Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

1 Mayra Alencar @maydicina | HABILIDADES TERAPÊUTICAS II P5 | 2021.1 MEDICINA UNIT AL 
 
 
DIFERENCIAR ANSIOLÍTICO X SEDATIVO X HIPNÓTICO 
HIPNÓTICO 
• Induz e mantém o sono. É utilizado no dia a dia (benzodiazepínicos – clonazepam, diazepam; zolpidem). 
• Estado de consciência é semelhante, mas não idêntico, ao sono fisiológico, do qual o indivíduo é 
facilmente acordado. 
SEDATIVO 
• Induz calma e sonolência, diminui ansiedade e agitação. 
• Mínima: responde ao comando verbal, a função respiratória e cardiovascular não são afetadas, pode ter 
certa depressão cognitiva e da coordenação. 
• Moderada: depressão da consciência, mas responde aos comandos verbais, via aérea pérvia e função 
cardiovascular preservada. 
• Profunda: depressão da consciência, não pode ser facilmente acordado, responde após estímulo doloroso. 
Pode haver necessidade de assistência ventilatória, mas a função cardiovascular é preservada. 
ANSIOLÍTICO 
• Diminui ansiedade e tensão. 
• Pode ter efeito sedativo ou hipnótico. 
Para avaliar o nível de consciência tem-se as escalas de Ramsay e Richmond Agitation-Sedation Scale (RASS). 
➔ ESCALA DE RAMSAY : pontua de 1 a 6, sendo que 1 corresponde a “acordado e ansioso ou inquieto ou violento” e 6 
corresponde “sem resposta”. Na prática, uma das limitações reside sobretudo na sua pontuação “1” pois classifica da 
mesma forma diferentes condições como “ansioso” e “violento” e lidar com estes pacientes é completamente diferente. 
ESCALA DE RAMSAY 
PONTOS NÍVEL DE ATIVIDADE 
1 Paciente ansioso, agitado ou impaciente 
2 Paciente cooperativo, orientado e tranquilo 
3 Paciente que responde somente ao comando verbal 
4 Paciente que demonstra uma resposta ativa a um toque leve na glabela ou a um estímulo sonoro auditivo 
5 Paciente que demonstra uma resposta débil a um toque leve na glabela ou a um estímulo sonoro auditivo 
6 Paciente que não responde a um toque leve na glabela ou a um estímulo sonoro auditivo 
➔ ESCALA DE RASS: pontua de -5 “sem resposta” a +4 “combativo, violento”. Contribui também para o diagnóstico de uma 
disfunção cerebral aguda com repercussões funcionais e risco de mortalidade, a Delirium. Quando se utiliza a RASS, o 
objetivo é manter o paciente num nível -2 “sedação leve: acorda rápido e mantém contato” e 0 “alerta calmo”, uma vez que 
o individuo nestas condições é muito mais suscetível de colaborar com seu tratamento, bem como existe uma maior 
facilidade de ser colocado em ventilação espontânea. 
ESCALA DE RASS 
PONTUAÇÃO CLASSIFICAÇÃO DESCRIÇÃO 
4 Combativo Combativo, violento, risco para a equipe 
3 Muito agitado Conduta agressiva, puxa ou remove tubos ou cateteres, agressivo verbalmente 
2 Agitado Movimentos despropositados frequentes, briga com o ventilador 
1 Inquieto Intranquilo, ansioso, sem movimentos vigorosos ou agressivos 
0 Alerta e calmo Alerda, calmo 
-1 Sonolento Adormecido, facilmente despertável, mantém contato visual por mais de 10 segundos 
-2 Sedação leve Despertar precoce ao estímulo verbal, mantém contato visual por menos de 10 segundos 
-3 Sedação moderada Movimentos e abertura ocular ao estímulo verbal, mas sem contato visual 
-4 Sedação intensa Sem resposta ao estímulo verbal, mas apresenta movimentos ou abertura ocular ao toque 
-5 Não desperta Sem reposta a estímulo verbal ou físico 
 
Sedação e Hipnose / Anestésicos 
Ansiolítico (diminuir agitação psicomotora) < Sedativo (causa sonolência mas não põe para dormir) < Hipnose (induz ou mantém sono) 
Fo
rç
a 
 
