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trabalho de aves e suideos

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Principais doenças em aves pelo PNSA 
• Influenza Aviária 
• Doença Newcastle 
• Salmonelose 
• Micoplasmose 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INFLUENZA AVIÁRIA 
É uma doença viral e zoonótica que está ligada principalmente ao sistema 
respiratório, ocorrendo a entrada do vírus na mucosa do animal. 
Agente etiológico - O agente é o vírus da influenza tipo A e a doença de forma geral 
está associada ao subtipo H5 e H7. 
Epidemiologia - Normalmente as infecções são feitas a partir de aves silvestres (como 
as aves migratórias aquáticas, principalmente os patos, normalmente em casos de 
aves silvestres muitas possuem o vírus sem adoecer e assim permitindo que elas 
voem grandes distâncias) sendo elas reservatórios para o vírus, levando ele pelas 
fronteiras e afetando aves domésticas. O vírus se replica no trato intestinal de aves e é 
eliminado pelas fezes do animal, com uma transmissão fecal-oral. 
Transmissão - é horizontal, infectando tanto entre sua própria espécie, e como 
transmitindo para outras (caso de suínos e humanos) e podendo também ter uma 
disseminação por: secreções, uso de mesma água e comida, vetores mecânicos - 
como, equipamentos contaminados - e vetores biológicos. 
Sintomatologia - Em um período variável de até 7 dias, em que a doença pode vir de 
várias maneiras desde sinais imperceptíveis até alguns mais graves (a forma grave da 
doença pode ser muitas vezes confundida com a doença de Newcastle ou cólera 
aviária) e com uma taxa de mortalidade. 
Seus sintomas podem vir como: dificuldade respiratória, diarreia, edema na região 
cranial, cianose - um aspecto azul nos olhos devido à falta de oxigenação -, sinusite e 
lacrimejamento. 
A doença no caso das aves de postura traz uma queda alta na produção dos ovos. 
Controle/Tratamento - Os lotes afetados são abatidos e uma desinfecção rigorosa no 
local, ocorre uma restrição de deslocamento de aves vivas, as aves importadas são 
postas em quarentena antes de ir para granja e os locais que são de alto risco na rota 
de migração das aves silvestres, as instalações são feitas a prova de aves. A influenza 
aviária é considerada uma doença grave que deve ser notificada imediatamente as 
autoridades nacionais e internacionais para que ocorra uma barreira sanitária e 
prevenir a disseminação da doença. 
 
 
 
DOENÇA NEWCASTLE 
É uma doença viral, e zoonótica que está ligada a sinais nervosos, respiratórios e 
intestinais. 
Agente etiológico - A doença de Newcastle é ocasionada pelo agente Paramyxovirus 
aviário tipo 1. 
Epidemiologia - Algumas aves silvestres podem contribuir para a disseminação do 
vírus (como o caso do pombo que é vulnerável a todas as linhagens da doença), sua 
via de transmissão é horizontal, sendo o vírus eliminado por todo tipo de secreção e 
excreção do animal, e passado entre os animais por aerossóis ou por ingestão de 
alimentos e água contaminados, também podendo ser transmitido por vetores 
mecânicos (por materiais infectados) e transmitir por pessoas. A replicação do vírus 
ocorrer no trato respiratório e intestinal do animal e é disseminado para o restante do 
corpo da ave. 
A doença de Newcastle tem linhagens que são subdivididas a partir de sua virulência: 
Velogênicos viscerotrópicos (causando a doença grave, com lesões intestinais 
hemorrágicas. Alta taxa de mortalidade e por vezes sem sintomas); 
Velogênicos neurotrópicos (causando doença aguda com sinais nervosos e 
respiratórios com uma alta mortalidade) 
Mesogênico (causando a doença branda, com mortalidade de aves jovens) 
Lentigênicos (causando infecção branda ou inaparente) 
Assintomático (sem lesões ou sinais clínicos) 
Em aves que foram agudamente afetadas, ainda é possível encontrar o vírus 
sobrevivendo por algumas semanas, sendo visto por todos seus órgãos e em seus 
ovos. 
 
