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Estudo de Caso: Fratura Frontal com Hematoma Intracraniano e Fratura Maxilar

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5
CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL – UNIPLAN
CURSO DE ENFERMAGEM
BRUNO RAFAEL SAMPAIO DE COSTA - UL1912312
ESTUDO DE CASO CLINICO
FRATURA DE FRONTAL COM HEMATOMA INTRACRANIANO + FRATURA MAXILAR
CAXIAS – MA
2022
BRUNO RAFAEL SAMPAIO DE COSTA - UL1912312
ESTUDO DE CASO CLINICO
 FRATURA DE FRONTAL COM HEMATOMA INTRACRANIANO + FRATURA MAXILAR
 
Apresentação do Estudo de caso clinico referente ao estágio supervisionado do curso de enfermagem do centro universitário–Uniplan. 
Professor(a):Pedro Henrique Medeiros de Andrade.
 
CAXIAS-MA
2022
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	4
CASO CLINICO 	5
EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM	5
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM	6
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM	6
FISIOPATOLOGIA 	7
FARMACOLOGIA	9
CONCLUSÃO	10
REFERÊNCIAS	11
INTRODUÇÃO
Dentre as fraturas do esqueleto facial, as do seio frontal não são epidemiologicamente as mais comuns, tendo uma prevalência de 2 a 15%, dependendo da população estudada . Porém, frequentemente a lesão desta área está associada a outros traumas, sendo estes no cérebro, órbitas, globos oculares, crânio, terço médio e tecidos moles adjacentes. Assim sendo, o tratamento desta região exige interação multidisciplinar e pode seguir por meio de técnicas cirúrgicas transcranianas, subcranianas ou maxilofaciais (AMORAS,2013).
O osso frontal é um osso intramembranoso que se desenvolve a partir de duas estruturas pares, que começam a ossificar na oitava ou nona semana do período gestacional e tem sua completa formação por volta dos 16 anos deidade . Possui uma cavidade em sua porção oca, denominada seio frontal, que faz parte do conjunto de seios paranasais. Ele é caracterizado como uma cavidade pneumatizada, revestida em seu interior por uma membrana epitelizada (AMORAS,2013).
Dentre os objetivos do tratamento destas lesões, temos a proteção estrutural dos conteúdos intracranianos, isolamento do compartimento intracraniano do trato aerodigestivo, provisão de um seio funcional, restauração da função estética e prevenção de complicações de natureza infecciosa ou inflamatória pós-operatórias.
Irei abordar um caso clinico, no qual a paciente esta com quadro de fratura frontal com hematoma intracraniano e se encontra na UTI, calmo, lúcido e sendo monitorizada pela equipe, aguardando a cirurgia.
CASO CLINICO - CLINICO
DIAGNÓSTICO INICIAL
· FRATURA DE FRONTAL COM HEMATOMA INTRACRANIANO + FRATURA MAXILAR
ANTERCENDENTES CLÍNICOS:
· Sem comorbidades.
HISTÓRICO: 
· Nega alergia a medicamentos.
ADMISSAO PACIENTE: A.F.S.C, 41 anos, masculino, pardo, católico, casado, motorista de caminhão, 2 filhos, Deu entrada no complexo hospitalar gentil filho nomeia 27/11/2022 as 23:50 hr, admitido na unidade com lesão na face provocada por uma “hélice” do motor do caminhão que sacou durante conserto, ao chegar no hospital realizou uma TC de crânio que evidenciou fratura de frontal com hematoma intracraniano + fratura maxilar, nasal.
EVOLUÇÃO DE ENFERMAGEM
Paciente segue ao leito, ao exame físico apresenta-se lúcido, calmo, consciente, orientado, normotenso e eupneico em AA. Afebril, pupilas isocóricas e fotorreagentes, acuidade visual e auditiva preservadas (curativo semi-acessivo no olho E, cavidade nasal e oral integras, sem turgidez jugular, tórax simétricos, AP:MV presentes SRA em toda região do tórax, RHA presentes, abdômen plano, indolor a palpação superficial e profunda. AVP: MMSS E MMII sem edemas. Dieta por VO com boa aceitação, diurese e evacuação espontânea na fralda. Sinais vitais: TAX-37.5•C; PA-109x76 mmhg; FR-20rpm; SPo2-97%.
· DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
•Risco de infecção da lesão;
•Risco desse paciente desenvolver um estresse pós-traumático, por sofrer um acidente na face e ficar com alguma deformidade.
•Edema: é de evolução rápida sob a pele podendo estender-se à região orbitária.
· INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
•Realizar troca do curativo no olho do paciente;
•Realizar a higienização das mãos antes de realizar a troca do curativo;
•Monitorar sinais de infecções na lesão do paciente .
FISIOPATOLOGIA 
Um entendimento inadequado da fisiopatologia do trauma é responsável pelo alto índice de falha no seu tratamento. Os tipos de fraturas e suas sequelas dependem de alguns fatores:
 1- Idade do paciente (flexibilidade das estruturas);
 2- Intensidade e direção da força aplicada; 
3- Natureza do instrumento causador do trauma.
 Lesões comuns de tecidos moles incluem laceração, equimoses e hematomas do nariz externo, assim como interno. Lesões ósseas correspondem a fraturas (cominutiva é mais comum em pacientes idosos), desvios (mais comum em crianças), fraturas-desvios. Os impactos laterais provocam mais fraturas que os frontais (SANTOS, et al,. 2010).
Existem vários tipos de classificação para fraturas de seio frontal. Segundo Miloro (2009), são esquemas complexos, sem valor e que complicam o processo diagnóstico; assim, deveriam ser realizadas somente considerações sobre tábua óssea anterior, tábua óssea posterior, ductos nasofrontais, lesões intracranianas e demais fraturas da face. Para Bell(2009), os seios paranasais, cavidade nasal e cavidade orbitária são considerados absorvedores de forças, e assim, as fraturas são divididas em dois grandes grupos: lesões tipo I e tipo II.
As lesões tipo I consistem em fraturas fronto-naso-etmoidais e medial de órbita, sem base do crânio; caracterizam-se por absorver e neutralizar o impacto, preservando a parede posterior do seio frontal, a base do crânio e o nervo óptico. Não apresentam lesão cerebral significativa ou laceração de duramáter;
Já as lesões tipo II envolvem base do crânio, suturas fronto-naso-etmoidais e parede medial de órbita por vezes com compressão do nervo óptico. Caracterizam-se por traumas de alta energia que não são absorvidas e resultam em graves rupturas de várias regiões da face e crânio
Os hematomas intracranianos são formados quando um traumatismo craniano provoca acúmulos de sangue dentro do cérebro ou entre o cérebro e o crânio. Os sintomas podem incluir dor de cabeça persistente, sonolência, confusão, alterações da memória, paralisia no lado oposto do corpo, dificuldades da fala ou da linguagem e outros sintomas, dependendo da zona do cérebro que foi danificada. É realizada uma tomografia computadorizada ou uma Imagem por ressonância magnética para detectar um hematoma intracraniano (SANTOS, et al,. 2010).
 Por vezes, é necessário realizar uma intervenção cirúrgica para drenar o sangue de um hematoma. Os hematomas intracranianos geralmente resultam de um traumatismo craniano, mas às vezes, resultam de sangramento espontâneo.
A maior parte dos hematomas epidurais e intracerebrais e vários hematomas subdurais desenvolvem-se rapidamente e provocam o aparecimento de sintomas no prazo de alguns minutos. Os hematomas grandes comprimem o cérebro e podem provocar edema e herniação do cérebro. A herniação pode causar perda de consciência, coma, paralisia em um ou nos dois lados do corpo, dificuldade em respirar, desaceleração do coração e até mesmo morte. 
Alguns hematomas, particularmente os hematomas subdurais, podem se desenvolver lentamente e causar confusão e perda de memória graduais, especialmente em pessoas idosas. Estes sintomas são semelhantes aos sintomas da demência. A pessoa pode não se recordar do traumatismo craniano. O diagnóstico de hematomas intracranianos baseia-se geralmente nos resultados da tomografia computadorizada (TC) (SANTOS, et al,. 2010).
