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Prof. Lauro Assuntos a serem trabalhados: • Estratégias de interpretação textual: abordagem específica e essencial para a prova do Enem. • Figuras de linguagem: da maneira que realmente são abordadas na prova do Enem. • Semântica e ambiguidade: conceitos e aplicações diretas para a prova do Enem. Estratégias de Interpretação ENEM 01 0302 COMECE PELO ENUNCIADO (SEMPRE) ELIMINE ALTERNATIVAS (QUANTAS CONSEGUIR) VOLTE PARA O TEXTO (SE NECESSÁRIO) São vários os fatores, internos e externos, que influenciam os hábitos das pessoas no acesso à internet, assim como nas práticas culturais realizadas na rede. A utilização das tecnologias de informação e comunicação está diretamente relacionada aos aspectos como conhecimento de seu uso, acesso à linguagem letrada, nível de instrução, escolaridade, letramento digital etc. Os que detêm tais recursos (os mais escolarizados) são os que mais acessam a rede e também os que possuem maior índice de acumulatividade das práticas. A análise dos dados nos possibilita dizer que a falta de acesso à rede repete as mesmas adversidades e exclusões já verificadas na sociedade brasileira no que se refere a analfabetos, menos escolarizados, negros população indígena e desempregados. Isso significa dizer que a internet, se não produz diretamente a exclusão, certamente a reproduz, tendo em vista que os que mais a acessam são justamente os mais jovens, escolarizados, remunerados, trabalhadores qualificados, homens e brancos. SILVA, F. A. B ZIVIANE, P; GHEZZI, D. R. As tecnologias digitais e seus usos. Brasília, Rio de Janeiro. Ipea. 2019 (adaptado) Exercício (Enem) Ao analisarem a correlação entre os hábitos e o perfil socioeconômico dos usuários da internet no Brasil, os pesquisadores: a) apontam o desenvolvimento econômico com solução para ampliar o uso da rede. b) questionam a crença de que o acesso à informação é igualitário e democrático. c) afirmam que o uso comercial da rede é a causa da exclusão de minorias. d) refutam o vinculo entre níveis de escolaridade e dificuldade de acesso. e) condicionam a expansão da rede à elaboração de politicas inclusivas. Exercício (Enem) Ao analisarem a correlação entre os hábitos e o perfil socioeconômico dos usuários da internet no Brasil, os pesquisadores: a) apontam o desenvolvimento econômico com solução para ampliar o uso da rede. b) questionam a crença de que o acesso à informação é igualitário e democrático. c) afirmam que o uso comercial da rede é a causa da exclusão de minorias. d) refutam o vinculo entre níveis de escolaridade e dificuldade de acesso. e) condicionam a expansão da rede à elaboração de politicas inclusivas. Reaprender a ler notícias Não dá mais para ler um jornal, revista ou assistir a um telejornal da mesma forma que fazíamos até o surgimento da rede mundial de computadores. O Observatório da Imprensa antecipou isso lá nos idos de 1996 quando cunhou o slogan “Você nunca mais vai ler o jornal do mesmo jeito”. De fato, hoje já não basta mais ler o que está escrito ou falado para estar bem informado. É preciso conhecer as entrelinhas e saber que não há objetividade e nem isenção absolutas, porque cada ser humano vê o mundo de uma forma diferente. Ter um pé atrás passou a ser regra básica número um de quem passa os olhos por um primeiro página, capa de revista ou chamadas de um noticiário na TV. Há uma diferença importante entre desconfiar de tudo e procurar ver o maior número possível de lados de um mesmo fato, dado ou evento. Apenas desconfiar não resolve porque se trata de um atitude passiva. É claro, tudo começa com a dúvida, mas a partir dela é necessário ser proativo, ou seja, investigar, estudar, procurar os elementos ocultos que sempre existem numa notícia. No começo é um esforço solitário