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Proteínas Pra que serve o DNA? Replicação celular O DNA é o mesmo em todas as células, o que muda é o RNAm de cada tipo celular que serão traduzidos em proteínas com funções diferentes. Por isso cada tipo celular tem proteínas específicas que diferem de um tecido para outro Cada alimento tem uma qtde proteíca diferente e o tipo de proteína A função da proteína é dada pela sua estrutura/organização. Gerar proteínas Funções gerais de proteínas Estrutural – colágeno(matriz extracelular, estrutura o tecido), queratina Contráteis – actina, miosina (músculo) Hormonal – insulina e glucagon (hormônios peptídicos) Transporte – hemoglobina (transp de oxigênio) e transferrina (transp de ferro), além de Vitamina A, D (vit lipossolúveis em geral são transportadas no sangue por meio de proteínas de transporte) Imunológica – imunoglobulinas (anticorpos) Enzimas – metabólicas, antioxidantes Em alimentos – possuem propriedades funcionais de proteínas (são diferentes de alimentos funcionais de alimentos/ alimentos funcionais) Proteínas são moléculas orgânicas complexas São polímeros de alto peso molecular constituídos por aminoácidos Elementos químicos Percentual da massa de proteínas C 50-55% O 20-23% N 15-18% H 6-8% S 0,2-0,3% Aminoácidos Fórmula geral Existe um total de 21 aa, o que diferencia um do outro é a cadeia lateral (Radical) *Carbono assimétrico * Classificação - grupos R - cadeia lateral -define a estrutura das proteínas O que diferencia de uma cadeia lateral da outra são suas características químicas, que podem ser: Apolares – menor solubilidade em água A estrutura da proteína será organizado com os aa para dentro da molécula da proteína Polares sem carga – faz pontes de H com água Polares- aa ficam na parte externa da molécula da proteína interagindo com a água Polares básicos – têm carga positiva, ou seja, interagem com o Oxigênio da água (polo negativo) Polares ácidos – tem carga negativa, ou seja, interagem com a carga positiva da água Classificação (grupos R) Exemplo de grupamentos R: Aminoácidos apolares Aminoácidos polares não-carregados Aa selenocisteina – polar não carregado – átomo de selênio Importante pois faz parte de enzimas antioxidantes como a glutationa peroxidase Total de 21 aa+1 (selenocisteina) Aminoácidos polares Ligações peptídicas Ocorre entre o N do grupo α-amino e C do grupo carboxílico Ligação covalente, estável Peptídeos – formados a partir da condensação de 2 ou mais aminoácidos Baixo peso molecular Ocorre entre o N do grupo α-amino e C do grupo carboxílico A estrutura da proteína é determinada pela cadeia lateral dos aa Classificação de proteínas Simples (homoproteínas) – compostas apenas por aminoácidos Conjugadas (heteroproteínas) – além dos aa, tem grupo prostético (molécula que faz parte da proteína que não é um aa, ela da a caracteristica da proteína que faz ela ter sua função biológica, ex: grupamento heme da hemoglobina e mioglobina Classificação quanto à solubilidade Solúveis em água – ex: albuminas (ovo: ovoalbumina, sangue: albumina (transporte), leite: lactoalbumina) Pouco solúveis em água mas são solúveis em solução salina – ex: miosina Insolúveis em água mas são solúveis em solução de etanol – ex: gliadina Insolúveis em água e etanol mas são solúveis em soluções ácidas e alcalinas – ex: glutenina Gliadina + glutenina=glúten Insolúveis – ex: colágeno(matriz extracelular – tendões, cartilagem) – cozinhar na pressão forma gel - escleroproteínas HETEROPROTEÍNAS Classificação quanto ao grupo prostético Lipoproteínas – lipídio (a proteína é mais densa que o lipídio) Ex: colesterol – LDL(baixa densidade); VLDL(muito baixa densidade- proporção de colesterol muito alta) ; HDL(alta densidade - parte proteica maior do que a parte lipídica Glicoproteínas – carboidrato Cromoproteínas – pigmento ex: hemoglobina (grupo prostético heme – pigmento vermelho) Fosfoproteínas – fosfato Estrutura e conformação Estrutura