Sintomatologia - Em um período de cerca de 5 dias, temos a presença de sinais 
clínicos a partir da linhagem do vírus. Em linhagens mais virulentas, pode ocorrer uma 
alta taxa de mortalidade, queda na produção dos ovos, fraqueza… 
Velogênico viscerotrópico - lesões hemorrágicas no trato digestório, diarreia 
esverdeada, sinais respiratórios e edemas na cabeça e pescoço. (As que sobreviverem 
a fase aguda, pode vir a ter sequelas neurológicas); 
Velogênico neurotrópico - ocorre sinais respiratórios, como: corrimentos nasais, 
estertores. Sinais nervosos, que pode se apresentar como: paralisia das patas, 
torcicolo, espasmos musculares, além de edemas faciais (tem uma mortalidade maior 
em aves jovens); 
Mesogênico - causam doenças respiratórias leves e impactam na produção de ovos 
das aves de postura (com uma baixa taxa mortalidade); 
Lentogênico - acontecem sinais respiratório brandos em animais mais jovens (seu 
vírus é mais utilizado na produção de vacinas). 
Além do vírus o tipo da ave vai afetar nos sinais que elas vão possuir. E em humanos, 
ocorre principalmente conjuntivite. 
Controle/Tratamento - Para ter o controle é preciso deixar as instalações a prova de 
pássaros, assim como o estoque de alimentos, deixar uma instalação com um 
distanciamento da outra, controlar o acesso as criações e desinfectar os veículos… 
Ademais, o controle da doença também se diferencia dependendo do país, variando 
de vacinação ao abate dos lotes infectados, frequentemente são combinados esses 
métodos, as linhagens lentogênicas e mesogênicas são utilizadas para fazer vacinas 
vivas em forma de spray na água ou por instalação intranasal, a vacina deve ser 
aplicada na ave com um com 2 - 4 semanas de idade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SALMONELOSE 
Salmonella é uma bactéria que afeta animais e seres. As aves podem atuar como 
reservatórios dessa bactéria e podem ser afetadas por diferentes sorovares. 
Agente etiológico - Salmonella é um gênero de bactérias. Existem 3 formas de 
salmoneloses que atacam as aves: a pulorose (Salmonella pullorum), o tifo aviário 
(Salmonella entérica) e o paratifo aviário (qualquer Salmonella que não sejam os 
biovares Gallinarum e Pullorum. 
Transmissão - Pulorose: a transmissão pode ser horizontal (de ave para ave) ou 
vertical (da mãe para o filhote, por meio do ovo contaminado). 
Tifo Aviário: É mais comum nas aves adultas, então é uma transmissão de forma 
horizontal indireta e direta. 
Paratifo Aviário: A transmissão da doença pode ocorrer de forma horizontal ou 
vertical. Porém as aves jovens são mais acometidas. 
Sintomatologia – Pulorose: nas aves jovens sobreviventes, a Pulorose pode causar 
cegueira e claudicação. Já nas aves adultas, os sinais clínicos podem ser inaparentes. 
Porém, quando existem, apresentam-se na forma de apatia, queda na produção de 
ovos, diminuição da fertilidade e eclodibilidade, anorexia, desidratação e diarreia. 
Tifo aviário: os sintomas podem ser apatia, anorexia, anemia, perda de peso e queda 
na produção de ovos. 
Paratifo aviário: nas aves jovens são vistos sintomas como apatia, penas arrepiadas, 
asas caídas, amontoamento e diarreia. Já nas aves adultas, os sintomas são 
inapetência, diarreia e queda na produtividade de ovos. Em alguns casos, pode 
ocorrer cegueira e claudicação. 
Controle/Tratamento – Essa bactéria tem origem multifatorial, podendo ter diversas 
fontes para entrar em uma granja. O primeiro passo para ter um controle contra de 
qualquer tipo de Salmonella: é importante que na compra de novos animais para a 
granja, é fundamental obter animais vacinados e de origem segura para assim não 
entrar um animal infectado. Já no uso de vacinas, elas devem ocorrer ainda no 
incubatório, ou antes de iniciar a fase produtiva (principalmente para evitar a 
transmissão vertical). Outras formas de controle são como a limpeza e higiene 
corretas nas instalações da granja; o controle de insetos, pássaros e roedores (uso de 
telas) nas imediações e que as aves portadoras/infectadas do agente sejam 
eliminadas do plantel. 
 