que pode se tornar coletivo à medida que mais pessoas descobrem sua vulnerabilidade informativa. Disponível em: www.observatoriodaimprensa.com.br. Acesso em: 30 set. 2015 (adaptado). Exercício (Enem) No texto, os argumentos apresentados permitem inferir que o objetivo do autor é convencer os leitores a: a) buscarem fontes de informação comprometidas com a verdade. b) privilegiarem notícias veiculadas em jornais de grande circulação. c) adotarem uma postura crítica em relação às informações recebidas. d) questionarem a prática jornalística anterior ao surgimento da internet. e) valorizarem reportagem redigidas com imparcialidade diante dos fatos. Exercício (Enem) No texto, os argumentos apresentados permitem inferir que o objetivo do autor é convencer os leitores a: a) buscarem fontes de informação comprometidas com a verdade. b) privilegiarem notícias veiculadas em jornais de grande circulação. c) adotarem uma postura crítica em relação às informações recebidas. d) questionarem a prática jornalística anterior ao surgimento da internet. e) valorizarem reportagem redigidas com imparcialidade diante dos fatos. Figuras de Linguagem Metáfora Ironia Qualquer uso de sentido figurado Dizer o contrário do que se pensa Essas são as duas figuras de linguagem mais cobradas no Enem Figuras de Linguagem Metáfora Ironia Qualquer uso de sentido figurado Dizer o contrário do que se pensa ELE É TÃO MONSTRUOSO QUE TEM UM BURRO DE ESTIMAÇÃO COMO SEU MELHOR AMIGOEssas são as duas figuras de linguagem mais cobradas no Enem Figuras de Linguagem Hipérbole Sinestesia Exagero de uma ideia Mistura de sentidos Eufemismo Suavização de uma ideia Antítese Oposição de ideias Paradoxo Contradição de ideias Na maioria das vezes, a questão de Enem vai trazer a definição no próprio enunciado Personificação Atribuição de características humanas Personificação com intenção de humor Exercício Exercício (Enem-PPL) Importantes recursos de reflexão e crítica próprios do gênero textual, esses quadrinhos possibilitam pensar sobre o papel da tecnologia nas sociedades contemporâneas, pois: a) indicam a solidão existencial dos usuários das redes sociais virtuais. b) criticam a superficialidade das relações humanas mantidas pela internet. c) retratam a dificuldade de adaptação de pessoas mais velhas às relações virtuais. d) ironizam o crescimento da conexão virtual oposto à falta de vínculos reais entre as pessoas. e) denunciam o enfraquecimento das relações humanas nos mundos virtual e real contemporâneos. Exercício (Enem-PPL) Importantes recursos de reflexão e crítica próprios do gênero textual, esses quadrinhos possibilitam pensar sobre o papel da tecnologia nas sociedades contemporâneas, pois: a) indicam a solidão existencial dos usuários das redes sociais virtuais. b) criticam a superficialidade das relações humanas mantidas pela internet. c) retratam a dificuldade de adaptação de pessoas mais velhas às relações virtuais. d) ironizam o crescimento da conexão virtual oposto à falta de vínculos reais entre as pessoas. e) denunciam o enfraquecimento das relações humanas nos mundos virtual e real contemporâneos. SEMÂNTICA E AMBIGUIDADE É imprescindível reconhecer ambiguidades semânticas em um determinado contexto Tipos de ambiguidade: Ambiguidade lexical Tipos de ambiguidade: Ambiguidade sintática Pra onde vai essa estrada? — Sô Augusto, pra onde vai essa estrada? O senhor Augusto: — Eu moro aqui há 30 anos, ela nunca foi pra parte nenhuma, não. — Sô Augusto, eu estou dizendo se a gente for andando aonde a gente vai? O senhor Augusto: — Vai sair até nas Oropas, se o mar der vau. Vocabulário Vau: Lugar do rio ou outra porção de água onde esta é pouco funda e, por isso, pode ser transposta a pé ou a cavalo. MAGALHÃES, L. L. A.; MACHADO, R. H. A. (Org.). Perdizes, suas