miofibrilas são constituídas por unidades que se repetem ao longo de seu comprimento, denominadas sarcômeros. A distribuição dos filamentos de actina e miosina varia ao longo do sarcômero. As faixas mais extremas e mais claras do sarcômero, chamadas banda I, contêm apenas filamentos de actina. Dentro da banda I existe uma linha que se cora mais intensamente, denominada linha Z, que corresponde a várias uniões entre dois filamentos de actina. A faixa central, mais escura, é chamada banda A, cujas extremidades são formadas por filamentos de actina e miosina sobrepostos. Dentro da banda A existe uma região mediana mais clara – a banda H – que contém apenas miosina. Um sarcômero compreende o segmento entre duas linhas Z consecutivas e é a unidade contrátil da fibra muscular, pois é a menor porção da fibra muscular com capacidade de contração e distensão. A contração ocorre pelo deslizamento dos filamentos de actina sobre os de miosina, o sarcômero diminui devido à aproximação das duas linhas Z, e a zona H chega a desaparecer.
Contração muscular
As miofibrilas dos músculos estriados contêm quatro proteínas principais: miosina, actina, tropomiosina e troponina. Os filamentos grossos são formados de miosina e as outras 3 proteínas são encontradas nos filamentos finos. O estímulo para contração muscular é um impulso nervoso através de um nervo. A contração da fibra muscular é regulada pelo sistema nervoso. A área de “contato sináptico” entre a extremidade da membrana do axônio e a membrana da fibra muscular é a placa motora, onde são liberados mediadores químicos (neurotransmissores) pelos neurônios. O impulso nervoso propaga-se pela membrana das fibras musculares (sarcolema) e atinge o retículo sarcoplasmático, liberando o Ca no citosol. O Ca atua sobre a troponina, mudando a configuração das três unidades de troponina e deixando exposto o sítio de ligação da actina com a miosina, ocorrendo a interação das cabeças da miosina com a actina, iniciando a contração muscular. Assim que cessa o estímulo, o Ca é imediatamente bombeado para o interior do RS, cessando a contração. A actina e a miosina são cadeias proteicas que se deslizam para encurtar e alongar a fibra muscular, podendo diminuir cerca de 2/3 do seu comprimento, ou até mesmo à metade. O período de recuperação do músculo esquelético é tão curto que o músculo pode responder a um 2°estímulo quando ainda perdura a contração correspondente ao 1º.
Regeneração do tecido muscular
No adulto os três tipos de tecido muscular exibem diferenças na regeneração. O músculo cardíaco não se regenera. Nas lesões do coração (enfarte), as partes destruídas são invadidas por fibroblastos, que produzem fibras colágenas, formando uma cicatriz. Embora os núcleos das fibras esqueléticas não se dividam, tem uma pequena capacidade de reconstituição. Admite-se que as células satélites sejam responsáveis pela regeneração, visualizadas somente ao ME, consideradas mioblastos inativos. Estas células também são importantes na hipertrofia, quando se fundem com as fibras musculares preexistentes. O músculo liso é capaz de uma regeneração mais eficiente. Ocorrendo lesão as fibras musculares lisas que permanecem viáveis entram em mitose e reparam o tecido. Na parede dos vasos sanguíneos há participação dos pericitos, que se multiplicam por mitose originando novas células musculares lisas, ocorrendo a regeneração.

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