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JULIANA LASSI DA SILVEIRA PERES [54792-299418]TCCII

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA 
JULIANA LASSI DA SILVEIRA PERES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A MODA ATRAVÉS DO E-COMMERCE: 
PLANO DE NEGÓCIOS PARA UM E-COMMERCE DE MODA FEMININA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2019
 
 
JULIANA LASSI DA SILVEIRA PERES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A MODA ATRAVÉS DO E-COMMERCE: 
PLANO DE NEGÓCIOS PARA UM E-COMMERCE DE MODA FEMININA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso em Administração 
apresentado ao Curso (ADMINISTRAÇÃO DE EM-
PRESAS), da Universidade do Sul de Santa Catarina, 
como requisito parcial à aprovação nas disciplinas de 
TCC I e TCC II. 
 
. 
 
Orientador: Profª. Fabiana Witt, Msc. e Sidenir Niehuns 
Meurer 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2019 
 
 
JULIANA LASSI DA SILVEIRA PERES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A MODA ATRAVÉS DO E-COMMERCE: 
PLANO DE NEGÓCIOS PARA UM E-COMMERCE DE MODA FEMININA 
 
 
 
 
 
Este trabalho de Conclusão de Curso em Administração 
foi julgado adequado à obtenção do grau de Bacharel 
em Administração de Empresas e aprovada em sua for-
ma final pelo Curso Superior de Administração da Uni-
versidade do Sul de Santa Catarina. 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo, 24 de junho de 2019. 
 
 
 
 
 
Prof. e orientador Fabiana Witt, Msc. e Sidenir Niehuns Meurer, Msc 
Universidade do Sul de Santa Catarina 
 
 
AGRADECIMENTOS 
Agradeço primeiramente aos meus pais que me ajudaram a iniciar meus estudos e 
posteriormente ao meu marido que me incentivou que eu concluísse, uma vez que já estava 
com o curso trancado havia algum tempo e ao meu filho pelas horas em que fiquei ausente 
para poder me dedicar aos estudos. Agradeço a Deus por me permitir viver para que eu pudes-
se concluir meu curso, já que fiquei doente enquanto tentava concluir meu TCC. 
Minha eterna gratidão aos professores que me ajudaram a chegar ao final da jornada, 
sempre com tanto carinho e atenção em especial a Coordenadora do Curso que me deu todo 
suporte quando tive que me ausentar por conta da doença. 
E meu grande agradecimento a esta Universidade pela oportunidade de concluir este 
curso. 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 7 
1.1 TEMA E PROBLEMA ....................................................................................................... 7 
1.2 OBJETIVOS ....................................................................................................................... 8 
1.2.1 Objetivo Geral ................................................................................................................ 8 
1.2.2 Objetivos específicos ...................................................................................................... 8 
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 9 
1.4 METODOLOGIA .............................................................................................................. 9 
1.5. FICHA TÉCNICA DO PLANO DE NEGÓCIOS ........................................................... 10 
2. REVISÃO DE LITERATURA .......................................................................................... 11 
3 DESCRIÇÃO DO NEGÓCIO ............................................................................................ 13 
3.1 NOME DA EMPRESA ...................................................................................................... 13 
3.2 CONSTITUIÇÃO LEGAL................................................................................................. 13 
3.3. PROPRIETÁRIOS DA EMPRESA ................................................................................. 13 
4. PLANO ESTRATÉGICO .................................................................................................. 14 
4.1 ANÁLISE DO MACRO-AMBIENTE ............................................................................... 14 
4.2 ANÁLISE DO SETOR ....................................................................................................... 15 
4.3 ANÁLISE INTERNA DO EMPREENDIMENTO ............................................................ 19 
4. 4 A MATRIZ SWOT ............................................................................................................ 20 
4.5 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS ........................................................................................ 20 
4.6 POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO ............................................................................ 21 
5. PLANO DE MARKETING .............................................................................................. 21 
5.1 ANÁLISE DE MERCADO ................................................................................................ 22 
5.1.1 Descrição dos produtos .................................................................................................... 22 
5.1.2 Análise do mercado consumidor ..................................................................................... 23 
5.1.3 Análise dos fornecedores ................................................................................................. 24 
5.1.4 Análise detalhada dos concorrentes ................................................................................. 26 
5.2 SEGMENTAÇÃO DO MERCADO .................................................................................. 27 
5.3 OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS DE MARKETING ........................................................ 27 
5.3.1 Objetivos de marketing .................................................................................................... 27 
5.3.2 Estratégias de marketing .................................................................................................. 28 
5.3.3 Ações e mecanismos de controle de marketing .............................................................. 29 
 
 
6. PLANO DE OPERAÇÕES ............................................................................................... 31 
6.1 TAMANHO (CAPACIDADE INSTALADA) ................................................................. 32 
6.2 TECNOLOGIA E OPERAÇÃO ....................................................................................... 32 
6.3 LOCALIZAÇÃO ............................................................................................................... 34 
7. PLANO FINANCEIRO ..................................................................................................... 35 
7.1 INVESTIMENTO INICIAL .............................................................................................. 35 
7.2 FORMAS DE FINANCIAMENTO .................................................................................. 36 
7.3 RECEITAS ........................................................................................................................ 36 
7.4 CUSTOS ............................................................................................................................ 36 
7.5 PROJEÇÃO DO FLUXO DE CAIXA .............................................................................. 38 
7.6 PROJEÇÃO DO DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS (DRE) ................................ 39 
8. AVALIAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS .................................................................. 39 
8.1. AVALIAÇÃO ECONÔMICA ......................................................................................... 39 
8.1.1 Ponto de equilíbrio .......................................................................................................... 39 
8.1.2 Taxa de lucratividade ...................................................................................................... 40 
8.1.3 Taxa do retorno do investimento ....................................................................................40 
8.1.4 Prazo de retorno do investimento (payback) .................................................................. 41 
8.1.5 Taxa Interna de Retorno ................................................................................................. 41 
8.1.6 Valor Presente Líquido ................................................................................................... 42 
8.2. ANÁLISE DE SENSIBILIDADE .................................................................................... 42 
8.3 AVALIAÇÃO SOCIAL .................................................................................................... 43 
9 CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 44 
REFERÊNCIAS...................................................................................................................... 45
7 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
O e-commerce vem crescendo a cada ano, com a evolução da internet e com o 
tempo corrido atualmente, a compra feita sem precisar sair de casa, faz com que facilite muito 
a vida das pessoas. Mas para iniciar qualquer empreendimento, seja físico ou virtual, tem que 
existir planejamento, e nada melhor do que montar um plano de negócios, onde irá nortear 
todo o empreendimento e apontar se será viável ou não pôr em prática a idealização do mes-
mo e é através dele que será analisado os objetivos, estratégias e ações a serem tomadas para 
o sucesso da empresa. 
 
O trabalho desenvolvido refere-se ao Plano de negócios da expansão de um e-
commerce da empresa JLS Ltda Me, a loja física está situada em Imbituba SC, e comercializa 
roupas feminina. A idealização do e-commerce, surgiu com a necessidade de uma loja virtual 
que acompanhasse as tendências, mas que ao mesmo tempo atendesse o lado financeiro do 
cliente, uma vez que muitas pessoas não prezam por marca, mas sim por qualidade e preço do 
produto. Pensando nisso e sentindo essa necessidade do mercado, foi elaborado um Plano de 
Negócios que pudesse ajudar a estruturar e pôr em prática, uma vez que muitas das empresas 
fecham nos seus primeiros anos ou até mesmo meses. 
 
 
 
1.1 TEMA E PROBLEMA 
 
Segundo a revista Exame, o comércio de produtos de moda tem se expandido 
muito nos últimos anos. Em 2018 com o surgimento de novas lojas online de moda apresen-
tou um crescimento de 148%. 
 
8 
 
Além do crescimento desses setores, há uma forte demanda por parte dos consu-
midores, que buscam opções online. Esse grande aumento de consumo de moda através da 
internet se deve a variedade de opções e de preços. 
 
O seguimento de moda em 2018 emplacou um crescimento de mais de 45% na ca-
tegoria geral, se comparado com 2017. Esse é um setor que tende a crescer cada vez mais, 
seja dentro ou fora do mercado online. Em 2017 o e-commerce teve um crescimento de 12% 
se comparado ao ano anterior e obteve um faturamento de 59,9 bilhões. O ano terminou com 
203 milhões de pedidos e um tíquete médio de R$294. Isso porque o e-commerce proporciona 
uma compra rápida, sem locomoção e a um preço justo, pois você consegue fazer uma pesqui-
sa de preço sem ter que sair de casa, portanto o principal motivo que leva as pessoas ao co-
mercio online é a comodidade e a praticidade. 
 
 
1.2 OBJETIVOS 
 
 
1.2.1 Objetivos geral 
Esse trabalho tem como objetivo identificar as estratégias necessárias para se des-
tacar no mercado online e nortear para a conclusão de que se valerá a pena a expansão da loja 
física para a abertura do e-commerce. 
 
1.2.2 Objetivos específicos 
 
- Fazer um mapeamento do setor que envolve este estudo; 
- Fazer o levantamento da demanda do segmento de e-commerce de moda; 
- Identificar o perfil do público alvo; 
- Identificar as empresas dos concorrentes e analisar o crescimento de mercado; 
- Descrever as estratégias competitivas adotadas por empresas já consolidadas no 
mercado; 
 
 
 
9 
 
1.3 JUSTIFICATIVA 
 
 
Esse plano de negócios, busca subsídios teóricos para compreender as reais neces-
sidades para a abertura de um e-commerce, desde uma pesquisa de mercado até um parecer 
final sobre a viabilidade da abertura ou não da mesma, fazendo com que se tenha previamente 
uma visão do negócio como um todo em vários cenários antes mesmo de coloca-lo em práti-
ca, garantindo assim uma segurança na hora de fazer um investimento em uma empresa. 
 
