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CASOS CLÍNICOS EM NEUROANATOMIA - RESUMO

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Casos clínicos
Resumo
P R O D U Ç Ã O : V I T O R D A N T A S
P R O D U T O R V E R I F I C A D O D O P A S S E I D I R E T O
em Neuroanatomia
 Vitor Dantas - NEUROANATOMIA 
 
 CORRELAÇÕES ANATOMOCLÍNICAS 
FRATURAS DE FACE 
Como o próprio nome já diz são fraturas que ocorrem na 
região da face. Os ossos do crânio e da face coletivamente 
formam uma área extremamente complexa do corpo. 
Análise de uma face fraturada requer conhecimento não 
somente da anatomia normal, mas também dos padrões de 
fraturas na face. 
 
▪ Causas das fraturas faciais 
 Acidentes de carro: mais comum 
 Cerca de 70 % dos acidentes de carro produzirão 
lesão facial, felizmente maioria limita-se aos tecidos 
moles. 
 Brigas e assaltos são o segundo mecanismo mais 
comum de lesão. 
 O restante de fraturas são produzidas por quedas, 
esportes, acidentes industriais e armas de fogo. 
FRATURAS LEFORT 
 
▪ LeFort I (fratura maxilar transversa ou horizontal) 
Ocorre transversalmente entre o assoalho da maxila acima 
dos ápices dentários e o assoalho orbital. Envolve rebordo 
alveolar, paredes mediais e laterais do seio maxilar, palato, 
porção Inferior do processo pterigoide e processos do 
esfenoide. Resulta num aspecto de “palato flutuante”. 
 
 
▪ LeFort II (fratura piramidal) 
Linha de fratura no plano subzigomático, a partir da ponte 
nasal, através do processo frontal da maxila, osso lacrimal e 
assoalho da órbita, estendendo-se inferiormente através da 
parede anterior do seio maxilar sob o zigoma. Resulta num 
aspecto de “maxila flutuante”. Um mecanismo provável é o 
impacto para baixo na área basal. 
▪ LeFort III (fratura transversal ou disjunção 
craniofacial) 
 A linha de fratura percorre o processo nasofrontal, 
maxilofrontal, paredes orbitárias e arco zigomático. 
Resulta num aspecto de “face flutuante”. 
 É o mais severo trauma das fraturas. 
 Dissociação craniofacial. 
 Em geral, uma força considerável é necessária para 
produzir esta fratura, e é incomum como uma lesão 
única. 
 Ocorre associado com injúrias cranianas e encefálicas 
severas 
PUNÇÃO LOMBAR 
 
Para o procedimento, o paciente fica tipicamente em 
posição de decúbito lateral esquerdo. Pede-se a um 
paciente cooperativo para abraçar os joelhos e se curvar o 
máximo possível. Os assistentes podem ter que segurar os 
pacientes que não conseguem manter essa posição, ou a 
coluna vertebral pode ser flexionada melhor, posicionando-
se os pacientes, em especial os obesos, sentados na beira 
do leito e debruçados na mesinha de cabeceira. 
Uma área de 20 cm de diâmetro é lavada com iodo e, em 
seguida, esfregada com álcool para remover o iodo e 
impedir sua entrada no espaço subaracnoideo. Uma agulha 
de punção lombar com estilete é inserida entre as 
vértebras L3 a L4 ou L4 a L5 (o processo espinhoso de L4 
normalmente está situado em uma linha entre as duas 
espinhas ilíacas posterossuperiores); a agulha é voltada 
rostralmente para o umbigo do paciente e mantida sempre 
paralela ao solo. A entrada no espaço subaracnoideo 
geralmente é seguida de um estalido perceptível; o estilete 
é retirado para permitir a saída do LCR. 
Mede-se a pressão de abertura com um manômetro; 
quatro tubos são preenchidos com aproximadamente 5 a 
10 mL do LCR para o exame. Em seguida, o local de punção 
é coberto com uma fita adesiva estéril. 
Obs.; A cefaleia pós-punção lombar ocorre em 
aproximadamente 10% dos pacientes. 
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/cefaleia/cefaleia-p%C3%B3s-pun%C3%A7%C3%A3o-lombar-e-outras-cefaleias-de-baixa-press%C3%A3o
 Vitor Dantas - NEUROANATOMIA 
 