MICOPLASMOSE 
Mycoplasma é um gênero de bactériasda família Mycoplasmatacae pertencente à 
classe Mollicutes., mas as de maior importância para a avicultura são: Mycoplasma 
gallisepticum (MG), Mycoplasma synoviae (MS), Mycoplasma meleagridis (MM) e 
Mycoplasma iowae (MI). “O Mycoplasma gallisepticum e o Mycoplasma synoviae E 
são causadors das seguintes doenças: a Doença Respiratória Crônica (DRC); 
aerossaculite por Mycoplasma gallisepticum (MG) e sinovite infecciosa causada por 
Mycoplasma synoviae (MS). 
Transmissão – A disseminação dessas bactérias pode ocorrer horizontalmente por 
meio contato com outro animal/objetos infectados (forma direta/indireta); e 
verticalmente que é por meio da infecção do ovo (da mãe para sua prole). 
Sintomatologia- Algumas características dessas enfermidades podem ser: doenças 
respiratórias (secreção nasal, rinite, traqueíte, inflamação dos sacos aéreos, assim 
como serosite, pericardite e pneumonia), problemas articulares, edema na face, 
conjuntivite com lacrimejamento, aerossaculite, dispneia, anorexia e perdas na 
produção de ovos e assim podendo ocorrer também mortalidade. 
Controle/Tratamento: o tratamento é feito por antibióticos, mas por questão 
econômica, os animais infectados devem ser eliminados da prole. Em questão das 
medidas de controle, sempre devem estar associadas as normas da PNSA. Algumas 
medidas são o monitoramento dos lotes, programa de vacinação assertivo, normas de 
biosseguridade, eliminação de aves portadoras e aquisição de aves não 
contaminados, programa de vacinação (seguindo normas de biosseguridade da 
PNSA), eliminação de aves portadoras e fazer aquisição de aves livres dessa bactéria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Principais doenças em suídeos pelo PNSS 
• Peste Suína Clássica 
• Doença de Ausjeszky 
 
 
 
 
 
 
 
DOENÇA DE AUSJESZKY 
É uma doença causada pelo vírus da família herpesviridae que acomete suínos (tanto 
os domésticos como os silvestres). A infecção se dá por esse herpesvírus suíno (tipo I, 
SuHV-1) e é de grande importância na suinocultura por registrar altas taxas de 
mortalidade resultando em grandes perdas econômicas. Esse vírus possui material 
genético de fita dupla de DNA. 
Transmissão - O vírus SuvHV-1 é transmitido entre os suínos pela via respiratória e 
oral. Ele pode permanecer por até duas semanas no epitélio tonsilar, leite, urina e 
secreções vaginais e prepuciais. E disseminada pelo contato direto, ou seja, focinho 
com focinho, mas pode permanecer infeccioso por mais de sete horas no ar. Também 
pode ser transmitido por fômites e carcaças e pode sobreviver por vários dias no solo, 
cama, alimento, fezes, grama e água. 
Sintomatologia – os principais sintomas são em maior parte neurológicos e 
respiratórios, maioria das vezes em suínos jovens. Em animais adultos os sintomas 
variam entre febre, aborto, reabsorção fetal, dificuldade respiratória podendo evoluir 
para pneumonia, e vômito. O diagnóstico clínico dessa doença se dá pelo próprio 
histórico do animal e exames laboratoriais. 
Controle/Tratamento- Embora não haja um tratamento específico para essa doença 
(apenas para as infecções secundárias), os suínos recuperados ainda assim podem 
carregar o vírus em latência podendo retomar a disseminação futuramente 
A desinfecção desse vírus pode ser feita com compostos de amônia, fenóis, hidróxido 
de sódio a 2%, hipoclorito de sódio, clorexidina, etanol, iodo e outros desinfetantes. 
Também pode ser inativado pela luz solar, secagem e altas temperaturas 
O controle só é possível se feito por meio de isolamento e eliminação total do 
rebanho, mas sempre estando atento às vacinações como medida de prevenção. 
 
