Ceo endo

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OBJETIVO
 RELATO DE CASO
 DISCUSSÃO
 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ENDODONTIA DO ELEMENTO 15 COM DOIS CANAIS RADICULARES:
RELATO DE CASO
Apresentar através de um relato de caso a experiência vivenciada no Centro de Especialidades Odontológicas de endodontia da ASCES-
UNITA sob orientação da
 
Paciente D.M.S, 26 anos, sexo feminino, encaminhada da Secretaria de saúde de Santa Cruz do Capibaribe com indicação de endodontia
do elemento 15 (2º pré molar superior direito). 
Durante a anamnese a paciente não relatou nenhum comprometimento sistêmico, ainda durante a anamnese a mesma mencionou dor
espontânea.
Ao exame clínico extra-oral a paciente não apresentava alterações visíveis, já ao exame intra-oral foi observado dente cavitado,
respondendo negativamente ao teste de vitalidade pulpar. Ao exame radiográfico, através de uma radiografia periapical, apresentava
imagem sugestiva de ampla lesão cariosa, sem lesão apical. Quanto a morfologia radicular foram identificados dois canais radiculares.
Foi realizada abertura coronária, anestesia infiltrativa utilizando MEPVACAÍNA com EPINEFRINA 1:100.000. Isolamento absoluto
utilizando grampo 14A. Ao analisar o RX o CAD foi de 20mm para ambos canais, após realizar a odontometria CPT e CRD foram 17mm e
19mm para ambos canais. 
Utilizando o sistema Protaper manual para instrumentação dos canais e soda clorada para desinfecção, I.M= F1(19mm) para ambos.
Realizada prova do cone e posterior obturação dos canais utilizando o cimento obturador "SH plus", com a radiografia final foi constatado
o sucesso do tratamento endodôntico e a cavidade selada com COTOSOL. Paciente contra-referênciada para realizar restauração em
Resina Composta na UBS.
O cirurgião-dentista deve conhecer a morfologia dos canais radiculares, assim como saber identificar suas variações anatômicas, a
frequência com que ocorrem e o modo de abordagem (MARTINS, 2014). 
A anatomia da câmara pulpar do 2° pré-molar superior se assemelha à do primeiro pré-molar superior. Entretanto, apresenta em geral raiz
única (94,6%) e um canal radicular. O crescimento de parede dentinária na altura do achatamento pode ser tão acentuado de forma a
resultar na divisão do canal em dois terminando, porém, em forame único (IGOR PROKOPOWITSCH et al, 2018 p.19).
A modelagem e a limpeza do sistema de canais radiculares devem idealmente alcançar toda a cavidade pulpar e conhecer essas
possíveis alterações será imprescindível para o sucesso da terapia endodôntica (Roldi et al., 2010).
A instrumentação dos canais radiculares com o Sistema Protaper (Dentsply Mailleffer, Suíça) tem demostrado vantagens. Este sistema,
composto de limas de níquel-titânio, torna a instrumentação mais rápida, não extrui debri para região apical e mantém a curvatura do canal
radicular (PETERS, 2004).
Torna-se imprescindível um bom diagnóstico e conhecimento quanto a anatomia dentária de cada elemento e suas particularidades.
Embora encontre-se com frequência pré-molares superiores com dois canais quando se conhece as possíveis variações anatômicas e
quando se é possível diagnosticá-las, as chances de sucesso do tratamento endodôntico aumentam. 
MARTINS ,J.N.R. Primeiro pré-molar superior com três canais: diagnóstico e tratamento – quatro casos clínicos: Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial, v. 52, p. 43- 51, 2014. 
ROLDI et al., In: Cohen Burns Pathways of the pulp, 2010.
IGOR PROKOPOWITSCH et al. MANUAL DE FUNDAMENTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS EM ENDODONTIA. São Paulo: Fousp. 130 p. 2018
PETERS O.A. Current challenges and concepts in the preparation of root canal systems: a review. J Endod, v.30, p.559-67, 2004.
VERAS, Iracema Thayane Magalhães de Moraes et al. TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM PRÉ-MOLARES COM COMPLEXIDADE ANATÔMICA: RELATO DE DOIS CASOS CLÍNICOS. Brazilian Journal Of Surgery And Clinical Research – Bjscr, Iguaí, v. 30, p. 16-21, mar. 2020. Mar- Mai 2020.
INTRODUÇÃO
A Endodontia é a disciplina envolvida no controle e prevenção da infecção pulpar e perirradicular. Os objetivos principais do tratamento do
canal radicular são: desinfecção intra-radicular, a perfeita limpeza e a modelagem de todos os espaços pulpares e a obturação completa
desses espaços com um material inerte. Sabe-se também que a presença de um único canal não tratado pode levar ao insucesso do
tratamento endodôntico. Assim, o conhecimento prévio não apenas da morfologia convencional dos canais radiculares, mas também de
suas variações anatômicas em cada grupo dental, indubitavelmente contribuirá para o manejo e o sucesso do tratamento endodôntico que
será executado. (VERAS et al., 2020)
AUDREY MARIA FREIRE RODRIGUES; RAYANNE VIEIRA LEITE.
Acadêmicas do 9º período de odontologia da Asces Unita.