 
1.4 METODOLOGIA 
Para isso será utilizada a Pesquisa aplicada, pois como cita Appolinário (2004, p. 
152) pesquisas aplicadas têm o objetivo de “resolver problemas ou necessidades concretas e 
imediatas.”1 
 E esse será o ponto crucial, através da pesquisa identificar os problemas e resol-
vê-los da forma mais breve para manter a saúde da empresa. Bem como será analisado de 
forma qualitativa, já que o objetivo é compreender a percepção dos consumidores referente a 
loja e os produtos oferecidos. A Pesquisa Qualitativa é de particular relevância ao estudo das 
relações sociais devido à pluralização das esferas de vida (Flick, 2009)2. E quantitativa, com o 
intuito de mensurar com precisão, obtendo resultados uniformes. 
O Plano de Negócios será tratado de forma descritiva, esse tipo de pesquisa, busca 
descrever um fenômeno ou situação em detalhe, especialmente o que está ocorrendo, permi-
tindo abranger, com exatidão, as características de um indivíduo, uma situação, ou um grupo, 
 
1 APPOLINÁRIO, F. Dicionário de metodologia científica: um guia para a produção do conhecimento cien-
tífico. São Paulo: Atlas, 2004 
2 FLICK, Uwe. Introdução à Pesquisa Qualitativa - 3.ed. São Paulo: Artmed Editora, 
2009. 
10 
 
bem como desvendar a relação entre os eventos (Selltiz et al., 1965)3. E exploratória, permi-
tindo assim uma maior familiaridade entre o tema pesquisado e o pesquisador. 
A coleta dos dados será feita através de Levantamento (survey), pois serve para 
analisar o comportamento das pessoas através de perguntas diretas. A pesquisa com survey 
pode ser referida como sendo a obtenção de dados ou informações sobre características ou 
opiniões de determinado grupo de pessoas, indicado como representante de uma população-
alvo, utilizando um questionário como instrumento de pesquisa (FONSECA, 2002, p.33)4. 
Além de pesquisas bibliográficas com materiais já publicados e pesquisa docu-
mental com uma rica fonte de dados. 
Para isso, serão analisadas e-commerces de lojas de roupas feminina, voltada para 
o público jovem. A fonte utilizada será a primária, pois será coletada para essa pesquisa, a 
técnica para a coleta dos dados será entrevista, semi-estruturada, pois dessa forma possibilita 
um roteiro, mas também uma flexibilidade para um maior aprofundamento e será realizada 
com os gerentes das empresas e clientes. Segundo Gressler (2003)5, a entrevista consiste em 
uma conversação com o propósito de obter informações para uma investigação, envolvendo 
duas ou mais pessoas. 
 
. 
 
 
1.5. FICHA TÉCNICA DO PLANO DE NEGÓCIOS 
. 
• Denominação da empresa: JLS Ltda ME 
• Porte: pequena 
• Localização: Av Santa Catarina, 84 – Centro - Imbituba - SC 
• Ramo de atividade: Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios 
• Área de atuação: Nacional 
• Setor da economia: terciário 
• Produtos: Roupas, sapatos e acessórios 
 
3 SELLTIZ, C.; WRIGHTSMAN, L. S.; COOK, S. W. Métodos de pesquisa das relações sociais. São Paulo: 
Herder, 1965. 
 
4 FONSECA, J. J. S. Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza: UEC, 2002 
5 GRESSLER, Lori Alice - Introdução à pesquisa projetos e relatórios. São Paulo: Loyola, 2003. 
11 
 
• Número de funcionários: 2 
• Investimento total: R$ 43.500,00 
• Receita operacional mensal prevista: R$18.000,00 
• Ponto de Equilíbrio: 32,21 
• Taxa mensal do retorno do investimento: 218,39% ao ano• Situação do mercado: Estável 
• Parecer final sobre a viabilidade do empreendimento: Viável 
 
2 REVISÃO DE LITERATURA 
A origem do e-commerce se deu no início da década de 1970, alguns membros e 
funcionários da universidade de Stanford e do MIT usavam a ARPANET, desenvolvida pelo 
Departamento de Defesa dos EUA, para se comunicarem entre si. E em 1971 Ray Tomlinson 
criou o e-mail, usado até hoje, como forma de comunicação. 
Mas foi em 1979, que um executivo da época, Michael Aldrich, apresentou um 
projeto revolucionário, um sistema que permitia fazer compras online através de uma televi-
são modificada, que ele chamou de Videotex. Foi a partir desse momento que o e-commerce 
iniciou e foi chamada de “teleshopping”. Dois anos após o seu lançamento fez-se a primeira 
transação de negócios pela iniciativa da Thomson Holidays, uma empresa de turismo britâni-
ca. 
Em maio de 1984, Jane Snowball, uma residente de Gateshead, em Inglaterra, foi 
a primeira compradora on-line de materiais da Tesco, através de seu controle remoto. 
A internet foi criada em 1969, era usada apenas para fins acadêmicos e científicos 
até meados de 1982. Porém, em 1987 foi liberada para uso comercial nos Estados Unidos. 
Então, em 1990, foi lançado o primeiro buscador da web, o WorldWideWeb, criado por Tim 
Berners-Lee. E apenas em 1992 que apareceram os primeiros serviços provedores de acesso 
naquele país, bem como, foi criado o primeiro website comercial, que vendia livros online e 
processava os pagamentos com cartão de crédito 
https://www.stanford.edu/
http://web.mit.edu/
https://pt.wikipedia.org/wiki/ARPANET
https://en.wikipedia.org/wiki/Videotex
https://pt.wikipedia.org/wiki/Internet#World_Wide_Web
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tim_Berners-Lee
https://pt.wikipedia.org/wiki/Tim_Berners-Lee
12 
 
Em 1995, foram fundadas as Amazon e eBay. Já em 1999, foi fundado o gru-
po Alibaba, na China, que se tornaria o recordista de vendas online no mundo com 170 bi-
lhões de dólares em vendas (em 2012). 
 
Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o 
comércio eletrônico deve crescer 16% neste ano. É esperado um total de 265 milhões pedidos 
efetuados, ticket médio de R$301,00 e faturamento de R$79,9 bilhões. 
De 2011 a 2017, o e-commerce brasileiro aumentou de R$18,5 bilhões para R$60 
bilhões – nesse período, o faturamento aumentou 224,3%! A ABComm também estimou que 
o faturamento de 2018 aumentaria 15%, atingindo R$69 bilhões, além de esperar mais 220 
milhões de pedidos. 
As vendas online realizadas através de desktop ainda são a maioria, sendo, atual-
mente, responsável por quase 70% do total anual, mas espera-se que, em 2019, 33% das ven-
das efetuadas sejam feitas através de dispositivos móveis (smartphones e tablets). 
 
O setor de moda é uma das áreas que dita o ritmo da economia mundial o setor 
têxtil e confecção, calçados, couros e joias geram 2,4 milhões de empregos no país, que faz 
com que o setor de moda seja muito expressivo para a economia e desenvolvimento do país, 
tanto econômico quando tecnologicamente. 
De acordo com um estudo do Euromonitor, o Brasil ocupa o 5° lugar no ranking 
de consumo de moda. O estudo ainda afirma que o país nunca movimentou tantos fundos 
quanto nos últimos 10 anos, fazendo com que essa marca alcançasse R$ 140 bilhões em 2013. 
Já de acordo com o E-bit, que monitora a qualidade das vendas e segurança de lojas virtuais, o 
setor de moda lidera o desempenho do e-commerce brasileiro desde 2013. 
Então, baseado nesses dados entende-se que o e-commerce e o mundo da moda só 
crescem e tem um futuro promissor na economia de qualquer país, o e-commerce ele atinge 
um grande número de pessoas, pois ele não possui limite geográfico, fica aberta 24 horas por 
dia e 7 dias por semana, proporcionando maior comodidade para o cliente, já que ele não pre-
cisa se locomover e pode realizar a compra a qualquer momento do dia com apenas alguns 
clics. 
 
 
 
https://www.amazon.com/
http://www.ebay.com/?_ul=BR
https://www.alibaba.com/?src=sem_ggl&cmpgn=90004513&adgrp=5078299273&fditm=&tgt=kwd-14739453&locintrst=&locphyscl=1001773&mtchtyp=e&ntwrk=g&device=c&dvcmdl=&creative=232533580722&plcmnt=&plcmntcat=&p1=&p2=&aceid=&position=1t1&gclid=Cj0KCQjw8YXXBRDXARIsAMzsQuXaRz8wOY4BvjcwUcPOWFL0mgrK_dO4NHfU0V5J7lv_qzsNdMp0__0aAj5NEALw_wcB
13 
 
3 DESCRIÇÃO DO NEGÓCIO 
 
Será proposto ampliação de uma empresa já existente, uma loja de roupas femini-
na inaugurada em março de 2017. Essa empresa está situada em Imbituba SC e seus produtos 
são destinados ao público jovem, embora existam algumas outras lojas com o mesmo segui-
mento, a proposta inicial é oferecer roupas de qualidade a um preço mais acessível, essa am-
pliação será a abertura de um e-commerce para alcançar um número maior de clientes, já que 
o mercado e a atualidade exigem praticidade na hora da compra 
 
 
3.1 NOME DA EMPRESA 
 
A empresa tem a Razão Social JLS LTDA, mas o nome fantasia é La Belle Bouti-
que. 
 
3.2 CONSTITUIÇÃO LEGAL 
 
Trata-se de uma Sociedade, enquadrada como MICROEMPRESA. 
 
3.3. PROPRIETÁRIOS DA EMPRESA 
 
Tem como proprietários, Juliana Lassi da Silveira Peres, estudante de Administra-
ção de Empresas, com vasta experiência na área de comercial, ocupará o cargo de compras, 
financeiro e marketing, participando com 90 % do capital; e, Thais da Silveira Alzemiro com 
ampla experiência em vendas, ocupará o cargo de vendedora e gerente da loja, com participa-
ção de 10% do capital. 
 