primária – sequência de aminoácidos na cadeia peptídica mantidas por ligações peptídicas (no, sequência, natureza do aa) *Se alterar a ordem dos aa, mas mantiver os mesmos aa, sua estrutura tridimensional será diferente. Forma didática para explicar ordem Estrutura e conformação Estrutura secundária – 1º grau de ordenação da cadeia peptídica; enovelamento da estrutura primária Estrutura de α-hélice (mais comum) e folha (beta) pregueada são mantidas por pontes de hidrogênio Uma proteína pode ser formada por ambas estruturas Estáveis por pontes de H Estrutura e conformação Estrutura terciária Encurvamento e dobramento da cadeia peptídica em três dimensões; estabilizadas por pontes de H, pontes dissulfeto, interações iônicas e hidrofóbicas Globulares (diferentes tipos de estruturas secundárias) Fibrilares (1 tipo de estrutura secundária) Grupamento prostético heme Alfa hélice Estrutura e conformação Estrutura quaternária estrutura tridimensional que a proteína é funcional Mais alto nível de organização da proteína Estrutura funcional da proteína, é o nível de organização que a proteína terá função Associação de duas ou mais estruturas terciárias Ex: Para hemoglobina ter função de transporte de oxigênio ela deve ter as 4 subunidades, deve ter a estrutura quaternária A proteína pode ter 7, 5, 4, 3, 2, 1 subunidades, número diversificado Quando cozinhamos o alimento, a estrutura quaternária dos alimentos é desfeita= desnaturação das proteínas. Essa proteína deixa de ter a função, mas o que precisamos não é a função, mas sim os aa que precisamos para sintetizar outras proteínas que precisamos Função no organismo Aminoácidos essenciais: Não sintetizamos de 9 a 10(depende do autor) Necessitamos obter pela dieta, não sintetizamos em quantidades ideais ou nenhuma Cada célula sintetiza cada célula que precisamos para funções diversas Ex: proteína com função estrutural como o colágeno Gelatina é composta por colágeno bovino – o colágeno tem função no boi de estruturar tendões cartilagens Quando ingerimos esse colágeno, nosso TGI quebra o colágeno em aa, e absorvermos os aa e até peptídeos. Não absorvermos a molécula de colágeno inteira, absorvemos como aminoácidos Nosso organismo determina para que esses aa serão úteis priorizando as funções mais básicas Desnutrição proteica é rara no Brasil, nessa condição o individuo para de crescer perde a capacidade de divisão celular por falta de aminoácidos que compõem as proteínas. Aminoácidos > proteínas Nem sempre comer colágeno vai aumentar o colágeno no nosso organismo Alterações na molécula protéica Desnaturação Modificação na conformação(formato tridimensional) sem haver necessariamente o rompimento das ligações peptídicas envolvidas na estrutura primária; perda da forma nativa = tirar da forma nativa, não tem a função no organismo ex boi, mas iremos usar os aminoácidos Agentes desnaturantes: Físicos (calor, frio (congelamento), agitação, ultrassom(proteínas se agitam por ressonância, irradiação) Químicos (ácidos, álcalis e sais; alterações de pH, solventes orgânicos(solubilizam substâncias hidrofóbicas- aa com cadeia lateral hidrofóbica), ureia) Reversível (RNAase) X Irreversível (ovoalbumina) Exemplos de desnaturação proteica Queijo minas- feito com leite e bactérias láticas que consomem a lactose (açúcar) e crescem consumindo esse açúcar que produzem ácido lático, quando chega no ph4,5 a caseína (proteína principal do leite) deixa de interagir com a água e interage mais com o ácido e forma um tipo de soro Caseína coagula e interagem mais entre si e libera a água que interage mais com o ácido Tecnologia de alimentos – depois esse soro é prensado para o ele sair Exemplos de desnaturação proteica - Calor é o agente desnaturante As moléculas de proteínas se reorganizam e expulsam a água, gerando uma estrutura sólida COAGULAÇÃO- quando algo líquido torna-se sólido. O calor coagula as proteínas do ovo Desnaturação Estágios de desnaturação: Rompimento