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Analgesia e sedação 
 
Grupos farmacológicos mais usados na UTI 
Antiarrítmicos 
Sedativos Hipno-analgésicos 
Bloqueadores Neuromusculares 
Vasoativos 
 
Objetivos 
Promover o controle da ansiedade 
Controle da agitação 
Controle da dor 
Conforto e segurança frente aos dispositivos invasivos 
Facilitar manejo de pacientes para a realização de 
determinadas interveções 
 
Dor 
A dor é definida pela IASP (Associação Internacional para o 
Estudo da Dor), como sendo “sensação desagradável e 
experiência emocional, associada à lesão tecidual real ou 
potencial, ou descritas em termos relacionados à lesão 
Na terapia intensiva, com frequência a enfermagem se vê 
diante de situações nas quais a dor aguda se constitui um dos 
principais problemas de enfermagem na assistência ao cliente 
crítico 
Razão pela qual tem se tornado cada vez mais comum a 
utilização e manejo de agentes analgésicos e hipnoanalgésicos 
pelos profissionais de enfermagem. 
 
 Escalas de dor 
 
A avaliação da dor é um desafio na UTI, uma vez que 
muitos pacientes não conseguem verbalizar pelo uso da 
ventilação mecânica, uso de sedativos e outros 
dispositivos. 
Atualmente, sugere-se o uso da escala numérica, onde o 
paciente atribui um valor para a dor que sente: 
 
0 é o paciente sem dor 
1 a 3 dor fraca 
4 a 6 dor moderada 
7 a 10 dor intensa 
→ Escala Comportamental de Dor- para 
pacientes em VMA 
A escala de avaliação comportamental da dor (BPS) 
Possui escores mínimo de 3 e máximo de 12 e a presença 
de dor se define quando o somatório é maior que 5 
→ Observação 
Dar preferência aos esquemas regulares de analgesia, 
evitando prescrever drogas SOS, que deixem margem a 
não administração pela inadequada avaliação da dor, 
principalmente nos pacientes invadidos e inconscientes. 
 
Analgesia 
Deve-se ter bom senso no momento da prescrição dos 
analgésicos, para não haver sub ou super tratamento 
Os enfermeiros devem estar treinados para a administração 
de analgésicos, em infusão contínua e em bolus, sabendo 
reconhecer os efeitos colaterais das drogas a serem 
administrada, cuidados no preparo e interações 
medicamentosas 
A escolha da via de acesso para a droga faz parte da 
avaliação do enfermeiro no cuidado diário com o paciente 
 
 
 
 
 
 
São divididos em: 
Opióides – os mais utilizados 
Não-opióides 
Antiflamatório não esteróides 
Anestésicos locais 
Corticóides 
 Opióides 
o Narcóticos são as principais drogas analgésicas 
usadas em pacientes da UTI 
o Se ligam a receptores no sistema nervoso central e 
periférico 
o Produzem analgesia, mas não ansiólise. Em altas 
doses tem ação sedativa; 
o A depressão respiratória é freqüente. 
 
→ Características 
1. Atuam nos receptores opióides; 
2. Tem sinergismo com benzodiazepínicos e o propofol; 
3. Depressão respiratória e cardiovascular são efeitos 
colaterais importantes; 
4. Diminuem a motilidade gastrintestinal; 
5. Podem produzir prurido, naúseas e vômitos; 
6. Antídoto para opiáceos: Naloxona 
 
o Opiáceos fracos: codeína, tramadol 
o Opiáceos fortes: morfina, metadona, fentanil. 
 
→ Tramadol 
o É usada para os casos de dor leve a moderada; 
o disponível via oral e parenteral; 
o Efeito analgésico relacionado com estimulação do 
receptor opióide; 
o Tem efeitos colaterais: taquicardia transitória em 
injeções rápida, ´náuseas e vômitos 
o Dose oral é 200 a 400 mg/ dia e EV é de 600 mg, 
divididos em 6h 
o Início: 20 a 30 min 
→ Morfina 
o Agonista exógeno dos receptores opióides. 
o É excretada por via renal e a administração de 4/4 h, 
por qualquer via, é necessária para alcançar 
concentração terapêutica adequada. 
o Início em menos de 1 min 
o Promove analgesia, redução do metabolismo, 
redução da PIC 
o Efeito indesejado: Depressão respiratória, hipotensão, 
bradicardia, rigidez torácica, hipomotilidade 
gastrintestinal, náuseas, vômitos, broncoespasmo, 
retenção urinária e prurido 
 
o Fake antigo da morfina 
Causa dependência: Pode causar quando é 
administrada de maneira incorreta; 
Morfina acelera a morte: não há qualquer evidência 
de que a dosagem apropriada de morfina para 
analgesia prolongue a vida ou acelere a morte. 
Morfina transformará o paciente em um zumbi: 
quando titulada para o alívio da dor, morfina não 
produz excesso de sedação 
 