 
 
 
 
 
PESTE SUÍNA CLÁSSICA 
É uma doença derivada do vírus de material genético RNA envelopado da família 
faviviridae e gênero pestivirus, o qual traz grandes perdas econômicas por ter um 
grande histórico de mortalidade. Ele pode sobreviver por meses em produtos 
processados e carne crua; pode também viver por anos em carnes congeladas. 
Transmissão - É transmitido principalmente pelas vias direta como aerossóis, 
secreções, sangue e sêmen, ou indireta: água, alimentos, fômites, veículos, 
vestuários, produtos e alimentos de origem animal e lavagens. Também pode ocorrer 
a transmissão transplacentária. 
Sintomatologia - Os sinais clínicos apresentados dependem da idade e da virulência 
da cepa envolvida, mas os principais são a depressão, febre, conjuntivite, hemorragia, 
necrose das tonsilas, eritemas etc. O diagnóstico se dá pelo exame sorológico, ou 
seja, isolamento do sangue do vírus em cultivo celular. 
Controle/Tratamento - Não existe um tratamento específico, mas deve ser feita 
constantemente a prevenção por meio de vacinas, as quais só são permitidas pelo 
MAPA em situações de emergência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Principais doenças em aves pelo PNSA 
BIOSSEGURIDADE: 
Aves de corte e 
Matrizeiro 
De forma geral, biossegurança se dá pelo conjunto de práticas de manejo afim de 
impedir a contaminação e disseminação de doenças. Essas práticas ajudam no bem-
estar e desempenho das aves. E como granjas, algumas práticas se assemelham para 
proteção das aves. 
Isolamento - Pela legislação é determinado que as instalações tenham um 
distanciamento mínimo entre si e separados por barreiras (físicas e naturais). Além de 
que cada local deverá comportar aves de mesma espécie é idade, para que eles 
entrem e saiam juntos das instalações (os animais que saírem não é indicado voltar 
para não ter perigo dele estar trazendo alguma doença). E após a saída do lote, todo 
o local deverá ser sanitizado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É necessário manter uma área limpa, entre as barreiras (física e natural). Uma área que seja 
livre totalmente de vegetação. Esta medida inibe a movimentação de roedores ou outros 
tipos de pragas que não circulam em terrenos limpos e abertos. Não construir a granja 
próxima a cursos de água, açudes ou lagos usados por aves aquáticas; preferindo zonas bem 
drenadas, para evitar quaisquer problemas associados à água estagnada; não construir a 
granja próxima a outras criações de animais; construir galpões longe das estradas principais 
que são utilizadas por caminhões que realizam o transporte de outras aves. 
 
 
BARREIRAS NATURAIS 
São com árvores de 
reflorestamento como 
eucalipto ou pinus, deixando 
de lado as variedades 
frutíferas, pois estas servem de 
atrativo para aves e animais 
silvestre. 
 
BARREIRAS FISICAS 
Uso de cercas, que no mínimo, 
dois metros de altura em seu 
perímetro e com duas entradas 
somente, uma para acesso de 
pessoas e outra para trânsito 
de veículos. 
 