 2 Mayra Alencar @maydicina | HABILIDADES TERAPÊUTICAS II P5 | 2021.1 MEDICINA UNIT AL 
RELAÇÃO SEDAÇÃO/HIPNOSE, ANALGESIA E BLOQUEIO NEUROMUSCULAR 
ANESTESIA 
• A anestesia geral é um estado reversível de depressão do sistema nervoso central (SNC), 
causando perda de percepções e da resposta a estímulos. 
• A anestesia oferece cinco vantagens importantes para os pacientes submetidos a cirurgia 
e outros procedimentos: 
 Sedação e diminuição da ansiedade; 
 Perda da consciência e amnésia; 
 Relaxamento da musculatura esquelética; 
 Supressão dos reflexos indesejados; 
 Analgesia. 
• Como nenhum fármaco sozinho provoca todos os efeitos desejados, várias classes de 
fármacos são associadas para produzir uma anestesia ideal. 
FATORES DO PACIENTE NA SELEÇÃO DA ANESTESIA 
SITUAÇÃO DOS SISTEMAS ORGÂNICOS 
SISTEMA 
CARDIOVASCULAR 
• As anestésicos suprimem a função cardiovascular em graus variados. 
 Consideração importante em pacientes com doença arterial coronariana, insuficiência 
cardíaca, disritmias, doença valvar e outros transtornos... 
• Pode ocorrer hipotensão durante a anestesia, resultando em baixa pressão de perfusão e lesão 
isquêmica dos tecidos. 
• O tratamento com fármacos vasoativos pode ser necessário. 
• Alguns anestésicos, como o halotano, sensibilizam o coração aos efeitos arritmogênicos dos 
simpaticomiméticos. 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
• A função respiratória deve ser considerada para todos os anestésicos. 
• Asma ou anormalidades na ventilação ou perfusão complicam o controle dos anestésicos 
inalatórios. 
• Os fármacos inalados deprimem a respiração, mas também atuam como broncodilatadores. 
• Os anestésicos IV e os opioides deprimem a respiração. 
 Esses efeitos podem influenciar a ventilação e a oxigenação adequada durante e a pós a 
cirurgia. 
FÍGADO E RINS 
• Fígado e rins influenciam a distribuição de longo prazo e a depuração dos fármacos e são 
também alvos orgânicos para os efeitos tóxicos. 
• A liberação de flúor, bromo e outros metabolitos do hidrocarbonetos halogenados podem afetar 
esses órgãos, especialmente se forem acumulados com administrações repetidas e frequentes 
de anestésicos. 
SISTEMA NERVOSO 
• A presença de distúrbios neurológicos (epilepsia, miastenia grave, doença neuromuscular, 
circulação cerebral comprometida) influenciam a seleção do anestésico. 
GESTAÇÃO 
• Precauções especiais devem ser observadas quando anestésicos ou fármacos adjuvantes são 
administrados durante a gestação. 
 3 Mayra Alencar @maydicina | HABILIDADES TERAPÊUTICAS II P5 | 2021.1 MEDICINA UNIT AL 
• Os efeitos na organogênese fetal são as principais preocupações no começo da gestação. 
• O uso temporário de óxido nitroso causa anemia plástica no feto. 
• Palato aberto ocorreu em fetos quando mulheres receberam benzodiazepínicos no início da 
gestação. 
 Os benzodiazepínicos não devem ser utilizados durante o parto, pois resultam em hipotonia 
temporária e alteração da termorregulação do recém-nascido. 
USO SIMULTÂNEO DE FÁRMACOS 
• Fármacos adjuvantes múltiplos: é comum os pacientes receberem um ou mais 
destes pré-anestésicos: 
 Bloqueador H2 (famotidina, ranitidina) → reduz acidez gástrica. 
 Benzodiazepínicos (midazolam, diazepam) → acalma a ansiedade e facilita 
amnésia. 
 Não opioides (paracetamo, celecoxibe) ou opioides (fentalina) → analgesia. 
 Anti-histamínicos (difenidramina) → prevenir náuseas. 
 Anticolinérgicos (glicopirrolato) → prevenir bradicardia e secreção de líquidos 
no trato respiratório. 
• A pré-medicação facilita a indução da anestesia e reduz a dosagem de anestésicos. 
• Contudo, os farmacos utilizados para esse fim também pode aumentar efeitos 
indesejáveis dos anestésicos (hipoventilação) e, quando coadministrados, podem 
produzir efeitos negativos não observados quando usados individualmente. 
• Uso simultâneo de outros fármacos: os pacientes podem tomar medicamentos para 
doenças subjacentes ou drogas de abuso que podem alterar a resposta aos 
anestésicos. 
 Os alcoólatras apresentam elevados níveis de enzimas hepáticas que 
biotransformam anestésicos, e os adictos podem apresentar tolerância 
elevada aos opioides. 
ESTÁGIOS DE PROFUNDIDADE DA ANESTESIA 
1. INDUÇÃO: tempo desde a administração de um anestésico potente até a 
instalação da anestesia efetiva. Depende do quão rápido a concentração efetiva de 
anestésico alcança o cérebro. Momento em que é feita a IOT. 
• Para adultos,normalmente é induzida com um fármaco IV como propofol, produzindo 
inconsciência em 30 a 40 segundos. 
• Podem ser administrados inalação adicional e/ou fármacos IV para produzir a 
profundidade desejada da anestesia. 
 Isso em geral inclui um bloqueador neuromuscular IV, como rocurônio, 
vecurônio ou succinilcolina, para facilitar a intubação traqueal e o relaxamento 
muscular). 
• Para crianças sem acesso IV, fármacos não pungentes, como o sevoflurano, são 