de cross-links das alfa hélices ou das folhas beta preguiada - ligaçãode H se desfaz Ex: Ao adicionar um ácido ou álcali, a água que faz parte da proteína começa a interagir com esse ácido ou álcali, por isso a estrutura que estava ligada por ligação de H se desfaz Exposição de grupamentos R. As religações acontecem entre grupos R adjacentes As cadeias laterais hidrofóbicos ficam no interior e Hidrofílico no exterior, ao romper o cross links o que ficava dentro se expõe. Com esse movimento, a estrutura modifica e as ligações próximas se rompem/ desfaz e há uma reorganização entre os grupamentos R adjacentes que gera: agregação das moléculas Interação proteína-proteína e menos com a água Aumento da viscosidade Alterações estruturais Passagem a gel, coagulação Ex: passagem a gel- proteínas do leite caseína expulsa a agua e interage mais com a água e fica mais viscoso Separação de líquido Desnaturação Efeitos da desnaturação Redução da solubilidade (exposição dos resíduos apolares) Ex: os resíduos hidrofóbicos que, ao desnaturar, e vão para o exterior muda sua capacidade de ligar água Mudança na capacidade de ligar água Perda da atividade biológica Nos alimentos não tem importância, pois os aminoácidos dessas proteínas serão usados em nosso organismo Maior susceptibilidade ao ataque de proteases (exposição das ligações peptídicas) Proteases digerem proteínas HCl do estomago desnatura proteínas pela acidez + proteases Aumento da viscosidade Modifica sabor e textura SABOR-aroma O sabor muda devido sua interação com a água, se tiver muita interação o sabor é mais fraco, enquanto tiver menos interação o sabor é mais intenso -concentrado Precipitação Ponto isoelétrico (pI) – pH em que a carga da proteína é nula; forma eletricamente neutra Ou seja, sem cargas positivas ou negativas, não interage com a água. Gera interação proteína-proteína pH < ou > que o pI - proteínas carregadas – interação com a água pH próximo ao pI – formação de precipitados Decantar- Quando a proteína interage menos com a água ela fica menos solúvel, se agrega e decanta Baixa solubilidade alta Semente de goiaba é dura pela interação proteína-proteína Propriedades funcionais das proteínas Hidratação Emulsificação Formação de espuma Formação de gel Formação de massa/função viscoelástica Cor e sabor Características que as proteínas fornecem aos alimentos (tecnologia de alimentos) É diferente de alimentos funcionais, esses trazem benefícios a saúde de quem consome Propriedades funcionais das proteínas Hidratação Alta capacidade de reter água – altera a textura As proteínas interagem com a água por pontes de H, interações iônicas, dipolo-dipolo Desnaturação – perda da capacidade de reter água. Ex carne Bife- técnica e dietética Para o bife molhadinho recomenda aquecer a chapa bem quente e selar a carne (deixar a carne em contato com a chapa quente para a proteína da superfície desnaturar e coagular e forma uma crosta/ casquinha que impede que a água de dentro da carne se perca, ficando mais suculenta, tendo em vista que a desnaturação proteica favorece a perda de água) Emulsificação Mistura de líquidos imiscíveis por um agente emulsificante – liga substancias hidrofílicas e hidrofóbicas simultaneamente – forma um creme Estabiliza interfaces – água, óleo, ar Exemplo: sorvete feito a base do leite gorduroso, essa gordura sera usada na emulsão e as proteínas do leite é o agente emulsificante Fonte: International Dairy Journal 9 (1999) 817-819 Emulsificação Fonte: Colloids and Surfaces A 190 (2001) 333-354 Efeito do tempo de agitação na aeração do sorvete GORDURA Formação de espuma Capacidade de expansão e incorporação de ar Ex: clara de ovo – desnaturação parcial da ovoalbumina que desfazem pontes de hidrogênio e ocorre a exposição dos resíduos hidrofóbicos e uma reorganização da estrutura proteica. Quanto menor a bolha de ar, mais resistente ela é, quando se agita um pouco mais. No inicio a bolha é grande e tem pouca resistência