histórias, sua gente, seu folclore. Perdizes: Prefeitura Municipal, 2005. Exercício (Enem-PPL) As anedotas são narrativas, reais ou inventadas, estruturadas com a finalidade de provocar o riso. O recurso expressivo que configura esse texto como uma anedota é o(a): a) uso repetitivo da negação. b) grafia do termo “Oropas”. c) ambiguidade do verbo “ir”. d) ironiadas duas perguntas. e) emprego de palavras coloquiais. Exercício (Enem-PPL) As anedotas são narrativas, reais ou inventadas, estruturadas com a finalidade de provocar o riso. O recurso expressivo que configura esse texto como uma anedota é o(a): a) uso repetitivo da negação. b) grafia do termo “Oropas”. c) ambiguidade do verbo “ir”. d) ironia das duas perguntas. e) emprego de palavras coloquiais. Prof. Lauro Questões c) apresentação gradativa da coloquialidade da linguagem. d) exploração hiperbólica da expressão “inúmeras coroas”. e) citação aleatória de nomes de diferentes artistas. 2. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Quando eu falo com vocês, procuro usar o código de vocês. A figura do índio no Brasil de hoje não pode ser aquela de 500 anos atrás, do passado, que representa aquele primeiro contato. Da mesma forma que o Brasil de hoje não é o Brasil de ontem, tem 160 milhões de pessoas com diferentes sobrenomes. Vieram para cá asiáticos, europeus, africanos, e todo mundo quer ser brasileiro. A importante pergunta que nós fazemos é: qual é o pedaço de índio que vocês têm? O seu cabelo? São seus olhos? Ou é o nome da sua rua? O nome da sua praça? Enfim, vocês devem ter um pedaço de índio dentro de vocês. 1. (Enem) Aquele bêbado — Juro nunca mais beber — e fez o sinal da cruz com os indicadores. Acrescentou: — Álcool. O mais, ele achou que podia beber. Bebia paisagens, músicas de Tom Jobim, versos de Mário Quintana. Tomou um pileque de Segall. Nos fins de semana embebedava-se de Índia Reclinada, de Celso Antônio. — Curou-se 100% de vício — comentavam os amigos. Só ele sabia que andava bêbado que nem um gambá. Morreu de etilismo abstrato, no meio de uma carraspana de pôr do sol no Leblon, e seu féretro ostentava inúmeras coroas de ex-alcoólatras anônimos. ANDRADE, C. D. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: Record, 1991. A causa mortis do personagem, expressa no último parágrafo, adquire um efeito irônico no texto porque, ao longo da narrativa, ocorre uma a) metaforização do sentido literal do verbo “beber”. b) aproximação exagerada da estética abstracionista. Questões 3. (Enem) O homem disse, Está a chover, e depois, Quem é você, Não sou daqui, Anda à procura de comida, Sim, há quatro dias que não comemos, E como sabe que são quatro dias, É um cálculo, Está sozinha, Estou com o meu marido e uns companheiros, Quantos são, Ao todo, sete; Se estão a pensar em ficar conosco, tirem daí o sentido, já somos muitos, Só estamos de passagem, Donde vêm, Estivemos internados desde que a cegueira começou, Ah, sim, a quarentena, não serviu de nada. Porque diz isso, Deixaram-nos sair, Houve um incêndio e nesse momento percebemos que os soldados que nos vigiavam tinham desaparecido, E saíram, Sim, Os vossos soldados devem ter sido dos últimos a cegar, toda a gente está cega, Toda a gente, a cidade toda, o país, SARAMAGO, J. Ensaio sobre a cegueira. São Paulo: Cia. das Letras. 