Controle de tráfego (veículo e pessoas) – Já na porta de entrada deverá ter um 
rodolúvio (arco feito para vaporizar uma solução de desinfetante por todo o veículo) 
na granja, as entradas e saídas deverão ser registradas. Todos os funcionários e 
visitantes que terão acesso às áreas deverão tomar banho e utilizar sapatos e 
uniformes apropriados e na saída também deverão tomar banho e trocar de roupa. 
É necessário que exista uma portaria central e outras nos núcleos de produção. E 
todas essas entradas (de pessoas e veículos) precisam passar pela área de apoio 
central, qualquer veículo e pessoa que precise entrar na granja deve ser lavado e 
desinfetado no portão da entrada, os caminhões passem pela lavação e pelo arco de 
desinfecção, e as pessoas pelo banheiro. Deve haver banheiro e vestiário próximos a 
portaria e nos núcleos (para funcionários e visitantes se limpem). Recomenda-se que 
esses locais sejam divididos por área suja e área limpa e com movimento em sentido 
único, para as pessoas tomarem banho e colocarem as roupas para uso exclusivo e 
interno dos núcleos. Já os materiais (como papéis, máquinas e equipamentos) que 
alguém precise entrar junto, têm que ser desinfetadosou fumigados. Já na entrada 
dos galpões deve existir pedilúvios para a desinfecção dos calçados, com uma solução 
de desinfetante. Esta tem que ser, obrigatoriamente, trocada sempre que estiver suja 
ou com resíduos orgânicos. É indispensável a lavagem dos calçados ou botas antes de 
mergulhar no pedilúvio. É de forma de controle também, é necessário a verificar se os 
visitantes e funcionários não tenha ido em outra granja; não tenham aves em suas 
residências. Caso isso tenha ocorrido algum contato com outras aves, aplica-se o vazio 
sanitário - que consiste na obrigatoriedade do funcionário ficar sem contato com 
outras aves, por no mínimo, três dias e os visitantes não poderão entrar. 
 
 
 
 
 
Limpeza e desinfecção das instalações -“ Micro-organismos patogênicos podem ser 
introduzidos em uma granja avícola ou incubatório de várias formas. Por isto, os 
protocolos de limpeza e desinfecção são componentes essenciais de qualquer 
programa de biosseguridade”. São necessárias limpezas diárias e na escolha do 
desinfetante correto para as limpezas, é importante verificar o local e a superfícies 
que serão desinfetados e qual agente patogênico deve ser destruído nesses locais. 
Lembrando também que os materiais que forem introduzidos na área limpa da granja 
devem ser fumigados. 
• Evitar acumulação de resíduos de fezes, penas, poeira ou qualquer outro 
resíduo orgânico do lote anterior que possa entrar em contato com o próximo lote e 
toda a cama das aves precisa ser levada para um local externo e o mais longe possível 
da granja; 
• Fora a limpeza no piso, é necessário fazer uma a seco nas lâmpadas e 
iluminarias, tetos, partes fixas de diferentes equipamentos, de ventiladores, 
persianas; 
• É indicado uma limpeza úmida dos galpões, com água de alta pressão. A limpeza 
úmida reduz as partículas de poeira e resíduos de matéria orgânica das estruturas 
internas e equipamentos; 
• Se possível também, recomenda-se o uso de água quente, para assim eliminar 
com facilidade os restos de sujeiras e gorduras; 
• Após a limpeza dos galpões, é essencial uma realização de amostragem 
laboratorial, com objetivo de verificar a eficácia dos processos de limpeza. 
Vacinação - a instalação deverá seguir o programa de vacinação com base no 
veterinário e as diretrizes da PNSA corretamente. Além das aves serem monitoradas 
frequentemente por necrópsia e exames laboratoriais. A remoção de cadáveres tem q 
ser feita diariamente e com descarte correto em área isolada para evitar contato de 
animais silvestres. 
Controle de praga e roedores - De forma geral, todo animal que tiver o mínimo de 
possibilidade de ocasionar alguma doença nas aves deve ser evitado e exterminado 
da propriedade (desde alguns mamíferos e aves tanto silvestres como domésticos até 
alguns insetos). Os cuidados que podemos tomar para evitar atrair esses animais, são: 
as cercas de isolamento, o cuidado ao jogar o lixo e as carcaças das aves, a limpeza do 
local, a limpeza da granja (evitar ficar deixando as fezes para não disseminar parasitas 
que ficam nelas), e monitorar o local das rações para manter o ele livre de pragas. 
Conheça a procedência da ração - conhecer a procedência da ração para que não 
ocorra uma contaminação cruzada na produção, transporte e o seu armazenamento 
deverá ser em um local específico e protegido de pragas e influência climática. A 
qualidade da água deverá ser observada para não ter contaminação. 
Vazio sanitário - após o ciclo e a retirada das aves do galpão, tem que haver uma 
higienização completa, a matéria orgânica deverá ser removida e equipamentos, 
caixas d’águas e tubulações precisam de limpeza. Depois o aviário deve entrar em 
vazio sanitário e ficar fechado por - no mínimo - 15 dias. 
Auditorias e planos de contingência- monitorar o programa de biosseguridade da 
granja, para ver se precisa de ajustes e se necessário o corrigir e sendo necessário 
principalmente nos casos de emergências. Deixando também todos os trabalhadores 
empenhados para desempenhar o plano. 
 