FARMACOLOGIA EM USO:
· Cefalotina 1g-01FR+AD 20ml IV 6/6H
Cefalotina é indicado para o tratamento de infecções graves causadas por cepas suscetíveis dos microrganismos descritos no item Microbiologia. Devem ser realizados testes de suscetibilidade e cultura. O tratamento pode ser iniciado antes que os resultados destes testes sejam conhecidos.
Infecção das articulações; infecção da pele e dos tecidos moles; infecção dos ossos; infecção urinária; infecções pós- cirurgia; pneumonia; infecção generalizada.
· KCl 10% -3AMP+ 470ml SFO 9%.
O Cloreto de Potássio (KCL), é um medicamento utilizado no tratamento das doenças causadas pela falta de potássio no sangue, é também usado para prevenir e tratar coágulos sanguíneos associados a doenças cardíacas, aos ataques cardíacos e as substituições coração/válvula. Além dessas funções, o cloreto de potássio auxilia na prevenção e tratamento da coagulação do sangue dentro dos pulmões. A prescrição do cloreto de potássio é necessária na reposição do potássio, nos casos em que ocorre uma eliminação, em níveis muito grandes, do mineral em nosso organismo, como na ocorrência de hipopotassemia ou hipocalemia, alcalose metabólica e intoxicações digitálicas.
· CLOREXIDINA 0.12% PARA HIGIENE ORAL 3X DIA
Clorexidina é um antisséptico químico com ação antibacteriana. A substância faz com que o equilíbrio osmótico dos microrganismos seja alterado.
Em palavras bem mais simples, podemos dizer que a clorexidina ajuda a eliminar bactérias que temos em nossa boca e que podem ser prejudiciais à saúde bucal. Que evita a proliferação de bactérias na pele e nas mucosas. É muito utilizado como antisséptico na desinfecção das mãos e da pele para cirurgias ou na prevenção de infecções de feridas na pele.
CONCLUSÃO
Em relação às condutas de enfermagem para a prevenção de complicações causadas por lesão, é necessário que o enfermeiro tenha conhecimento sobre tudo que possa agravar o estado de saúde do paciente, os procedimentos necessários e a forma correta de realiza-los, para que o período de internação hospitalar sirva apenas para a recuperação do trauma do paciente, sem que o mesmo tenha que passar por complicações advindas da falta de atenção ou pela falta de conhecimento do enfermeiro responsável. 
Deste modo, concluímos que a enfermagem tem um papel importante em todos os períodos do tratamento, pois o é o profissional que está mais próximo do cliente e deve ter um olhar apurado para identificar qualquer risco ou complicação precocemente. Portanto, obter conhecimentos e utilizá-los em intervenções corretas é parte da responsabilidade da equipe de enfermagem, que deve manter-se sempre atualizada para que haja uma atuação mais eficaz no cuidado do cliente, visando a diminuição dos riscos, complicações e morte.
REFERÊNCIAS
· COSMED INDUSTRIA DE COSMÉTICOS E MEDICAMENTOS LTDA. Merthiolate (digliconato de clorexidina) solução spray 10 mg/mL. 2016. 
· AMORAS, Luciana da Silva. Uso da clorexidina na medicina: revisão de literatura. Monografia de Especialização em Endodontia, 2013. Universidade Federal de Campinas - Faculdade de Odontologia de Piracicaba.
· Santos MBP, Cavalieri I, Araujo MM, Vale DS, Breda Junior MA. Tratamento de Fratura do Seio Frontal seguido da Obliteração do Sistema de Drenagem: Relato de Caso. Revista Portu?guesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial.2010
· Conci RA, Martins JRP, Tomazi FH, Sbardelot?to BM, Sirena Neto L, oliveira GR. Tratamen?to Cirúrgico de fratura de seio frontal. Surgical Treatment of Frontal Sinus Fracture. Rev. Cir. Traumatol. Buco-Maxilo-Fac. 2012; (12) 31-36.

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