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Prova da segunda unidade civil IV

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Prova da segunda unidade civil IV-2020.1 
 
Aluno: João Victor Pereira da Silva 
Professora: Eliane Cruz Gouveia 
Turma: 5º Período “C” Noite 
 
Respostas 
 
1- Em conformidade com o art. 1.258 do CC e de acordo com os fatos narrados, 
Fábio terá que indenizar o proprietário do terreno invadido, pagando-lhe o 
correspondente ao valor da área perdida e a desvalorização do restante. Tendo 
em vista que Fábio agiu de boa-fé, ao constatar logo após a construção da 
obra, que havia um erro na delimitação da área, e que essa invasão não 
ultrapassava a vigésima parte do terreno de seu vizinho. 
 
2- Podemos dizer que o artigo 1.359 do CC, trata-se a respeito da propriedade 
resolúvel com causa originária, ou seja, a causa extintiva consta no próprio 
titulo da aquisição. Como por exemplo no contrato de compra e venda, já tem 
uma clausula expressa, portanto não há o que se falar em terceiro de boa-fé, 
pois o titular já irá adquirir sabendo que ela irá se extinguir. Desse modo, se a 
propriedade está sob condição ou a termo, o adquirente a perde no momento 
em que se verificar o fato extintivo, pois adquiriu propriedade resolúvel, logo os 
efeitos serão ex tunc. 
Já a respeito do artigo 1.360 do CC, trata-se da propriedade resolúvel por 
causa superveniente visto que no titulo não contava nenhuma menção a causa 
extintiva. O proprietário adquiriu a propriedade, como em regra geral sem 
nenhuma restrição, adquiriu para ser perpetua, mais se transformou 
supervenientemente em resolúvel. Portanto o efeito jurídico será ex nunc, pois 
não se poderá afetar os direitos constituídos durante a sua vigência, tendo em 
vista a proteção ao terceiro de boa-fé. 
 
3- Visto os fatos narrados Carlos não fez bem em recusar o pedido de seu 
vizinho, pois o mesmo fez um primeiro andar, com a sacada e o terraço com 
apenas um metro de distância da linha divisória das propriedades vizinhas. De 
acordo com a legislação Civil em seu artigo 1.301 do CC, é proibido a abertura 
de janelas, terraço ou varanda a menos de metro e meio do terreno vizinho, o 
que Carlos não cumpriu. 
De acordo com o artigo 1.302 do CC, Joaquim terá o direito de exigir que se 
desfaça a sacada e o terraço no lapso temporal de ano e dia após a conclusão 
da obra, portanto se a obra de Carlos foi concluída dois anos e dois meses 
após o mesmo já esta morando lá, Joaquim terá o direito de exigir que a 
sacada e o terraço seja desfeito, mais, se Joaquim apenas foi fazer este pedido 
a Carlos dois anos e dois meses após a conclusão da obra, Joaquim não terá 
mais o direito, tendo em vista em o prazo de ano e dia decaiu.

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