RAQUIANESTESIA E ANESTESIA PERIDURAL 
 
Ambas anestesia são injetadas perto da medula espinhal, o 
que deixará seu corpo anestesiado da região torácica até os 
pés. As vantagens dos fármacos incluem a possibilidade de 
permanecer acordado durante a cirurgia e evitar riscos de 
uma anestesia geral. 
Durante a ação das anestesias, deveram ser feita um 
ligação a uma veia para administrar medicamentos. Além 
disso, devem ser monitoradas a PA, O2 e FC. 
Antes de ser realizada a raquianestesia ou a anestesia 
peridual, o anestesista fára a assepsia da região a ser 
puncionada. Uma infiltração como anestésicos será 
realizada na pele para diminuir o desconforto da punção. 
▪ Raquianestesia: injeção única de anestésico 
dentro do líquido que circunda a medula. Para 
chegar ao líquido é necessário chegar até a dura-
matér. Essa anestesia, se espalha quase que 
instantaneamente. 
▪ Anestesia epidural: a agulha não penetra a dura-
matér. Pode ser utilizada uma única dose, ou 
doses contínuas através de um cateter. O efeito 
dessa anestesia inicia em cerca de 10 min. 
NEURALGIA PÓS-HERPÉTICA 
 
A neuralgia pós-herpética é conceituada como dor 
persistente por mais de três meses após a resolução das 
lesões de pele observadas no herpes-zoster. A incidência de 
neuralgia pós-herpética é bastante variável e dependente 
da idade, sendo mais frequente em pacientes acima de 60 
anos e associada a redução da qualidade de vida do 
indivíduo. O objetivo deste estudo foi discutir os principais 
aspectos da neuralgia pós-herpética, atentando para a sua 
fisiopatologia, manifestações clínicas, diagnóstico, 
prevenção e tratamento. 
A fisiopatologia da neuralgia pós-herpética é pobremente 
compreendida e envolve mecanismos periféricos e centrais. 
As manifestações clínicas a ela associadas são variáveis e 
representadas principalmente por dor com característica 
neuropática e alterações de pele no dermátomo acometido 
anteriormente pelo herpes-zoster. A vacinação profilática 
para a neuralgia pós-herpética parece ser a melhor opção 
para preveni-la. O seu diagnóstico é eminentemente clinico 
e o seu tratamento envolve a necessidade de uma 
abordagem precoce e multi-modal. Dentre as técnicas 
descritas encontram-se o tratamento farmacológico e, 
quando este não é efetivo, a implementação de técnicas 
intervencionistas. 
▪ Tratamento: 
A NPH é um tipo de dor neuropática crônica. Trata-se de 
uma entidade complexa, que envolve múltiplos fenômenos 
fisiopatológicos e que, como tal, necessita ser abordada de 
forma multimodal. Estudos demonstram que nenhuma 
abordagem terapêutica isolada é efetiva no controle dos 
sintomas da NPH. Em geral combinações de fármacos com 
diferentes mecanismos de ação estão associados aos 
melhores resultados25. O alívio da dor em NPH é um 
desafio e deve incluir uso de fármacos, procedimentos 
intervencionistas e terapias adjuvantes não farmacológicas. 
▪ Tratamento farmacológico 
 Primeira linha: Antidepressivos, Anticonvulsivantes, 
Lidocaína. 
 Segunda linha: Opioides 
MENINGITE 
Ocorrência de um processo inflamatório das meninges, 
membranas que envolvem o cérebro. 
Agente etiológico: A meningite pode ser causada por 
diversos agentes infecciosos, como bactérias, vírus e 
fungos, dentre outros, e agentes não infecciosos (ex.: 
traumatismo). 
Manifestações clínicas: o quadro clínico é grave e 
caracteriza-se por febre, cefaléia intensa, náusea, vômito, 
rigidez de nuca, prostração e confusão mental, sinais de 
irritação meníngea, acompanhados de alterações do líquido 
cefalorraquidiano (LCR). 
 