 
 
 
 
 
14 
 
4 PLANO ESTRATÉGICO 
A falta de visão a curto, médio e longo prazo pode ser um grande risco para a saú-
de da empresa e para não ter que viver apagando incêndios é muito importante fazer um pla-
nejamento estratégico e isso significa usar os recursos disponíveis de forma eficiente, fazendo 
com que a produtividade da empresa aumente. 
Para isso serão feitas algumas análises da empresa JLS, como: Análise do Macro-
ambiente, Análise do Setor, Análise Interna e Análise Swot. 
 
4.1. ANÁLISE DO MACRO-AMBIENTE 
 
Macroambiente são as variáveis externas que afetam não somente a atividade em-
presarial, mas também a sociedade e suas atividades como um todo. Para isso é primordial 
uma análise do macroambiente da empresa, somente assim será possível realizar ações de 
formas adaptadas para fazer com que a empresa cresça. 
No Quadro 4.1 citado abaixo, pode-se visualizar melhor os fatores e os aspectos 
analisados da empresa JLS. 
 
Quadro 4.1 - Fatores macroambiente (STEP) 
Fatores Aspectos analisados 
 
Econômicos 
• Por conta da crise em que o país está passando e a inflação 
alta, isso faz com que as pessoas comprem menos, já que não 
é um bem de primeira necessidade; 
• O desemprego faz com que muitas pessoas fiquem endivida-
das 
 
Político-legais 
• A incerteza na reforma trabalhista gera receio na população, 
fazendo com que fiquem contidas e não arrisquem; 
• Programa de Nacional de apoio a incubadoras de Empresas 
(SEBRAE) auxilia no processo de abertura de empresa, co-
mo gerir um negócio, disponibiliza cursos para que os em-
preendedores possam ser cada vez mais capacitados; Pro-
grama de Apoio às ações de Crédito e Microcrédito, contri-
buindo para a geração de emprego e renda 
 
Socioculturais 
• A cada ano cresce o número de mulheres inseridas no Mer-
cado de trabalho, na classe C 40% da renda já provém das 
mulheres, obtendo assim mais autonomia para compra; 
• Os jovens de hoje estão estudando cada vez mais e com isso 
conseguindo melhores empregos e ganhando mais, isso faz 
15 
 
com que precisem ficar com uma aparência melhor, dessa 
forma aumenta o nível de consumo de roupas; 
• Comércio on-line, o Brasil já está entre os 10 maiores merca-
dos mundiais do comércio on-line, essa é uma tendência que 
só cresce, pois, a vida das pessoas é tão corrida que poder es-
colher um produto ou serviço sem precisar se locomover é 
ganhar mais tempocom a família por exemplo. 
 
Tecnológicos 
• As formas de pagamentos na forma digital se expandem a 
cada dia, hoje poucas pessoas andam com dinheiro e essa 
tecnologia já está presente em toda parte do país; 
• Os Silos Sociais, numa pesquisa feita, quase 40% dos entre-
vistados dizem que as redes sociais são sua maior fonte de 
notícias. 
Fonte: Elaborado pela autora. 
 
4.2 ANÁLISE DO SETOR 
 
Analise o setor em que a sua empresa está inserida, por meio do modelo das forças 
competitivas de Porter. Para isso, utilize o modelo de análise estratégica do setor proposto ao 
final da unidade 3. Identifique a intensidade de cada uma das forças e o grau de atratividade 
do setor. Após digitar o texto referente a este item, delete esta informação. Cuidado para não 
perder as configurações deste texto. 
A Análise Setorial serve para analisar o contexto econômico em que uma empresa está 
inserida, podendo avaliar suas oportunidades e fraquezas, identificando tendências que pos-
sam ser impactantes nos negócios. Essa observação permite identificar e avaliar riscos e opor-
tunidades nos investimentos, além fornecer projeções e traçar cenários para os diversos seg-
mentos da economia. 
Abaixo será realizado a Análise Setorial da empresa JLS, como segue no Quadro 3.2, 
onde será observada cada força utilizando o modelo proposto por Porter (1991) que cita que, 
quanto maior a intensidade das forças, menor as possibilidades de lucro das empresas no se-
tor. 
 
Nota 1 > se a afirmação é absolutamente falsa ou não se aplica ao setor 
Nota 2 > se a afirmação é falsa 
Nota 3 > se a afirmação for parcialmente falsa e parcialmente correta 
Nota 4 > se a afirmação é correta 
Nota 5 > se a afirmação é totalmente correta 
16 
 
 
Tabela 1 – Análise Estratégica do Setor 
Força 1- POSSIBILIDADE DE ENTRADA DE NOVOS CONCORRENTES: 
FATORES NOTA 
A É possível ser pequeno para entrar no negócio. 4 
B Empresas concorrentes têm marcas desconhecidas, ou os clientes não 
são fiéis. 
3 
C É necessário baixo investimento em infraestrutura, bens de capital e 
outras despesas para implantar o negócio. 
4 
D Os clientes terão baixos custos para trocarem seus atuais fornecedo-
res. 
3 
E Tecnologia dos concorrentes não é patenteada. Não é necessário in-
vestimento em pesquisa. 
3 
F O local, compatível com a concorrência, exigirá baixo investimento. 2 
G Não há exigências do governo que beneficiam empresas existentes ou 
limitam a entrada de novas empresas. 
4 
H Empresas estabelecidas têm pouca experiência no negócio ou custos 
altos. 
2 
I É improvável uma guerra com os novos concorrentes. 1 
J O mercado não está saturado. 4 
TOTAL 30 
Fonte: Elaborado pela autora. 
 
Intensidade da FORÇA 1 = ((30 – 10)/40) x 100 = 50 – média 
 
Força 2 – RIVALIDADE ENTRE AS EMPRESAS EXISTENTES NO SETOR: 
FATORES NOTA 
A Existe grande número de concorrentes, com relativo equilíbrio em 
termos de tamanho e recursos. 
5 
B O setor em que se situa o negócio mostra um lento crescimento. Uns 
prosperam em detrimento de outros. 
4 
C Custos fixos altos e pressão no sentido do vender o máximo para co-
brir estes custos. 
4 
D Acirrada disputa de preços entre os concorrentes. 4 
E Não há diferenciação entre os produtos comercializados pelos concor-
rentes. 
3 
F É muito dispendioso para as empresas já estabelecidas saírem do ne-
gócio. 
2 
TOTAL 22 
Fonte: Elaborado pela autora. 
 
Intensidade da FORÇA 2 = ((22 – 6)/24) x 100 = 66,66 - média 
 
 
Força 3 – AMEAÇA DE PRODUTOS SUBSTITUTOS: 
FATORES NOTA 
A Verifica-se uma enorme quantidade de produtos substitutos. 4 
B Produtos substitutos têm custos mais baixos que os das empresas exis- 3 
17 
 
tentes no negócio. 
C Empresas existentes não costumam utilizar publicidade para promover 
sua imagem e dos produtos. 
4 
D Setores de atuação dos produtos substitutos estão em expansão, au-
mentando a concorrência. 
4 
TOTAL 15 
Fonte: Elaborado pela autora. 
 
Intensidade da FORÇA 3 = ((15– 4)/16) x 100 = 68,75 – média 
 
 
Força 4 – PODER DE NEGOCIAÇÃO DOS COMPRADORES: 
FATORES NOTA 
A Clientes compram em grandes quantidades e sempre fazem forte pres-
são por preços menores. 
3 
B Produto vendido pelas empresas do setor representa muito nos custos 
do comprador. 
3 
C Produtos que os clientes compram das empresas do setor são padroni-
zados. 
2 
D Clientes não têm custos adicionais significativos, se mudarem de for-
necedores. 
4 
E Há sempre uma ameaça dos clientes virem a produzir os produtos 
adquiridos no setor. 
2 
F Produto vendido pelas empresas do setor não é essencial para melho-
rar os produtos do comprador. 
2 
G Clientes são muito bem informados sobre preços, e custos do setor. 4 
H Clientes trabalham com margens de lucro achatadas. 3 
TOTAL 23 
Fonte: Elaborado pela autora. 
 
Intensidade da FORÇA 4 = ((23 – 8)/32) x 100 = 46,87 – média 
 
 
Força 5 – PODER DE NEGOCIAÇÃO DOS FORNECEDORES: 
FATORES NOTA 
A O fornecimento de produtos, insumos e serviços necessários é concen-
trado em poucas empresas fornecedoras. 
2 
B Produtos adquiridos pelas empresas do setor não são facilmente subs-
tituídos por outros. 
2 
C Empresas existentes no setor não são clientes importantes para os for-
necedores 
3 
D Materiais / serviços adquiridos dos fornecedores são importantes para 
o sucesso dos negócios no setor. 
2 
E Os produtos comprados dos fornecedores são diferenciados. 3 
F Existem custos significativos para se mudar de fornecedor. 3 
G Ameaça permanente dos fornecedores entrarem no negócio do setor. 2 
TOTAL 17 
Fonte: Elaborado pela autora. 
 
18 
 
 
 
Intensidade da FORÇA 5 = ((17 – 7)/28) x 100 = 35,71 - média 
 
Com base na intensidade das forças podemos concluir, que a abertura da empresa 
no setor de vestuário feminino ainda tem lugar para quem quer oferecer um produto de boa 
qualidade, com um preço justo. 
 
Força 1 – Analisando a possibilidade de entrada de novos concorrentes, com mé-
dia 50,00, foi assertiva a escolha pelo setor, que embora seja concorrido ainda não está satu-
rada. 
 
Força 2 – Rivalidade entre as empresas existentes no setor, com média 66,66, em-
bora existam lojas parecidas e com alguns produtos iguais, sempre há um diferencial, e visto 
isso, podemos concluir que a loja se diferencia por sua estrutura, atendimento e por ter um 
conceito de Boutique. 
 