→ Fentanil 
o É um analgésico sintético opiáceo com potência 
aproximadamente 100x maior que a da morfina; 
o Comparado a morfina, o fentanil provoca menos 
efeitos hemodinâmicos; 
o Escolha nos pacientes críticos com instabilidade 
hemodinâmica ou broncoespasmo; 
o Sua ação inicia-se em 30s. 
o Efeitos desejáveis: Melhor adaptação à ventilação 
mecânica, analgesia, redução do metabolismo 
cerebral, redução da pressão intracraniana; 
o Efeitos indesejáveis: depressão respiratória, rigidez 
muscular, hipotensão, bradicardia, náuseas, vômitos, 
redução do trânsito gastrintesteinal. 
o Em doses altas pode produzir rigidez muscular e 
diminuição significativa da complacência do sistema 
respiratório, com necessidade de maiores pressões 
para adequada ventilação. 
o A intensa depressão respiratória facilita o 
acoplamento do paciente ao ventilador mecânico 
em ventilação controlada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sedação 
Um dos grandes desafios hoje do intensivista é sedar o 
paciente de forma adequada, evitando sedação inadvertida 
superficial ou excessivamente profunda. 
Objetivos da sedação: 
 
Reduzir a resistência à ventilação mecânica; 
Tratamento de distúrbios psiquiátricos ou 
problemas relacionados à abstinência de substância 
de abuso; 
Redução da ansiedade; 
Facilitação do sono; 
Redução do metabolismo 
 Sedativo ideal 
o Mínimo efeito depressor dos sistemas respiratórios e 
cardiovascular; 
o Não interferir no metabolismo de outras drogas; 
o Possuir vias de eliminação independentes dos 
mecanismos renal, hepático ou pulmonar, resultando 
em uma meia-vida de eliminação curta, sem 
metabólitos ativo 
 
 Sedação 
o A sedação pode ser definida entre um simples 
estado de cooperação, com orientação espaço-
temporal e tranqüilidade ou apenas resposta ao 
comando; 
o Pode incluir ou não a hipnose; 
o Não esquecer que sedação é diferente de analgesia 
o Um princípio fundamental na administração de 
agentes sedativos, é que as drogas devem ser 
tituladas em doses crescentes a um efeito sedativo 
desejado guiado por meta. 
o As escalas de sedação são essenciais para avaliar a 
qualidade da profundidade da sedação 
 
 
 
 
 Benzodiazepínicos 
o Efeitos: ansiolítico, em doses maiores causam 
sedação e amnésia, anticonvulsivante e relaxamento 
muscular. 
o Não são análgesicos 
o Metabolismo/ eliminação: hepático/ renal 
 
→ Desvantagens: 
Produzem depressão respiratória e cardiovascular; 
→ Vantagens: 
Reversibilidade (Flumazenil) 
 
→ Midazolan 
o O benzodiazepínico Midazolan é o fármaco de uso 
mais rotineiro em terapia intensiva; 
o Produz sedação, relaxamento muscular e amnésia, 
além de ter efeito anticonvulsivante; 
o Deve ser usado com cautela; 
o A grande preocupação com seu uso é a associação 
com aumento da incidência de delirium. 
o Efeitos Colaterais: 
Depressão respiratória; 
Pode precipitar quadro de delírium; 
Hipotensão arterial 
Despertar demorado 
Efeitos hemodinâmicos discretos 
 Propofol 
o Efeitos: amnésia, sedação, broncodilatação, 
relaxamento muscular, redução da PIC, efeito 
antiemético; 
o Metabolismo/Eliminação: hepático/renal 
o Vantagens: rápido início de ação, e recuperação 
rápida após a suspensão da droga (despertar 
brusco) 
o Desvantagens:Hipotensão arterial; 
Depressão respiratória; 
Sepse (emulsão lipídica – usar técnica asséptica) 
Dor à injeção 
Medicação lipídica, equipo deve ser trocado junto 
com o frasco no intervalo de 6 a 12h conforme 
orientação do fabricante 
 
 Precedex/dexmetomidina 
o Tem ação sedativa,hipnótica, ansiolítica, e analgésica; 
o Não produz depressão respiratória significativa e o 
paciente desperta rapidamente, atendendo ordens 
com facilidade; 
o Pode-se manter a infusão mesmo depois do paciente 
extubado 
o Início de ação até 6 min; 
o Meia-vida de eliminação 2 horas; 
o Metabolização/Eliminação: hepática/renal; 
o Indução de hipnose em pacientes com instabilidade 
hemodinâmica 
o Ausência de efeitos cardiovasculares; 
o Tem sido associado a disfunção de suprarrenal 
 
 Etomidato 
o Indução de hipnose em pacientes com instabilidade 
hemodinâmica; 
o Ausência de efeitos cardiovasculares; 
o Tem sido associado a disfunção de suprarrenal

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