Diagnóstico laboratorial: O diagnóstico laboratorial das 
meningites é realizado através do estudo do líquido 
cefalorraquidiano, sangue e raspado de lesões petequiais, 
quando se suspeitar de meningococcemia e doença 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1806-00132016000500052&script=sci_arttext&tlng=pt#B25
 Vitor Dantas - NEUROANATOMIA 
 
meningocócica. O diagnóstico das meningites virais 
também pode ser realizado através da urina e fezes. 
Tratamento: Para tratamento das meningites bacterianas, 
faz-se uso de antibioticoterapia em ambiente hospitalar, 
com drogas de escolha e dosagens terapêuticas prescritas 
pelos médicos assistentes do caso. 
Para as meningites virais, na maioria dos casos, não se faz 
tratamento com medicamentos antivirais. Em geral aspessoas são internadas e monitoradas quanto a sinais de 
maior gravidade, e se recuperam espontaneamente. Porém 
alguns vírus como herpesvírus e influenza podem vir a 
provocar meningite com necessidade de uso de antiviral 
específico. A devida conduta sempre é determinada pela 
equipe médica que acompanha o caso. 
Nas meningites fúngicas o tratamento é mais longo, com 
altas e prolongadas dosagens de medicação antifúngica, 
escolhida de acordo com o fungo identificado no organismo 
do paciente. A resposta ao tratamento também é 
dependente da imunidade da pessoa, e pacientes com 
história de HIV/AIDS, diabetes, câncer e outras doenças 
imunodepressoras são tratados com maior rigor e cuidado 
pela equipe médica. 
Nas meningites por parasitas, tanto o medicamento contra 
a infecção como as medicações para alívio dos sintomas são 
administrados por equipe médica em paciente internado. 
Nestes casos, os sintomas como dor de cabeça e febre são 
bem fortes, e assim a medicação de alívio dos sintomas se 
faz tão importante quanto o tratamento contra o parasita. 
TCE 
O TCE é definido como qualquer agressão de ordem 
traumática de ocasionando uma lesão anatômica ou 
comprometimento funcional do couro cabeludo, crânio, 
meninges, encéfalo ou vasos. 
▪ Hematoma extradural: 
 Forma biconvexa, homogênea, hiperdenso e 
acompanhado de efeito de massa. 
 Mortalidade de 0-5% 
 
▪ Hematoma subdural: 
 Entre a dura-matér e aracnoide, rico em veias 
 Hematoma venoso 
 Laceração de veias corticais 
 Ocorre absorção 
 Efeito de decantação (sangue cai em giros) 
 
▪ Agudo: imagem côncava-convexa, hiperdensa. 
▪ Subagudo: As hemácias são absorvidas, forma imagem 
isodensa 
▪ Crônica: Com a absorção completa, forma-se uma 
hipodensidade 
▪ Hematoma subaracnóidea: 
 
HIDROCEFALIA 
 
 Síndrome resultante do desbalanço entre a produção 
e absorção do LCE. 
Acúmulo do líquido cefalorraquidiano (LCR) nos ventrículos 
cerebrais (cavidades intercomunicantes localizadas em 
áreas do encéfalo) e no espaço subaracnoide entre as 
membranas aracnoide e pia-mater das meninges. Esse 
acúmulo pode ser causado por um desequilíbrio entre a 
produção e a reabsorção do líquido cefalorraquidiano ou 
por algum tipo de obstrução que impeça sua circulação e 
drenagem. O fato é que o excesso retido faz os ventrículos 
cerebrais dilatarem, o que pode provocar compressão e 
danos nas estruturas encefálicas. 
 Vitor Dantas - NEUROANATOMIA 
 