inalados para induzir anestesia geral. 
Hipnótico/sedativo + opioide + BNM 
2. MANUTENÇÃO: assegura anestesia sustentada. 
• Após administrar o anestésico, os sinais vitais e a resposta a estímulos são monitorados continuamente para balancear a 
quantidade de fármaco inalado e/ou infundido com a profundidade da anestesia. 
• Comumente, a manutenção é feita com anestésicos voláteis que oferecem um bom controle da profundidade da anestesia. 
• Opioides como a fentalina são usados para analgesia junto com anestésicos inalatórios, pois estes últimos não são bons 
analgésicos. 
• A infusão IV de vários fármacos pode ser usada durante a fase de manutenção. 
Opioides (fentalina) + anestésicos inalatórios 
e/ou intravenosos 
 4 Mayra Alencar @maydicina | HABILIDADES TERAPÊUTICAS II P5 | 2021.1 MEDICINA UNIT AL 
3. RECUPERAÇÃO: tempo desde a interrupção do anestésico até o retorno da consciência e dos reflexos. É, essencialmente, o 
reverso da indução e depende da velocidade com que o anestésico difunde do cérebro. 
• No pós-op, a mistura anestésica é retirada, e o paciente monitorado até o retorno à consciência. 
• Se o bloqueador neuromuscular não foi totalmente biotransformado, pode ser usado um fármaco reversor. 
• O paciente é monitorado para assegurar completa recuperação, com funções fisiológicas normais (respiração espontânea, 
pressão arterial e frequência cardíaca aceitáveis, reflexos intactos e sem reações atrasadas, como depressão respiratória). 
Neostigmina/edrofônio (reverte os BNMs) e Naloxona (reverte o opioide) 
4. PROFUNDIDADE DA ANESTESIA: é o grau ao qual o SNC é deprimido. 
• A profundidade da anestesia tem quatro estágios sequenciais caracterizados por depressão crescente do SNC, na medida em 
que o anestésico acumula no cérebro: 
 ESTÁGIO 1 - ANALGESIA (PERDA DA SENSAÇÃO DE DOR): Resulta da interferência na transmissão sensorial no trato 
espinotalâmico; o paciente fica sonolento; Amnésia e redução da percepção da dor ocorrem à medida que se aproxima do 
estágio 2. 
 ESTÁGIO 2 – EXCITAÇÃO (COMPORTAMENTO AGRESSIVO): O paciente apresenta delírio e possivelmente 
comportamento combativo. Ocorre aumento e irregularidade na pressão arterial e na respiração, bem como risco de 
laringoespasmo. Para diminuir ou eliminar este estágio, são administrados fármacos de ação rápida, IV, antes de 
administrar anestesia por inalação. 
 ESTÁGIO 3 – ANESTESIA CIRÚRGICA (ESTÁGIO IDEAL PARA A CIRURGIA): há perda gradual do tônus muscular e 
dos reflexos conforme o SNC vai sendo deprimido. Ocorre respiração regular e relaxamento dos músculos esqueléticos com 
eventual perda dos movimentos espontâneos. Monitoração cuidadosa é necessária para evitar o avanço indesejado ao 
estágio 4. 
 ESTÁGIO 4 – PARALISIA BULBAR: ocorre grave depressão da respiração e dos centros vasomotores. Ventilação e/ou 
circulação devem receber atenção, para prevenir a morte. 
MEDICAMENTOS UTILIZADOS + FUNÇÃO 
• HIPNÓTICOS: inconsciência e amnésia. 
• OPIOIDES: analgesia (dor) e proteção contra reflexos autonômicos. 
• BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES (BNM): IMOBILIDADE. 
• FÁRMACOS ADJUVANTES: controle da PA, FC e tratamento de intercorrências. 
Anestésicos inalatórios Opioides (IV) Não opioides (IV) Hipnóticos BNMs 
Halotano (+ potente) 
Enflurano 
Isoflurano 
Sevoflurano 
Desflurano 
Morfina 
Fentanil 
Alfentanil 
Sufentanil 
Remifentanil 
Barbitúricos 
Benzodiazepínicos 
Cetamina 
Tiopental 
Diazepam 
Midazolam 
Etomidato 
Propofol 
Rocurônio 
Vecurônio 
Succinilcolina 
Pancurônio 
Atracúrio 
ASPECTOS FARMACOLÓGICOS E USO CLÍNICO 
BENZODIAZEPÍNICOS 
AÇÃO 
Atuam na redução da ansiedade e agressão; sedação e indução do sono; redução do tônus muscular e da 
coordenação e possuem efeitos anticonvulsivantes. 
• Fármacos ansiolíticos: diazepam, lorazepam (também usado como sedativo-hipnótico), bromazepam, 
alprazolam. 
• Fármacos sedativo-hipnóticos: flurazepam, nitrazepam. 
• Fármacos pré-anestésicos e hipnóticos: midazolam. 
• Fármacos anticonvulsivantes: clonazepam (Rivotril®). 
FARMACOCINÉTICA 
• Altamente lipossolúveis; 
• Atravessam a BHE, barreira placentária e leite materno; 
• Administração VO; 
• Agem principalmente no SNC, aumentando as concentrações de GABA; 
 5 Mayra Alencar @maydicina | HABILIDADES TERAPÊUTICAS II P5 | 2021.1 MEDICINA UNIT AL 
• Metabolismo hepático. 
MECANISMO DE 
AÇÃO 
Potencializam a ação do GABA: os BZDs se ligam ao receptor GABA-a e facilitam a ligação do GABA com 
seu receptor (necessita da presença de GABA) resultando na hiperpolarização da célula. Dessa forma, o 
neurônio fica mais resistente ao processo de despolarização, diminuindo a atividade neuronal. 
USO TERAPÊUTICO 
Ansiolítico, pré-anestésico, sedativo-hipnótico, anticonvulsivante, tratamento das síndromes de 
abstinência de álcool (se usar BZD e voltar a beber, o indivíduo pode ter uma grave depressão), relaxante 