Ocorre principalmente com as proteínas solúveis Formação de massa viscoelástica Formação de massa/função viscoelástica A gliadina e a glutenina, que têm a propriedade especial de entrelaçar-se através de pontes de hidrogênio, ligações de Van der Waals e pontes dissulfeto e formar uma rede protéica chamada de glúten. Trigo= armazena energia na forma de amido - endosperma Glúten é encontrado nos cereais, mas não em todos, centeio, cevada e aveia Trigo- alimento que mais forma glúten Cereais Prolaminas Glutelinas Aveia Avenina Avenalina Centeio Secalina Secalinina Cevada Hordeína Hordenina Trigo Gliadina Glutenina =glúten Forma uma massa com pouca viscoelasticidade O “glúten” da aveia não é tão tóxico para maioria dos celíacos, entretanto alguns pacientes sentem desconforto Por outro lado tem a questão da contaminação do glúten do trigo Formação de gel Colágeno (não é solúvel em água) Obtido principalmente da pele, cartilagens e tendões de aves, suínos e bovinos É comum o uso de colágeno hidrolisado que fornece aa essenciais Comer colágeno não quer dizer que irá fabricar colágeno Mais do substrato maior possibilidade de sintetizar seu proprio Consumo de colágeno = digestão; absorver aa; se precisar irá usar esses aa para sintetizar colágeno Cor (mioglobina e hemoglobina) Poucas proteínas conferem cor Grupo prostético heme (tem um átomo de ferro que confere a cor vermelha) Carne vermelha tem mais ferro do que carne branca Sabor (reação de Maillard) Açucar redutor + aminoacido Além da cor amarronzada Confere sabor diferente a cada alimento A formação de outros metabólitos dá origem ao sabor característico de cada alimento Ex: sabor de carne assada Rigor mortis do boi= o carboidrato dos músculos dos bois é consumido anaerobicamente durante o abate e gera ácido lático, ao fim do rigor mortis a carne fica isenta de açúcar na hora do consumo Colocar suco de fruta ou mel no bife favorece a reação de maillard, pois tem açucares passivei de reagir com aminoácidos Qualidade nutricional Qualidade da proteína Determinada pelo teor e proporção de aa essenciais Leucina, isoleucina, lisina, treonina, valina, triptofano, metionina, fenilalanina, triptofano Alto valor biológico Contém todos os aa essenciais em quantidades adequadas Baixo valor biológico: proteína incompleta; não possui um ou mais aa essenciais ou estes se encontram em pouca quantidade (a falta de 1 ou mais aa essenciais na dieta leva à diminuição da síntese protéica) Balanço de aa: cereais +leguminosas Cereais - lisina Leguminosas - metionina / cisteína Arroz + feijão> AMBOS SE COMPLEMENTAM PQ O QUE FALTA EM UM, TEM NO OUTRO Comparação entre o conteúdo de aa da soja e do leite Leite integral= com gordura Metionina é um aa essencial. Ela é o 1 aa de todas as cadeias proteicas. A síntese proteica começa com a metionina. Proteínas importantes em alimentos Proteínas do leite 3,5 g/100mL leite Gordura removida e caseína precipitada = SORO ex: uso de bactérias láticas Ptn do leite desnatado % Caseínas (total) 80 α-caseína 40 β-caseína 24 κ-caseína 12 γ-caseína 04 Proteínas do soro (total) 20 Lactoalbumina 12 Lactoglobulina 5 Imunoglobulina 2 Outras 1 Valores típicos proporcionais das proteínas do leite Além dessas tem a Lactose PROTEÍNAS DO LEITE Precipitação da caseína – produção de derivados lácticos Ácida – fermentação da lactose por MO Produção de ácido láctico ( pH a 4,5 = PI da proteína) caseína agrega e precipita – iogurtes e queijo ricota (formado a partir do soro do leite) Enzimática - renina (coalho) hidrolisa as ligações peptídicas da caseína e formam pequenos peptídios que se agregam e expulsa a água Caseína precipita (coagula) – queijos duros Proteínas do ovo Clara – ovoalbumina (54%), conalbumina, ovoglobulinas Gema – fosfoproteínas e lipoproteínas (usada para fazer emulsificação pq fosfoproteinas tem fosfato (grupo prostético) que da as proteínas poder de interagir com substancias polares Ex: gema de ovoagitado com azeite