Força 3 – Ameaça de produtos substitutos, com média 68,75, como o foco da em-
presa não é oferecer grandes marcas, até porque foi descoberto que não é o perfil dos clientes, 
a opção pelos produtos substitutos onde quase sempre são comprados no Brás e como quem 
faz as compras reside em São Paulo, há um diferencial. 
 
Força 4 – Poder de negociação dos compradores, com média 46,87, já que a cida-
de ainda oferece o serviço de crediário, a empresa aderiu essa forma de pagamento também, 
isso faz com que fidelize o cliente, pois a cada mês que ele vai até a loja efetuar o pagamento, 
existe a possibilidade de levar mais algum produto. 
 
Força 5 – Poder de negociação dos fornecedores, com média 35,71, como o mer-
cado tem uma vasta infinidade de marcas, cada um compra de um fornecedor diferente e sem 
falar que existem alguns fornecedores que não vendem para mais de uma ou duas empresas na 
mesma região, dessa forma alguns produtos são exclusividade de algumas lojas. 
 
 
 
 
19 
 
4.3 ANÁLISE INTERNA DO EMPREENDIMENTO 
 
 
A Análise do Ambiente Interno da empresa tem como objetivo colocar em evi-
dência as deficiências e qualidades da empresa, ou seja, ela define os pontos fortes e pontos 
fracos e as competências essenciais da organização, assim pode-se definir objetivos e estraté-
gias perante as outras empresas do setor, sejam elas concorrentes diretas ou concorrentes po-
tenciais. 
Sendo assim, no quadro 4.3 faremos a Análise Interna da empresa JLS. 
 
 
Quadro 4.3 – AnáliseInterna do Empreendimento 
ÁREAS ASPECTOS ANALISADOS 
 
 
Produção 
 
 
As instalações da empresa é uma sala comercial alugada, localizada no centro 
de Imbituba, SC. Foi investido inicialmente na compra de móveis, um com-
putador Lenovo, uma impressora jato de tinta Epson e uma impressora fiscal 
Epson. Os produtos são comprados de alguns fornecedores que vão direto na 
loja física e outra parte é comprada no Brás, são roupas feminina voltada para 
um público jovem, com qualidade e bom preço. As compras são feitas con-
forme os estoques vão acabando e também com a mudança das estações. 
 
Recursos 
Humanos 
 
 
O Trabalho é dividido entre as duas sócias, uma cuida da loja física e a outra 
dos pedidos feitos no e-commerce. O grau de motivação é elevado, por serem 
as sócias, sabem que todo crescimento depende da dedicação delas. 
 
 
Finanças 
 
 
Será investido inicialmente R$ 15.000,00 para a abertura do e-commerce, 
fora as compras feitas mensalmente para abastecer a loja. Não foi contratado 
nenhum empréstimo. Todas as compras serão feitas à vista, não existe ne-
nhum endividamento. 
 
 
Marketing 
Contam com as mídias sociais como facebook e Instagran para divulgar os 
produtos e promoções, além de propagandas em rádios e carros de som. Par-
ticipam também de uma feira para a divulgação da loja. Não existe um depar-
tamento de Marketing, tudo é feito pelos sócios. Procuram a cada troca de 
coleção lançar promoções 
Fonte: Elaborado pela autora. 
 
 
 
 
 
20 
 
4.4 A MATRIZ SWOT 
 
A análise SWOT serve para embasar a tomada de decisões no planejamento estratégi-
co, pois ela detecta as forças, fraquezas, ameaças e oportunidades dos ambientes internos e 
externos da empresa. 
A partir disso, consegue-se um diagnóstico completo sobre a empresa, o que reduz os 
riscos na hora realizar ações, como explorar novos mercados, lançar um novo produto ou criar 
estratégias de marketing. 
 
No quadro 4.4 será apresentado a Matriz Swot da empresa JLS. 
 
Quadro 4.4 – Matriz SWOT 
Ambiente interno 
Pontos fortes Pontos fracos 
Recursos Financeiros; 
Layout da loja bem formulados; 
Clientes felizes com seus produtos; 
Capacitação do setor de vendas; 
Custos Fixos alto; Imóvel alugado, embo-
ra seja um e-commerce se faz necessário 
um lugar para armazenamento do estoque. 
 
Ambiente externo 
Oportunidades Ameaças 
Abastecimento do estoque rapidamente 
pelo fato da pessoa responsável pelas 
compras morar em São Paulo; 
Loja voltada para o público jovem, por 
sempre quererem estar na moda. 
Crise política que o País enfrenta; 
Empresas concorrentes já renomadas; 
Taxa de juros do cartão muito altas; 
 
 
Fonte: Elaborado pela autora. 
 
4.5 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS 
 
Toda empresa precisa ter objetivos estratégicos e esses devem ser claros para a organi-
zação, relevantes para os negócios e mensuráveis de serem alcançados. 
Os objetivos devem ser os resultados que a empresa pretende atingir e nesse processo 
de definição é essencial que sejam criados critérios quantificáveis e devem estar alinhados 
com a missão e a visão do futuro empreendimento. Abaixo listaremos alguns objetivos estra-
tégicos almejados pela empresa JLS. 
 
21 
 
1 – Por em prática a expansão com vendas pelo e-commerce até janeiro de 2018. 
2 – Conquistar os clientes para ganhar mais espaço no mercado, até o começo do segundo 
ano. 
3 – Estudar outras opções de maquininhas de cartão com juros menores, nos próximos 3 me-
ses. 
4 – Antecipar tendências para a cidade. 
5 - Aumentar em 25% a venda de produtos no ano. 
6 - Aumentar o faturamento da empresa em 15% até o final do primeiro ano 
 
 
4.6 POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO 
 
O Posicionamento estratégico reflete a proposta de valor da organização para seus cli-
entes, é através dele que os objetivos estratégicos traçados no plano podem ser alcançados. 
A vantagem competitiva utilizada será lideranças em custo, tendo como estratégia ofe-
recer produtos de ótima qualidade a um preço justo, podendo assim atender o maior número 
de clientes que não tem interesse em comprar roupas de marca com um preço absurdo, uma 
vez que o público da loja segue as tendências e essa muda com frequência. Sendo assim para 
uma boa estratégia será sempre antecipar as tendências, podendo assim atrair mais clientes 
interessados na loja e aumentar as vendas e os lucros. 
 
5 PLANO DE MARKETING 
O plano de marketing é um planejamento das ações de marketing de uma empre-
sa, é através dele que será possível descrever seu mercado, seus objetivos e quais os desejos 
de seus consumidores. 
O planejamento pode ser voltado para a marca, um produto específico ou serviço 
oferecido pela empresa. Ele deverá ser usado e atualizado sempre, pois ajuda na adaptação 
das mudanças do mercado, a identificar tendências e criar vantagens competitivas frente aos 
concorrentes. 
22 
 
5.1 ANÁLISE DE MERCADO 
Somente através da informação que é possível tomar decisões mais precisas e con-
tribuir com o crescimento da empresa. Mas para isso a informação tem que ter qualidade e 
que seja de fonte confiável e que consiga transmitir uma visão ampla do que acontece no mer-
cado. 
Dessa forma, uma análise de mercado pode contribuir muito para que a empresa 
conheça mais sobre si mesma. Então será feita a análise sobre a empresa JLS. 
 
 
5.1.1 Descrição dos produtos 
 
Serão comercializados itens de vestuário feminino voltado para o público jovem, 
como: blusas, calças, saias, shorts, vestidos, blazer, casaco, jaqueta, sapatos, tênis, botas, san-
dálias e acessórios como brinco, pulseira, colar e bolsas, com variedades conforme a estação 
do ano. Algumas peças são produzidas no Brasil e outras são importadas principalmente da 
China, essas são adquiridas em lojas que vendem por atacado no centro de São Paulo. As pe-
ças serão enviadas pelos correios acomodadas dentro de uma embalagem de papel personali-
zada com o nome da empresa, para manter a segurança do produto até a entrega ao cliente. 
Um dos diferenciais será o preço baixo, será utilizado um percentual inferior ao da 
concorrência, para assim conquistar os clientes. A loja também contará com algumas peças 
customizadas, passando a ter peças exclusivas e de bom gosto. 
Em se tratando de moda os produtos são muito versáteis, pois a todo momento ela 
está se reinventando, trazendo coisas novas e coisas utilizadas a muitos anos atrás. Os princi-
pais produtos substitutos que podemos encontrar na loja são bolsas que imitam as marcas fa-
mosas, mas toda a moda é uma cópia, o mundo da moda ferve e é desejo em todas as classes 
sociais, quem tem dinheiro usa as marcas famosas e quem não tem se beneficia com as cópias 
e réplicas por um preço bem menor. Já os produtos complementares, a aposta será nos acessó-
rios, bolsas e sapatos que compõem o look e as mulheres não vivem sem. 
 