A hidrocefalia pode afetar pessoas de qualquer idade, mas 
é mais comum nas crianças e nos idosos. 
A hidrocefalia pode ser classificada de acordo com a causa 
do distúrbio: 
• Hidrocefalia obstrutiva– quando há um bloqueio 
no sistema ventricular que impede a circulação do 
líquido cefalorraquidiano pelo encéfalo e medula 
espinhal. O estreitamento do canal que liga o 
terceiro ao quarto ventrículo cerebral (estenose do 
aqueduto de Sylvius) é a causa mais comum da 
hidrocefalia congênita. 
• Hidrocefalia não obstrutiva– o LCR circula 
livremente. No entanto, a reabsorção na corrente 
sanguínea pode não ocorrer na proporção 
adequada ou, num número menor de casos, a 
produção do fluido é excessiva. Sangramentos 
intracranianos no espaço subaracnoide são causa 
frequente desse tipo de hidrocefalia. 
• Hidrocefalia de pressão normal idiopática (HPNI) – 
sem causa definida, é mais comum nos idosos. O 
líquido cefalorradiquiano, que não é reabsorvido, 
fica retido nos ventrículos cerebrais que 
aumentam de tamanho e comprimem as 
estruturas encefálicas sem alterar os níveis da 
pressão intracraniana. 
▪ Sintomas 
Dor de cabeça, perda de coordenação, do equilíbrio e de 
outras habilidades já anteriormente adquiridas, náuseas e 
vômitos, inapetência, sonolência excessiva; desatenção, 
irritabilidade; queda no desempenho escolar; convulsões; 
dificuldade para reter urina e urgência frequente para 
urinar. 
• Diagnóstico 
 Questionário sobre sinais e sintomas 
 Exame físico 
 Exame neurológico, que inclui testes de força muscular, 
reflexo, sensibilidade ao tato, audição, coordenação, 
equilíbrio, humor, entre outros 
 Exames de imagem do cérebro, como ultrassons, 
ressonância magnética e tomografia computadorizada. 
• Tratamento 
Correção do distúrbio que está provocando o acúmulo de 
LCR, seja ele um tumor ou uma doençainfecciosa, por 
exemplo. 
Em casos leves e de progressão lenta, podem ser 
introduzidos medicamentos que ajudam a reduzir a 
produção do líquido e a manter a pressão intracraniana em 
níveis adequados, mas têm a incoveniência de provocar 
efeitos colaterais adversos. 
Na maior parte dos quadros de hidrocefalia, porém, o 
tratamento é cirúrgico. A técnica mais utilizada é a 
derivação ventriculoperitoneal (DVP) que, basicamente, 
consiste em aliviar a pressão intracraniana desviando o 
excesso de líquor contido no ventrículo cerebral para a 
cavidade abdominal. 
 
HÉRNIA DE DISCO 
A hérnia de disco é um processo em que ocorre a ruptura 
do anel fibroso, com subsequente deslocamento da massa 
central do disco nos espaços intervertebrais. 
 
▪ Sintomas 
Algumas herniações dos discos vertebrais cursam 
assintomáticas, porém a grande maioria comporta 
inúmeros sintomas característicos dos locais específicos de 
compressão ou irritação nervosa. 
Geralmente os pacientes surgem com queixas de dor 
intensa com irradiação para o membro cuja raiz nervosa é 
afetada, com fraqueza muscular seguida de parestesia e/ou 
paresia do membro acometido. Outros sintomas são rigidez 
de nuca e parestesias em pés e mãos. 
▪ Fatores de risco 
Processos de envelhecimento e o desgaste generalizado da 
coluna podem aumentar as chances de se desenvolver uma 
hérnia de disco, que também pode ser causada por 
atividades repetitivas ou algum ferimento causado à 
coluna. 
▪ Diagnóstico 
O diagnóstico de uma hérnia de disco começa com um 
exame físico completo da coluna vertebral, braços e 
extremidades inferiores. O médico examinará a 
flexibilidade e a amplitude dos movimentos de sua coluna 
vertebral, além de sinais que sugiram que sua raízes 
nervosas ou medula espinhal estejam sendo afetadas por 
uma hérnia de disco. 
Talvez seja preciso preencher um diagrama em que serão 
apontados sintomas de dor, dormência, formigamento e 
fraqueza. Além disso, é possível que haja a necessidade de 
exames radiográficos ou ressonância magnética (RM). 
▪ Tratamento 
A finalidade do tratamento da hérnia de disco é o alívio da 
dor, a recuperação neurológica e o aumento da capacidade 
funcional. A primeira escolha para os quadros sintomáticos 
de hérnia discal são as opções não cirúrgicas, tendo em 
 Vitor Dantas - NEUROANATOMIA 
 
vista a história natural geralmente benigna desta patologia, 
já que em 60-90% dos casos ocorre a resolução espontânea 
dos sintomas nas primeiras 6-12 semanas. O tratamento 
conservador se dá em etapas, iniciando-se com 
medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINE’s). 
↪ SÍNDROME DE DEJERINE – ROUSSY 
 