muscular, tratamento de pesadelos (suprime a fase de sono REM). 
EFEITOS ADVERSOS 
• Sonolência, confusão mental e incoordenação motora, vertigem. 
• Tolerância e dependência. 
• Irregularidades menstruais (incluindo anovulação). 
• Risco de teratogênese (evitar em gestantes até o 4º mês). 
• A super dosagem ou uso concomitante com álcool pode provocar depressão respiratória, cardíaca e 
hipotensão. 
• Letargia, ataxia, hipotensão postural → cuidado com pacientes idosos (maior risco de queda). 
• Causa amnésia anterógrada, na qual o paciente vai esquecer de tudo relacionado a cirurgia. 
CONTRAINDICAÇÕES Hepatopatia, insuficiência respiratória grave e glaucoma de ângulo aberto, 
ANTÍDOTO 
Flumazenil (utilizado em superdosagens) → antagonista, ata competitivamente, inibindo o complexo 
receptor GABA benzodiazepínico no SNC. 
MIDAZOLAM 
• Principal sedativo. 
• Inicio de ação rápido: 2-5 min. 
• Duração do efeito: 15-30 min. 
• Indicação: indução da anestesia e/ou sedação. 
• Apresentação: 3ml/15mg. 
FARMACODINÂMICA CONTRAINDICAÇÕES VANTAGENS DESVANTAGENS 
- Aumenta a inibição neural 
centralmente mediada pelo GABA. 
- Sedação, amnésia, delirium. 
- Redução do débito cardíaco, da 
FR, do volume corrente, da apneia. 
- Propriedade relaxante muscular. 
- Glaucoma de ângulo 
fechado. 
- Hipotensão (choque). 
- Ótima sedação e amnésia 
anterógrada. 
- Neuro proteção. 
- Ação rápida, duração curta. 
- Mantém hipnose porque dá 
para usar em bomba de 
infusão. 
- Hipotensão e depressão 
respiratória. 
- Despertar prolongado ou 
imprevisível na insuficiência 
renal, insuficiência hepática 
ou em idosos (dificuldade de 
metabolização). 
PROPOFOL 
• Classe: anestésico geral (opioide). 
• Primeira escolha para a indução da anestesia geral e sedação. 
• Rápido início de ação e meia-vida curta. 
• Inicio de ação: 15-45s. 
• Duração do efeito: 3-10 min. 
• Via de administração: EV 
• Forma farmacêutica/apresentação: solução injetável (emulsão aquosa) 
em 10mg/ml ou 20mg/ml. 
• Uso: sedação para procedimentos (indução e manutenção de anestesia geral, 
ventilação mecânica, sedação consciente para procedimentos cirúrgicos e 
diagnósticos) e anticonvulsivante, diminui a pressão intracraniana. 
OBS: a retirada da medicação deve ser de forma lenta e gradativa para 
evitar ação excitatória brusca (efeito rebote) 
Sintomas da retirada abrupta dos BZD (síndrome da abstinência): 
• Confusão mental; 
• Ansiedade rebote; 
• Visão turva; 
• Insônia de rebote; 
• Diarreia; 
• Perda de peso; 
• Perda de apetite 
- limitar o tratamentode 4-6 semanas. 
Não utilizar em pacientes com choque e hipotensão. 
Se o paciente apresentar hipotensão após 
administração do midazolam, fazer reposição volêmica 
(soro fisiológico) e avaliar até ele estabilizar. 
FARMACODINÂMICA 
• Depressão do SNC. 
• Dose-dependente por aumento da ação GABAérgica. 
• Redução da FC, DC, ventilação e miocárdica. 
Podem usar em bomba de infusão e manter o paciente em hipnose 
por mais tempo – tanto o propofol quanto o midazolam. 
Em caso de internação com VM, pode começar com 
manutenção de midazolam, mas depois trocar pelo 
propofol para fazer o desmame, pois o propofol é mais 
“seguro” e com um retorno mais rápido nessa situação. 
 6 Mayra Alencar @maydicina | HABILIDADES TERAPÊUTICAS II P5 | 2021.1 MEDICINA UNIT AL 
CONTRAINDICAÇÕES EFEITOS ADVERSOS VANTAGENS DESVANTAGENS 
- Crianças menores de 3 anos; 
- Alergia a ovo (lecitina do 
ovo); 
- Alergia a soja (óleo de soja); 
- Paciente com TGC alto e 
hipertrigliceridemia. 
- Dor no local da injeção; 
- Hipotensão; 
- Queda da FC (depressor cardíaco 
intrínseco ICC); 
- Parada respiratória transitória 
durante a indução da anestesia; 
- Enjôo, vômito e cefaleia durante 
a fase de recuperação da 
anestesia; 
- Fasciculações musculares, 
movimentos espontâneos. 
- Pneumoproteção + 
neuroproteção; 
- Não causa náuseas; 
- Início de ação imediato; 
- Despertar rápido. 
- Mantém hipnose porque 
dá para usar em bomba 
de infusão. 
- Hipotensor; 
- Necessita de uma via de 
administração exclusiva; 
- Não produz analgesia; 
- Causa queda da PA por fazer 
vasodilatação sistêmica; 
- Causa depressão respiratória 
(período de apneia). 
Paciente desidratado, em choque, com cetoacidose diabética NÃO usar Propofol. 
ETOMIDATO 
• Classe: hipnótico. 
• Ação curta. 
• Início da ação: 15-30s. 
• Duração do efeito: 3-12 min. 
• Uso: indução da anestesia geral; intervenções de curta duração (10 min), 
procedimentos diagnósticos e intervenções realizadas em ambulatório. 
• Via de administração: EV. 
• Apresentação: ampola de 10mL contendo 2mg/ml (total: 20mg). A dose total não deve exceder o total de 3 ampolas (30mL). 
FARMACODINÂMICA CONTRAINDICAÇÕES EFEITOS ADVERSOS VANTAGENS 
- Potencializa a ação do 
GABAa; 
- Afeta pouco a PA; 
- Redução do volume 
corrente e da FR, podendo 
ocasionar apneia; 
- Redução da 
adrenoesteroidogênese. 
 