 
 
 
23 
 
5.1.2 Análise do mercado consumidor 
 
Os clientes são mulheres entre 15 a 50 anos, que gostem de moda, com abrangên-
cia em todo Brasil. 
Segundo a 3ª Pesquisa Nacional do Varejo Online, feita em 2016 pelo SEBRAE6, 
podemos apontar alguns dados citados nessa pesquisa que tratam o potencial de crescimento 
do mercado de e-commerce. 
1) O percentual de operações virtuais também com lojas físicas cresce quanto ma-
ior o tamanho do e-commerce e/ou do porte da empresa; 
2) SP, RJ e MG continuam a ser os principais destinos das vendas do ecommerce, 
sendo a região Sul também de relevância; 
3) quase 1 em cada 3 operações de e-commerce desses entrevistados atua no seg-
mento de ‘moda’; 
4) 5 em cada 10 operações de e-commerce (51%) no momento dão lucro, enquanto 
3 estão empatadas e 2 delas reportam prejuízo; 
5) alguns resultados sugerem um certo ‘amadorismo’ na gestão das operações de 
ecommerce, visto o desconhecimento da taxa de conversão em vendas (32%); 
6) as redes sociais (particularmente Facebook)e recursos como ‘chat’ e ‘whatsapp’ 
veem ganhando espaço enquanto canais de atendimento e de concretização das 
vendas; 
7) a ‘tributação’ se destaca como a principal dificuldade para essas operações de e-
commerce, e em conjunto com ‘logística’ e ‘marketing’ se constituem nos prob-
lemas mais mencionados; 
8) outras questões particulares como: ‘diferencial competitivo’ ou mesmo a criação 
de ‘programas de fidelização’ são temas aparentemente ainda pouco explorados 
nesse segmento; 
 
 
 
O Site do e-commerce Brasil cita que, o e-commerce brasileiro começa 2017 com 
boa perspectiva de faturamento: a expectativa é de alta de 10% a 15% no ano, após encerrar 
2016 com crescimento previsto de 8% nas contas do Ebit, e de 11% segundo a ABComm (As-
sociação Brasileira de Comércio Eletrônico). 
O Site do SEBRAE, aponta que, a expectativa de crescimento para o comércio 
eletrônico permanece em alta no Brasil. De acordo com levantamento realizado pelo eMarke 
ter, instituto de pesquisa estadunidense especializado no mercado virtual, o cenário é favorá-
vel para quem deseja investir ou expandir os negócios no e-commerce. 
O estudo mostrou, por exemplo, que o país é o 10º na lista de maiores vendedores 
online do mundo e o único representante da América Latina. 
 
6 SEBRAE – 3º Pesquisa Online do Varejo Nacional. Disponível em: 
<https://m.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/3%C2%BA%20Pesquisa%20do%20Varejo%20Onli
ne%20-%20VERSA%CC%82O%20FINAL%20SEBRAE%20(1).pdf> Acesso em: 05 Out 2017 
24 
 
Espera-se, ainda, que o e-commerce seja responsável por cerca de 5% do total 
crescimento anual das vendas (tanto online quanto offline) no Brasil até 2018. 
O eMarketer aponta também a preferência dos consumidores brasileiros no e-
commerce: 18% das vendas são de produtos de moda e acessórios. 
 
 
5.1.3 Análise dos fornecedores 
 
 
Os fornecedores são pessoas e empresas que fornecem as matérias-primas e os 
equipamentos para a produção de seus produtos e serviços. Alguns critérios devem ser leva-
dos em consideração para que seja feita a análise e seleção deles, são eles: custo, qualidade do 
produto, pontualidade na entrega, capacidade de inovação, flexibilidade, produtividade, insta-
lações, localização, capacitação gerencial e financeira, prazos de pagamento, formas de pa-
gamento entre outros. 
 
A loja tem muitos fornecedores, pois existem muitas lojas no centro de São Paulo 
que vendem por atacado, algumas peças são produzidas pelas lojas outras são importadas da 
China. Como as opções de fornecedores são muitas, e todas ficam bem próximas, quando é 
feito a compra, a seleção é feita por conta do menor preço, então, dessa forma nunca as com-
pras são feitas em um único fornecedor. Dentre todas, podem ser citadas algumas onde a fre-
quência de compra é maior. 
 
➢ Tá com tudo Atacado - Fica localizado no centro de São Paulo, eles vendem 
somente por lote fechado, a venda é feita através do WhatsApp, mas agora eles também con-
tam com uma loja física, o pagamento é a vista por depósito e eles levam até 10 dias para en-
viarem a mercadoria, esse é feito através dos correios, motoboy, ou enviado por ônibus, pois 
eles enviam para todo o Brasil. 
 
➢ Tricots Online - Fica localizada em Monte Sião - MG, eles vendem peças de 
Tricot por atacado, a venda é feita através do WhatsApp, o pagamento através de depósito 
bancário, eles enviam em até 1 dia útil, após a confirmação do depósito. O envio é feito atra-
vés dos correios para todo o Brasil. 
25 
 
 
➢ Lojas do Brás - Ficam localizadas no Centro de SP, eles vendem por atacado 
com um preço um pouco menor do que no varejo, quase todas a lojas vendem os mesmos 
produtos. Na maioria as compras têm que ser feitas com pagamento a vista, algumas oferecem 
o serviço de parcelamento no cartão. Você escolhe as peças e já leva na hora, algumas tem o 
serviço de troca em 30 dias. 
 
➢ Sua CIA e LiaLine - Duas empresas do mesmo grupo, apenas com opção de 
sapatos deferentes. Ambas você compra através do representante que visita a loja ou te manda 
as novidades e fecha o pedido através do WhatsApp. As primeiras vendas são feitas à vista, 
50% do valor no ato da compra e os outros 50% quando o pedido é faturado para envio, em 
média leva 60 dias para a entrega. Eles não cobram frete, mas tem pedido mínimo de 3 grades 
diferentes com 12 pares cada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Critérios 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Peso T
Á
 C
O
M
 T
U
D
O
 A
T
A
C
A
D
O
 
T
R
IC
O
T
S
 O
N
L
IN
E
 
L
O
J
A
S
 D
O
 B
R
Á
S
 
S
U
A
 C
IA
 E
 L
IA
L
IN
E
 
A 3 5 4 4 3 
B 2 3 3 3 2 
C 3 2 4 5 2 
D 2 1 2 2 2 
E 1 2 2 2 3 
F 2 3 5 4 5 
AVALIAÇÃO PONDERADA 13 37 46 47 36 
Tabela 2 – Média Ponderada – Análise de Fornecedores 
26 
 
Fonte: Elaborado pela autora. 
 
A – Preço 
B – Localização 
C – Prazo de entrega 
D – Formas de pagamento 
E – Capacidade de Inovação 
F – Qualidade do produto 
 
Pela média ponderada o fornecedor a ser escolhido são as “Lojas do Brás”, que fi-
cam localizadas em São Paulo, onde a pessoa responsável pelas compras tem acesso fácil, e a 
entrega é imediata. 
 
 
 
5.1.4 Análise detalhada dos concorrentes 
 
Quadro 5.1.4 – Análise detalhada dos concorrentes 
Item La Belle Boutique Amaro OQ Vestir Moda La Vertu 
Produto Ponto Forte Ponto Forte Ponto Forte Ponto Forte 
Participação do 
mercado (em ven-
das) 
Ponto Fraco Ponto Forte Ponto Forte Ponto Forte 
Atendimento Ponto Forte Ponto Forte Ponto Forte Ponto Forte 
Atendimento pós-
venda 
Ponto Forte Ponto Forte Ponto Forte Ponto Forte 
Localização Ponto Forte Ponto Forte Ponto Forte Ponto Forte 
Divulgação Ponto Fraco Ponto Forte Ponto Forte Ponto Fraco 
Garantias ofereci-
das 
Ponto Fraco Ponto Forte Ponto Forte Ponto Forte 
Política de crédito Ponto Forte Ponto Forte Ponto Forte Ponto Forte 
Preços Ponto Forte Ponto Forte Ponto Forte Ponto Forte 
Qualidade dos pro-
dutos 
Ponto Forte Ponto Forte Ponto Forte Ponto Forte 
Reputação Ponto Fraco Ponto Forte Ponto Forte Ponto Fraco 
Tempo de entrega Ponto Forte Ponto Forte Ponto Fraco 
Canais de venda 
utilizados 
Ponto Fraco Ponto Forte Ponto Forte Ponto Forte 
Capacidade de 
produção 
Ponto Fraco Ponto Forte Ponto Forte Ponto Forte 
Recursos humanos Ponto Forte Ponto Forte Ponto Forte 
Métodos gerenciais Ponto Fraco Ponto Forte Ponto Forte Ponto Fraco 
Métodos de produ-
ção 
Ponto Fraco Ponto Forte Ponto Forte Ponto Forte 
Estrutura econômi- Ponto Fraco Ponto Forte Ponto Forte Ponto Fraco 
27 
 
co-financeira 
Flexibilidade Ponto Forte Ponto Forte Ponto Forte Ponto Forte 
Formas de competi-
ção 
Ponto Fraco Ponto Forte Ponto Forte Ponto Fraco 
Fonte: Elaborado pela autora. 
Concorrente A: Amaro 
Concorrente B: OQ vestir 
Concorrente C: Moda La Vertu 
 
Existe uma vasta gama de concorrentes nesse setor de e-commerce de moda, os 
concorrentes citados já estão há algum tempo no mercado e em poucos anos tiveram um cres-
cimento significativo, possuem loja física e são sucesso em vendas. 
 
 
5.2 SEGMENTAÇÃO DO MERCADO 
 
A segmentação de mercado é a divisão de um mercado em grupos de acordo com 
seus interesses semelhantes, ou seja, os consumidores são agrupados por segmentos, com ca-
racterísticas, necessidades e preferências homogéneas. 
A empresa será voltada para vendas por e-commerce para o consumidor final, no 
setor de moda feminina, voltada para todo o território nacional. O público a ser atingido será, 
mulheres entre 15 e 50 anos que gostam de se vestir bem, pagando pouco e que tenham pouco 
tempo para ir às compras. 
Segundo site do e-commerce News, na pesquisa, a maior parte dos entrevistados 
se mostrou favorável ao consumo de moda online: 70% afirmaram já ter comprado online;20% nunca compraram, mas pretendem comprar. Apenas 7% declararam nunca ter comprado 
e não pretender comprar esse tipo de produto na web, enquanto 3% já adquiriram, mas não 
comprariam novamente. 
 
