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Tipos de ondas mecânicas, ondas periódicas, função de onda e equação de onda. RESUMO | FISICA II ONDAS MECÂNICAS ONDAS Uma perturbação que se propaga por um meio ou um espaço. A luz (onda eletromagnética) e o som são exemplos de ondas. Outros fenômenos ondulatórios são uma corda sendo pulsada, o movimento da água no mar e os terremotos. f Ondas mecânicas: necessitam de um meio material para se propagarem. Ex.: Som, ondas do mar, terremotos Ondas eletromagnéticas: não necessitam de um meio material para se propagarem. Ex.: Luz visível, microondas, raio x, etc. NÃO É O FOCO DA FISICA II. Ondas gravitacionais, ondas de matéria são outros tipos de ondas que não serão abordados. TIPOS DE ONDAS MECÂNICAS ONDA TRANSVERSAL As partículas do meio se deslocam perpendicularmente à direção de propagação da onda. Quando perturbamos o meio, cada partícula do meio começa a se mover em um movimento periódico em torno da sua posição de equilíbrio. Todos os tipos de ondas transmitem energia, mas não transportam matéria. ONDA LONGITUDINAL As partículas do meio se deslocam paralelamente à direção de propagação da onda. A perturbação do meio é um movimento periódico ou repetitivo, tem velocidade, frequência e amplitudes definidas. Vamos descrever matematicamente o comportamento desse tipo de onda. ONDAS PERIÓDICAS Onde: f = a frequência da perturbação da onda; ω = frequência angular T = período da onda; Note que o padrão da corda é formado por sequências da parte destacada em vermelho, elas começam a se repetir. É a variação da posição de uma partícula desde a posição inicial, passando pelo ponto de máximo em y, depois de mínimo em y e voltando à posição inicial novamente. O comprimento, em x, que dura esse movimento é chamado de comprimento de onda e denotado por λ (lambda). É possível encontrar o comprimento de onda observando o padrão que se repete por outra perspectiva. Nesse caso, não foi escolhido um ponto de y em 0, porém o padrão escolhido também se repete - isso é o principal para encontrar λ. O intervalo de tempo que dura para que esse comprimento de onda seja percorrido é chamado de período (T), ou seja, o tempo que demora para o padrão começar a se repetir. FUNÇÃO DE ONDA DE UMA ONDA SENOIDAL É uma função de duas varíaveis. Ao olharmos para um instante de tempo particular, temos que a posição y da partícula varia também com a posição x. ATENÇÃO: A relação da velocidade com o comprimento de onda e a frequência mostrada acima é valida para todos os tipos de ondas. Suponhamos uma corda esticada ao longo do eixo x. Logo, sem a presença de perturbação, a posição das partículas no eixo y é 0. Gráfico relacionando a variação da posição y em relação à variação da posição x; Gráfico relacionando a variação da posição y em relação à variação do tempo; Portanto, a função que procuramos é uma função de x e t. Fazemos, então, uma perturbação na corda de maneira que no tempo t=0 a posição da partícula na posição inicial é máxima em y. (A = amplitude) A equação que descreve y nesse momento é encontrada a partir da equação de movimento periódico: Após um certo intervalo de tempo, a perturbação se propaga pela corda, andando uma certa distância x. O tempo que demora para o máximo percorrer da posição inicial até a posição x é encontrado pela definição da velocidade (v=x/t) e a posição y é dada por: k é chamado de número de onda e aqui será definido como: k = 2π λ Não confunda! A função de onda não é o mesmo que a equação de onda. A função de onda é a solução da equação de onda. O sinal positivo ou negativo depende do sentido da velocidade da onda, se é no sentido positivo do eixo x, usa-se o sinal negativo na função. Se é no sentido negativo de x, usa-se o sinal positivo na função. A partir disso, temos uma nova maneira de descrever a velocidade da onda em função da frequência angular e do número de onda. VELOCIDADE E ACELERAÇÃO DE UMA PARTÍCULA EM UMA ONDA SENOIDAL É importante entendermos o que acontece com cada partícula do meio a medida que a onda se propaga pelo meio. Para isso, vamos supor novamente uma corda esticada ao longo do eixo x. Vamos produzir uma perturbação como a anterior, movendo a extremidade esquerda para cima e para baixo periodicamente. A partir disso analisaremos a partícula azul. O movimento que a partícula faz enquanto a onda se propaga com uma velocidade v constante é para cima e para baixo, oscilando em torno de sua posição de equilíbrio. Ao contrário da velocidade da onda, a velocidade da partícula NÃO é constante. Como todo movimento periódico, a partícula chega a um máximo com velocidade 0, inverte seu sentido, ganha velocidade, passa pela posição de equilibrio e novamente vai perdendo velocidade até chegar ao ponto mínimo com velocidade igual a 0 e, então, esse movimento se repete. Para destinguirmos a velocidade da onda no meio e da partícula, usamos o índice y junto da velocidade da partícula. Como já encontramos a função da posição da partícula em relação ao tempo, basta derivarmos essa função para encontrarmos a função da velocidade da partícula. Por ser uma função de duas derivadas, fazemos uma derivação parcial, ou seja, derivamos apenas uma variável e a outra nós consideramos como se fosse constante. Nesse caso, vamos derivar apenas em relação ao tempo, a posição x será considerada constante (e realmente é, a partícula não se move em relação a x!) Para encontrar a aceleração da partícula, fazemos o mesmo processo, porém derivando a função da velocidade. * As escalas em x são iguais, porém as escalas em y são diferentes! ** A amplitude é sempre um número positivo! EQUAÇÃO DE ONDA Faremos o processo inverso a partir da função de onda para encontrarmos a equação de onda. SEARS, F. W.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R. A. Física I e Física II. 14ª. ed. São Paulo: Addison Wesley, 2008 REFERÊNCIAS DE ESTUDO: Primeiro, derivamos a função de onda parcialmente em relação, agora, à x. Após isso derivamos novamente a função encontrada em relação à x novamente. Em seguida fazemos a derivada segunda da função de onda, agora em relação ao tempo. Já encontramos esse resultado anteriormente. Se dividirmos as duas derivadas segunda, uma pela outra encontramos v². Relacionando os resultados encontramos a Equação de Onda. O processo correto é primeiro deduzir essa Equação de onda, para só então encontrar a função de onda.
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