- Hipersensibilidade ao 
Etomidato; 
- Choque séptico; 
- Insuficiência adrenal 
 
- Dor no local da aplicação; 
- Náuseas e vômitos; 
- Supressão adrenal; 
- Diminuição dos níveis de cortisol e 
aldosterona; 
- Discinesia, mioclonia. 
Possui efeito pequeno ou nulo sobre o 
coração e a circulação → é utilizado 
somente em pacientes com doença ou 
disfunção cardiovascular 
- Estabilidade hemodinâmica 
(usada em pacientes 
desidratados, hipovolêmicos); 
- Diminui o consumo de O2 
pelo cérebro; 
- Mantém a perfusão cerebral 
– neuroprotetor. 
Usado em pacientes com instabilidade hemodinâmica – hipotensão/choque 
CETAMINA (QUETAMINA) 
• Classe: anestésico geral. 
• Primeira droga de escolha em casos de hipotensão/choque. 
• Rápido início de ação e meia-vida curta; 
• Início da ação: 30-45s; 
• Duração do efeito: 10-20min. 
• Uso: sedação para procedimentos de pequeno porte; anestésico único em intervenções diagnósticas e cirúrgicas que não 
necessitam de relaxamento muscular; indução de anestesia, previamente à administração de outros anestésicos gerais; potente 
broncodilatador (benéfico em pacientes com choque hipovolêmico ou cardiogênico e em asmáticos). 
 Anestesia dissociativa – induz um estado dissociativo, no qual o paciente fica inconsciente mas pode parecer acordado e 
não sente dor. Essa anestesia dissociativa promove sedação, amnésia e imobilidade. 
• Apresentação: ampola 500mg/10mL (50mg/mL). 
• Via de administração: intravenoso ou intramuscular. 
Não causam hipotensão o etomidato e a 
quetamina. Pode ser usado de forma mais 
tranquila, principalmente em chocados, 
enquanto o midazolam e propofol precisa tomar 
cuidado. Se usa bomba de infusão pode ter 
complicação = não é escolha pra hipnose. 
Ao mantém a hipnose. 
+ segura de que a quetamina, é 
droga de escolha pra induzir a 
hipnose e ISR!! 
 7 Mayra Alencar @maydicina | HABILIDADES TERAPÊUTICAS II P5 | 2021.1 MEDICINA UNIT AL 
CONTRAINDICAÇÕES EFEITOS ADVERSOS CONSIDERAÇÕES 
- Hipertensão intracraniana; 
- CC grave; 
- Acidente vascular cerebral; 
- Doença cardiovascular grave; 
- Infarto do miocárdio recente; 
- Hipertensão grave; 
- Massa ou hemorragia intracerebral; 
traumatismo cerebral. 
 