1995. Para nós, o importante é que vocês olhem para a gente como seres humanos, como pessoas que nem precisam de paternalismos, nem precisam ser tratadas com privilégios. Nós não queremos tomar o Brasil de vocês, nós queremos compartilhar esse Brasil com vocês. TERENA, M. Debate. MORIN, E. Saberes globais e saberes locais. Rio de Janeiro: Garamond, 2000 (adaptado). (Enem) Os procedimentos argumentativos utilizados no texto permitem inferir que o ouvinte/leitor, no qual o emissor foca o seu discurso, pertence a) ao mesmo grupo social do falante/autor. b) a um grupo de brasileiros considerados como não índios. c) a um grupo étnico que representa a maioria europeia que vive no país. d) a um grupo formado por estrangeiros que falam português. e) a um grupo sociocultural formado por brasileiros naturalizados e imigrantes. Questões menor tem febre e chama você. A mão dela na sua mão é um peixe sem sol em irradiações noturnas. Quentes ondas. Seu marido se aproxima os pés calçados de meias nos chinelos folgados. Ele olha as horas nos dois relógios do pulso. Ele acusa você de ter ficado fora de casa o dia todo até tarde da noite enquanto a menina ardia em febre. Ponto e ponta. Dor perfume crescente... CUNHA, H. P. As doze cores do vermelho. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2009. A literatura brasileira contemporânea tem abordado, sob diferentes perspectivas, questões relacionadas ao universo feminino. No fragmento, entre os recursos expressivos utilizados na construção da narrativa, destaca-se a a) repetição de “você”, que se refere ao interlocutor da personagem. b) ausência de vírgulas, que marca o discurso irritado da personagem. c) descrição minuciosa do espaço do trabalho, que se opõe ao da casa. A cena retrata as experiências das personagens em um país atingido por uma epidemia. No diálogo, a violação de determinadas regras de pontuação a) revela uma incompatibilidade entre o sistema de pontuação convencional e a produção do gênero romance. b) provoca uma leitura equivocada das frases interrogativas e prejudica a verossimilhança. c) singulariza o estilo do autor e auxilia na representação do ambiente caótico. d) representa uma exceção às regras do sistema de pontuação canônica. e) colabora para a construção da identidade do narrador pouco escolarizado. 4. (Enem) As doze cores do vermelho Você volta para casa depois de ter ido jantar com sua amiga dos olhos verdes. Verdes. Às vezes quando você sai do escritório você quer se distrair um pouco. Você não suporta mais tem seu trabalho de desenhista. Cópias plantas réguas milímetros nanquim compasso 360º. de cercado cerco. Antes de dormir você quer estudar para a prova de história da arte mas sua menina Questões Os sinais de pontuação são elementos com importantes funções para a progressão temática. Nesse miniconto, as reticências foram utilizadas para indicar a) uma fala hesitante. b) uma informação implícita. c) uma situação incoerente. d) a eliminação de uma ideia. e) a interrupção de uma ação. d) autoironia, que ameniza o sentimento de opressão da personagem. e) ausência de metáforas, que é responsável pela objetividade do texto. 5. (Enem) L.J.C. — 5 tiros? — É. — Brincando de pegador? — É. O PM pensou que... — Hoje? — Cedinho. COELHO, M ln: FREIRE, M. (Org). Os cem menores contos brasileiros do século. São Paulo: Ateliê Editorial. 2004. Gabarito 2. [B] O discurso do emissor mostra a importância da valorização e respeito ligada ao nosso primitivismo, caracterizado pela figura indígena. [A] Pelo emprego da 1ª pessoa, é possível perceber que o autor é um porta-voz da comunidade indígena brasileira, dirigindo-se a um público que não faz parte do mesmo grupo social que o seu (não índios). [C] O autor não se dirige a europeus que residem no Brasil, apenas exemplifica que esses povos também fizeram parte da formação do povo brasileiro. [D] O autor se dirige ao povo brasileiro, não a estrangeiros. [E] A mensagem não se restringe apenas a brasileiros naturalizados e imigrantes, mas a todos que não são identificados como indígenas. 