 
 
 Aves de Corte Matrizeiro 
Separação por idade As aves serão separadas em 
lotes da mesma idade para 
que consigam engordar juntas 
e quando houver a troca de 
lote, todas devem sair juntas 
para que o local seja 
devidamente higienizado. 
Se ocorrer de alguma ave sair, 
ela não deverá ser posta de 
volta, para não ter perigo de 
trazer alguma doença. 
Aqui a separação se dá para 
acompanhar melhor a 
produção de ovos das 
galinhas mais novas, além de 
ajudar quando tiver que 
ocorrer visitação entre os 
galpões, sendo necessário ir 
das aves mais novas para as 
mais velhas – em 
consideração a falta de uma 
maior imunidade nas aves 
mais novas -. 
Abate e descarte de 
carcaça 
Como aves criadas para o 
consumo humano, elas são 
transportadas para que ocorra 
o abate. 
Quando ocorre a morte de 
algumas delas, temos 
diferentes modos para 
executar o descarte da 
carcaça, sendo: por 
compostagem – podendo 
usar na adubagem -, 
incineração e fossas 
sépticas. 
Entrada A entrada de pessoas na 
granja de corte é menos 
restrita, sendo preciso os 
funcionários e visitantes 
tomarem somente um banho 
e trocarem de roupa. 
Nos matrizeiros é visto uma 
forma mais rigorosa para 
que ocorra a entrada, tendo 
que o visitante e funcionário 
tomar diversos banhos até 
entrar no local, além de 
trocar sempre sua roupa 
para uma do local ( os 
visitantes recebem uma 
roupa de cor diferente – e 
de uma cor mais vibrante, 
como: amarelo, vermelho...- 
para que os funcionários os 
identifiquem e se preciso 
interferir no que estão 
fazendo ) . É necessário 
assinar um livro de controle 
e os visitantes precisam 
preencher uma ficha para a 
entrada. 
Ovos É preciso que os 
funcionários sempre fiquem 
atentos para retirar os ovos 
a fim de não ocorrer 
contaminação ou quebra 
deles, priorizando os ovos 
dos ninhos e depois da cama 
e em seguida os levando até 
uma sala dos ovos e depois 
os ovos sejam transportados 
para o incubatório.

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