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Doenças bacterianas · Colibacilose: agente etiológico E.coli (são bacilos gram negativo), crescimento na meio cultura. · É uma zoonose · Faz parte da microbiota intestinal · Agente mais importante na avicultura – morte embrionária · O agente tem eliminação continua, e resistência ao ambiente. · Transmissão vertical e horizontal · HD mamíferos, humanos, aves · VE fezes , comida água assintomáticos · PE oral, transovariana, inalatoria · Rota primaria (s.respiratório e GI) Sinais : · Agudo: morte séptica sem sintomas. · Crônico : penas arrepiadas , debilidade, crescimento retardado,dispnéia , tosse secreção nasal.Doença respiratória crônica : sinovite , enterite. · Animais jovens alta mortalidade por onfalite · Alterações anatopatologicas: exudato caseoso em trato respiratório superiro , oviduto: folículos ovarianos degenerados em peritônio , erossaculite adjacente ao aviduto , celulite. Diagnostico: Exames bacteriológicos (cultura e antibiograma de sangue, muco e órgãos), análise de fragmentos de lesões e de órgãos. Diagnóstico diferencial •: Pasteurelose, salmonelose, micoplasma clamidofilose • Tratamento: antibioticoterapia • Profilaxia: - Boas condições de manejo e biossegurança; - Evitar agentes imunossupressores como vírus de Gumboro, Marek, micotoxinas, etc; - Evitar circulação ineficiente, superlotação. - Cuidado no manejo de ovos para evitar a contaminação da casca. CORIZA INFECCIOSA · Altamente contagiosa · Aparelho respiratório superior · Descarga nasal · Associação (outros agentes) Cosmopolita • Queda na postura • Refugagem • Biosseguridade • (aves de fundo de quintal que não possuem). Antes: Haemophilus gallinarum • Hoje- Avibacterium paragallinarum (gram - , bacilo) Frango de corte mais importante. Poedeiras free- range. No Brasil não há registro de surtos em aves comercial, prevenção vacinação. Transmissão: horizontal direta e indireta Assintomática e crônico Moscas/formes ....período de incubação 24h a 48h. Patogênia: Adesão ao epitélio • Descamação • Edema • Obstrução • Pulmões, • Período de incubação: 24-48horas • Curso da doença: 2 a 3 semanas. Coriza descomplicada: Exsudato seroso/mucoide • Espirros • Conjuntivite • Edema facial (visão) • Tosse • Anorexia • Queda produção CORIZA COMPLICADA • Associação com outros patógenos • Dependente do agente • Dispnéia, pneumonia, aerossaculite • Mais intensos • DRC • Processo inflamatório fígado • Pericardite. DIAGNÓSTICO · Clínico (exsudato) · Histórico · Necropsia Coleta estéril Exsudato (seios nasais) Swab/alça bacteriológica Isolamento bacteriano PCR. · TRATAMENTO · Antimicrobianos : Sulfas, eritromicina, tilosina, tetraciclinas, estreptomicinas,enrofloxacinas dentre outros. · PREVENÇÃO E CONTROLE Biosseguridade All in/all out Lotes afetados? Desinfecção Vazio sanitário Água clorada. VACINAÇÃO Evita surtos, nativada,Oleosa (peito) 12 - 16 semanas MICOPLASMOSES · Categoria 3 · Doenças que requerem notificação imediata de qualquer caso confirmado: A notificação imediata das ocorrências de Mycoplasma synoviae, gallisepticum e melleagridis (Categoria 3) em aves está limitada a granjas avícolas de reprodução, mas a notificação mensal inclui também os estabelecimentos de corte e postura comercial, de acordo com as diretrizes do Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA ). MAPA · Os estabelecimentos de produção de aves deverão atender as normas e atos legais do MAPA/SDA relativo ao monitoramento sanitário das salmoneloses (Salmonella Gallinarum, S. Pullorum, S. Enteritidis e S. Typhimurum) e micoplasmoses (Mycoplasma gallisepticum, M. synoviae e M. melleagridis). FORM IN: Confirmado Positivo PERDAS ECONÔMICAS •Grandes perdas econômicas na avicultura brasileira e mundial • Baixo ganho de peso (20 a 30%) • Baixa conversão alimentar (10 a 20%) • Baixa tx de postura (10 a 20%) • Mortalidade embrionária (5 a 10%) • M. gallisepticum considerada uma das doenças que mais causa prejuízos à avicultura industrial. ETIOLOGIA •Familia: Mycoplasmatales; Gênero Mycoplasma •Espécies: + de 100 •Mycoplasma gallisepticum (M. gallisepticum), M. synoviae e M. meleagridis) •Não possuem parede celular: Gram- •São resistentes a antibióticos que atuam impedindo a síntese da parede celular das bactérias, a exemplo das penicilinas •Esses organismos crescem produzindo colônias em forma de “ovo frito” TRANSMISSÃO •Vertical •Horizontal •Direta •Ave para ave- aerossóis respiratórios e proximidade •Indireta •Fômites, roupas, equipamentos... •M.gallisepticum permanece viável nas fezes por um a três dias (20°C); na gema de ovos por 18 semanas a 37°C e seis semanas a 20°C. PATOGENIA As aves infectadas excretam micoplasma por aerossóis que atingem TRS A infecção é dependente da propriedade de adesão dos micoplasmas (fixação às membranas mucosas), causando a morte celular ou provoca infecção crônica. O período de incubação do M. é variado dependendo da via de entrada, dose infectante, virulência das cepas, fatores de risco e suscetibilidade do hospedeiro. Em aves provenientes de ovos infectados, o período de incubação é, em média, de 40 dias. · Mycoplasma penetra no TRS · Epitélio→ exudato catarral TRS · Sacos aéreos→ edema nas paredes, exudato caseoso · Oviduto→ exudato caseoso, infecção SGF · Baixa postura→ transmissão do patógeno SINAIS CLÍNICOS •Doença Respiratória Crônica (DCR) das galinhas causada por MG, •Sinovite Infecciosa dos Perus causada por MS •Sinovite Infecciosa e Aerossaculite das Aves causada por MG e MS SINAIS CLÍNICOS Secreção ocular Edema supraorbital Conjuntivite Secreção nasal Aerossaculite Tosse Espirros Sinusite Dificuldade respiratória Artrites MYCOPLASMA GALLISEPTICUM •Causa primária da enfermidade respiratória crônica, sinusite, conjuntivite •Alta morbidade e baixa mortalidade •Patógenos associados – severa •Cosmopolita MYCOPLASMA SYNOVIAE •Artrite, com aumento articular, inchaço, hiperemia, exsudato leitoso sinovial, claudicação e imobilidade articular. •Atinge também o sistema respiratório, e os efeitos clínicos podem também ser dependentes das coinfecções DIAGNÓSTICO A sorologia rápida, com antígeno colorido específico para cada uma das espécies de micoplasma • Oficial recomendado • O método é sensível, mas pouco específico, e exige reteste dos soros reagentes •Inibição da hemaglutinação (IH) •Ensaio imunoenzimático (ELISA) •PCR
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