A síndrome de Déjérine-Roussy trata-se de uma condição 
que surge após o derrame talâmico, um acidente vascular 
cerebral (AVC) que causa danos ao tálamo. 
• Causas 
A principal causa da síndrome de Dezherin é uma mutação 
genética, que é transmitida por um tipo de tipo 
autossômico-genético. Ao mesmo tempo, numerosos 
fatores genéticos podem influenciar a formação de 
patologia. Eles afetam a pessoa, seu cérebro. As principais 
causas da doença incluem: 
 Ferimentos, danos, outros efeitos negativos. 
Especialmente diz respeito aos nervos cranianos. 
 Fraturas de ossos localizados na base do crânio; 
 Inflamação das meninges, que se manifesta de forma 
aguda. 
 Inflamação das meninges de várias naturezas, que 
passaram para uma forma crônica; 
 Aumento da pressão intracraniana. 
 
• Fatores de risco 
Os pacientes que sofrem de tumores cerebrais pertencem 
ao grupo de risco. Além disso, um dos fatores que 
contribuem para o desenvolvimento da síndrome de 
Dezherin são comorbidades como a polionefalite, esclerosemúltipla e poliomielite. 
• Fisiopatologia 
A patogênese da doença é causada por uma mutação 
genética. Contribui para a ruptura da estrutura das conchas 
dos nervos do caule. Com o desenvolvimento da doença, há 
um crescimento excessivo das membranas conjuntivas, que 
fazem parte do tecido nervoso. Como resultado, o tecido 
conjuntivo é hipertrofiado, a substância mucosa é 
depositada entre os compostos do nervo. Isso leva a um 
espessamento substancial dos troncos nervosos, raízes da 
coluna vertebral e caminhos cerebelares. Sua forma muda. 
Os processos degenerativos englobam o tecido nervoso e 
os nervos espinhais. 
• Sintomas 
A síndrome de Dejerine pode se manifestar de maneiras 
completamente diferentes. É necessário entender que há 
muitas variedades desta doença, e cada uma delas se 
manifesta como sinais absolutamente diferentes. Portanto, 
faz sentido falar sobre os sinais peculiares de cada espécie 
individual dessa síndrome. 
Ao mesmo tempo, há uma série de sinais iniciais, que em 
geral podem sugerir a probabilidade de uma criança 
desenvolver patologia. Nos estágios iniciais, diferentes 
espécies podem ter muitas semelhanças. 
• Diagnóstico 
Mas às vezes há casos em que mesmo os testes não são 
suficientes para ter certeza de que uma pessoa tem 
síndrome de Dejerine. Em seguida, é necessário um 
equipamento especial. Na maioria dos casos, são utilizadas 
imagens de ressonância magnética e de computador. Esses 
métodos permitem descobrir o quanto o décimo segundo 
nervo está danificado. Então, após a obtenção dos 
resultados, o médico seleciona o tratamento. O propósito 
da terapia é um neurologista ou neurocirurgião. 
O diagnóstico é feito por meio da evidenciação em exames 
imagiológicos do cérebro de infarto ou tumor no tálamo. 
 
• Tratamento 
O tratamento pode incluir uso de medicamentos e terapias 
de estimulação. O primeiro inclui opiáceos, anti-depressivos 
e anti-convulsivos. A segunda forma de tratamento engloba 
fisioterapia, estimulação elétrica do cérebro e da medula 
espinhal e uso de fontes de calor. 
 
 
 
 
https://www.infoescola.com/doencas/acidente-vascular-cerebral-avc-derrame/
https://www.infoescola.com/doencas/acidente-vascular-cerebral-avc-derrame/
https://www.infoescola.com/sistema-nervoso/talamo/

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