 
 
5.3 OBJETIVOS E ESTRATÉGIAS DE MARKETING 
 
 
5.3.1 Objetivos de marketing 
28 
 
 
Os Objetivos de marketing devem ser realistas e específicos, pois ele é o ponto 
central do plano. Para a empresa JLS, foram traçados os seguintes objetivos: Conquistar os 
clientes para ganhar mais espaço no mercado, até o segundo semestre do primeiro ano de 
existência; Aumentar em 25% a venda de produtos no início do segundo semestre de existên-
cia e; Aumentar o faturamento da empresa em 15% até o final do primeiro ano de existência. 
 
 
5.3.2 Estratégias de marketing 
 
A estratégia de marketing é o processo de planejamento e execução da concepção 
do produto, preço, promoção, distribuição e promoção e está relacionada ao mix de marke-
ting. 
Kotler7 define o composto de Marketing como “o conjunto de ferramentas que a 
empresa usa para atingir seus objetivos de marketing no mercado alvo”. Sendo assim aponta-
remos os 4 compostos referentes e empresa analisada. 
Os produtos comercializados embora sejam comprados de fornecedores, passarão 
por uma triagem minuciosa antes de serem expostos para venda, esses serão despachados 
acomodados em um papel de seda dentro de uma embalagem secundária, uma caixa preta com 
a marca da empresa e por fim numa embalagem de remessa com o nome da empresa, junto 
acompanhará um sache de gaveta com a marca olfativa da loja, um mimo para fidelizar o cli-
ente e também para que ele lembre-se sempre ao abrir sua gaveta da compra que realizou. 
Será disponibilizado um canal direto com o cliente, através do WhatsAPP, onde ele poderá 
sanar todas as suas dúvidas, reclamações ou sugestões e contará com um e-mail para possíveis 
trocas. 
Para a formação de preço, será utilizada a estratégia de análise dos preços dos 
concorrentes, bem como a formação de preço por custo de compra e margem de lucro. O pre-
ço será o menor do que a concorrência para que inicialmente a empresa consiga conquistar o 
maior número de clientes, com o tempo e os clientes adquiridos e a empresa reconhecida no 
mercado, serão tomadas outras ações para fidelizar os clientes e poder aumentar a margem de 
lucro. 
 
7 KOTLER, P. Administração de Marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 5ª edição. São 
Paulo: Ed. Atlas, 1998. p.97 
29 
 
O tipo de canal e número de intermediário são, Empresa - Consumidor, pois será 
venda através de um website e não terá nenhum intermediário. E a distribuição física será 
feita através dos correios, pago pelo cliente e onde ele pode escolher se deseja receber mais 
rápido ou de forma mais simples, também será elaborado em cronograma de envio 3 vezes na 
semana, para que as entregas possam sair o mais breve ao seu destino final, o consumidor. 
Serão utilizados dois tipos de métodos promocionais, promoção de vendas e Mar-
keting direto. Será utilizado um programa de pontos, quanto mais o cliente compra mais pon-
tos ele acumula, cada R$100,00 em compra ele receberá 1 ponto, quando chegar nos 10 pon-
tos ele poderá escolher um brinde ou utilizar como desconto de 30% em sua próxima compra, 
além dos sachês com a marca olfativa da loja como brinde para fidelizar ainda mais o cliente. 
Será utilizado as redes sociais para atrair novos clientes, a Loja terá uma conta no Instagram e 
Facebook, onde todos os dias serão postados novos looks para induzir o cliente a compra, sem 
contar na lista de clientes com datas de aniversário, onde será enviado um brinde. 
 
5.3.3 Ações e mecanismos de controle de marketing 
 
Implementação é o processo que transforma o plano de marketing em ações espe-
cíficas e assegura a execução dessas ações de modo a alcançar os objetivos estabelecidos no 
plano (KOTLER, 1998, p. 662)8. No Quadro 3.3 está explanado as ações para a implementa-
ção e o controle do plano de marketing. 
 
Quadro5.3.3 – Ações para implementação e o controle do plano de marketing 
Objetivo(s) de 
marketing 
Estratégia(s) de 
marketing 
Ações de 
marketing 
Responsável Prazo de 
execução 
Mecanismos 
de controle 
1. Conquistar 
os clientes para 
ganhar mais 
espaço no mer-
cado, até o 
segundo semes-
tre do primeiro 
ano de existên-
cia. 
Produto: Aumen-
tar o mix de pro-
dutos com peças 
exclusivas 
• Procurar 
novos fornece-
dores. • Capa-
citar da pessoa 
responsável por 
compras para 
se antecipar 
nas tendências. 
Gerente de 
marketing 
Segundo 
Semestre 
do Primei-
ro ano. 
Reuniões 
quinzenais e 
relatórios 
semanais de 
vendas. 
Preço: Trabalhar 
com uma margem 
de lucro pequena 
para poder atrair 
mais clientes. 
• Negociar 
quantidades 
maiores com 
preços meno-
res. • Iniciar 
vendas no 
atacado. 
Gerente de 
marketing 
Segundo 
Semestre 
do Primei-
ro ano. 
Reuniões 
quinzenais e 
relatórios 
semanais de 
vendas 
 
8 Ibid., p.662 
30 
 
Distribuição: A 
primeira troca 
gratuita 
• Incentivar o 
cliente que a 
compra pelo e-
commerce é 
confortável, 
pois existe a 
troca. 
Gerente de 
marketing 
Segundo 
Semestre 
do Primei-
ro ano. 
Reuniões 
quinzenais e 
relatórios 
semanais de 
vendas. 
Promoção: Pro-
mover a marca da 
loja. 
• Enviar peças 
para pessoas 
com boa visibi-
lidade na mídia 
a fim de atrair 
maiores segui-
dores para a 
marca da loja. • 
Dar cupom de 
descontos para 
os clientes 
Gerente de 
vendas 
Segundo 
Semestre 
do Primei-
ro ano. 
Reuniões 
quinzenais e 
relatórios 
semanais de 
vendas 
 
 
Quadro 5.3.4 – Ações para implementação e o controle do plano de marketing 
Objetivo(s) de 
marketing 
Estratégia(s) de 
marketing 
Ações de mar-
keting 
Responsável Prazo de 
execução 
Mecanismos 
de controle 
Aumentar em 
25% a venda 
de produtos no 
início do se-
gundo semestre 
de existência. 
 
Produto: Traba-
lhar com produtos 
de boa qualidade, 
mas com preço 
pequeno. 
-Negociar 
preços menores 
com os forne-
cedores. 
-Estudar estra-
tégias de ven-
das. 
Gerente de 
marketing 
Segundo 
Semestre 
do Primei-
ro ano. 
Reuniões 
quinzenais e 
relatórios 
semanais de 
vendas. 
Preço: Oferecer 
looks prontos por 
preços pequenos. 
-Trabalhar com 
vendas casadas. 
-Estudar as 
formas de pa-
gamento. 
Gerente de 
marketing 
Segundo 
Semestre 
do Primei-
ro ano. 
Reuniões 
quinzenais e 
relatórios 
semanais de 
vendas. 
Distribuição: 
Fazer parceria 
com os correios 
para agilizar a 
entrega. 
-Aumentar o 
volume de 
envio para 
poder pagar 
menor e ter 
mais agilidade. 
Gerente de 
vendas 
Segundo 
Semestre 
do Primei-
ro ano. 
Reuniões 
quinzenais e 
relatórios 
semanais de 
vendas. 
Promoção: Envio 
de e-mails pro-
mocionais. 
-Fazer sorteios 
em datas co-
memorativas. 
Desenvolver 
programas de 
fidelização 
Gerente de 
vendas 
Segundo 
Semestre 
do Primei-
ro ano. 
Reuniões 
quinzenais e 
relatórios 
semanais de 
vendas. 
 
 
Quadro 5.3.5 – Ações para implementação e o controle do plano de marketing 
Objetivo(s) de 
marketing 
Estratégia(s) de 
marketing 
Ações de 
marketing 
Responsável Prazo de 
execução 
Mecanismos 
de controle 
3. Aumentar o Produto: Ampliar • Saber ouvir o Gerente de Final do Reuniões 
31 
 
faturamento da 
empresa em 
15% até o final 
do primeiro 
ano de existên-
cia. 
 
a diversificação 
de marcas, com 
peças mais exclu-
sivas. 
que o cliente 
procura. • Fa-
zer pesquisas 
para saber a 
satisfaças do 
cliente. 
marketing primeiro 
ano 
quinzenais e 
relatórios 
semanais de 
vendas. 
Preço 
Preço: Manter um 
preço justo. 
• Fazer pesqui-
sa de preço 
junto aos con-
correntes. • 
Analisar oscustos. 
 
Gerente de 
vendas 
Final do 
primeiro 
ano. 
Reuniões 
quinzenais e 
relatórios 
semanais de 
vendas 
Distribuição: 
Estudar novas 
opções de envio 
• Pesquisar 
opções de 
envio por 
transportadora. 
Gerente de 
vendas 
Final do 
primeiro 
ano 
Reuniões 
quinzenais e 
relatórios 
semanais de 
vendas 
Promoção: Enviar 
vouchers de des-
conto. 
 • Estudar uma 
forma de fide-
lizar os clien-
tes. • Utilizar 
as mídias soci-
ais para divul-
gação. 
Gerente de 
marketing 
Final do 
primeiro 
ano 
Reuniões 
quinzenais e 
relatórios 
semanais de 
vendas 
Fonte: Elaborado pela autora. 
6 PLANO DE OPERAÇÕES 
O plano operacional, é uma ferramenta que norteia o empreendedor a visualizar os 
resultados a curto prazo, bem como, organizada a rotina de atividade da empresa, fazendo 
com que os colaboradores adquiram responsabilidade por seu trabalho, pois ele divide tarefas 
e define os responsáveis. Ajuda a maximizar os resultados e por isso é bem detalhado. Tem 
como foco principal a eficiência, ajudando a traçar os objetivos para que a empresa alcance 
sua prosperidade. 
De acordo com Reid e Sanders (2005)9, planejamento da capacidade é o processo 
de estabelecimento da taxa de saída que pode ser atingida por uma organização. Caso a em-
presa não planeja corretamente seus recursos, poderá vir a descobrir que não dispõe da capa-
cidade suficiente de saída para atender a demandas do mercado consumidor, ou que tem ex-
cesso de capacidade. 
 
