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AUDREY MARIA FREIRE RODRIGUES; GUILHERMINIA S. DE SOUZA ARRUDA; RAYANNE VIEIRA LEITE. Acadêmicas do 9º período de odontologia da Asces Unita. OBJETIVO RELATO DE CASO DISCUSSÃO CONCLUSÃO ROCHA, Nathalya Carolline Medeiros de Macedo; BANG, Maicom André Lima; FERREIRA, Valéria. LÚPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO E AS COMPLICAÇÕES NO SISTEMA RENAL: UMA REVISÃO EPIDEMIOLÓGICA E ETIOLÓGICA. Brazilian Journal Of Surgery And Clinical Research – Bjscr, Paraná, v. 35, n. 1, p. 93-97, jun. 2021. CASTRO, Diego Silva de de; HERCULANO, Aline Bergman de Souza; GAETTI-JARDIM, Ellen Cristina; COSTA, Deisi Carneiro da. Alterações bucais e o manejo odontológico dos pacientes com doença renal crônica. Archives Of Health Investigation, [S.L.], v. 6, n. 7, p. 308-315, 12 ago. 2017. Archives of Health Investigation. http://dx.doi.org/10.21270/archi.v6i7.2084. Magalhães L, Carvalho M, Pinto E. MANEJO ODONTOLÓGICO EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA. Original Article. J Business Techn. 2020; ISSN 2526-4281 16(2): 142-155 GARCÍA-RÍOS, Paula; PECCI-LLORET, María Pilar; OÑATE-SÁNCHEZ, Ricardo Elías. Oral Manifestations of Systemic Lupus Erythematosus: a systematic review. International Journal Of Environmental Research And Public Health, [S.L.], v. 19, n. 19, p. 11910, 21 set. 2022. MDPI AG. http://dx.doi.org/10.3390/ijerph191911910. Filho JZC, Padilha WSM, Santos EKN. Cuidados odontológicos em portadores com insuficiência renal crônica. Rev Cir Traumatol Buco-fac. 2017; 7(2): 19-28. Medeiros NH, Neves RRA, Amorim JNC, Mendonça SMS. A insuficiência renal crônica e suas interferências no atendimento odontológico – Revisão de Literatura. Rev Odontol Univ Cid São Paulo. 2014; 26(3): 232-42. Conclui-se que é de grande importância que o Cirurgião-dentista realize uma anamnese detalhada e conheça os prós e contra de cada patologia, afim de realizar um plano de tratamento individualizado e seguro. REFERÊNCIAS MANEJO CIRÚRGICO DO PACIENTE RENAL CRÔNICO ASSOCIADO AO LÚPUS: RELATO DE CASO Apresentar através de um relato de caso a experiência vivenciada no CEO de CIRURGIA da ASCES-UNITA sob orientação do preceptor Dr. Carlos Frederico de Farias Batista. Os pacientes com insuficiência renal crônica (IRC) apresentam um alto índice de alterações sistêmicas. A perda das funções regulatória e excretória dos rins causam manifestações orais e inúmeras complicações, as quais têm consequências no tratamento odontológico (MAGALHÃES; CARVALHO; PINTO, 2020). Esses são regularmente tratados com medicamentos anti-hipertensivos. Sendo de suma importância o controle do estresse durante o atendimento odontológico, de forma que evite o aumento da pressão sistólica (MEDEIROS, 2014). Quando há comprometimento renal significativo existe uma contraindicação relativa ao emprego de anestésicos locais. Sendo indicado então o uso moderado da lidocaína, por ser uma droga metabolizada no fígado (FILHO; PADILHA; SANTOS, 2017). O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é definido como uma doença autoimune crônica caracterizada por heterogeneidade na apresentação clínica e envolvimento sistêmico, antígenos nucleares e citoplasmáticos são atacados pelos anticorpos produzidos (GARCÍA-RÍOS; PECCI-LLORET; OÑATE-SÁNCHEZ, 2022). INTRODUÇÃO A Doença Renal Crônica (DRC) é uma complicação fisiopatológica de causa variável e produto da deterioração prolongada e irreversível da função renal, resultando no declínio progressivo da taxa de filtração glomerular (TFG) e destruição dos néfrons (CASTRO, 2017). O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica, multissistêmica, de causa desconhecida e de natureza autoimune, caracterizada pela presença de diversos autoanticorpos (ROCHA, 2021). Paciente A.O.S.D, 21 anos, sexo masculino, compareceu o CEO de Cirurgia da ASCES-UNITA encaminhado da Secretária de Saúde Camocim de São Félix para atendimento especializado. Durante anamnese relatou que possuí lúpus, insuficiência renal crônica, hipertensão arterial, depressão e histórico de convulsão, paciente faz uso de antidepressivos, anticonvulsionante, anti-hipertensivo. Ao exame físico foi constatado alto índice de cárie, presença de raízes residuais e elementos com indicação para exodontia. Durante o estágio, foi possível realizar as exodontias de raízes residuais (elementos 11, 16 E 36). Realizada solicitação de exames hematológicos, com resultados dentro dos valores de referência. Em ambos os casos, foi realizada cobertura antibiótica com AMOXICILINA 2G (1h antes do procedimento) e aferição da pressão arterial. O anestésico de escolha foi Lidocaína 2% com vasoconstritor epinefrina 1:100.000.
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