- Hipertensão; aumento dos batimentos 
cardíacos. 
- Confusão mental, delírio, estado de 
sonho, excitação, alucinação, 
comportamento irracional, imagens 
vividas. 
- Cardiodepressor intrínseco. 
- Anestesia dissociativa (inconsciente mas 
parece estar acordado). 
• Antagonista NMDA (função 
opioide); 
• Pró-adrenérgico. 
Não deve ser usado como agente 
único nas intervenções cirúrgicas ou 
diagnósticas da faringe, laringe ou 
árvore brônquica (os reflexos 
laringofaríngeos permanecem ativos). 
Usada em pacientes desidratados, hipovolêmicos – é uma droga estável para o sistema cardiovascular. 
DEXMEDETOMIDINA 
• Classe: sedativo (agonista alfa-2 adrenérgico central). 
• Uso: sedação em pacientes (com e sem ventilação mecânica) durante o tratamento intensivo (na UTI, salas de cirurgia ou para 
procedimentos diagnósticos); agitação psicomotora. 
• Apresentação: solução injetável: 100mcg/mL. 
• Via de administração: EV. 
CONTRAINDICAÇÕES EFEITOS ADVERSOS VANTAGENS 
- Hipersensibilidade a qualquer 
excipiente da fórmula. 
- Hipovolemia. 
- Doença de nó sinusal. 
- Não indicados para < 18 anos. 
- Necessário ajuste de doses em 
hepatopatas. 
- Náuseas, vômito. 
- Hipotensão. 
- Bradicardia. 
- Anemia. 
- Febre 
- Pode causar crise hipertensiva. 
- Não causa depressão respiratória. 
- Efeito sedativo, analgésico, 
simpaticolítico. 
- Sedativo de curta duração. 
- Diminui o tempo de intubação do 
paciente. 
- Tem efeito ansiolítico e analgésico 
(indicado no desmame da VM). 
Usar em paciente com baixa saturação – por não deprimir o sistema respiratório. 
BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES 
SUCCINILCOLINA 
• Classe: bloqueador despolarizante. 
• Ação ultrarrápida e transitória. 
• Início da ação: 30-45s. 
• Duração do efeito: 4-10 min. 
• Uso: bloqueio neuromuscular (IOT), adjuvante da anestesia geral. 
• Apresentação: ampola de 100mg/100mL ou de 500mg/10mL. 
• Via de administração: EV e IM. 
CONTRAINDICAÇÕES EFEITOS ADVERSOS CONSIDERAÇÕES 
- História familiar de hipertermia 
maligna. 
- Miopatia com elevação de CPK 
(trauma/queimadura); 
- Hipersensibilidade a succinilcolina e 
seus componentes. 
- Lesão no neurônio superior motor. 
- Distúrbios da pseudocolinesterase 
plasmática. 
- Dor muscular. 
- Depressão respiratória. 
- Hipertermia maligna. 
 
É irreversível com drogas (não possui 
antídotos), por ser bloqueador 
despolarizante. 
Deve ser evitada em pacientes com 
queimaduras, lesões musculares por 
esmagamento, lesão da coluna vertebral, 
doença neuromuscular, insuficiência 
renal ou lesão ocular possivelmente 
penetrante. 
 
Não precisa usar o opioide porque já é analgésico. 
 8 Mayra Alencar @maydicina | HABILIDADES TERAPÊUTICAS II P5 | 2021.1 MEDICINA UNIT AL 
ROCURÔNIO 
• Classe: bloqueador não despolarizante (competitivo). 
• Ação mais duradoura. 
• Início da ação: 45-60s. 
• Duração do efeito: 30-45 min. 
• Uso: bloqueador neuromuscular, adjuvante de anestesia geral (IOT). 
• Apresentação: solução injetável de 50mg/mL (10mg/mL) 
• Via de administração: EV (injeção única ou infusão contínua) 
FARMACODINÂMICA CONTRAINDICAÇÕES EFEITOS ADVERSOS 
- Liga-se, competitivamente, a receptores 
colinérgicos (placa motora), antagonizando 
a ação da ACh. 
- Raramente causa reação alérgica. 
- Fraqueza muscular e apneia. 
- Hipersensibilidadeao rocurônio ou 
algum componente. 
- Insuficiência hepática severa. 
- Fraqueza muscular esquelética. 
ATRACÚRIO 
• Besilato de Atracúrio. 
• Uso: bloqueador neuromuscular (cirurgia, UTI, 
IOT). Adjuvante da anestesia geral. 
• Apresentação: solução injetável de 10mg/mL. 
• Via de administração: EV. 
 