9 REID, D. R. e SANDERS, R. N.Gestão de Operações. Rio de Janeiro: LTC, 2005. 
32 
 
 
 
6.1. TAMANHO (CAPACIDADE INSTALADA): 
Segundo, Peinado e Graeml (2007)10, “A capacidade instalada consiste no volume 
máximo que uma unidade produtora pode alcançar, sem nenhuma perda, trabalhando em re-
gime full time. É uma medida hipotética, a ser utilizada para definições estratégicas.” 
Como se trata da ampliação de uma loja de roupas feminina para um E-commerce, 
será utilizado o ambiente da loja física para armazenamento do estoque, O estoque será pe-
queno devido a variação da moda, e como a pessoal responsável por compras reside em São 
Paulo, a reposição de peças poderá ser feita semanalmente, evitando assim, um estoque ocio-
so. Dependendo da demanda cada peça será analisada para que aconteça sua reposição. A 
Loja física conta com um espaço de 84m², já o escritório onde será feito o recebimento de 
pedidos, está sediado em São Paulo e conta com um espaço de 15m², os pedidos serão recebi-
dos, conferidos e repassados para a separação do produto que estará alocado em Imbituba/SC 
e esse será enviado ao cliente. 
Devido ao grande número de pessoas que compram pela internet, estima-se ao 
menos 5 vendas por dia, partindo desse ponto considera-se que a capacidade seja de 150 ven-
das/mês, podendo sofrer variações e com possibilidade de aumento de volume de vendas. 
 
 
6.2. TECNOLOGIA E OPERAÇÃO 
No ambiente para armazenamento do estoque, conta com 5 araras para exposição 
das roupas, 3 armários onde ficam alocadas as peças repetidas, 2 provadores para dar suporte 
a prova de roupas para quem frequenta a loja física, uma mesa central para poder embalar e 
preparar para o envio, um armário caixa com computador e leitor de código de barras, impres-
sora jato de tinta, impressora fiscal e uma cadeira giratória. Já no escritório onde é responsá-
vel pela administração e recebimento de pedidos, terá uma mesa (estação de trabalho) com um 
notebook, impressora jato de tinta, uma cadeira e um armário para armazenamento dos arqui-
vos. 
 
 
10 PEINADO, J.; GRAEML, A. R. Administração da produção: operações industriais e de serviços. Curitiba: 
UnicenP, 2007 
33 
 
A loja contará com uma plataforma digital, onde o cliente escolherá seus produtos 
e efetuará o pagamento, bem como selecionará a forma de envio. Assim que recebido o pedi-
do pelo departamento administrativo, ele será enviado à loja física para que seja feita a sepa-
ração e a acomodação em embalagem da empresa. E assim a preparação para emissão de nota 
fiscal e envio. O pedido sempre será enviado em até dois dias úteis da data da compra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Loja física com armazenamento de estoque 
, 
 
 
 
 
 
,, 
 
 
 
 
 
 
 
Escritório Administrativo 
34 
 
 
 
 
6.3. LOCALIZAÇÃO 
Analisando o quadro abaixo, percebe-se que a melhor escolha será utilizar a loja 
física em Imbituba/SC, pois embora tenha o valor do aluguel, a sala comporta o armazena-
mento das peças que são aproveitadas também pela loja física, o custo do transporta é peque-
no se comparado ao valor de uma locação de sala em SP, por conta de reformas e compras de 
móveis para acomodação dos produtos, e o escritório administrativo localizado em SP, não 
tem estrutura para armazenamento das peças, apesar que esse não tenha custo algum, ele serve 
somente como um escritório administrativo, bem como auxilia na triagem e cadastramento 
das peças para envio a loja física. 
 
 
Tabela 3 - Localização 
Fatores Locacionais 
Custos 
Opções de Localização 
Loja Física em SC Sala comercial em 
SP 
Escritório Adminis-
trativo em SP 
Custo de transporte da 
matéria-prima 
400,00 50,00 50,00 
35 
 
Custo de reformas 0,00 5.000,00 Sem espaço 
Custo de distribuição/ 
envio ao cliente 
Por conta do cliente Por conta do cliente Por conta do cliente 
Custo locação 1.800,00 2.000,00 0,00 
Total 2.200,00 R$ 7.050,00 50,00 
Fonte: Elaboração da autora 
 
7 PLANO FINANCEIRO 
O plano financeiro exibe todas as informações importantes que foram apuradas 
como: o orçamento, o balanço patrimonial, o fluxo de caixa e a análise dos dados. Essas in-
formações permitem a identificação dos caminhos a serem seguidos e os próximos passos, o 
que envolve estratégias sugeridas, uma agenda de aplicação e um cronograma de revisões 
periódicas no plano. 
 
7.1. INVESTIMENTO INICIAL 
 
 
O investimento previsto inicial será de 43.500,00. 
 
Tabela 4 - Investimento 
Investimento Valor 
Mobiliário para montagem do escritório R$ 10.000,00 
Campanha Promocional de lançamento R$ 3.000,00 
Embalagem da empresa para envio da mercadoria R$ 3.500,00 
Capital de Giro R$ 20.000,00 
Plataforma digital R$ 2.000,00 
Estoque R$ 5.000,00 
Total 43.500,00 
Fonte: Elaboração da autora 
 
36 
 
 
7.2. FORMAS DE FINANCIAMENTO 
 
As empreendedoras e sócias, pretendem utilizar como financiamento para o futuro empreen-
dimento o capital próprio que possuem e uma parte dos lucros retidos obtidos através da loja 
física. 
 
7.3. RECEITAS 
- A empresa pretende fazer em média 150/vendas mês, que significa 5 vendas por dia, isso 
baseado nos 3 primeiros meses até a marca conseguir se expandir. 
 
- O preço de cada produto varia muito, pois como o empreendimento tem em seu estoque rou-
pas, cada fornecedor tem um preço e cada modelo um valor diferenciado, mas a loja contará 
com peças em média de R$ 120,00. 
 
Tabela 5 – Receita Mensal/Anual prevista 
Projeção Volume de 
Vendas mês 
Preço médio de 
produto 
Receita Mensal Receita Anual 
Otimista 240 R$ 120,00 R$ 28.800,00 R$ 345.600,00 
Realista 150 R$ 120,00 R$ 18.000,00 R$ 216.000,00 
Pessimista 90 R$ 120,00 R$ 10.800,00 R$ 129.600,00 
Fonte: Elaboração da autora 
 
 
7.4. CUSTOS 
 
Tabela 6 - Custos Operacionais mensais 
Item de custo operacional Tipo de custo (fabricação, administração, 
vendas ou financeiros?) 
Valor ($) * 
mensal 
Folha de pagamento Administração R$ 1.500,00 
Aluguel para armazenamento 
do estoque 
Administração R$ 900,00 
Pró-labore Administração R$ 1.600,00 
Encargos pró-labore Administração R$ 300,00 
Contador Administração R$ 300,00 
37 
 
Energia elétrica Administração R$ 60,00 
Telefone Administração R$ 80,00 
InternetAdministração R$ 70,00 
Despesas promocionais Vendas R$ 200,00 
Plataforma digital Administração R$ 50,00 
Transporte de mercadoria Administrativa 200,00 
Material de escritório Administração R$ 30,00 
Material de limpeza Administração R$ 20,00 
Simples (IRPJ, CS, 
COFINS, PIS, ISS) 
Administração R$ 1.080,00 
 TOTAL R$ 6.390,00 
Fonte: Elaboração da autora 
 
 
Tabela 7 - Custos operacionais mensais fixos e variáveis 
Item de custo Custo fixo ($) * Custo variável ($) * 
Folha de pagamento R$ 1.500,00 
Aluguel R$ 900,00 
Pró-labore R$ 1.600,00 
Encargos pró-labore R$ 300,00 
Contador R$ 300,00 
Energia elétrica / Água R$ 120,00 
Telefone R$ 80,00 
Internet R$ 70,00 
Despesas promocionais R$ 200,00 
Transporte de mercadoria 200,00 
Plataforma digital R$ 50,00 
Material de escritório R$ 30,00 
Material de limpeza R$ 20,00 
Simples (IRPJ, CS, 
COFINS, PIS, ISS) 
 R$ 1.080,00 
TOTAL R$ 4.940,00 R$ 1.510,00 
Custo total = CF + CV R$ 6.450,00 
Fonte: Elaboração da autora 
 
 
 
38 
 
7.5. PROJEÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 
 
Tabela 8 - Fluxo de caixa mensal/anual 
 Jan. Fev. Mar. Outros 
meses 
Total 
Recebimentos 
Receitas à vista R$.5.000,00 R$7.500,00 R$6.000,00 R$67.900,00 R$86.400,00 
Receitas a prazo R$9.000,00 R$9.000,00 R$12.000,00 R$99.600,00 R$129.600,00 
(a) Receita total (vendas) R$14.000,00 R$16.500,00 R$18.000,00 R$167.500,00 216.000,00 
 