1. [A] Em “Aquele bêbado”, o personagem decidiu que iria deixar de consumir álcool, mas acabou por morrer de “etilismo abstrato”. O paradoxo da expressão revela o uso metafórico do verbo “beber” para descrever a atitude apaixonada de quem se entrega às sensações para admirar intensamente o espetáculo da vida e usufruir o prazer pleno que as múltiplas e variadas manifestações artísticas lhe provocavam. Assim, é correta a alternativa [A]. [B] Não há um exagero ao tratar de conceitos abstratos ao longo do texto. [C] O texto não é marcado por uma linguagem tipicamente coloquial. [D] Não é possível identificar hipérbole na expressão citada, uma vez que não se trata de um exagero. [E] Os nomes citados não são aleatórios, uma vez que estão relacionados ao meio artístico. Gabarito 4. [B] Todas as opções são incorretas, exceto B. Em A, o pronome “você” não se refere ao interlocutor, ele apenas indetermina o sujeito das ações; A enumeração aleatória de objetos do local de trabalho não pretende descreverminuciosamente o ambiente, como se afirma em C, mas, sim, sugerir a dinâmica opressiva de um trabalho exaustivo que a narradora busca compensar com um momento de lazer, como jantar com uma amiga; Também D e E estão incorretas, pois a angústia e a irritação (“dor crescente”) são sugeridas por meio de um discurso carregado de subjetividade que reproduz o sentimento de opressão vivido pela personagem. 5. [B] O miniconto caracteriza-se por ser uma narração com o mínimo de palavras possíveis, de maneira a que todo o contexto seja mais sugerido do que narrado. As elipses deixam ao leitor a tarefa de “preencher” essas sugestões e entender a história por trás da história escrita. 3. [C] O prêmio Nobel da Literatura português inovou na maneira como utiliza o ponto final e a vírgula (que ele prefere chamar de sinais de pausa), marcando a frase com outro ritmo dado pela oralidade, um ritmo prosódico que é típico de quem fala a língua. No excerto do enunciado, o início da fala de cada personagem é assinalado apenas por uma capitular, formando diálogos dispostos em sequência acelerada coerente com o ambiente caótico em que decorre a narrativa. Assim, é correta a opção [C]. [A], [B] e [D] estão incorretas, uma vez que a análise reside apenas no conteúdo da cena em questão, a questão não foca no comprometimento da norma culta em si, mas sim em buscar compreender o porquê de ela ser violada. Nesse caso, trata-se de uma marca estilística do autor, o que também torna a letra [E] incorreta, já que não é uma representação de pouca escolaridade do narrador. Gabarito No texto de Marcelo Coelho, as reticências indicam uma informação de conhecimento do contexto social e dos personagens, o que explicaria a ação do policial ao desferir os cinco tiros que mataram o menino que brincava de “pega-ladrão”: o policial pensou que L. J. C. era um bandido, estava armado e oferecia perigo. Assim, é correta a opção [B]. [A] Não há hesitação uma vez que não há continuidade da fala em seguida, finalizando a explicação do que o PM havia pensado. [C] As reticências não expressam incoerência. A marca de incoerência está na opinião de um dos falantes que questiona o fato de alguém levar cinco tiros apenas por estar brincando de pegador. [D] O falante não elimina a ideia, ela apenas já fica subentendida devido ao conhecimento sociocultural de ambos. [E] As reticências não interrompem uma ação, apenas demonstram que havia algo a ser dito, mas que acaba ficando implícito. Slide 1 Slide 2: Assuntos a serem trabalhados: Slide 3: Estratégias de Interpretação ENEM Slide 4 Slide 5: Exercício Slide 6: Exercício Slide 7 Slide 8: Exercício Slide 9: Exercício Slide 10: Figuras de Linguagem Slide 11: Figuras de Linguagem Slide 12: Figuras de Linguagem Slide 13 Slide 14: Exercício Slide 15: Exercício Slide 16: Exercício Slide 17: SEMÂNTICA E AMBIGUIDADE Slide 18: Tipos de ambiguidade: Slide 19: Tipos de ambiguidade: Slide 20 Slide 21: Exercício Slide 22: Exercício Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31