CISATRACÚRIO 
• Besilato de Cisatracúrio. 
• Uso: bloqueio neuromuscular, adjuvante de 
anestesia geral (IOT); UTI, ventilação mecânica. 
• Apresentação: solução injetável de 2mg/mL 
(ampolas com 5 ou 10mL).. 
• Via de administração: EV. 
 
 
 
 
CONTRAINDICAÇÕES EFEITOS ADVERSOS 
- Hipersensibilidade ao Atracúrio ou seus 
componentes. 
- Atividade anormal da colinesterase 
plasmática. 
- Não recomendado o uso em crianças 
menores de 1 ano 
- Hipotensão. 
- Broncoespasmo. 
- Urticária. 
CONTRAINDICAÇÕES EFEITOS ADVERSOS 
- Hipersensibilidade ao 
cisatracúrio/Atracúrio ou seus componentes. 
- Bradicardia 
- Hipotensão 
É reversível com drogas (Sugammadex) – Inibidores 
da acetilcolinesterase (neostigmina, fisostigmina). 
Por ser duradouro, permite um ajuste do 
ventilador sem a entrada espontânea do 
paciente. 
Começar pelo opioide porque ele não interfere na respiração (por isso o BNM tem que ser o último, já que interfere e causa 
apneia). Não é obrigatório usar o BNM para intubação. Vantagem de usar: paralisar os reflexos. Desvantagem: se não 
consegue intubar, pode ser que o paciente morra já que você induziu a apneia com ele porque o paciente parou de respirar. 
Tem que saber ventilar com máscara para salvar. 
O
rd
em
 d
e 
us
o 
opioide 
sedativos 
BNMs 
 9 Mayra Alencar @maydicina | HABILIDADES TERAPÊUTICAS II P5 | 2021.1 MEDICINA UNIT AL 
MANEJO DA SEDAÇÃO E HIPNOSE 
PROCEDIMENTOS CURTOS (INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL) 
• Procedimento que visa estabelecer o controle definitivo da via aérea. 
• É comumente realizado em pacientes nas unidades de emergência, UTI 
e salas de cirurgia. 
• Principais indicações: 
 Procedimentos e cirurgias. 
 Impossibilidade de manter via aérea pérvia. 
 Insuficiência respiratória aguda grave e refratária. 
 Hipóxia e/ou hipercapnia (↑CO2 no sangue). 
 Escala de Coma de Glasgow (GCS) ≤ 8. 
 Instabilidade hemodinâmica grave ou parada cardiorrespiratória. 
 Antecipação de piora em pacientes queimados ou em pacientes com visível desconforto respiratório que poderão entrar 
em fadiga da musculatura respiratória. 
• Contraindicação: A única contraindicação absoluta é transecção de traqueia. 
OS 7 OS DA INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL 
 Se assegurar de que a intubação ocorra sem erros de equipamento e ainda prever se será difícil. Deve 
durar menos que 5 min e é sistematizado em: avaliação, check-list de material, monitorização, preparo de drogas e acesso venoso. 
Para facilitar, podemos usar o mnemônico: STOP-MAID. 
 S: sucção – deixe o aspirador pronto; 
 T: teste todos os equipamentos necessários (de preferência, mais de 1 pessoa); 
 O: oxigênio pronto para a pré-oxigenação; 
 P: posicione tudo na mesa para facilitar o procedimento (coloque o tubo em formato anatômico – vírgula); 
 M: monitorize o paciente com cardioscópio e oxímetro de pulso; 
 A: avalie a via aérea do paciente; 
 I : IV – deixe sempre um acesso pérvio periférico com jelco 18; 
 D: drogas para utilização – escolher e preparar as drogas. 
• A avaliação da via aérea do paciente pode ser feia pela técnica LEMON ou pela classificação de Mallampati (durante a 
intubação). Se for observado via aérea difícil, solicitar o kit de via aérea difícil e já pensar em possíveis complicações – devendo 
sempre ter um plano alternativo em mente. 
 L: look externally (edemas, traumas faciais, desvio traqueal); 
 E: evaluate (332) = 3 dedos de abertura bucal, 3 dedos entre o mento e o hióide, 2 dedos entre o hioide e a cartilagem 
tireóidea. 
 