Pagamentos 
Custos operacionais Variáveis 
Compras à vista R$800,00 R$900,00 R$700,00 R$11.200,00 R$13.600,00 
Compras a prazo - - - - - 
Despesas Promocionais R$ 200,00 R$ 200,00 R$ 200,00 R$1.800,00 R$ 2.400,00 
Tributos (PIS, ISS, etc.) R$840,00 R$990,00 R$1.080,00 R$10.050,00 R$12.960,00 
Transporte de Mercadorias R$200,00 R$200,00 R$200,00 R$1.800,00 R$2.400,00 
Materiais de escritório R$20,00 R$25,00 R$30,00 R$285,00 R$360,00 
Total de custos operacionais vari-
áveis 
R$2.060,00 R$2.315,00 R$2.210,00 R$25.135,00 R$31.720,00 
Custos operacionais Fixos 
Folha de pagamento R$1.500,00 R$1500,00 R$1500,00 R$13.500,00 R$18.000,00 
Aluguel R$900,00 R$900,00 R$900,00 R$8.100,00 R$10.800,00 
Pró-labore R$1.600,00 R$1.600,00 R$1.600,00 R$14.400,00 R$19.200,00 
Encargos Pró-labore R$300,00 R$300,00 R$300,00 R$2.700,00 R$3.600,00 
Contador R$300,00 R$300,00 R$300,00 R$2.700,00 R$3.600,00 
Mensalidade Inter-
net/Telefone/Energia/Água 
R$270,00 R$210,00 R$210,00 R$1.890,00 R$2.520,00 
Plataforma Digital R$50,00 R$50,00 R$50,00 R$450,00 R$600,00 
Material de Limpeza R$ 20,00 R$ 20,00 R$20,00 R$ 180,00 R$240,00 
Total de custos operacionais fixos R$4.940,00 R$4.940,00 R$4.940,00 R$44.460,00 R$59.280,00 
(b) Custo Total (CF + CV) R$ 7.000,00 R$7.255,00 R$7.150,00 R$69.595,00 R$91.000,00 
(c) Investimentos R$3.000,00 R$3.000,00 R$3.000,00 27.000,00 R$36.000,00 
Saldo de caixa (a-b-c) R$ 4.000,00 R$6.245,00 R$7.850,00 R$70.905,00 R$89.000,00 
Fonte: Elaboração da autora 
39 
 
 
7.6. PROJEÇÃO DO DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS (DRE) 
 
Tabela 9 – Demonstrativo do Resultado do Exercício anual 
Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE) – em Reais 
Receita Total (RT) R$216.000,00 
(-) Custo Variável (CV) R$31.720,00 
(=) Lucro Bruto (LB) R$184.280,00 
(-) Custo Fixo (CF) R$59.280,00 
(=) Lucro Operacional (LO) R$125.000,00 
(-) Imposto de Renda (IR) 15% R$18,750,00 
(-) Contribuição Social (CS)9% R$11.250,00 
(=) Lucro Líquido R$95.000,00 
Fonte: Elaboração da autora 
 
8 AVALIAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS 
Nessa nova etapa será avaliado se será vantajoso abrir um e-commerce, se terá lu-
cro, com quanto tempo a empresa terá um retorno do valor investido, qual o ponto de equilí-
brio e a taxa de lucratividade, entre outros pontos cruciais para definir a abertura da empresa 
de forma correta e sensata para obter lucros. 
 
8.1. AVALIAÇÃO ECONÔMICA 
 
8.1.1 Ponto de equilíbrio 
 
O Ponto de Equilíbrio do futuro empreendimento é calculado pela seguinte fórmula: 
PE = CF X 100 
40 
 
 RT – CV 
Onde: 
PE= Ponto de Equilíbrio 
CF= Custo Fixo 
RT= Receita Total 
CV= Custo Variável 
 
Aplicando a fórmula tem-se: 
PE = CF/RT-CV X 100 PE = 59.280,00÷ (216.000,00 – 31.720,00) X 100 
PE= 59.280,00÷ 184.000,00 X 100 
PE= 32,21 
Para obter lucro igual a zero, a empresa precisa realizar 33 vendas. 
 
8.1.2 Taxa de lucratividade 
 
Para calcular a Taxa de Lucratividade utilizaremos à seguinte formula: 
TL= LL X 100 
 RT 
Onde: 
TL= Taxa de Lucratividade 
LL= Lucro Líquido 
RT= Receita Total 
Aplicando a fórmula tem-se: 
TL= LL÷RT X 100 = 95.000,00÷216.000,00 X100 
TL= 43,98% 
 
 
8.1.3 Taxa do retorno do investimento 
 
Para calcular a Taxa de retorno utilizaremos à seguinte fórmula: 
TRI= LL X 100 
 II 
Onde: 
TRI= Taxa de Retorno do Investimento 
41 
 
LL= Lucro Líquido 
II= Investimento Inicial 
 
Aplicando a fórmula tem-se: 
TRI= LL÷II X 100 = 95.000,00 ÷ 43.500,00 X 100 
TRI= 218,39% ao ano 
 
. 
 
8.1.4 Prazo de retorno do investimento (payback) 
 
Para calcular o prazo de retorno de investimento utilizaremos à seguinte fórmula: 
PAYBACK= II 
 LL 
Onde: 
II= Investimento Inicial 
LL= Lucro Líquido 
 
Aplicando a fórmula tem-se: 
Payback = 43.500,00÷ 95.000,00 = 0,45 
O tempo de recuperação do investimento para a empresa é estimado em cerca de 5 meses. 
 
 
 
8.1.5 Taxa Interna de Retorno 
 
A TIR do futuro empreendimento, foi calculada com base no fluxo de caixa projetado para 
um período de 12 meses, e considerando a Taxa Mínima de Retorno TMA de 15% ao ano 
(Taxa SELIC), encontramos uma taxa de 22 % a.a, com isso verificamos que o investimento 
será economicamente atraente, pois a TIR é maior que a taxa mínima de atratividade utili-
zada que é a taxa SELIC. 
 
 
 
42 
 
8.1.6 Valor Presente Líquido 
 
Para calcular o VPL, utilizaremos à seguinte fórmula: 
VPL = - FC0 + FC1+ FC2+ ….+ FCn 
 (1+i)¹ (1+i)² (1+i)n 
Onde: 
VPL – valor presente líquido 
FC0 – fluxo de caixa na data zero, ou seja, investimento inicial 
FC1 – fluxo de caixa na data 1, ou seja, o saldo de caixa no ano 1 
i – taxa mínima de atratividade (TMA) – Taxa Selic = 15% ao ano. 
 
Aplicando a fórmula tem-se: 
FC0 = 43.500,00 
FC1 = 89.000 
I = 15,% 
VPL = 10.402,04 
 
8.2. ANÁLISE DE SENSIBILIDADE 
. 
 
Tabela 10 – Perspectiva de crescimento 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Elaboração da autora 
 
Tabela 11 – Análise de diferentes cenários 
Projeção Volu-
me de 
vendas 
Perspectiva de crescimento 
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 
Otimista 240 345.600 397.440 437.184 502.761 578.175 
Mais provável 150 216.000 248.400 285.660 328.509 377.785 
Pessimista 90 129.600 149.040 171.396 197.105 226,671 
Análise em diferentes cenários 
Indicador Cenários 
Pessimista Mais provável Otimista 
TIR (%) 46% 82% 129% 
43 
 
 
 
 
Fonte: Elaboração da autora 
 
 
Considerando os dados da análise de sensibilidade em diferentes cenários, conclui-se que : 
Quando falamos em TIR, o projeto só será aceito se a TIR for maior do que o retorno exigido 
(TMA) que é 15%, nesse caso só valerá apena se o cenário for o mais provável ou o otimista, 
pois o cenário pessimista a TIR é de 46%, que se dividido por 5 anos teremos uma taxa de 9,2 
% a.a, já no cenário mais provável ficaríamos com uma taxa de 16,4% a.a e no cenário otimis-
ta 25,8% a.a. 
Olhando para o VPL como o valor é positivo em todos os cenários, é válido sim investir nesse 
projeto. 
Observando o Payback, o tempo de 9 meses no melhor cenário e 2 anos e 1 mês no pior, então 
é um curto período para recuperação do investimento. 
Em se tratando de ponto de Equilíbrio para a empresa obter lucro igual a zero, a sua capacida-
de produtiva deve chegar a 23,82%. 
Sendo assim o projeto deve ser aceito. 
 
 
8.2. AVALIAÇÃO SOCIAL 
 
Com a abertura desse novo empreendimento será gerado receita para os cofres 
públicos, por meio deimpostos e contribuições; 
Comodidade do cliente ao receber o produto em casa com um valor menor agre-
gado. 
E contribui com mais empregos de forma indireta para a empresa de entregas. 
VPL (R$) 41.021.25 97.368,97 176.010,81 
Payback 2 anos e 1 mês 1 ano e 4 meses 9 meses 
PE (%) 68,28% 23,82% 14,45% 
44 
 
9 CONCLUSÃO 
Somente em 2018 o mundo do e-commerce voltado para a moda, cresceu 148% 
segundo a revista exame, então, com todas as informações obtidas com o plano de negócios é 
sim viável investir num e-commerce de moda, ainda mais porque estamos tratando de um 
investimento baixo. 
Assim como em diversos setores, o mercado de moda foi fortemente influenciado 
pelas possibilidades do mundo virtual. Um e-commerce de moda bem estruturado traz oportu-
nidades não apenas para marcas já consolidadas no mercado alcançarem novos públicos, co-
mo também para jovens criadores disponibilizarem os seus produtos em mercados mais am-
plos a um custo mais acessível. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
 
REFERÊNCIAS 
APPOLINÁRIO, F. Dicionário de metodologia científica: um guia para a produção do 
conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2004 
 
BRASIL ADMINISTRAÇÃO - Espaço busca auxiliar Administradores e afins no estudo 
em geral da Administração, tanto para concursos públicos diversos quanto para cursos 
superiores e técnicos. 
Disponível em <http://bradministracao.blogspot.com.br/2008/09/taxa-mnima-de-atratividade-
tma.html> Acesso em 15 Maio 2019 
 
 
CASAROTTO FILHO, Nelson. Projeto de negócio: estratégias e estudos de viabilidade. 
São Paulo: Atlas, 2002. 
 
 
DCI - 27% da venda no e-commerce brasileiro ocorreu em celulares 
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