forma maionese – emulsão de sub hidrofóbica e hidrofílica Desnaturação completa de claras – coágulo branco Desnaturação parcial de claras – espuma para bolos e suflês Tentar explicar a partir das propriedades funcionais das proteínas ao fazer um bolo, quais propriedade estão envolvidas. Tentar explicar a partir das propriedades funcionais das proteínas ao fazer um bolo, quais propriedade estão envolvidas. Ao misturar os ingredientes do bolo como ovo, farinha de trigo, fermento, açúcar e manteiga, a farinha de trigo forma o glúten(gliadina + glutenina) devido a adição de água que da característica viscoelástica. A gema irá emulsificar os ingredientes hidrofóbicos e hidrofílicos e deixar a massa homogenia O ovo no bolo, com clara em neve ou não, ao misturar os ingredientes forma bolhas de espuma. O forno deve está pré aquecido para coagular essas bolhas e evitar que as bolhas estourem, se estourar, a massa entrará em contato com outra e o bolo ficará solado As bolhas devem ser pequenas para dar mais resistência e ficar fofinho Proteínas da carne Elastina e colágeno – tecido conjuntivo Unem os feixes das fibras musculares Colágeno forma gel, elastina é pouco solúvel em água Actina e miosina – miofibrilares – 55% da ptn total Contração muscular Maturação - Proteases degradam a fibra muscular – amaciamento da carne Após o abate: glicogênio é consumido por reações anaeróbicas que formam acido lático que ativa uma série de proteases que degradam a fibra muscular e tem papel importante na maciez da carne Proteínas do trigo ~15% do total de proteínas – solúveis em água Enzimas ~85% do total de proteínas – proteínas de armazenamento da semente, pouco solúveis Proteínas do glúten podem ser fracionadas com base na solubilidade Gliadinas – 1/3 glúten, solúveis em etanol Gluteninas – 2/3 glúten, pouco solúveis Quando se adiciona água à farinha o glúten hidrata Interações entre moléculas de glutenina Análise de proteínas em alimentos Importância Função nutricional Propriedades funcionais nos alimentos Controle de qualidade de rotina (matéria-prima e produto) Rotulagem Fiscalização (cumprimento da legislação; alimentos para fins especiais: controle de peso; complementos alimentares para gestantes; PIQ de alimentos) Pesquisa (métodos analíticos, novos produtos) Análise de nitrogênio Mais utilizada Considera que a proteína contém ~16% de N 1oog ptn -----------16g N Origem da proteína Fator Alimentos em geral 6,25 Milho 6,39 Caseína do leite humano 6,34 Caseína do leite de vaca 6,38 Albumina do ovo 6,60 Proteínas totais do leite de vaca 6,25 Aveia 6,31 Trigo 5,44 Soja 5,70 Gelatina (colágeno) 5,55 Método de Kjeldahl Mais utilizado Determinação do nitrogênio orgânico total Utiliza fatores para conversão do nitrogênio em proteína 1ª etapa: digestão da amostra (mineralização) Amostra é aquecida com H2SO4 a 370 a 410oC Oxidação do carbono e do hidrogênio Nitrogênio é reduzido e transformado em sulfato de amônia Sal de metal pesado (cobre) - catalisador ( veloc. de oxidação da matéria orgânica) Sulfato de potássio - PE da mistura para que se possa acelerar o processo Método de Kjeldahl 2ª etapa – destilação Adição de NaOH concentrado – liberação de amônia NH3 é recolhido em solução ácida (H2SO4 padrão) 3ª etapa – titulação Titula-se o ácido qua não reagiu com a amônia com uma solução básica Utilização do indicador vermelho de metila Vantagens Aplicável a todos os tipos de alimentos Relativamente simples Não é caro Preciso. É um método oficial para a determinação de proteínas Desvantagens Mede nitrogênio orgânico total, não apenas nitrogênio de proteínas Demorado Utiliza reagentes corrosivos O N H 2 O O H Matéria orgânica H 2 SO 4 SO 2 + H 2 O + R - NH 2 R - NH 2 + H 2 O H 2 SO 4 R - OH + NH 3 R C + H 2 O [H+] R C + NH 3 2NH 3 + H 2 SO 4 (NH 4 ) 2 SO 4 (NH 4 ) 2 SO 4 + 2NaOH 2NH 4 OH + Na 2 SO 4 NH 4 OH NH 3 + H 2 0 2NH 4 OH + H 2 SO 4 (NH 4 ) 2 SO 4 + H 2 O
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