 M: Mallampati (visualização da orofaringe). 
DROGAS UTILIZADAS 
1. Agente de indução; 
2. Agente para manutenção da anestesia; 
3. Agente bloqueador neuromuscular de ação rápida. 
 10 Mayra Alencar @maydicina | HABILIDADES TERAPÊUTICAS II P5 | 2021.1 MEDICINA UNIT AL 
 
 O: obstruction (traumas, epiglotites e abcessos); 
 N: neck mobility (flexão, extensão, colar cervical). 
 deve-se manter uma fração de inspiração de oxigênio (FiO2) de 100% durante 3-5 minutos. 
Com isso, consegue-se uma apneia de 3-5 minutos antes que a saturação de oxigênio caia para <90%. 
• Isso permite que aumente a reserva de oxigênio e prolonguem o intervalo antes que ocorra dessaturação importante da 
hemoglobina (<90%). Logo, deve-se utilizar uma máscara que oferte O2 a 100% sem ventilar o paciente. 
 vem gradativamente caindo em desuso, porque dá a ideia de que a administração de 
drogas como Fentanil e lidocaína é indispensável. Hoje, a indicação para o Fentanil é para pacientes com emergências hipertensivas, 
como na dissecção aguda de aorta e hipertensão intracraniana. 
• As duas principais drogas indicadas são Fentanil (1-3 mcg/kg) e a lidocaína (1,5 mg/mg). Elas devem ser administradas 3 minutos 
antes da passagem do tubo, se houver indicação. 
 primeiro realiza a indução e depois a paralisia. É administrada uma droga 
hipnótica, seguida de um bloqueador neuromuscular (na maioria das vezes succinilcolina), em bólus e de forma rápida. 
• O BNM otimiza a ISR (intubação de sequência rápida), sendo indispensável e minimiza os riscos de aspiração e hipotensão. 
• As 4 principais drogas utilizadas para a indução são: quetamina, etomidado, propofol e midazolam. 
• Essas 4 drogas podem ser classificadas quanto a ação no estado hemodinâmico do paciente: 
 Cardio positivas (aumentam a pressão e a frequência cardíaca) → quetamina. 
 Cardio estáveis → Etomidato. 
 Cardio negativas (hipotensão e bradicardia) → propofol e midazolam. 
DROGA VANTAGENS DESVANTAGENS 
CONTRAINDICAÇÕES 
ABSOLUTAS/RELATIVAS 
PRECAUÇÃO 
FENTANIL 
Efeito rápido Hipotensão 
Risco de rigidez 
muscular 
Hipersensibilidade o 
Fentanil 
Infundir em 1-2 min 
ETOMIDATO 
Efeito rápido e curto 
Não influencia na 
hemodinâmica 
Não causa depressão 
miocárdica 
Reduz limiar convulsivo Hipersensibilidade ao 
etomiato (geralmente 
relato de convulsões 
prévias como uso do 
medicamento) 
Atentar para o risco de 
insuficiência adrenal 
QUETAMINA 
Bom para instabilidade 
hemodinâmica 
Efeito broncodilatador 
Disforia e alucinações Cardiopatia isquêmica 
Emergência hipertensiva 
Dissecção aguda de aorta 
HIC 
Infundir em 1 min 
(diminui chance de 
depressão respiratória) 
 11 Mayra Alencar @maydicina | HABILIDADES TERAPÊUTICAS II P5 | 2021.1 MEDICINA UNIT AL 
MIDAZOLAM 
Início de ação lento e curto 
Não influencia na pressão 
intracraniana (PIC) 
Efeito anticonvulsivante 
Depressão respiratória 
Depressão 
cardiovascular 
Hipersensibilidade ao 
midazolam 
Hipotensão e depressão 
respiratória 
Insuficiência cardíaca 
Infundir em 30 segundos 
SUCCINIL-
COLINA 
Efeito rápido e curto Fasciculações 
Risco de hipertermia 
maligna 
Trismo 
Risco de paralisia 
prolongada 
Rabdomiólise 
Hipercalemia 
Insuficiência renal 
Hipertensão intracraniana 
(HIC) e hipertensão 
intraocular (HIO) 
Administrar sem diluição 
e em bolus 
 deve-se posicionar o paciente em decúbito dorsal com 30º de 
inclinação no dorso, em posição de “sniff” (coxim na região occipital + hiperextensão do pescoço, se não houver contraindicação 
para tal). O objetivo é alinhar os eixos oral, laríngeo e faríngeo do paciente. 
 hora de passar o tubo. 
 fixar o tubo com esparadrapo. É necessária a realização de uma radiografia de tórax para 
verificar a posição do tubo ou evidenciar alguma complicação. Além disso, deve-se lembrar de colocar o paciente em VM e se manter 
toda a monitoração 
OBS: ficar atento à ocorrência de hipotensão, que é um evento comum após a intubação, seja pelos efeitos das drogas usadas na 
indução ou após o início da ventilação mecânica, haja vista a diminuição do retorno venoso.Fontes: Farmacologia Ilustrada, resumo da Maira Canuto

Mais conteúdos dessa disciplina